Cristo já ressuscitou
Hoje é domingo de Páscoa. Solene e reverentemente testifico do Cristo vivo — Ele que morreu, foi enterrado, levantou-se novamente no terceiro dia e subiu aos céus.
Queridos irmãos e irmãs, quando nossos filhos eram bem novos, eu lhes contava, antes de dormirem, histórias a respeito de filhotes da raça beagle, e cantarolava hinos de ninar, como “Cristo já ressuscitou”. Às vezes, eu mudava a letra de brincadeira: “Já é hora de dormir; Aleluia”. Geralmente nossos filhos dormiam rapidamente; ou pelo menos eles sabiam que, se dormissem, eu iria parar de cantar.
Palavras — pelo menos as minhas, não podem expressar os extraordinários sentimentos desde que o presidente Russell M. Nelson amorosamente tomou minhas mãos, com minha querida Susan a meu lado, e fez este chamado sagrado do Senhor, que me deixou sem fôlego e me fez chorar muitas vezes nesses últimos dias.
Neste domingo de Páscoa, canto alegremente: “Aleluia”. O hino a respeito do amor redentor de nosso Salvador ressurreto celebra a harmonia dos convênios (que nos unem a Deus e uns aos outros) e a Expiação de Jesus Cristo (que nos ajuda a nos despojarmos do homem e da mulher natural e a cedermos ao influxo do Santo Espírito).
Juntos, nossos convênios e a Expiação de nosso Salvador nos capacitam e nos enobrecem. Juntos, ajudam-nos a seguir firme e a abandonar nossos erros. Juntos, eles enternecem, preservam, santificam e redimem.
O profeta Joseph Smith disse: “A alguns a doutrina de que falamos poderá parecer muito arrojada — um poder que registra ou liga na Terra e liga nos céus. Contudo, em todas as épocas do mundo, sempre que o Senhor deu uma dispensação do sacerdócio a qualquer homem ou grupo de homens, por revelação real, esse poder sempre foi dado”.
E é isso que acontece atualmente. Os sagrados convênios e as ordenanças, que não estão disponíveis em nenhum outro lugar, são recebidos em 159 casas santas do Senhor, em 43 países. Por meio das chaves, da doutrina e da autoridade restauradas do sacerdócio, refletindo nossa fé, obediência e as promessas de Seu Santo Espírito, vêm as bênçãos prometidas a nós, em nossas gerações, nesta vida e na eternidade.
Queridos irmãos e irmãs de cada nação, tribo e língua em nossa Igreja mundial, obrigado por sua fé, esperança e caridade vivas, a cada passo. Obrigado por se tornarem uma congregação repleta de testemunho e de experiências a respeito do evangelho restaurado.
Meus queridos irmãos e irmãs, estamos ligados uns aos outros. Podemos estar “entrelaçados em unidade e amor” “em todas as coisas e em todos os lugares”. Assim como o Senhor Jesus Cristo convida a cada um de nós, onde quer que estejamos, quaisquer que sejam nossas circunstâncias, “vinde e vede”.
Hoje prometo humildemente dedicar toda a energia e capacidade de minha alma, sejam elas quais forem ou venham a ser, a meu Salvador, a minha querida Susan e nossa família, às autoridades gerais e a cada um de vocês, meus amados irmãos e irmãs.
Tudo que é valioso e eterno está centralizado na realidade viva de Deus, nosso amoroso Pai Eterno, e de Seu Filho, Jesus Cristo, e de Sua Expiação, testificada pelo Espírito Santo. Hoje é domingo de Páscoa. Solene e reverentemente testifico do Cristo vivo — Ele que morreu, foi enterrado, levantou-se novamente no terceiro dia e subiu aos céus. Ele é o Alfa e o Ômega, esteve conosco no início e estará conosco até o fim.
Testifico dos profetas dos últimos dias, desde o profeta Joseph Smith até nosso querido presidente Russell M. Nelson, a quem apoiamos com alegria. Como diz o hino da Primária: “Segue o profeta, não vais errar”. Testifico que, conforme profetizado nas santas escrituras, inclusive no Livro de Mórmon, Outro Testamento de Jesus Cristo, “o reino do Senhor foi restabelecido na Terra, em preparação para a Segunda Vinda do Messias”. No sagrado e santo nome de Jesus Cristo. Amém.