Superar as Dificuldades de Minha Família
Depois que meus pais se divorciaram, passei por uma época difícil na vida. Costumava me sentir melhor quando ia à igreja, mas ficava triste quando ouvia discursos sobre a família, pois não acreditava ter uma.
Minha mãe era menos ativa e havia se casado novamente. Meu pai era ateu e vivia com outra mulher. Ambos tiveram filhos com o novo companheiro e eu me sentia como se fosse um peso — um erro — alguém que não era importante.
Então comecei a orar, ler as escrituras, meditar e tentei continuar indo à igreja. Mas não pude deixar de me questionar: O que faria na vida futura sem minha família selada no templo?
As respostas não vieram de imediato, mas vieram. Procurei a definição de família, li versículos das escrituras sobre o assunto e comecei a ver o lado bom das coisas. Em vez de pensar que não tinha família, aprendi que poderia ajudar a trazer filhos de Deus para a Igreja como missionária. Aprendi a exercer a paciência e a ser uma luz. Tentei me aperfeiçoar. Percebi também que, se eu não tivesse uma família como a minha, talvez não tivesse desenvolvido a fé que tenho, e não valorizaria a lei da castidade e o Plano de Salvação como valorizo hoje.
Passei a compreender que eu tenho uma família e sou grata por minha nova e grande família. Nem sempre é fácil, mas não me preocupo com o que acontecerá com minha família após a morte. Confio em Deus, e Ele sabe por que não estamos selados. Sabe o quanto os amo e o que é melhor para mim. Não podemos compreender tudo, por isso é importante ter fé em Deus para nos amparar e ajudar-nos a saber que tudo ficará bem.