2013
A Reverência a Deus É o Início da Sabedoria
Janeiro de 2013


A Reverência a Deus É o Início da Sabedoria

Extraído de um discurso de formatura proferido em 10 de abril de 2009, na Universidade Brigham Young–Idaho. Para o texto completo do discurso em inglês, entre no site http://web.byui.edu/DevotionalsAndSpeeches.

Élder Neil L. Andersen

A sabedoria do mundo tem seu maior valor quando se curva humildemente à sabedoria de Deus.

Vivemos num mundo sobrecarregado de informações. Talvez algo que simbolize este mundo seja a incrível Wikipedia, a maior enciclopédia online do mundo. Para dar-lhes uma ideia de sua abrangência, no início de 2012, nela havia mais de 2,5 bilhões de palavras somente em inglês e mais de 22 milhões de artigos escritos em 284 idiomas. Há mais de 70 versões da Wikipedia em diferentes idiomas, com no mínimo 10.000 artigos em cada um. Há mais de 4 milhões de artigos na versão em inglês.1

Nossa sobrecarga de informações também se evidencia no crescimento explosivo da utilização de sites de rede social, como o Facebook, fundado em 2004 e com mais de 1 bilhão de usuários no mundo inteiro em 2012,2 ou o YouTube, lançado em 2005, o qual informa que alguns videoclipes foram vistos mais de 100 milhões de vezes.

Nessa gigantesca enxurrada de informações, temos uma necessidade enorme de sabedoria para escolher e discernir como aplicar o que estamos aprendendo. T. S. Eliot, um cristão fervoroso, escreveu o seguinte, há muitos anos, referindo-se a nosso mundo atual:

Oh, mundo de primavera e de outono, de nascimento e de morte!

O ciclo interminável de ideias e ações,

De invenções sem fim, de experiências ilimitadas,

Traz conhecimento do movimento, mas não da imobilidade;

Conhecimento da fala, mas não do silêncio;

Conhecimento de palavras, e ignorância da Palavra.

Todo o nosso conhecimento nos aproxima de nossa ignorância,

Todo o nosso conhecimento nos leva para mais perto da morte,

Mas a uma proximidade da morte que não nos aproxima de Deus.

Onde está a Vida que perdemos ao viver?

Onde está a sabedoria que perdemos no conhecimento?

Onde está o conhecimento que perdemos na informação?

Os ciclos do Céu em vinte séculos

Levam-nos para mais longe de Deus e para mais perto do Pó.3

Onde você se encontra na escala da sabedoria? Alguns podem identificar-se com a jovem, animada com seu casamento iminente, que exclama para os pais: “Ah, vou me casar. Todos os meus problemas chegaram ao fim”. E a mãe sussurra para o pai: “Na verdade, eles estão apenas começando”.

Quanto mais aprendo a respeito da sabedoria de Deus, mais acredito que estou apenas começando no caminho da sabedoria. Sinto-me humilde ao dar-me conta do quanto preciso aprender. Espero, hoje, que aumentemos nosso desejo de adquirir sabedoria, sobretudo a sabedoria de Deus.

As Bênçãos da Sabedoria

Quero salientar vários princípios de sabedoria. Em primeiro lugar, em nossa era de informação e conhecimento, precisamos buscar sabedoria. A sabedoria é multidimensional e vem em vários tamanhos e cores. A sabedoria adquirida cedo proporciona imensas bênçãos. A sabedoria em determinada área não pode ser transferida para outra. Por fim, a sabedoria do mundo, embora valiosíssima em muitos casos, é mais valiosa quando se curva humildemente à sabedoria de Deus.

As escrituras descrevem dois tipos de sabedoria: a sabedoria do mundo e a sabedoria de Deus. A sabedoria do mundo tem tanto um componente positivo quanto um negativo. Na descrição mais lúgubre, poderia ser descrita como uma verdade parcial, misturada com inteligência e manipulação, para alcançar propósitos egoístas ou malignos.

