Levar a obra do Senhor adiante

No início da década de 1990, Nowah Afangbedji, de 12 anos, ficou surpreso quando seu pai, Koffi, anunciou com entusiasmo: “Encontrei uma igreja… uma bela igreja”. Koffi que morava e trabalhava na Dinamarca há vários anos, contou a sua família que seu amigo Agnon Ameri Didier o apresentara à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Ele havia encontrado a verdade entre as pessoas amáveis de lá. Koffi contou à sua família que havia sido batizado dois anos antes, e os convidou para participar das reuniões na casa de Didier. Entretanto, Nowah permaneceu cético e continuou frequentando outra igreja.

Dois anos depois, Koffi convidou sua família para uma reunião especial com o élder James O. Mason, presidente da Área África Oeste. Durante a reunião, o élder Mason organizou o primeiro grupo oficial de santos dos últimos dias em Togo. Ele testificou que a Igreja de Jesus Cristo havia sido restaurada e que era guiada por apóstolos e profetas. Depois que Mason falou, Nowah levantou a mão. “Quer dizer que temos os apóstolos Pedro, Tiago e João”, perguntou ele, “os velhos, novamente nesta terra?”

“Sim”, Mason respondeu, “mas não são as mesmas pessoas”. Mason explicou que Deus continua a chamar homens como profetas e apóstolos.

“Senti paz em meu coração”, relembrou Nowah. “Senti naquele dia que, de fato, precisamos de algo assim: uma organização liderada pelo Salvador Jesus Cristo.” Nowah e os outros começaram a frequentar assiduamente a igreja e logo aprenderam sobre a Primeira Visão de Joseph Smith. Nowah ficou chocado ao saber que alguém da sua idade pudesse “ser tão forte e confiante, capaz de recorrer ao Senhor e pedir a Ele”. Nowah decidiu seguir o exemplo de Joseph e perguntar a Deus com fé. “Preciso me unir à Igreja onde sinto que o Senhor está”, pensou. Em setembro de 1997, Nowah e outros 13 recém-conversos foram batizados.

A partir desse pequeno e simples início, grandes coisas aconteceram. Pouco depois de Nowah ter retornado da missão em 2009, foi criado o primeiro distrito em Togo. Quatro anos depois, tornou-se uma estaca. Quando a estaca foi organizada, o setenta de área Norbert K. Ounleu prestou homenagem aos santos togoleses. “Temos membros fiéis que levam os assuntos do Senhor adiante”, disse ele. “Eles acreditam plenamente que a estaca mudaria suas vidas e que ela protegeria seu país.” Para o recém-chamado presidente da estaca, Kcodgoh Edgeweblime, a nova estaca também é um lembrete do que poderia acontecer. “Podemos não ver a importância disso agora, mas a formação da Estaca Lomé será uma grande bênção para o Togo”, disse ele. “Existem milhões de pessoas em nosso país que precisam ouvir a palavra de Deus.”