História da Igreja
Capítulo 10: O tempo é fundamental


Capítulo 10

O tempo é fundamental

papiro egípcio antigo com escritos e desenhos

Na primavera de 1966, o Dr. Aziz Atiya seguiu um atendente até um depósito de documentos no Museu Metropolitano de Arte de Nova York. Pesquisando os documentos no depósito, ele encontrou um arquivo e o abriu. O que viu o deixou impressionado.

Dentro havia pedaços de papiro egípcio antigo. O papiro estava muito danificado, mas Aziz pôde distinguir facilmente a imagem de dois homens, um deles deitado em um divã em forma de leão e o outro de pé ao lado dele. A parte do papiro representando os braços e o torso do homem no divã e a cabeça da figura em pé estavam faltando. Em um esforço grosseiro para preservar o documento, alguém colou o papiro em um pedaço de papel e fez um desenho rudimentar nas partes perdidas.

Aziz não era membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, mas, como professor de história e idiomas na Universidade de Utah, ele vivera entre os santos por tempo suficiente para reconhecer que estava olhando para uma imagem do Livro de Abraão na Pérola de Grande Valor.

Nove outros fragmentos de papiro estavam armazenados com esta imagem. Ao estudá-los, Aziz encontrou um certificado afirmando que eles haviam pertencido ao profeta Joseph Smith. O certificado era datado de 1856 e assinado por Joseph Smith III, Emma Smith e o segundo marido de Emma, Lewis Bidamon.

Os fragmentos faziam parte de um conjunto de pergaminhos de papiro que o profeta Joseph e outros santos obtiveram quando compraram quatro múmias de um expositor de antiguidades em 1835. Sete anos depois, ele publicou imagens do papiro junto com uma tradução chamada Livro de Abraão. Anos após a morte de Joseph, Emma vendeu as múmias e os papiros, e o novo proprietário os dividiu e vendeu alguns deles para um museu na vizinhança. Por décadas, os pergaminhos foram considerados perdidos em um incêndio, mas de alguma maneira, uma coleção de fragmentos foi enviada para o leste, ao Museu Metropolitano.

“Esses documentos não pertencem a este lugar”, disse Aziz. Ele sabia o quanto os fragmentos eram importantes para a Igreja e resolveu ajudar a retorná-los para os santos.


Naquele mesmo ano, Isabel Santana, de 14 anos, estava impressionada com os arredores de onde estava morando agora. Ela acabara de sair de casa em Ciudad Obregón, uma cidade no norte do México, para frequentar o Centro Escolar Benemérito de las Américas, uma escola que pertencia à Igreja na Cidade do México. A capital era uma grande metrópole com sete milhões de habitantes, e todos pareciam se vestir e falar de maneira diferente das pessoas que ela conhecia em sua cidade.

A maneira como falavam “por favor”, “obrigado” e “com licença” era muito formal. As pessoas no norte não falavam assim.

O evangelho restaurado criara raízes no México no século 19 e o país agora tinha duas estacas fortes. Nas últimas duas décadas, o número de santos dos últimos dias no México crescera de cerca de 5 mil para mais de 36 mil.

À medida que o número de membros aumentava, os líderes da Igreja desejavam garantir que a nova geração de santos mexicanos recebesse todas as oportunidades de escolaridade e treinamento profissional. Em 1957, a Primeira Presidência nomeou um comitê para conhecer de perto a educação no México e fazer recomendações para que a Igreja pudesse estabelecer escolas em todo o país. Ao constatar que as áreas urbanas não tinham escolas suficientes para acomodar a crescente população do México, o comitê propôs a abertura de pelo menos uma dúzia de escolas primárias em todo o país, bem como uma escola secundária, uma faculdade técnica e uma escola de formação de professores na Cidade do México.

Na época, a Igreja tinha escolas na Nova Zelândia, Samoa Ocidental, Samoa Americana, Tonga, Taiti e Fiji. Quando abriu duas escolas primárias no Chile, alguns anos depois, a Igreja também tinha iniciativas educacionais em andamento no México. Quando Isabel chegou a Benemérito, cerca de 3.800 alunos estavam matriculados nas 25 escolas primárias e duas secundárias da Igreja no México.

Benemérito era uma escola secundária de três anos. Foi inaugurada em 1964 em uma fazenda de aproximadamente 115 hectares ao norte da Cidade do México. Isabel soube da escola quando frequentava uma escola primária administrada pela Igreja em Obregón. Embora não gostasse de morar a mais de mil quilômetros de sua casa e família, ela estava ansiosa para assistir às aulas e aprender coisas novas.

A escola era composta inteiramente por professores santos dos últimos dias do México. Os alunos tinham aulas obrigatórias de espanhol, inglês, matemática, geografia, história mundial, história mexicana, biologia, química e física. Eles também podiam se inscrever em aulas de arte, educação física e tecnologia. O programa do seminário, que funcionava separadamente da escola, fornecia aos alunos educação religiosa.

O pai de Isabel, que não era membro da Igreja, apoiou seu desejo de frequentar a Benemérito e concordou em permitir que ela e sua irmã Hilda se matriculassem juntas. Hilda era um ano mais nova, mas ela e Isabel estudavam na mesma série desde o primário porque Isabel não queria ir sozinha para a escola.

Isabel e Hilda viajaram para Benemérito com a mãe. A escola ainda estava parcialmente em construção quando elas chegaram, com chão de terra batida, poucos prédios escolares e quinze pequenas casas serviam de moradia para os alunos. Mesmo assim, Isabel ficou impressionada com o tamanho do campus.

Ela e seu grupo foram direcionados para a casa número dois. Ali, foram recebidas calorosamente pela supervisora da casa, que lhes mostrou as máquinas de lavar, os armários para guardar seus pertences e os quartos, cada um com dois beliches. A casa de quatro quartos também tinha uma sala de jantar, cozinha e sala de estar.