Um exemplo do Livro de Mórmon é o homem chamado Anlici. As escrituras dizem que “um certo homem chamado Anlici, sendo um homem muito astuto, sim, um homem sábio quanto à sabedoria do mundo (…) [atraiu] muita gente”. As escrituras prosseguem descrevendo Anlici como “um homem iníquo (…) [cujo] intento [era] destruir a igreja de Deus” (Alma 2:1–2, 4; grifo do autor). Não estamos interessados nesse tipo de sabedoria.

Há outro tipo de sabedoria do mundo que não é tão sinistra assim. Na verdade, é muito positiva. Essa sabedoria é conscientemente adquirida por meio de estudo, reflexão, observação e esforço. É extremamente valiosa e útil nas coisas que fazemos. Para as pessoas boas e decentes, ela vem à medida que vivenciamos nossa vida mortal.

Vocês devem se lembrar da declaração feita pelo escritor Mark Twain: “Quando eu tinha quatorze anos, meu pai era tão ignorante que eu mal suportava ficar junto dele. Mas quando fiz 21, fiquei admirado com tudo o que ele aprendeu em sete anos”.4 Se formos observadores, se refletirmos sempre, o tempo pode nos ensinar muito.

Lembro-me da época de minha formatura na faculdade. Viajei da Universidade Brigham Young até Preston, Idaho, EUA, onde morava minha avó, Mary Keller. Ela estava com 78 anos e tinha a saúde debilitada. Faleceu dois anos depois. Era uma mulher maravilhosa, e eu sabia que se eu ouvisse e aprendesse com as experiências de vida dela, poderia adquirir sabedoria que me ajudaria por toda a vida.

Podemos livrar-nos de muitas experiências tristes que algumas pessoas têm na vida obtendo sabedoria cedo, uma sabedoria que está além de nossa idade. Busquem essa sabedoria, reflitam sempre, observem atentamente, pensem nas coisas que vivenciarem na vida.

Também podemos adquirir sabedoria em nossa carreira profissional específica e em nossos projetos pessoais. Deixem-me dar-lhes dois exemplos.

O Dr. DeVon C. Hale é um médico de Salt Lake City que foi criado em Idaho Falls, Idaho. Sempre me maravilhei com seu conhecimento e sua sabedoria no tocante a enfermidades tropicais. Não se trata apenas do conhecimento que o Dr. Hale possui, mas também da sua compreensão de como aplicar esse conhecimento, selecionando uma entre várias opções e julgando-a em comparação com outra. É uma bênção contar com esse tipo de sabedoria médica para os missionários do mundo inteiro.

Segundo exemplo: Quando nosso filho mais velho começou o Curso Fundamental em nossa cidade, Tampa, Flórida, EUA, estávamos ansiosos para conhecer sua professora da pré-escola, a Sra. Judith Graybell. Era uma mulher na casa dos cinquenta anos e tinha uma capacidade incrível de lidar com as criancinhas. Sabia exatamente como motivá-las, quando elogiá-las e quando ser firme com elas. Não só tinha o conhecimento para ensiná-las, porém muito mais. Fizemos de tudo para que cada um de nossos filhos ficasse em sua sala da pré-escola.

Essas duas pessoas demonstram a sabedoria seletiva no mundo. A sabedoria delas ajuda muitos outros e lhes permite ter sucesso em sua profissão.

Contudo, devemos perceber as limitações dessa sabedoria. A sabedoria em determinada área nem sempre pode ser transferida para outra. Eu não gostaria, por exemplo, que a Sra. Graybell diagnosticasse doenças tropicais ou tampouco que o Dr. Hale desse aulas para meu filho na pré-escola.

O mais importante é que a sabedoria que proporciona sucesso no mundo precisa estar disposta a caminhar atrás da sabedoria de Deus e não achar que pode substituí-la.

Lembrem-se: as sabedorias não são todas iguais.

O salmista disse: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria” (Salmos 111:10). O que a escritura quer dizer é que uma “profunda reverência”5 pelo Senhor é o princípio da sabedoria. Sentimos essa profunda reverência porque nosso Pai Celestial “tem toda a sabedoria e todo o poder, tanto no céu como na Terra” (Mosias 4:9). Sua sabedoria é perfeita. É pura. É abnegada.

