Alma 30:1–29

Os ensinamentos de Corior afastam muitas pessoas do Salvador

Um homem iníquo chamado Corior apareceu entre os nefitas. Ele pregou contra as profecias a respeito de Jesus Cristo e convenceu muitas pessoas a se afastarem de Deus. Em nossos dias, há muitas influências que procuram nos afastar de Jesus Cristo. Esta lição pode ajudar você a reconhecer e rejeitar falsos ensinamentos que podem afastá-lo de Jesus Cristo.

As mentiras de Satanás

Um maka-feke é um tipo de armadilha para polvo. Essas armadilhas são projetadas para serem semelhantes a uma verdadeira refeição e isso faz com que o polvo, uma vez agarrado à armadilha, recuse-se a soltá-la. Quando isso acontece, o pescador pode facilmente colocar o polvo em seu barco.

O presidente Thomas S. Monson (1927–2018) usou o exemplo de um maka-feke para ensinar como Satanás age.

Hoje estamos circundados pelos maka-fekes que o maligno coloca diante de nós e com os quais planeja nos seduzir e atrair. Uma vez agarrados, esses maka-fekes são difíceis demais — e algumas vezes quase impossíveis — de serem largados. Para ficarmos protegidos, precisamos reconhecê-los pelo que são e então ser resolutos em nossa determinação de evitá-los. (Thomas S. Monson, “Sempre fiéis”, A Liahona, maio de 2006, p. 18)

• Quão confiante você se sente em sua capacidade de reconhecer os falsos ensinamentos de Satanás que poderiam “seduzir” e “atrair” você?

Evitar coisas que nos afastam do Salvador

Depois de uma grande batalha entre os nefitas e os lamanitas, houve paz na terra. Dois anos mais tarde, um homem chamado Corior começou a pregar entre o povo de Zaraenla. Satanás instruiu Corior sobre o que dizer (ver Alma 30:53). Ao estudar hoje, observe como Corior usou suas palavras e seus ensinamentos falsos como um maka-feke para enganar o povo.

Leia Alma 30:6, 12 e identifique palavras ou frases que descrevam a mensagem e a missão de Corior.

• O que você acha que significa dizer que ele era um “anticristo”? (Alma 30:6.)

A palavra anticristo se refere a “toda pessoa ou tudo aquilo que seja uma representação falsa do verdadeiro plano de salvação do evangelho e que, aberta ou secretamente, se oponha a Cristo” (Guia para Estudo das Escrituras, “Anticristo”, scriptures.ChurchofJesusChrist.org). Uma verdade que podemos aprender com o relato de Corior é que Satanás usa falsos ensinamentos para nos afastar de Jesus Cristo.

Os ensinamentos anticristo de Corior

Leia Alma 30:12–18 e identifique os ensinamentos falsos de Corior. Marque os ensinamentos de Corior de uma maneira diferente (por exemplo, com uma determinada cor ou símbolo) ou anote-os em seu diário de estudo.

• Quais foram alguns dos ensinamentos falsos de Corior?

1. Responda às perguntas a seguir.

   Escolha dois ou três ensinamentos específicos de Corior ao responder às duas primeiras perguntas:

   • Como você poderia reformular os ensinamentos de Corior usando uma linguagem mais comum em nossos dias?

   • Usando uma escala de 1 a 10 (sendo 10 o mais provável), qual a probabilidade de os ensinamentos de Corior serem propagados hoje?

   • O que há nesses ensinamentos que afastaria as pessoas de Jesus Cristo? Por que essas ideias são perigosas?

Busque a orientação do Espírito e reflita sobre o impacto dos ensinamentos de Corior em sua própria vida. Pense em como esses falsos ensinamentos podem influenciá-lo diretamente.

O élder D. Todd Christofferson, do Quórum dos Doze Apóstolos, falou sobre Corior e seus ensinamentos. Você poderia assistir ao vídeo “A Divina Dádiva do Arrependimento” de 2:08 a 2:40, disponível no site ChurchofJesusChrist.org.

[Pessoas como] Corior, negam a própria existência de Cristo e do pecado. Sua doutrina é que os valores, os padrões e até a verdade são todos relativos. Assim, seja o que for que a pessoa ache certo não pode ser julgado por outras pessoas como sendo errado ou pecaminoso.

Superficialmente, essas filosofias parecem atraentes porque nos dão licença para satisfazer qualquer apetite ou desejo, sem preocupação com as consequências. (D. Todd Christofferson, “A divina dádiva do arrependimento”, A Liahona, novembro de 2011, p. 38)

• Como você acha que esses ensinamentos podem levar as pessoas a cometer pecado? (Ver versículo 18.)