Isabel passava grande parte do tempo observando os outros alunos e procurando se adaptar a uma cultura desconhecida. Benemérito tinha cerca de 500 alunos, a maioria do sul do México. As experiências de vida deles eram diferentes das de Isabel, e ela descobriu que a alimentação deles também era mais diversificada. Ela se surpreendeu com os sabores mais picantes e a escolha dos ingredientes.

Esperava-se que todos os alunos do Benemérito seguissem as mesmas regras, quaisquer que fossem as diferenças culturais. Eles seguiam uma rotina rígida de acordar cedo, fazer tarefas e assistir às aulas. Também eram incentivados a desenvolver fortes hábitos espirituais, como ir à igreja e orar. Tendo crescido em uma família de fé mista, Isabel e sua irmã nunca haviam feito essas coisas regularmente até chegarem a Benemérito.

Poucos dias depois de sua chegada, Isabel notou que alguns alunos estavam ficando com saudades de casa e indo embora, mas apesar das novas pessoas, da comida e dos novos costumes, ela estava decidida a ficar e ser bem-sucedida.


“Não parece possível que eu esteja chegando ao meu nonagésimo quarto ano”, o presidente David O. McKay registrou em seu diário em 1º de janeiro de 1967. Ele havia passado o dia tranquilamente em casa, refletindo sobre suas muitas experiências. “Tem sido uma vida feliz e interessante!”, pensou. “Que tempo longo, mas com que rapidez passou.”

Mesmo aguardando com grandes expectativas o novo ano, o profeta também estava preocupado. “O velho mundo está repleto de problemas”, escreveu ele. Todos os dias, os jornais e a televisão transmitiam relatos de guerras, distúrbios raciais e políticos e desastres naturais. As tensões entre os Estados Unidos e a União Soviética permaneciam altas. E muitas pessoas na Ásia, África e América Central e do Sul estavam sendo afetadas por violentos conflitos regionais que ameaçavam derrubar governos e dividir comunidades.

O presidente McKay estava especialmente preocupado com a guerra civil, agora com mais de uma década, no Vietnã, nação do sudeste asiático. Em um esforço para impedir que o comunismo se instalasse no país, os Estados Unidos tinham enviado recentemente 450 mil soldados para o Vietnã do Sul. Agora, a guerra em forma de guerrilha estava crescendo rapidamente, e incontáveis soldados e civis de ambos os lados do conflito haviam sido mortos.

Em Saigon, capital do Vietnã do Sul, a Igreja tinha vários ramos onde cerca de 300 santos locais se reuniam com alguns dos 4 mil membros da Igreja que serviam nas forças armadas americanas. O élder Gordon B. Hinckley, do Quórum dos Doze Apóstolos, e o élder Marion D. Hanks, do primeiro conselho dos setenta, tinham visitado recentemente o país devastado pela guerra. Durante uma conferência de distrito com os santos, o élder Hinckley dedicou a terra para a pregação do evangelho e orou para que a paz voltasse ao país. “Apresse o dia”, implorou ele, “em que o barulho da batalha possa cessar”. Mais tarde naquela noite, os líderes da Igreja prestaram seus testemunhos enquanto o fogo de artilharia explodia à distância.

O presidente McKay esperava ver menos caos e conflitos em 1967, mas isso não aconteceu. Em junho, uma guerra estourou entre Israel e seus vizinhos, desestabilizando a região. No mês seguinte, a contínua instabilidade política da Nigéria explodiu em uma guerra civil. Enquanto isso, o aumento das baixas e a impopularidade da guerra no Vietnã ajudavam a desencadear protestos antiguerra frequentes e, às vezes, violentos nos Estados Unidos. As tensões raciais também atingiram um ponto de ruptura em todo o país, e uma onda de violência abalou muitas das principais cidades.

O profeta se preocupava com o efeito dessa inquietação na juventude. Alguns jovens, desanimados com os acontecimentos mundiais, questionavam os valores e a cultura de seus pais e avós. Muitos jovens experimentavam drogas nocivas, envolviam-se em promiscuidade sexual e usavam linguagem grosseira.

O presidente McKay amava os jovens da Igreja e não queria que eles se tornassem vítimas dessas tendências. Ele incentivou os jovens santos dos últimos dias a frequentar algum tipo de instrução religiosa durante a semana — seminário ou instituto — no qual pudessem desenvolver um caráter cristão ao mesmo tempo que se cercavam de pessoas que compartilhavam os mesmos valores e padrões. Recentemente, a Igreja também produzira um panfleto chamado Para o Vigor da Juventude para ajudar os rapazes e as moças a conhecer, entender e viver os padrões da Igreja de uma vida limpa, namoro, dança, vestuário e boas maneiras. Mas ele acreditava que os pais e os líderes da Igreja também tinham o dever de ensinar e demonstrar aos jovens que uma vida moral podia trazer felicidade.

Na Conferência Geral de Outubro de 1967, os problemas de saúde do presidente McKay o impediram de fazer seus discursos pessoalmente, então ele pediu a seu filho Robert que os lesse para os santos em seu lugar.

“Ao pensar no futuro desta Igreja”, declarou o profeta na sessão de abertura da conferência, “sinto-me inspirado a dizer que não há mensagem mais importante a proclamar do que: ‘sejam um’ e deixem de lado as coisas que provoquem divisões entre os membros”.

Nos últimos anos, os esforços de correlação da Igreja buscaram unificar os santos coordenando programas e enfatizando o papel do sacerdócio, do lar e da família. Naquele ano, a correlação da Igreja havia padronizado o conteúdo de suas revistas internacionais e apresentado um currículo uniforme. Em resposta ao crescimento mundial, o presidente McKay também chamou 69 “representantes regionais dos Doze” para ajudar no treinamento das presidências de estaca, ajudando assim a Igreja a operar de modo eficiente e consistente em todo o mundo.