Essa sabedoria, às vezes, será o oposto da sabedoria do mundo, ou seja, a sabedoria de Deus e a sabedoria do mundo estarão em conflito direto uma com a outra.

Lembram-se das palavras do Senhor em Isaías?

“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor.

Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos” (Isaías 55:8–9).

A sabedoria de Deus não vem até nós por direito adquirido. Temos que estar dispostos a buscá-la. “E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada” (Tiago 1:5; grifo do autor).

A sabedoria de Deus é um dom espiritual. “Não busque riquezas, mas sabedoria, e eis que os mistérios de Deus te serão revelados e então serás enriquecido” (D&C 6:7; grifo do autor).

A busca da sabedoria de Deus sempre é acompanhada de obediência aos mandamentos.

Em geral, o dom espiritual da sabedoria vem passo a passo, quando o buscamos sincera e diligentemente. “Darei aos filhos dos homens linha sobre linha, preceito sobre preceito, (…) e abençoados os que dão ouvidos aos meus preceitos (…), porque obterão sabedoria; pois a quem recebe darei mais” (2 Néfi 28:30; grifo do autor).

Joseph Smith disse: “As coisas de Deus são profundamente importantes; e somente com o tempo, experiência e cuidadosa e solene reflexão podemos descobri-las”.6 Não há gratificação instantânea ao buscarmos a sabedoria de Deus.

Por fim, a fonte da sabedoria de Deus difere daquela da qual provém a sabedoria do mundo. A sabedoria de Deus é encontrada nas escrituras, nos ensinamentos dos profetas (como nas conferências gerais) e, é claro, em nossas orações (ver D&C 8:1–2). E sempre, sempre essa sabedoria se destila sobre nós com o poder do Espírito Santo. O Apóstolo Paulo disse:

“Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus. (…)

As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina” (I Coríntios 2:11, 13; grifo do autor).

Com a sabedoria de Deus, vemos além de nossas circunstâncias atuais, como dizem as escrituras: “O Espírito fala (…) de coisas como realmente são e de coisas como realmente serão” (Jacó 4:13).

A sabedoria de Deus merece nossa dedicada atenção.

Sabedoria e Dízimo

Talvez o ponto mais importante seja que nem toda sabedoria é criada de modo igual. Precisamos aprender que, quando houver conflito entre a sabedoria do mundo e a sabedoria de Deus, precisamos abdicar de nossa vontade em favor da sabedoria de Deus.

Somos filhos e filhas de Deus. Somos seres espirituais numa missão na mortalidade. Nós que nos dedicamos ao aprendizado da sabedoria do mundo e da sabedoria de Deus não podemos nos confundir em relação a qual sabedoria é mais importante.

Deixem-me compartilhar a experiência pessoal de uma nobre jovem SUD de São Paulo, Brasil. Ela contou a respeito de sua luta interior em relação a pagar o dízimo ou a mensalidade da faculdade. Em suas próprias palavras:

“[A] universidade (…) proibia a realização de provas por alunos que estivessem em atraso nas mensalidades.

Lembro-me de um período em que (…) enfrentei sérias dificuldades financeiras. Era uma quinta-feira quando recebi meu salário. Ao calcular o orçamento mensal, notei que não haveria o suficiente para pagar o dízimo e a faculdade. Teria de escolher entre um e outro. As provas bimestrais começariam na semana seguinte e, se não as fizesse, poderia perder o ano escolar. Senti uma forte angústia. (…) [e] o coração aflito”.

Ali estava um conflito direto entre a sabedoria do mundo e a sabedoria de Deus. Mesmo que sejam muito bons e justos, vocês hão de ver na vida, se forem sinceros consigo mesmos, que seu coração se afligirá ao se depararem com alguns desses conflitos.

Volto à história dela. Em primeiro lugar, ela pagou o dízimo, no domingo. Na segunda-feira seguinte, ela contou o que aconteceu:

“Já era final do expediente, quando meu chefe se aproximou e transmitiu as últimas ordens do dia. (…) Repentinamente parou e, voltando-se em minha direção, perguntou: ‘Como vai sua faculdade?’ [Ela o descreveu como um homem ríspido, e tudo o que conseguiu dizer foi:] ‘Tudo bem!’”