Leia Alma 30:19–21 e identifique como as pessoas da terra de Jérson e Gideão reagiram aos ensinamentos de Corior.

2. Responda às seguintes perguntas:

   Por que você acha que eles foram “mais prudentes” (Alma 30:20) do que o povo de Zaraenla? (Ver Alma 30:18.)

   • Como podemos ser “mais prudentes” e rejeitar mensagens anticristo?

   • Como seu conhecimento e seu relacionamento com o Salvador podem afetar a influência que esses ensinamentos anticristo têm sobre você?

Pondere sobre o que aprendeu e sentiu hoje em seu estudo. Busque a orientação do Espírito Santo para ajudá-lo a se concentrar em Jesus Cristo e rejeitar os ensinamentos que o afastariam Dele.

Opcional: Quer saber mais?

Por que é importante aceitar os conselhos dos profetas e apóstolos atuais?

O presidente Henry B. Eyring disse:

Corior argumentava, como fizeram muitos homens e mulheres desde o início dos tempos, que se aconselhar com os servos de Deus significa renunciar aos direitos de independência concedidos por Deus. Esse argumento, porém, é falso, pois não corresponde à realidade. Quando rejeitamos um conselho vindo de Deus, não escolhemos ser independentes de influências externas. Escolhemos outro tipo de influência. Rejeitamos a proteção de um Pai Celestial amoroso, onipotente, onisciente, cujo único propósito, assim como o de Seu Filho Amado, é nos conceder a vida eterna, dar-nos tudo o que Ele tem e nos levar de volta ao lar celestial em famílias para vivermos amparados por Seu amor. Ao rejeitar Seu conselho, escolhemos a influência de outro poder, que é movido pelo ódio e cujo propósito é nos tornar infelizes. (Henry B. Eyring, “A segurança de um conselho”, A Liahona, julho de 1997, pp. 27–28)

Como os ensinamentos falsos afetam nossa vida?

O presidente Russell M. Nelson disse:

Ao nos concentrarmos diligentemente no Salvador e depois seguirmos Seu padrão de nos concentrar na alegria, precisamos evitar as coisas que podem interromper nossa alegria. Vocês se lembram de Corior, o anticristo? Pregando falsidades sobre o Salvador, Corior foi de um lugar a outro até que foi levado a um sumo sacerdote, que lhe perguntou: “Por que andas pervertendo os caminhos do Senhor? Por que ensinas a este povo que não haverá Cristo e interrompes seu regozijo?” [Alma 30:22.]

Qualquer coisa que se oponha a Cristo ou à Sua doutrina vai interromper nossa alegria. Isso inclui as filosofias dos homens, tão comuns na Internet e no mundo dos blogs, que fazem exatamente o que Corior fez.

Se olharmos para o mundo e seguirmos suas fórmulas para a felicidade, nunca vivenciaremos a alegria. (Russell M. Nelson, “Alegria e sobrevivência espiritual”, A Liahona, novembro de 2016, pp. 83–84)

Como podemos conhecer a verdade e seguir o Salvador?

O presidente Russell M. Nelson ensinou:

As vozes e a pressão do mundo são envolventes e numerosas. Porém, muitas vozes são enganadoras, sedutoras e podem nos desviar do caminho do convênio. A fim de evitar a tristeza e o desespero inevitáveis provenientes dessas vozes, suplico a vocês hoje que combatam as tentações do mundo ao reservarem tempo para o Senhor em sua vida — hoje e todos os dias. (Russell M. Nelson, “Reservar tempo para o Senhor”, Liahona, novembro de 2021, p. 120)

Nos dias que estão por vir, não será possível sobreviver espiritualmente sem a orientação, a direção, o consolo e a influência constante do Espírito Santo. (Russell M. Nelson, “Revelação para a Igreja, revelação para nossa vida”, Liahona, maio de 2018, p. 96)

Quais são algumas mensagens anticristo ensinadas hoje em dia?

A irmã Julie B. Beck, ex-presidente geral da Sociedade de Socorro, ensinou:

Corior era um anticristo. Ser anticristo é ser antifamília. Toda doutrina ou princípio que nossos jovens ouvirem no mundo que seja contra a família também é contra Cristo. É simples assim. Se nossos jovens pararem de crer nas tradições justas de seus pais (…), se não compreenderem sua parte no plano, eles podem ser desencaminhados. (Julie B. Beck, “Ensinar a doutrina da família”, A Liahona, março de 2011, p. 35)