À medida que os santos enfrentavam a agitação social e a mudança de valores na sociedade, o presidente McKay e outros líderes gerais da Igreja esperavam que programas correlacionados fornecessem uma mensagem unificada e um alicerce estável para as pessoas em todo o mundo.

“O desafio está diante de nós”, disse o presidente McKay aos santos. “A unidade de propósito, com todos trabalhando em harmonia dentro da estrutura organizacional da Igreja conforme revelada pelo Senhor, deve ser nosso objetivo.”


Naquele mesmo ano, Hwang Keun Ok cuidava de cerca de 80 meninas no Orfanato Songjuk em Seul, Coreia do Sul. Quando o orfanato só para meninas a contratou como superintendente em 1964, ela não disse aos patrocinadores protestantes que era santo dos últimos dias. A Igreja não era bem compreendida na Coreia do Sul. Na verdade, quando Keun Ok foi batizada em 1962, a escola cristã na qual ela lecionava a despediu.

Havia naquela época cerca de 3.300 santos sul-coreanos. Kim Ho Jik, a primeira coreana a se tornar santo dos últimos dias, filiara-se à Igreja em 1951 enquanto estudava nos Estados Unidos. Antes de sua morte em 1959, Ho Jik voltou para a Coreia do Sul, tornou-se professora universitária e administradora, e apresentou o evangelho restaurado a alguns de seus alunos. Esses alunos, junto com militares americanos, ajudaram no crescimento da Igreja no país. Uma tradução coreana do Livro de Mórmon foi publicada em 1967.

Apesar de não contar a seus patrocinadores sobre sua religião, Keun Ok não tinha vergonha de ser membro da Igreja. Ela servia como presidente da Sociedade de Socorro do ramo e ensinava uma classe da Escola Dominical Júnior. Também recebia visitas de membros da Igreja que desejavam ajudar no orfanato. Um dia, um militar americano chamado Stanley Bronson ligou para Keun Ok. Ele era membro da Igreja, estava servindo ao exército em Seul e queria visitar o orfanato para cantar algumas canções que alegrassem as crianças.

Stan veio alguns dias depois. Ele tinha quase um metro e oitenta de altura e era mais alto do que todos. As meninas estavam animadas para ouvi-lo cantar. Ele tinha gravado um álbum de músicas folclóricas antes de ser convocado para o exército e esperava gravar outro álbum enquanto estivesse na Coreia do Sul.

“Antes de você tocar seu violão”, Keun Ok disse a Stan depois que todos se reuniram, “as crianças prepararam algo para você”.

Geralmente as meninas cantavam para os convidados e elas eram bem treinadas. Enquanto cantavam algumas músicas para Stan, ele ficou admirado. Suas vozes se fundiam em perfeita harmonia.

Stan começou a visitar o orfanato regularmente para cantar com as meninas. Em pouco tempo, ele sugeriu que gravassem um álbum juntos, com o resultado das vendas sendo revertido para o orfanato.

Keun Ok amou a ideia. Quando jovem, ela prometera se dedicar para fazer do mundo um lugar melhor. Refugiada de guerra da Coreia do Norte, ela havia perdido o pai ainda jovem e sabia como era difícil para meninas serem bem-sucedidas na Coreia sem um forte apoio da família e da comunidade. Muitas pessoas no país menosprezavam as meninas órfãs e não lhes davam muito valor. Para obter sua educação, Keun Ok lutou contra a pobreza e a perda de um dos pais e de um lar. Ao se apresentarem com Stan, ela esperava que as meninas sob seus cuidados percebessem o quanto eram valiosas — e que os coreanos também percebessem isso.

Stan encontrou um estúdio de gravação e, nos meses seguintes, Keun Ok ajudou ele e as meninas a ensaiar e gravar as músicas. Quando o exército deu a Stan uma licença de 30 dias, ele voltou para casa nos Estados Unidos e fez as gravações em discos de vinil. Ele então voltou para a Coreia e combinou de se apresentar com as garotas em um especial popular da televisão americana que estava sendo filmado lá.

O álbum, Daddy Big Boots: Stan Bronson and the Song Jook Won Girls [As Botas Grandes do Papai: Stan Bronson e as Meninas Cantoras de Jook Won], chegou a Seul nos primeiros meses de 1968. Keun Ok queria fazer do lançamento do álbum um grande evento na Coreia, então, ela convidou o presidente sul-coreano, o embaixador dos Estados Unidos e o comandante das forças das Nações Unidas na Coreia para participar de uma festa de lançamento em uma escola secundária feminina local. Embora apenas o embaixador pudesse comparecer, os outros dignitários enviaram representantes em seu lugar, e o lançamento foi um sucesso.

Em pouco tempo, as cantoras do Orfanato Songjuk estavam em alta demanda.


Enquanto isso, nos Estados Unidos, Truman Madsen, professor de filosofia da Universidade Brigham Young, recebeu um memorando de seu colega Richard Bushman, professor do departamento de história. Richard estava preocupado com um artigo acadêmico que acabara de ler. Seu autor, Wesley Walters, era um ministro presbiteriano do centro-oeste dos Estados Unidos, que alegava ter desmentido a Primeira Visão de Joseph Smith.

Ao longo dos anos, os críticos com frequência procuravam lançar dúvidas sobre a história sagrada da Igreja, muitas vezes, usando como argumento as mesmas afirmações sem fundamento. Mas esse artigo era diferente. “É uma peça bem escrita e bem pesquisada”, informou Richard a Truman. Na verdade, outro colega acreditava que isso representava uma séria ameaça à fé dos santos.