Em seguida ele saiu. De repente, a secretária entrou na sala e disse: “O chefe acabou de comunicar que, a partir de hoje, o escritório vai pagar integralmente sua faculdade e seus livros. Antes de sair, passe por minha mesa e informe os valores, pois amanhã mesmo lhe darei o cheque”.7

Se forem sensíveis, vocês se depararão com testes semelhantes muitas vezes ao longo da vida. Onde depositarão sua confiança? Ouçam a advertência do Senhor feita diretamente a nós:

“Oh! A vaidade e a fraqueza e a insensatez dos homens! Quando são instruídos [na sabedoria do mundo] pensam que são sábios e não dão ouvidos aos conselhos de Deus, pondo-os de lado, supondo que sabem por si mesmos; portanto sua sabedoria é insensatez e não lhes traz proveito. E eles perecerão.

Mas é bom ser instruído [na sabedoria do mundo], quando se dá ouvidos aos conselhos de Deus” (2 Néfi 9:28–29; grifo do autor).

Agora, de Paulo:

“Onde está o sábio? (…) Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?” (I Coríntios 1:20).

“Ninguém se engane a si mesmo. Se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para ser sábio.

Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus” (I Coríntios 3:18–19; grifo do autor).

O teste geralmente é se vamos permitir que a sabedoria de Deus seja nosso guia quando ela se move em direção contrária à sabedoria do mundo.

Amon lamentou: “Porque não procuram sabedoria [de Deus] nem desejam que ela os governe” (Mosias 8:20). Ao pensar naqueles que estão dispostos a deixar que a sabedoria de Deus os governe, penso em um amigo meu da China continental, Xie Ying, que fez um sacrifício significativo para filiar-se à Igreja e para servir uma missão em Nova York. Penso em minhas duas filhas, muito inteligentes, ambas com mestrado, mas que escolheram as bênçãos da maternidade e dos filhos. Penso em um amigo meu da América do Sul que saiu de um emprego lucrativo quando descobriu que a empresa sonegava impostos. Todos colocaram a sabedoria de Deus acima da sabedoria do mundo.

Infelizmente, a sabedoria do mundo pode iludir pessoas capazes. Joseph Smith declarou isso da seguinte maneira: “Há muitos homens sábios e mulheres também, em nosso meio, que são sábios demais para ser ensinados; portanto, precisam morrer em sua ignorância, e na ressurreição descobrirão seu erro”.8

Sabedoria e Finanças

Com as dificuldades econômicas que existem hoje, gostaria de abordar a questão das finanças pessoais. Em nossa situação atual, todos estamos mais humildes e dispostos a ser ensinados, mas pensem no que acontecia há poucos anos.

O mundo ensina que, quando queremos algo, precisamos ter. Não devemos esperar. Fazendo dívidas, podemos ter o que queremos agora mesmo. Essa dívida pode vir por meio de cartões de crédito ou pela extrapolação do valor da casa própria para alavancar o crédito. Podemos fazer isso com tudo o que temos, até com nossa formação acadêmica. Os valores sempre vão subir, e vamos prosperar. A sabedoria do mundo dita que o valor do pagamento mensal é mais importante que o total do empréstimo. Nossas obrigações são de certa forma determinadas pela conveniência e, se tudo falhar, a falência é nossa última opção.

Pensemos um pouco na sabedoria de Deus aplicada às finanças pessoais, algo constantemente ensinado pelos profetas. O alicerce é a autossuficiência e o trabalho. Atribuímos ao dinheiro seu devido papel pagando um dízimo honesto e sendo generosos em nossas ofertas. Vivemos com menos do que ganhamos e diferenciamos as necessidades dos desejos. Não contraímos dívidas exceto para as necessidades mais fundamentais. Vivemos dentro de um orçamento. Fazemos uma poupança. Somos honestos em todas as nossas obrigações.

