Mensagem da Área
O milagre da Ressurreição e Expiação do Salvador
A celebração da Páscoa nos dá mais uma oportunidade de nos lembrarmos da Ressurreição de Jesus Cristo (ver GEE Ressurreição) e de sermos gratos pela dávida inestimável da Expiação que o Salvador e Redentor fez para podermos ter nosso corpo físico para todo o sempre e a possibilidade de desfrutarmos do mesmo tipo de vida que Deus tem. O evento glorioso da Ressurreição pode ter um efeito ainda mais poderoso se lembrado diariamente e recordado semanalmente ao participarmos da ordenança do sacramento (ver GEE Sacramento) buscando honrar nossos convênios.
Compreender a que estaríamos destinados se não fosse pela Expiação de Jesus Cristo (ver GEE Expiação, Expiar), que inclui Sua Ressurreição, pode ajudar-nos a aumentar nossa gratidão pelo Deus do céu e Seu misericordioso Filho Jesus Cristo que é cheio de graça e de verdade (ver Moisés 1:6).
Jacó, no Livro de Mórmon, nos ensinou: “Oh! A sabedoria de Deus, sua misericórdia e graça! Pois eis que se a carne não mais se levantasse, nossos espíritos estariam à mercê daquele anjo que caiu da presença do Eterno Deus e tornou-se o diabo, para não mais se levantar.
E nosso espírito deveria tornar-se como ele e nós nos tornaríamos diabos, anjos de um diabo, a fim de sermos afastados da presença de nosso Deus e permanecermos com o pai das mentiras, em miséria, como ele mesmo; sim, como aquele ser que enganou nossos primeiros pais, que se transformou quase em um anjo de luz e incita os filhos dos homens a combinações secretas de crimes e de toda sorte de obras secretas das trevas” (2Néfi 9:8-9).
Jacó nos instrui que, se não fosse pela Ressurreição de Jesus Cristo, estaríamos destinados a nunca mais ter nosso corpo físico. Nunca! Imaginem o que significaria jamais podermos ter o corpo físico, depois de o termos tido na Terra, e voltar a viver somente como espíritos? Nosso progresso seria eternamente interrompido! De fato, um dos propósitos do inimigo era exatamente esse; privar-nos de algo que ele nunca poderá ter, um corpo físico.
As terríveis consequências não parariam por aí se não fosse pela Expiação de Jesus Cristo. Não só seríamos privados de nosso corpo físico, mas também todos teríamos que viver com o inimigo da retidão por toda a eternidade. Sim, como o próprio Livro de Mórmon nos ensina, nós nos tornaríamos “diabos, anjos de um diabo!” (2Nefi 9:9). Seríamos privados de viver com nosso Pai Celestial para sempre. Que terrível seria!
Entretanto, Jesus Cristo ressuscitou. E, ao sair da tumba naquela manhã de Páscoa (ver Marcos 16:9), Ele nos livrou do plano do inimigo e nos abençoou com o milagre de podermos ter nosso corpo ressucitado e a possibilidade, mediante o arrependimento sincero e a obediência aos mandamentos, de habitarmos com Deus e desfrutarmos de tudo o que Ele tem para nos dar; até mesmo a vida eterna (ver Moisés 1:39)!
Jesus Cristo é a razão de nosso viver. Por causa de Jesus Cristo; através Dele e por meio Dele, somos livres. Livres da morte. Livres do pecado. Livres da culpa e livres da tristeza e da miséria. Por causa Dele, podemos ser cheios de liberdade; cheios de paz de consciência; cheios de alegria; cheios de esperança; cheios de certeza de nossa ressurreição e cheios de gratidão pela possibilidade de entrarmos na glória celestial. Glória esta que o Pai Celestial deseja para cada um de nós.
Que sentimento maravilhoso sabermos que Deus não preparou Seu reino para apenas alguns poucos. Jesus Cristo declarou: “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar” (João 14:2).
Nesta época abençoada da Páscoa, prestamos testemunho da Ressurreição de Jesus Cristo e dos efeitos infinitos e salvadores dela em nossa existência eterna.
“Nosso Salvador experimentou e sofreu a plenitude de todas as provações mortais ‘segundo a carne’ para que pudesse saber ‘segundo a carne’ como ‘socorrer [que significa aliviar ou auxiliar] seu povo, de acordo com suas enfermidades’. Portanto, Ele conhece nossas dificuldades, nossas tentações, nossos contratempos e nosso sofrimento, pois voluntariamente experimentou-os todos como parte fundamental de Sua Expiação. E, por esse motivo, Sua Expiação dá-Lhe o poder de socorrer-nos — de dar-nos as forças para suportar tudo isso.”
— Dallin H. Oaks