Richard enviou a Truman uma cópia do artigo. Wesley Walters reconhecia que não conseguiria desmentir diretamente que Joseph Smith tinha visto o Pai e o Filho na primavera de 1820, então ele investigou as afirmações do profeta sobre o cenário histórico da Primeira Visão.

Por muitos anos, os santos dos últimos dias souberam de apenas dois relatos que o profeta Joseph havia escrito sobre a visão. O relato mais conhecido, iniciado em 1838, pode ser encontrado na Pérola de Grande Valor. O outro relato havia sido publicado no Times and Seasons, um jornal da Igreja, no início da década de 1840. Recentemente, porém, um aluno de pós-graduação da Universidade Brigham Young e um arquivista da Igreja haviam descoberto dois relatos anteriores da Primeira Visão na coleção da Igreja dos documentos de Joseph Smith.

Wesley examinou os quatro relatos cuidadosamente para expor quaisquer possíveis inconsistências históricas neles. E quando investigou a afirmação do profeta de que um avivamento religioso local o havia levado a buscar o Senhor em oração, Wesley não encontrou nenhuma evidência de um reavivamento perto da casa da família Smith até quase cinco anos após a ocorrência da Primeira Visão. Para Wesley, isso significava que Joseph Smith forjou sua história.

Truman tinha certeza de que as descobertas de Wesley estavam erradas. Mas como pouca pesquisa histórica havia sido feita sobre a Primeira Visão e os primeiros dias da Igreja, ele não tinha como provar isso. Como ex-presidente de missão, ele sabia que muitas pessoas haviam aceitado o evangelho restaurado por causa do vigoroso testemunho do profeta da visão do Pai e do Filho. Um ataque à Primeira Visão parecia um ataque ao próprio alicerce da Restauração.

Depois de ler o artigo, Truman reuniu um pequeno grupo de historiadores em Salt Lake City. Todos eram estudiosos respeitados e membros fiéis da Igreja. Ao debaterem o artigo de Wesley, perceberam que poderiam usar o treinamento acadêmico que possuíam para ajudar a Igreja. Eles e outros com a mesma convicção precisariam empreender um novo estudo da história da Igreja, começando por suas raízes. Enquanto não o fizessem, as alegações de Wesley Walters sobre a Primeira Visão não seriam contestadas.

Com Truman à frente, o grupo se organizou em um comitê para incentivar os pesquisadores santos dos últimos dias a estudar o início da história da Igreja. Para responder ao artigo de Wesley, o comitê propôs enviar cinco historiadores ao leste dos Estados Unidos para pesquisar os reavivamentos religiosos e a Primeira Visão. Infelizmente, eles não tinham fundos para tal empreitada.

Primeiramente, o comitê procurou arrecadar dinheiro para a pesquisa com doadores privados. Quando isso provou ser apenas parcialmente bem-sucedido, Truman procurou a Primeira Presidência. O presidente McKay e seus conselheiros haviam apoiado outros esforços para estudar e preservar a história da Igreja. No início da década, por exemplo, eles contribuíram com fundos para a compra e preservação de propriedades históricas em Nauvoo, Illinois, a sede da Igreja de 1839 a 1846.

A Primeira Presidência também se interessara pelos fragmentos dos papiros de Joseph Smith. Trabalhando de perto com Aziz Atiya e o Museu Metropolitano de Arte, o presidente N. Eldon Tanner conseguira que os papiros fossem devolvidos como um presente para a Igreja. Jornais em todo os Estados Unidos noticiaram a aquisição, a Igreja fez uma coletiva de imprensa e publicou as imagens dos fragmentos no Improvement Era. A pedido da Primeira Presidência, os fragmentos foram, então, emprestados a Hugh Nibley, professor da Universidade Brigham Young, para estudo posterior. Hugh, o principal estudioso da Igreja sobre o mundo antigo, havia encontrado fortes evidências históricas que apoiavam a autenticidade do Livro de Mórmon e certamente faria o mesmo com o Livro de Abraão.

Em sua carta para a Primeira Presidência na primavera de 1968, Truman solicitou US$ 7 mil dólares para financiar as viagens de pesquisa. “A Primeira Visão está sob severo ataque histórico”, ele os informou. “O tempo é fundamental.”

Inicialmente, a Primeira Presidência decidiu não financiar o projeto. Nos anos anteriores, a Igreja contraíra dívidas construindo muitas capelas em todo o mundo e, depois disso, os líderes da Igreja estavam sendo mais cautelosos quanto aos gastos.

Mas Truman era persistente. Ele havia conhecido Wesley Walters há pouco tempo em uma conferência sobre a história da Igreja e sentiu a determinação do ministro em desacreditar Joseph Smith.

“Ele fará qualquer coisa para chegar às fontes primeiro”, disse Truman à Primeira Presidência. “Sentimos que não é sábio adiar essa questão.” Dessa vez, ele pediu US$ 5 mil dólares.

O presidente McKay e seus conselheiros reconsideraram o pedido e concordaram em financiar os pesquisadores.


Em uma tarde quente de setembro daquele ano, Maeta Holiday, de 14 anos, estava sentada sozinha em um ônibus que se aproximava de Fullerton, um subúrbio de Los Angeles, Califórnia. Ela olhava pela janela para os laranjais que se estendiam dos dois lados da rodovia, uma paisagem muito diferente de sua casa no deserto vazio na fronteira de Utah e Arizona.

Maeta era Diné, uma cidadã da Nação Navajo. Ela crescera em uma reserva nativa americana entre as quatro montanhas sagradas que marcam as fronteiras tradicionais do lar ancestral de seu povo. No século 19, o governo dos Estados Unidos criara a reserva e outras semelhantes a partir de terras que tomaram de grupos nativos americanos como os navajos para abrir espaço para colonos brancos, incluindo os santos dos últimos dias. Forçadas a viver nas terras geralmente inferiores da reserva, muitas famílias passavam por dificuldades.