Há uns quatorze anos, o Presidente Gordon B. Hinckley (1910–2008) advertiu: “Estou sugerindo que chegou o momento de colocar nossa casa em ordem. Existem muitos entre nós que estão vivendo no limite de suas rendas. De fato, alguns estão vivendo com dinheiro emprestado. (…) Existem indicações de que haverá tempos difíceis à frente, para os quais seria prudente que nos preparássemos”.9

Há vários anos, no auge de nossa prosperidade, o Presidente Thomas S. Monson disse:

“Meus irmãos e irmãs, evitem a filosofia de que o supérfluo de ontem tornou-se a necessidade de hoje. Não existem necessidades, a menos que as criemos. Muitos contraem dívidas de longo prazo só para descobrir que o inesperado pode ocorrer: pessoas adoecem ou ficam incapacitadas para o trabalho, companhias vão à falência ou reduzem o quadro funcional, demissões ocorrem, desastres naturais abatem-se sobre nós. Por muitas razões, os pagamentos das grandes dívidas podem ser interrompidos. Nossa dívida se torna a espada de Dâmocles, pendurada por um fio de cabelo sobre nossa cabeça, ameaçando destruir-nos.

Eu os exorto a viverem dentro de seu orçamento. Uma pessoa não pode gastar mais do que ganha e permanecer digna de crédito. Prometo-lhes que vocês serão mais felizes do que seriam se vivessem constantemente preocupados com o próximo pagamento de uma dívida não essencial”.10

Percebem como a sabedoria de Deus pode entrar em conflito com a sabedoria do mundo? A escolha não era tão óbvia quando tudo parecia próspero. Muitos membros da Igreja gostariam de ter ouvido mais atentamente.

Essa é a sabedoria de Deus.

Sugiro que analisem alguns problemas que enfrentam. Tracem uma linha vertical no meio de uma folha de papel. Alistem a sabedoria do mundo à esquerda e a sabedoria de Deus à direita. Anotem as questões que entram em conflito entre si.

Que escolhas vocês estão fazendo?

Na seção 45 de Doutrina e Convênios, que fala dos acontecimentos que culminarão na Segunda Vinda do Salvador, o Senhor conta novamente a história das dez virgens e depois nos deixa as seguintes palavras: “Pois aqueles que são prudentes e tiverem recebido a verdade e tomado o Santo Espírito por seu guia e não tiverem sido enganados — em verdade vos digo que não serão cortados e lançados no fogo, mas suportarão o dia” (D&C 45:57).

Busquemos a sabedoria de Deus. Enfrentamos atualmente uma época economicamente difícil no mundo, e isso traz certas preocupações quando fazemos planos em relação a emprego, carreira e renda. Mas há muitos dias prósperos e bons pela frente. Há muito que podemos aprender hoje mesmo sobre a sabedoria. Prometo que terão as bênçãos do Senhor, se buscarem sabedoria — a sabedoria de Deus.

Notas

  1. Ver Andrew Lih, The Wikipedia Revolution, 2009, pp. xv–xvi; ver também http://en.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Size_comparisons; http://wikimediafoundation.org/wiki/FAQ/en; http://en.wikipedia.org/wiki/History_of_Wikipedia.

  2. Ver Ramona Emerson, “Facebook Users Expected to Pass 1 Billion in August: iCrossing”, The Huffington Post, 14 de janeiro de 2012, www.huffingtonpost.com/2012/01/13/facebook-users-1-billion-icrossing_n_1204948.html.

  3. “Choruses from ‘The Rock’”, T. S. Eliot: The Complete Poems and Plays, 1909–1950, 1980, p. 96.

  4. Mark Twain Laughing: Humorous Anecdotes by and about Samuel L. Clemens, ed. P. M. Zall, 1985, p. xxii.

  5. Ver Marion G. Romney, “Converting Knowledge into Wisdom”, Ensign, julho de 1983, p. 5.

  6. Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, p. 279.

  7. Gordon B. Hinckley, “Andamos pela Fé”, A Liahona, julho de 2002, p. 80.

  8. Ensinamentos: Joseph Smith, pp. 210–211.

  9. Gordon B. Hinckley, “Para os Rapazes e para os Homens”, A Liahona, janeiro de 1999, p. 63.

  10. Thomas S. Monson, “Sempre Fiéis”, A Liahona, maio de 2006, p. 18.

Ilustração fotográfica: Derek Israelsen