Ó meu Pai


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Ó meu Pai

Com fervor

Hinos

Ó meu Pai, tu que habitas
Na real celeste mansão,
Quando verei a tua face
Em tua santa habitação?
Tua morada sempre fora
De minh’alma doce lar?
E na minha alegre infância
Pude a teu lado habitar?


Tu ao mundo me mandaste
Por teu glorioso poder
E esqueci-me das lembranças
De meu pretérito viver!
Às vezes ouço em segredo:
“Um estranho és aqui.”
Bem sei que sou um peregrino
De outra esfera em que vivi.


Pelo Espírito Celeste
Chamar-te Pai eu aprendi
E a doce luz do evangelho
Deu-me vida, paz em ti.
Há somente um Pai Celeste?
Não, pois temos mãe também
Essa verdade tão sublime
Nós recebemos do além!


Quando deixar a humana vida
Este frágil corpo mortal,
Pai e mãe verei contente
Na mansão celestial
E terminada a tarefa
Que me mandaste executar,
Dá-me santo assentimento
Para a teu lado sempre estar!


Texto: Eliza R. Snow, 1804–1887

Música: James McGranahan, 1840–1907