A reserva navajo em que Maeta crescera era vasta e as pessoas moravam distantes umas das outras, dificultando o transporte das crianças para a escola. Por outro lado, as escolas financiadas pelo governo, muitas vezes, estavam superlotadas e tinham poucos recursos. Nessas condições, muitos pais nativos americanos buscavam melhorar a vida de seus filhos enviando-os para escolas fora da reserva.

Maeta foi para a Califórnia como parte do Programa de Colocação de Estudantes Nativos Americanos da Igreja e estava indo morar com uma família branca que ela não conhecia. As irmãs mais velhas de Maeta haviam participado do programa e ela desejava fazer o mesmo. Mas embora tivera se inscrito com entusiasmo, sentia-se ansiosa a respeito de sua nova família adotiva.

O programa de colocação tinha sido fundado em 1954 sob a orientação do élder Spencer W. Kimball. Como muitos santos dos últimos dias da época, ele considerava os nativos americanos descendentes diretos dos povos do Livro de Mórmon e acreditava que os membros da Igreja tinham a responsabilidade de ajudar seus irmãos e irmãs lamanitas a ter acesso a oportunidades educacionais e a cumprir seu destino divino como povo do convênio.

No programa de colocação, as crianças nativas americanas deixavam suas casas nas reservas para morar com famílias de santos dos últimos dias durante o período letivo. O programa visava dar aos alunos acesso a escolas melhores e vivenciar lares centrados no evangelho. Em 1968, cerca de três mil estudantes de mais de 63 tribos haviam sido colocados em lares no Canadá e em sete estados dos Estados Unidos. Embora todos os alunos fossem santos dos últimos dias, alguns deles haviam participado pouco da Igreja antes de entrar no programa.

Glen Van Wagenen, que liderava o programa no sul da Califórnia, ouvira falar de Maeta enquanto ela morava com uma família em Kanab, Utah. Maeta adorava morar com a família e se dava bem com a filha deles. Quando Glen convidou Maeta para ingressar no programa de colocação na Califórnia no início de seu nono ano, ela aceitou prontamente a oferta.

Maeta era a caçula de seis filhas de Calvin Holiday e Evelyn Crank. Os pais dela se filiaram à Igreja no início do casamento, mas depois perderam o interesse. Apesar de Maeta ter sido batizada aos 8 anos, ela não frequentava a igreja regularmente nem compreendia o significado de seu batismo. Querendo melhorar a educação de Maeta, seus pais a colocaram em internatos nativos americanos no Arizona assim que ela teve idade suficiente, então ela se mudara muitas vezes.

Maeta conhecia famílias na reserva em que os pais se amavam e os filhos eram felizes. Mas sua família não era uma delas. Depois que seus pais se divorciaram, sua mãe se casara novamente duas vezes. A mãe de Maeta teve mais seis filhos desses casamentos, e suas longas ausências forçavam Maeta a cuidar dos irmãos mais novos. Mais de uma vez, Maeta e seus irmãos foram deixados sozinhos por dias com pouca comida e pouca água. Ela fazia o possível para alimentar as crianças, às vezes com carne de carneiro estragado e comida enlatada.

Certa vez, enquanto Maeta fazia pão frito na fogueira do quintal, sua mãe olhou para ela e disse: “A única coisa para a qual você vai servir é fazer bebês”. Maeta sentiu um aperto no coração. Naquele momento, ela jurou silenciosamente: “Vou ser alguém na vida”.

Chegando ao ponto de ônibus no sul da Califórnia, Maeta ficou aliviada por estar longe da mãe. Mas estava ansiosa quando viu um casal de meia-idade passar pela porta. “Eles serão meus novos pais”, pensou.

Seu pai adotivo, Spencer Black, era quieto e reservado. Maeta o cumprimentou com alguma cautela, marcada pelos homens abusivos que ela conhecera na vida. Sua mãe adotiva, Venna, no entanto, tinha um espírito reconfortante.

Eles levaram Maeta para casa, onde ela conheceu os filhos do casal: Lucy, de 15 anos, e Larry, de 13. A família Black tinha outros três filhos mais velhos que não moravam mais em casa. Maeta conheceu sua nova casa, com uma lareira espaçosa e um jardim cheio de flores. Tendo compartilhado quartos com os irmãos durante toda a vida, ela ficou especialmente emocionada por ter seu próprio quarto.

Mas Maeta ainda não estava totalmente confortável. A cidade era muito agitada e abafada pela poluição. E embora seus pais adotivos fossem gentis, Maeta se perguntava se eles estariam usando a gentileza para manipulá-la, como fazia sua mãe, para que ela fizesse as tarefas de casa.

Ela não estava arrependida de ter vindo para a Califórnia, mas sentiu falta do silêncio da reserva naquela noite enquanto estava deitada na cama, perturbada pelo tráfego barulhento da rodovia.

  1. Jay M. Todd, “Egyptian Papyri Rediscovered”, Improvement Era, janeiro de 1968, pp. 13–14; Fragment of Book of Breathing for Horos–A, between 238 and circa 153 BC, em JSP, vol. R4, pp. 8–9; Nibley, Message of the Joseph Smith Papyri, pp. 183–184; Muhlestein, “Papyri and Presumptions”, pp. 40, 44–45.

  2. McKay, diário, 27 de novembro de 1967; “Arabic Documents to U”, Deseret News, 15 de dezembro de 1966, p. C1; “U. Professor to Speak on Mideast”, Salt Lake Tribune, 4 de outubro de 1959, p. A17; Jay M. Todd, “Egyptian Papyri Rediscovered”, Improvement Era, janeiro de 1968, pp. 13–14; “A Facsimile from the Book of Abraham, No. 2”.

