Resgatar os Menos Ativos

Élder S. Ephraim Msane

Setenta de Área

Pensar nesse assunto me trouxe à mente um provérbio inglês: “Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar”. Com isso, obviamente, não pretendo equiparar os membros da Igreja a pássaros, nem implicar que os membros que não frequentam a igreja com a frequência que deveriam, vivem no mato. O que eu oro é que nós membros, observemos e aprendamos com este provérbio no contexto deste tópico é o seguinte:

É muito melhor para nós, membros da igreja do Senhor, ajudarmos diligentemente uns aos outros a permanecer no caminho do convênio, e
É preciso muito mais esforço para voltar à igreja depois de um período de não frequentar a igreja.

O Élder D. Todd Christofferson descreveu o caminho do convênio como “o caminho que nos conduz ao reino celestial de Deus”. Ele acrescentou que “[Nós] embarcamos no caminho pelas portas do batismo e …. Na trajetória do caminho do convênio … recebemos todas as ordenanças e convênios pertinentes à salvação e exaltação.”¹

Comentando sobre a necessidade de uma igreja, o Presidente Dallin H. Oaks testificou que “a Igreja restaurada de Jesus Cristo foi estabelecida para ensinar a plenitude de Sua doutrina e oficiar com a autoridade de seu sacerdócio a fim de realizarmos as ordenanças necessárias para entrarmos no reino de Deus. Os membros que deixam de frequentar a Igreja … separam a si mesmos destes princípios essenciais do evangelho: o poder e as bênçãos do sacerdócio, a plenitude da doutrina restaurada e as razões e oportunidades para aplicar essa doutrina”.²

Estas citações descrevem alguns princípios fundamentais do evangelho que nos ajudam a entender por que é importante frequentar a Igreja e ajudar uns aos outros a fazê-lo. A frequência à Igreja nos oferece as ordenanças que são possíveis por meio do Senhor Jesus Cristo e Sua Expiação, ordenanças que nos capacitam a enfrentar os desafios, às vezes assustadores, desta vida. O Presidente Russell M. Nelson nos ensinou que “as ordenanças liberam o poder de Deus para [nossas vidas].”³ Sabemos que para [nosso Pai Celestial] nada será impossível.⁴ Isso significa que receber ordenanças e fazer e guardar convênios fortalece a assistência para superarmos nossos desafios.

Para permanecer no/ou voltar ao caminho do convênio, precisamos ajudar uns aos outros a entender e viver de acordo com esses princípios. Em essência, é por isso que ministrar efetivamente uns aos outros é tão essencial. Ministrar mostra nosso amor pelo Senhor e nossos irmãos e irmãs, enquanto vivemos os dois grandes mandamentos.⁵ Como o Senhor prometeu, Ele nos abençoará com a coragem e a caridade que são necessárias quando fazemos essas coisas com oração, fidelidade e diligência da melhor maneira que pudermos⁶ — isto é, com nosso coração, poder, mente e força.⁷ Minha própria experiência ao longo da vida na Igreja é expressa muito bem nas palavras do Élder Kevin S. Hamilton, apoiando as promessas (…) do Senhor de que “bênçãos de grande alegria e paz advirão da adoração durante nossa … programação de reuniões no domingo.”⁸

Quanto mais ajudarmos uns aos outros a lembrar e alcançar essas coisas, melhor será o impulso espiritual positivo que teremos para “suportar os ataques implacáveis e perversos do adversário e frustrar seus esforços para corroer nossa base espiritual pessoal.”⁹ Dessa forma, ajudaremos uns aos outros a “entrar no caminho do convênio e permanecer lá”¹⁰ conforme exortado por nosso profeta vivo, o presidente Russell M. Nelson!