Ministrar como o Salvador com os quóruns do Sacerdócio de Melquisedeque e a Sociedade de Socorro fortalecidos
Perguntas Frequentes
Perguntas Frequentes
Ministrar como o Salvador com os quóruns do Sacerdócio de Melquisedeque e a Sociedade de Socorro fortalecidos
A vida e o ministério de Jesus exemplificam os dois grandes mandamentos: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” e “amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22:37, 39). Como membros da Igreja do Salvador com o desejo sincero de ser Seus discípulos, devemos seguir Sua admoestação de amarmos e servirmos a nosso Pai Celestial e a Seus filhos. O Salvador disse: “Se me amares, servir-me-ás” (D&C 42:29). O rei Benjamim ensinou: “Quando estais a serviço de vosso próximo, estais somente a serviço de vosso Deus” (Mosias 2:17). Alma resumiu nosso dever quando disse: “Zelavam por seu povo e edificavam-no com coisas pertinentes à retidão” (Mosias 23:18).
Para nos ajudar a agir de acordo com o chamado divino de cuidarmos uns dos outros, a Primeira Presidência anunciou os seguintes ajustes, designados para dar ênfase aos esforços dos quóruns do Sacerdócio de Melquisedeque e da Sociedade de Socorro ao ministrarem como o Salvador. Esses ajustes incluem:
-
Em nível de ala, um quórum do Sacerdócio de Melquisedeque.
-
Em nível de estaca, um quórum de sumos sacerdotes.
-
Ministrar como o Salvador substituirá o programa de mestres familiares e o de professoras visitantes.
-
Inclusão dos jovens no trabalho de ministrar.
Para apoiar esses ajustes, as alas e estacas não realizarão mais as reuniões de comitê executivo do sacerdócio. Se surgir uma questão especial na ala, tal como um problema familiar delicado ou um desafio incomum de bem-estar, ele poderia ser tratado em uma reunião expandida do bispado. Outras questões menos delicadas podem ser tratadas no conselho da ala. O que era chamado de “reunião do comitê executivo do sacerdócio” agora se chama “reunião do sumo conselho” (ver perguntas 8 e 19 a seguir).
Em nível de ala, um quórum do Sacerdócio de Melquisedeque
O presidente Russell M. Nelson ensinou que “a revelação não precisa vir toda de uma vez. Pode vir aos poucos”.1 O desdobramento dos eventos relativos aos quóruns do sacerdócio e um crescente entendimento das chaves do sacerdócio fornecem um padrão de revelação gradual. Em toda a história da Igreja, o Senhor frequentemente revelou Sua vontade linha sobre linha, abençoando progressivamente Seus filhos com uma maior compreensão de como aplicar os princípios do evangelho às condições atuais (ver D&C 46:15–16).
Durante alguns anos, a Primeira Presidência e o Quórum dos Doze Apóstolos consideraram os ajustes descritos a seguir. Apenas após muitas orações, estudo cuidadoso dos fundamentos encontrados nas escrituras a respeito dos quóruns do sacerdócio, unanimidade dos líderes presidentes da Igreja e a confirmação de que é a vontade do Senhor, os líderes seguiram adiante com a reestruturação dos quóruns em nível de ala e de estaca, tornando esse mais um passo no transcorrer da Restauração.
1. Quais são os ajustes referentes ao grupo de sumos sacerdotes e ao quórum de élderes da ala?
Nas alas, os membros do quórum de élderes e do grupo dos sumos sacerdotes serão agora reunidos em um quórum com apenas uma presidência. Esse quórum, que terá um número maior de membros e mais união, será chamado de “quórum de élderes”, e o grupo de sumos sacerdotes da ala foi descontinuado.
O quórum de élderes inclui todos os élderes e os élderes em perspectiva da ala, bem como os sumos sacerdotes que não estiverem servindo atualmente no bispado, na presidência da estaca, no sumo conselho ou como patriarcas operantes.
