Traduções do Livro de Mórmon
Quando os missionários chegaram ao sul da África na década de 1850, pela primeira vez, eles perceberam que precisavam de mais habilidades linguísticas. Em 1854, Jesse Haven traduziu e publicou alguns folhetos missionários e estudou o dialeto holandês, que estava se transformando no africâner. Porém, passou mais de um século até que Johannes P. Brummer trabalhasse em conjunto com Felix Mynhardt, um estudioso e amigo da Igreja, e preparasse uma tradução do Livro de Mórmon em africâner para ser aprovada pela Igreja, a qual foi publicada em 1972.
Os líderes da missão começaram a pensar sobre outros grupos de idiomas quando, em 1908, um membro zulu lhes pediu que iniciassem a obra missionária entre o povo zulu. A obra missionária não começou naquela época, mas, em 1987, uma tradução em zulu de trechos selecionados do Livro de Mórmon foi finalmente publicada. Mangosuthu G. Buthelezi, líder cultural e político dos zulus, elogiou o trabalho. “Um grande e fervoroso trabalho foi dedicado à tradução e produção do livro”, observou ele. “É um grande presente para o povo zulu.” Uma tradução completa do Livro de Mórmon para o zulu foi publicada em 2003.
Judy Bester Brummer, que cresceu falando inglês em sua casa, mas xhosa com seus amigos, ajudou a traduzir o Livro de Mórmon para o xhosa. Ele foi publicado em 2000. Em 2003, o Livro de Mórmon também foi publicado na língua tsuana.
Devido a essas traduções, cerca de 70 por cento dos sul-africanos agora podem ler o Livro de Mórmon em sua língua nativa.