A influência galesa na música dos santos dos últimos dias
O País de Gales é muito conhecido por suas histórias e músicas, e os santos dos últimos dias galeses tiveram uma grande influência na música da Igreja. Em 1849, Brigham Young pediu a John Parry Sr., um converso de Newmarket, que formasse um coro para a conferência geral seguinte da Igreja. Parry reuniu 85 cantores galeses para a apresentação, e logo se tornou uma tradição ter um grande coro apresentando-se no tabernáculo.
Uma geração mais tarde, outro galês, Evan Stephens, ajudou o Coro do Tabernáculo Mórmon a estabelecer sua ampla reputação. Nascido em uma família da Igreja, em Pencader, Stephens regeu o coro em sua apresentação no festival eisteddfod, ao estilo galês, durante a Feira Mundial de 1893. O desempenho amplamente elogiado do coro abriu o caminho para futuras turnês. Stephens também foi um escritor e compositor talentoso; suas obras aparecem com mais frequência no hinário da Igreja do que as de qualquer outro artista.
Geralmente, os santos dos últimos dias que imigravam do País de Gales se estabeleciam próximos uns dos outros e mantinham muitas de suas tradições culturais. No início do século 20, em Malad, Idaho, ainda se realizava um festival anual eisteddfod. Mabel Jones Gabbott, a letrista que mais contribuiu para o hinário Músicas para Crianças, considerava a tradição galesa de cantar e contar histórias uma grande influência em seu desenvolvimento literário.