A Oração no Ônibus
A autora mora no México.
Sofia tinha quase oito anos de idade. Estava preparando-se para o batismo e aprendendo muitas coisas importantes. A oração era um dos princípios que aprendera. Ela sabia que podia orar ao Pai Celestial a qualquer momento e em qualquer lugar.
Certo dia, Sofia e sua mãe decidiram visitar o pai dela no trabalho. A viagem seria longa, pois ele trabalhava em outra cidade. Elas teriam de tomar um ônibus, depois um caminhão e por fim um táxi.
Durante a viagem de ônibus, Sofia adormeceu. Acordou com o choro de um bebê. Um casal tinha entrado no ônibus com um nenê que estava passando mal e chorando muito. Os pais da criança pareciam preocupados.
Sofia ficou com pena do bebê e também dos pais. Foi então que teve uma ideia. Sussurrou no ouvido da mãe: “Posso fazer uma oração para o Pai Celestial abençoar o bebê?”
“Claro”, respondeu a mãe sorrindo.
Sofia abaixou a cabeça e fez uma oração silenciosa. Orou com muita fé. Pediu ao Pai Celestial que abençoasse o nenê. Pediu-Lhe que o ajudasse a se sentir melhor e a parar de chorar.
Sofia sabia que nem sempre conseguimos o que pedimos. Sabia também que nossas orações nem sempre são respondidas de imediato. Mas em pouco tempo o bebê se acalmou. Em seguida, parou de chorar. Parecia sentir-se melhor. Seus pais ficaram com a expressão menos preocupada.
Sofia sentiu um calorzinho no peito e uma sensação de contentamento. Ficou feliz pelo bebê e pelos pais dele. Ela sabia que o Pai Celestial tinha respondido a sua oração.