2. Como deve ser organizada a presidência do quórum de élderes?
O presidente da estaca, auxiliado por seus conselheiros, desobrigará as lideranças de grupo de sumos sacerdotes atuais e as presidências de quórum de élderes. Em seguida, o presidente da estaca chamará um novo presidente do quórum de élderes para cada ala. E o presidente da estaca, um de seus conselheiros que ele designar ou um sumo conselheiro designado chamará os conselheiros recomendados para servir na presidência do quórum de élderes. A nova presidência do quórum de élderes pode ser composta de élderes e de sumos sacerdotes com idade e experiências variadas, que juntos vão servir na presidência do quórum. Um élder ou um sumo sacerdote pode servir como presidente do quórum ou como conselheiro.2
3. Quem dirige o trabalho realizado pelo presidente do quórum de élderes?
O presidente do quórum de élderes responde diretamente ao presidente da estaca, que proporciona treinamento e orientação por meio da presidência da estaca e do sumo conselho. O bispo, que é o sumo sacerdote presidente da ala, também se reúne regularmente com o presidente do quórum de élderes. O bispo conversa com ele e lhe dá orientação adequada no tocante a como melhor servir e abençoar os membros da ala, trabalhando em harmonia com todas as organizações da ala. (Ver Manual 2, seção 7.3.1.)
4. Esse ajuste na estrutura dos quóruns modifica o ofício do sacerdócio dos membros do quórum?
Não. Os élderes permanecem élderes e os sumos sacerdotes continuam sendo sumos sacerdotes no que diz respeito a seu ofício do sacerdócio. Entretanto, os élderes continuarão a ser ordenados sumos sacerdotes quando forem chamados para a presidência da estaca, para o sumo conselho ou para o bispado — ou em outras situações conforme determinado pelo presidente de estaca por meio de fervorosa consideração e inspiração.
5. Uma ala pode ter mais do que um quórum de élderes?
Sim. No espírito de Doutrina e Convênios 107:89, quando uma ala tem um número excepcionalmente grande de portadores ativos do Sacerdócio de Melquisedeque, os líderes podem organizar mais de um quórum de élderes. Quando esse for o caso, cada quórum deve ter um equilíbrio razoável em termos de idade, experiência, força e ofícios do sacerdócio.
6. A que quórum os membros das presidências do templo, da missão e do centro de treinamento de missionários pertencem?
Esses irmãos são membros de seu quórum de élderes da ala.
Em nível de estaca, um quórum de sumos sacerdotes
7. Quais são os ajustes com relação ao quórum de sumos sacerdotes da estaca?
A presidência da estaca continua a servir como presidência do quórum de sumos sacerdotes. Os membros desse quórum são apenas os sumos sacerdotes que atualmente servem na presidência da estaca, nos bispados, no sumo conselho ou como patriarcas operantes. Os secretários e secretários executivos da ala e da estaca não são membros do quórum de sumos sacerdotes.
Os membros do quórum de sumos sacerdotes da estaca de modo geral se reunirão com o quórum de élderes se não forem designados para outro lugar.
8. Qual é a função do quórum de sumos sacerdotes da estaca?
Em seu papel de presidência, a presidência da estaca se reúne conforme a necessidade com os membros do quórum de sumos sacerdotes da estaca para prover treinamento e auxiliar os membros do quórum em seus chamados. As reuniões de estaca já existentes, conforme explicado no Manual 2, seção 18.3, continuam com os seguintes ajustes:
-
As reuniões do comitê executivo do sacerdócio da estaca passarão a se chamar “reuniões do sumo conselho”.
-
A reunião anual de todos os sumos sacerdotes ordenados da estaca não será mais realizada. Entretanto, a presidência da estaca realizará uma reunião anual do quórum dos sumos sacerdotes da estaca.
