Perfis de Jovens Adultos
Avaliar as Bênçãos em Madagascar
Apesar da instabilidade política e das dificuldades financeiras que ocorrem em seu país, Solofo confia nas bênçãos que advêm da aplicação prática do evangelho.
Depois que sua esposa sofreu um triste aborto espontâneo em sua primeira gravidez, Solofo Ravelojaona sentiu que suas orações foram respondidas um ano depois com uma segunda gravidez. Ele e a mulher, Hary Martine, consideram o nascimento da filha uma de suas maiores bênçãos. Solofo explica: “Como pedimos a Deus e Ele nos deu nossa filha, demos a ela um nome que, em malgaxe, significa ‘resposta de Deus’”.
Solofo, um jovem adulto de Madagascar, apega-se ao conhecimento de que Deus responde às orações e abençoa os fiéis a seu tempo. “A vida é dura”, diz Solofo, “e quando não recebem o que desejavam, algumas pessoas começam a perguntar: ‘Por que isso aconteceu comigo?’ Podem sair da Igreja ou questionar sua crença em Deus. Mas, quando vivemos o evangelho e lemos as escrituras, é mais fácil. Quando vivemos o evangelho em sua plenitude, podemos realmente ver as bênçãos”.
Morando num país com problemas graves, como extrema pobreza, instabilidade governamental, infraestrutura ruim e desastres naturais, fica claro por que Solofo diz que a vida é dura. Mas, para ele, as bênçãos que a aplicação prática do evangelho proporciona superam todas as dificuldades. “Nem consigo contar as bênçãos que recebo desde que eu esteja vivendo o evangelho”, observa ele.
Como a Igreja é relativamente nova em Madagascar (o primeiro ramo foi organizado em 1990), Solofo relata que a coisa mais difícil em relação a ser membro são os rumores e as ideias erradas que as pessoas têm a respeito da Igreja. Solofo comenta que, assim como na visão que Leí teve da árvore da vida, “as pessoas podem não aceitar plenamente o evangelho porque se sentem envergonhadas na frente dos amigos e com medo de serem rejeitadas pela família”. Segundo Solofo, o que o torna diferente é o seguinte: “Nunca me senti envergonhado. Vivo o evangelho e sempre quero compartilhá-lo com meus colegas mesmo que alguns deles não mostrem interesse algum”. Com frequência ele compartilha seu testemunho simples, tanto que seus colegas de trabalho o apelidaram de “pastor”.
Em meio à instabilidade econômica e política, Solofo e Hary Martine confiam nas bênçãos de seus convênios do templo (eles se casaram no Templo de Joanesburgo África do Sul um ano após terminarem as respectivas missões — ele em Uganda, ela, em Madagascar) e também confiam no Senhor. “Tenho o evangelho e coloco minha vida nas mãos de Deus”, explica Solofo. Ele pode confiar em seu firme testemunho porque já tem fé nas “respostas de Deus”.