De Bem com Minha Mãe
Muitos adolescentes têm problemas em se dar bem com seus pais em alguma fase de sua vida. Como uma adolescente de 16 anos, comecei a pensar que minha mãe e eu nunca teríamos uma conversa sem que no final houvesse lágrimas e portas batidas.
Durante uma discussão em particular, gritei algumas palavras zangadas, saí batendo os pés com raiva até o quarto e bati a porta com muita força. Joguei-me na cama, e lágrimas quentes e encolerizadas rolavam pelo meu rosto. Pensei: “Como posso resolver isso? O que posso fazer para parar com essas discussões constantes?”
Então, tão claro como se o Coro do Tabernáculo estivesse em meu quarto, ouvi as palavras: “Que vive para me alentar. A minha angústia sossegar. Meu turvo coração calmar. E novo alento inspirar”. (“Eu Sei Que Vive Meu Senhor”, Hinos, nº 70) Senti a presença do Espírito Santo e o amor do meu Pai Celestial a envolver-me, e soube que tudo iria dar certo.
Aquele foi o dia da virada para mim. O Pai Celestial sabia do que eu precisava. A música é uma parte importante da minha vida, e eu fui abençoada por ouvir e aprender as palavras dos hinos. Elas me deram conforto e força quando eu realmente necessitava e podem ajudar-nos em tempos difíceis.
Hoje, minha mãe e eu somos as melhores amigas. Estamos ambas servindo na Primária da nossa ala, e eu gosto muito de poder trabalhar com ela em nossos chamados e também em casa.
Nicole Lerios Randall é membro da Ala Springs, Estaca Benoni África do Sul.