Mensagem da Liderança da Área
Aplicar as lições da Conferência Geral
Já me questionei, várias vezes, sobre como reagiriam as pessoas se pudessem comprar bilhetes para ver Adão no estádio de Wembley, Abraão no Stade de France ou Moisés no estádio Santiago-Bernabéu. A maioria estaria disposta a fazê-lo e, provavelmente, até a pagar uma quantia substancial em dinheiro. Como Santos dos Últimos Dias, a cada seis meses, somos convidados a banquetear-nos com as palavras dos profetas modernos. A Conferência Geral ficou agora para trás durante alguns meses. E de que forma beneficiámos da sua enorme influência? De que forma é que a nossa vida mudou? De que forma aplicámos as suas lições preciosas?
Enquanto preparava esta mensagem, perguntei aos membros da minha família que bênçãos tinham visto ao aplicar os ensinamentos da nossa última Conferência Geral. Abaixo, estão algumas das suas pérolas de sabedoria. Quais são as vossas?
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“Eu dantes pensava que a minha posição perante o Senhor era inversamente proporcional à minha necessidade de arrependimento: assim, se não precisasse de me arrepender era porque estava no caminho certo, pois não estava a fazer nada de mal! Agora, aprendi com o Profeta, que é exatamente o oposto: o arrependimento deve ser um foco diário na minha vida para que eu seja espiritualmente bem-sucedido.”
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“Após a conferência, fui levada a estudar as escrituras com mais afinco e, como resultado, recebi muito mais inspiração do Espírito que procurei seguir.”
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“Recebi a chave para saber quando é que posso considerar que o meu arrependimento está completo: sentir o Espírito do Senhor na minha vida significa que ou fui perdoado ou estou no caminho para ser perdoado.”
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“Na Conferência, senti um desejo maior de dedicar mais tempo à revelação pessoal. Isto trouxe mais revelação e inspiração à minha vida, pelo que sou muito grata.”
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“Fui lembrado de que não há uma maneira certa de fazer coisas erradas e isso ajudou-me a enfrentar melhor as tentações.”
Ao ponderar sobre estas respostas, destacaram-se três princípios que nos podem ajudar no nosso desejo de prolongar as bênçãos que as Conferências Gerais nos podem proporcionar:
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Não há nenhum atalho para o crescimento espiritual, temos que trabalhar diligentemente. Por mais inspiradora e edificante que seja uma conferência, o crescimento espiritual que dela pode advir só será gerado quando agirmos de acordo com a inspiração pessoal que recebemos na Conferência.
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Quando nos concentramos nas promessas recebidas durante a conferência, identificamos as bênçãos do Senhor mais prontamente e sentimos o Seu amor por nós com mais poder. Podemos alegrar-nos com a abertura de nações ao Evangelho, sem nos apercebermos que isto faz parte das bênçãos prometidas no recente chamado profético para a utilização correta do nome revelado para a Igreja. O Presidente Nelson disse: “Prometo-vos que, se fizermos o melhor que pudermos para restaurar o nome correto da Igreja do Senhor (…) teremos o conhecimento e o poder de Deus para nos ajudar a levar as bênçãos do evangelho restaurado de Jesus Cristo a todas as nações, tribos, línguas e povos.1”
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Como nos recordam as escrituras, o padrão para a aprendizagem espiritual é o da repetição: para recordar, interiorizar e, eventualmente, incorporar princípios da Conferência Geral, por norma, é necessário entrar em contacto com ela muitas vezes. Assim, estudá-la apenas uma vez, raramente, produzirá os benefícios esperados. É através do estudo voluntário e repetido que nos tornamos epístolas vivas, tendo os mandamentos gravados no nosso próprio coração.
Ao contemplarmos a última Conferência e ao nos prepararmos para a próxima, lembremo-nos que estas são um momento privilegiado para reduzir, drasticamente, a distância entre a nossa vida e o Divino e uma oportunidade perfeita para tocarmos na mão de Deus.