História da Igreja
“Grata por poder criá-los no evangelho”


“Grata por poder criá-los no evangelho”

Elisangela Silva, de Mindelo, Cabo Verde, e seu marido, Valdir Silva, de Praia, casaram-se em 2004. Uma das coisas que Elisangela gostava em Valdir era o fato de ele ter o desejo de formar uma família. Em 2012, eles foram selados com seus dois filhos, Jeffrey e Jennifer, no Templo de Recife Brasil. “Sei que nossa família fez a escolha certa e sei que isso foi apenas o começo”, disse Elisangela.

Elisangela acreditava na responsabilidade que os pais membros da Igreja têm de ajudar seus filhos a desenvolver um testemunho do evangelho restaurado e a se aproximarem do Senhor. Ela estava feliz pelo fato de Jennifer e Jeffrey terem sentido o Espírito no templo, terem feito suas próprias orações e edificado a fé em saber que Deus as responde. “Sinto-me grata por poder criá-los no evangelho”, ela disse.

Em fevereiro de 2012, quando Jeffrey tinha sete anos de idade, ele estava animado para começar a estudar e participar da festa de Carnaval da escola pela primeira vez. Elisangela ficou desapontada quando participou de uma reunião na escola e soube que o evento seria realizado em um domingo. Ela sabia que Jeffrey estava muito ansioso para participar do evento. “Como vou dizer ao Jeffrey que a festa é no domingo e que não poderei levá-lo?”, pensou ela.

Quando chegou em casa, Elisangela decidiu dar a notícia a ele de uma forma que lhe desse a oportunidade de entender e tomar a decisão por conta própria. Eu disse: “Ei, Jeffrey, quero lhe perguntar uma coisa. Se eu tivesse uma festa ou outra coisa no domingo, você acha que eu deveria ir?” Ele me respondeu que não, eu não deveria ir porque era o Dia do Senhor.

Elisangela, então, falou com ele sobre algumas das coisas que faziam aos domingos. Em seguida, ela contou sobre a festa de Carnaval de sua escola no domingo e perguntou se ele queria ir. Sem hesitar, ele disse que não, que não iria. Elisangela percebeu que ele entendia por que eles não iriam no domingo.

Naquela semana, na escola, durante todos os intervalos, os alunos estavam ocupados ensaiando suas partes na comemoração. Jeffrey ficou sozinho na sala de aula. “Fiquei bastante espantada com o fato de ele ter percebido que era domingo e que não deveria ir ao Carnaval”, disse Elisangela.

Ela também testemunhou o crescimento de sua filha, Jennifer. Quando Jennifer perdia algo, ela fazia uma oração e depois dizia à mãe que havia encontrado o objeto porque havia orado pedindo ajuda. Elisangela sabia que seus filhos observavam seu exemplo.

“Se eu fizer a coisa certa, tenho certeza de que eles vão querer fazer igual. Se eu fizer algo errado, eles também tendem a me imitar. Sei qual é a minha responsabilidade e vou tentar ser melhor muitas vezes, cometendo erros, corrigindo-os e me esforçando constantemente”, disse Elisangela.