  3. Jay M. Todd, “Egyptian Papyri Rediscovered”, Improvement Era, janeiro de 1968, pp. 12–14, 16; Lewis Bidamon, Emma Smith Bidamon e Joseph Smith III para Abel Combs, certificado de venda, 26 de maio de 1856, Biblioteca de História da Igreja.

  4. Santos vol. 1, capítulo 20; “Book of Abraham and Related Manuscripts”, em JSP, vol. R4, pp. xix–xx, xxiii–xxix; Peterson, Story of the Book of Abraham, pp. 203–216, 242–247; Gee, “Stranger in a Strange Land”, pp. 501–503. Tópico: Tradução do Livro de Abraão

  5. Jay M. Todd, “Egyptian Papyri Rediscovered”, Improvement Era, janeiro de 1968, p. 14.

  6. Registro de Isabel Santana, nascimentos e bênçãos, 1958, Ramo Obregón, Missão Mexicana do Norte, pp. 158–159, no México (país), parte 6, Coleção de registro de membros, Biblioteca de História da Igreja; Isabel Santana, Entrevista de história oral, 5 de janeiro de 2022, pp. 1–2, 22–23; Santana e Machuca, Entrevista de história oral, pp. 32–33; Morgan, “Benemérito de las Américas”, pp. 108, 110.

  7. Santos, vol. 2, capítulo 31; Santos, vol. 3, capítulo 31; Deseret News 1991–1992 Church Almanac, pp. 178, 190; Morgan, “Century of LDS Church Schools in Mexico”, p. 364; Departamento Missionário, relatórios de progresso mensal de missão de tempo integral, janeiro de 1966; Daniel Taylor para Ernest L. Wilkinson, 26 de setembro de 1962, Sistema Educacional da Igreja, arquivos administrativos de Harvey L. Taylor, Biblioteca de História da Igreja; Morgan, “Benemérito de las Américas”, pp. 94, 96–97.

  8. Romney, diário, 19 de novembro de 1957; 6 de fevereiro de 1958; 5 de abril de 1958; 5 de novembro de 1959; 9 de dezembro de 1959; Bentley, Life and Family of Joseph T. Bentley, pp. 98–99; Daniel Taylor para Ernest L. Wilkinson, 26 de setembro de 1962; Harvey Taylor para M. James Penton, 7 de setembro de 1966, Sistema Educacional da Igreja, arquivos administrativos de Harvey L. Taylor, Biblioteca de História da Igreja; Taylor, Story of L.D.S. Church Schools, vol. 1, pp. 34–45, 62–71; vol. 2, pp. 6–11; Griffiths, “Globalization of Latter-day Saint Education”, pp. 82, 97–125. Tópicos: Academias da Igreja; Samoa Americana; Chile; Fiji; México; Nova Zelândia; Samoa; Tonga

  9. Joseph Bentley, “El Arbolillo [The Little Tree]”, em Joseph Bentley para N. Eldon Tanner, 29 de abril de 1968, Sistema Educacional da Igreja, arquivos administrativos de Harvey L. Taylor, Biblioteca de História da Igreja; Morgan, “Benemérito de las Américas”, pp. 99–104; Taylor, Story of L.D.S. Church Schools, vol. 2, pp. 6–15, 18–19, 21, 24; Santana e Machuca, Entrevista de história oral, pp. 34–35.

  10. Santana e Machuca, Entrevista de história oral, pp. 2–3, 10; Isabel Santana, Entrevista de história oral, 5 de janeiro de 2022, p. 16; Isabel Santana, Entrevista de história oral, 2 de fevereiro de 2022, p. 16; Taylor, Story of L.D.S. Church Schools, vol. 2, pp. 4, 5, 20; Harvey Taylor para Marion D. Hanks, 19 de abril de 1966, Sistema Educacional da Igreja, arquivos administrativos de Harvey L. Taylor, Biblioteca de História da Igreja; Morgan, “Impact of Centro Escolar Benemérito”, p. 156.

  11. Santana e Machuca, Entrevista de história oral, p. 32; Isabel Santana, Entrevista de história oral, 2 de fevereiro de 2022, p. 1; Wagner e Wagner, História, p. 39; Junta de Educação da Igreja, atas do comitê executivo, 26 de agosto de 1965; Romney, diário, 26 de outubro de 1966.

  12. Isabel Santana, Entrevista de história oral, 2 de fevereiro de 2022, pp. 1–4; Santana e Machuca, Entrevista de história oral, pp. 32–34; Isabel Santana, Entrevista de história oral, 5 de janeiro de 2022, pp. 1–2, 23; Wagner e Wagner, História, p. 39.

  13. Isabel Santana, Entrevista de história oral, 2 de fevereiro de 2022, pp. 2, 10; Santana e Machuca, Entrevista de história oral, pp. 2–4; Isabel Santana, Entrevista de história oral, 19 de abril de 2022, p. 25.

  14. McKay, diário, 24 de maio de 1960; 28 de março de 1964; 19 de agosto de 1965; 22 de agosto de 1966; 7 de novembro de 1966; 1º de janeiro de 1967; Henry D. Taylor, em One Hundred Thirty-Sixth Annual Conference, p. 83; Garrow, Protest at Selma, pp. 161–166; Patterson, Grand Expectations, pp. 580–581, 598, 620–621.

  15. Powaski, Cold War, pp. 135–160; Hartlyn e Valenzuela, “Democracy in Latin America since 1930”, pp. 139–143; Falola e Heaton, History of Nigeria, pp. 158–175.

  16. McKay, diário, 1º de janeiro de 1967; Patterson, Grand Expectations, pp. 512–517, 594–599; Boot, Invisible Armies, capítulo 52.

