Não há lugar como o lar
Quando estava no fim de meus anos nas Moças, debatia-me comigo mesma para saber se a Igreja era realmente verdadeira. Passei por momentos difíceis, que me desafiaram, mas também responderam à dúvida que eu tinha em relação à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias ser ou não a Igreja verdadeira na Terra.
Certo dia, eu estava sozinha em casa, tendo sido instruída por minha mãe a limpar a casa e lavar as janelas. Contudo, quando minha mãe voltou, as coisas que ela pedira que eu fizesse não tinham sido feitas. Minha mãe começou a repreender-me, e quanto mais ela me repreendia, mais teimosa eu ficava. Algumas das palavras que ela me disse foram proferidas com raiva. Tive alguns pensamentos ruins, e a influência do adversário tornou-se muito forte. Escrevi, então, uma carta para a minha família e fiz planos para sair de casa no dia seguinte.
Depois de ter arrumado minhas malas apressadamente, lembrei-me, de repente, de um discurso do Élder Kenneth Johnson, dos Setenta. Tínhamos lido aquele discurso em nossa classe do seminário, cuja professora era a irmã Leone A. Aiono, uma pessoa muito alegre. Peguei meu caderno do seminário e li as palavras que eu tinha escrito: “Não há lugar como o lar”.
Peguei a carta que eu escrevera e a joguei na lata de lixo. Embora naquela época de imaturidade eu não tivesse muita disposição de orar, as tentações que enfrentei me levaram a orar com freqüência. Tive a certeza de que as aulas que me foram dadas no seminário eram verdadeiras e sinceras. Sinto-me grata por meus pais, por terem-me criado no evangelho, com muitas boas lições que lentamente mudaram minha vida. A Igreja é verdadeira.
Faapisa M. Tupe é membro da Ala Fasitoo Uta, Estaca Upolu Samoa Faleasi’u.