  17. Gordon B. Hinckley, “Asian Diary”, Instructor, setembro de 1967, pp. 346–347; Marion D. Hanks para Primeira Presidência, 18 de janeiro de 1967, Primeira Presidência, correspondência da missão, 1964–2010, Biblioteca de História da Igreja; “1967 Membership Population Report”, p. 2; McKay, diário, 20 de janeiro de 1966; 15 de abril de 1966; 15 de setembro de 1966; 17 de novembro de 1966.

  18. Gordon B. Hinckley, “Asian Diary”, Instructor, setembro de 1967, pp. 346–347; Marion D. Hanks para Primeira Presidência, 18 de janeiro de 1967, Primeira Presidência, correspondência da missão, 1964–2010, Biblioteca de História da Igreja; Allen Rozsa, memorando, 31 de outubro de 1966, arquivos de Gordon B. Hinckley, aprox. 1935–1970, Biblioteca de História da Igreja; Hinckley, diário, 30 de outubro de 1966; Palmer, Church Encounters Asia, p. 143.

  19. McKay, diário, 1º de janeiro de 1967; Steininger, Germany and the Middle East, pp. 108–119; Gould, Struggle for Modern Nigeria, pp. 8–9, 63, 211; Patterson, Grand Expectations, pp. 448–449, 579–581, 588–589, 598–600, 620–630; Lytle, America’s Uncivil Wars, capítulo 8.

  20. David O. McKay, em One Hundred Thirty-Seventh Annual Conference, pp. 5–7; Lytle, America’s Uncivil Wars, capítulos 8 e 9; “Early Registrations Show Banner Year for Seminaries”, Church News, 7 de setembro de 1957, p. 12; Para o Vigor da Juventude, pp. 3–16; ver também Patterson, Grand Expectations, pp. 669–672.

  21. David O. McKay, Hugh B. Brown, em One Hundred Thirty-Seventh Semi-annual Conference, pp. 4–5, 94149.

  22. Hugh B. Brown, Harold B. Lee, em One Hundred Thirty-Seventh Semi-annual Conference, pp. 25–26, 98–108; Henry A. Smith, “Top Church News of 67”, Church News, 30 de dezembro de 1967, p. 5; comitê executivo de correlação, “Church Curriculum Programs: Time Changes”, Instructor, setembro de 1967, p. 361. Tópico: Crescimento da Igreja

  23. David O. McKay, Harold B. Lee, em One Hundred Thirty-Seventh Semi-annual Conference, pp. 5–10, 98–108.

  24. “LDS Teacher Helps Korean Orphans”, Church News, 6 de fevereiro de 1971, p. 7; Hwang, “Hwang Keun Ok”, p. 293; Shirleen Meek Saunders, “Whang Keun-Ok: Caring for Korea’s Children”, Ensign, outubro de 1993, p. 46; Roby, Entrevista de história oral, pp. 1, 4–5; Bronson, Entrevista de história oral, p. 2. As fontes soletram o nome dela de várias maneiras: “Hwang” e “Whang.”

  25. “1967 Membership Population Report”, p. 2; Palmer, Church Encounters Asia, pp. 94–98, 108; “Korean Student at U. of U. Called para Far East Mission”, Church News, 17 de novembro de 1956, p. 10; Joseph Lundstrom, “President McKay Given New Korean Translation”, Church News, 31 de agosto de 1968, p. 3. Tópicos: Ramos militares; Coreia do Sul

  26. Hwang, “Hwang Keun Ok”, p. 293; Bronson, Entrevista de história oral, pp. 2, 91; Shirleen Meek Saunders, “Whang Keun-Ok: Caring for Korea’s Children”, Ensign, outubro de 1993, pp. 46–47; “LDS Teacher Helps Korean Orphans”, Church News, 6 de fevereiro de 1971, p. 7.

  27. Bronson, Entrevista de história oral, pp. 2–4, 27–28; Roby, Entrevista de história oral, p. 1; Shirleen Meek Saunders, “Whang Keun-Ok: Caring for Korea’s Children”, Ensign, outubro 1993, p. 46.

  28. Roby, Entrevista de história oral, p. 1; Shirleen Meek Saunders, “Whang Keun-Ok: Caring for Korea’s Children”, Ensign, outubro de 1993, pp. 46–47; Hwang, “Hwang Keun Ok”, p. 293; Bronson, Entrevista de história oral, pp. 2–3, 27–28; “Shoes Big, Heart Bigger”, Church News, 25 de maio de 1968, p. 10.

  29. Bronson, Entrevista de história oral, pp. 2–3; Sarah Jane Weaver, “Orphanage Founder’s Life Spent Serving”, Church News, 19 de agosto de 2000, pp. 4, 7; Shirleen Meek Saunders, “Whang Keun-Ok: Caring for Korea’s Children”, Ensign, outubro de 1993, p. 46; Hwang, “Hwang Keun Ok”, pp. 291–292; Roby, Entrevista de história oral, pp. 1–3.

  30. Bronson, Entrevista de história oral, pp. 9–10, 13, 28–31, 74, 81–82; Roby, Entrevista de história oral, pp. 1, 4, 9; “Shoes Big, Heart Bigger”, Church News, 25 de maio de 1968, p. 10.

  31. Bronson, Entrevista de história oral, pp. 15–16, 52, 74–75; Roby, Entrevista de história oral, pp. 1–4.

  32. Richard Bushman para Truman Madsen, memorando, 17 de outubro de 1967, correspondência de Truman G. Madsen, Biblioteca de História da Igreja; Walters, “New Light on Mormon Origins”, pp. 59–61; Godfrey, “Kenneth W. Godfrey”, p. 254; Harper, First Vision, pp. 211–214.

  33. Harper, First Vision, pp. 204–206, 214–215; “Relatos da Primeira Visão”, Textos sobre os Tópicos do Evangelho, ChurchofJesusChrist.org/study/manual/gospel-topics-essays; Allen, “Significance of Joseph Smith’s ‘First Vision’”, pp. 29–46. Tópico: Relatos da Primeira Visão de Joseph Smith

  34. Harper, First Vision, pp. 214–216; Walters, “New Light on Mormon Origins”, pp. 60–73.

  35. Harper, First Vision, p. 219; Bushman, “First Vision Story Revived”, pp. 82–83; Truman Madsen para Primeira Presidência, 17 de abril de 1968, Primeira Presidência, arquivos administrativos gerais, 1921–1972, Biblioteca de História da Igreja.

  36. Harper, First Vision, pp. 219–220; Allen e Arrington, “Mormon Origins in New York”, pp. 241–242.

  37. [Truman Madsen] para Harold Snow, 9 de novembro de 1967; Truman Madsen para “Dear Brethren”, 18 de janeiro de 1968, correspondência de Truman G. Madsen, Biblioteca de História da Igreja; Allen e Arrington, “Mormon Origins in New York”, pp. 241–242; Truman Madsen para Primeira Presidência, 17 de abril de 1968, Primeira Presidência, arquivos administrativos gerais, 1921–1972, Biblioteca de História da Igreja; Pykles, Excavating Nauvoo, pp. 18–19, 53–128.

  38. Jay M. Todd, “Egyptian Papyri Rediscovered”, Improvement Era, janeiro de 1968, pp. 13–14; Tanner, diário, 26–27 de novembro e 5 de dezembro de 1967; “Mormons Get ‘Lost’ Egyptian Papyrus Texts”, Los Angeles Times, 28 de novembro de 1967, seção 1, p. 4; “Old Papyri Find Linked to Mormons”, Sun (Baltimore), 8 de novembro de 1967, p. A3; George W. Cornell, “Missing Documents Found”, Austin (TX) Statesman, 30 de novembro de 1967, p. A5; “LDS Orders Papyri to Y. for Study”, Salt Lake Tribune, 29 de novembro de 1967, p. B2.

  39. Nibley, Lehi in the Desert and the World of the Jaredites, pp. 20–95; Nibley, Approach to the Book of Mormon, pp. 164–189, 256–269; Nibley, Since Cumorah, pp. 251–258, 297–327.

  40. Truman Madsen para Primeira Presidência, 17 de abril de 1968, Primeira Presidência, arquivos administrativos gerais, 1921–1972, Biblioteca de História da Igreja.

  41. Primeira Presidência para Truman Madsen, 8 de maio de 1968, Primeira Presidência, arquivos administrativos gerais, 1921–1972, Biblioteca de História da Igreja; Spencer W. Kimball, diário, 14 de dezembro de 1961; Lee, diário, 7 de dezembro de 1961 e 17 de dezembro de 1963; Tanner, diário, 17 de julho de 1964 e 2 de dezembro de 1965; Quinn, Mormon Hierarchy, pp. 120–123; Durham, N. Eldon Tanner, pp. 208–209. Tópico: Finanças da Igreja

  42. Truman Madsen para Hugh B. Brown e N. Eldon Tanner, 15 de maio de 1968, Primeira Presidência, arquivos administrativos gerais, 1921–1972, Biblioteca de História da Igreja; Harper, First Vision, p. 221; McKay, diário, 24 de maio de 1968; Primeira Presidência para Truman Madsen, 4 de junho de 1968, Primeira Presidência, arquivos administrativos gerais, 1921–1972, Biblioteca de História da Igreja.

  43. Shumway e Shumway, Blossoming, pp. 96–97; Maeta Beck e Dennis Beck, Entrevista de história oral, pp. 4, 6–7, 29–30, 51, 69–70.

  44. Shumway e Shumway, Blossoming, p. 89; Berlo, “Navajo Cosmoscapes”, p. 11; Prucha, Great Father, vol. 1, pp. 562–581; vol. 2, pp. 631–658, 814–840; Santos, vol. 2, capítulos 58; Garrett, Making Lamanites, pp. 43–57; White, Roots of Dependency, pp. 290–315; Bailey e Bailey, History of the Navajos, pp. 26–28, 295–296.

  45. Maeta Beck e Dennis Beck, Entrevista de história oral, pp. 5, 49–50, 67–68; Shumway e Shumway, Blossoming, pp. 92, 96.

  46. Allen, “Rise and Decline of the LDS Indian Student Placement Program”, pp. 88–96, 100–101; Primeira Presidência para Spencer W. Kimball, 6 de setembro de 1968, Primeira Presidência, arquivos administrativos gerais, 1921–1972, Biblioteca de História da Igreja; Dorothy O. Rea, “Indian Student Plan”, Deseret News, 22 de agosto de 1968, p. E8. Tópicos: Programa de Colocação de Estudantes Nativos Americanos; Identidade lamanita; Spencer W. Kimball

  47. Shumway e Shumway, Blossoming, pp. 96–97; Maeta Beck e Dennis Beck, Entrevista de história oral, pp. 2–3, 6.

  48. Shumway e Shumway, Blossoming, pp. 90–91, 94–96; Maeta Beck e Dennis Beck, Entrevista de história oral, pp. 2, 55, 71, 137.

  49. Shumway e Shumway, Blossoming, p. 96, grifo do autor; Maeta Beck e Dennis Beck, Entrevista de história oral, pp. 16–17.

  50. Maeta Beck e Dennis Beck, Entrevista de história oral, pp. 5, 48–49; Black e Black, Life Stories, p. 4.

  51. Maeta Beck e Dennis Beck, Entrevista de história oral, pp. 3–4, 10, 25–26, 48, 68; Shumway e Shumway, Blossoming, p. 92; Black e Black, Life Stories, p. 158; Pierce, Entrevista de história oral, pp. 2–4.

  52. Maeta Beck e Dennis Beck, Entrevista de história oral, pp. 6–7, 9–10, 50–51.