9. Quais são os propósitos dos ajustes feitos nos quóruns do Sacerdócio de Melquisedeque?
Ter um único quórum do Sacerdócio de Melquisedeque na ala unirá os portadores do sacerdócio a fim de que cumpram todos os aspectos do trabalho de salvação, inclusive o trabalho de templo e história da família, que era coordenado anteriormente pelo líder do grupo de sumos sacerdotes. Isso permitirá que membros do quórum de todas as idades e em todas as circunstâncias se beneficiem com a perspectiva e experiências daqueles que estão em diferentes estágios da vida. Também proporcionará aos portadores do sacerdócio mais experientes oportunidades adicionais de aconselhar outras pessoas, como os élderes em perspectiva, membros novos, jovens adultos e aqueles que estão voltando à Igreja.
Esses ajustes vão ajudar os quóruns de élderes e a Sociedade de Socorro a coordenar seu trabalho. Eles também vão simplificar a coordenação entre o quórum, o bispado e o conselho da ala. Vão também permitir que o bispo delegue mais responsabilidades ao presidente do quórum de élderes e à presidente da Sociedade de Socorro para que ele e seus conselheiros possam se concentrar em seus principais deveres — particularmente o de presidirem o Sacerdócio Aarônico e as moças.
10. Em uma estaca, os sumos sacerdotes que servem na presidência de um ramo são membros do quórum de sumos sacerdotes?
Não. Os sumos sacerdotes que servem em presidências de ramo em uma estaca não são membros do quórum dos sumos sacerdotes. Os membros do quórum dos sumos sacerdotes são apenas aqueles cujos chamados na presidência da estaca, no bispado, no sumo conselho e como patriarca operante exigem que sejam sumos sacerdotes.
11. Os élderes servindo em um bispado (por exemplo, em uma estaca de adultos solteiros) são membros do quórum dos sumos sacerdotes?
Não. Os élderes que estão servindo no bispado não são membros do quórum dos sumos sacerdotes.
12. Como ministrar como o Salvador se aplica aos membros do quórum dos sumos sacerdotes?
Sob a direção do bispo, que é o sumo sacerdote presidente da ala, a família e os membros do quórum dos sumos sacerdotes têm irmãos e irmãs ministradores que lhes são designados pelo quórum de élderes e pela Sociedade de Socorro.
Como as presidências de estaca e os bispados são responsáveis por todos os membros da estaca ou da ala, esses irmãos geralmente não são designados como irmãos ministradores a pessoas ou famílias específicas. Os sumos conselheiros e os patriarcas operantes podem ser designados, com base nas circunstâncias locais e conforme determinado pelo presidente da estaca. Se eles forem designados, isso será feito pelo presidente do quórum de élderes e sob a direção do bispo da ala.
Além de outras responsabilidades importantes como sumo sacerdote e juiz comum em Israel, os bispos têm a responsabilidade específica, juntamente com seus conselheiros, de cuidar dos jovens. Doutrina e Convênios 107:15 declara: “O bispado é a presidência desse sacerdócio [Aarônico] e possui as chaves, ou seja, a autoridade do mesmo”. Manual 1, 2.2, diz: “Os membros do bispado zelam pelos rapazes e pelas moças da ala e os nutrem”.
Da mesma forma, o presidente da estaca, como o sumo sacerdote presidente da estaca, é “o principal líder espiritual da estaca” (Manual 1, 1.1.1) e “preside o trabalho de salvação” (Manual 1, 1.1.2).
Ministrar como o Salvador substitui o programa de mestres familiares e o de professoras visitantes
Durante vários anos, os mestres familiares e as professoras visitantes vêm atendendo à designação de visitar a casa de cada membro mensalmente, deixar uma mensagem e ajudar conforme a necessidade. Horas incontáveis de serviço devotado e abnegado foram doadas nesse grandioso trabalho.
Com base nessa devoção, os líderes da Igreja agora pedem aos membros que ampliem seu foco em seu cuidado cristão dos outros, tanto espiritual quanto temporalmente (ver Manual 2, seção 3.2.3). Para dar ênfase a esse cuidado, os programas de mestres familiares e professoras visitantes serão agora um esforço conjunto chamado “ministrar como o Salvador”, supervisionado pela presidência do quórum de élderes e pela presidência da Sociedade de Socorro, sob a direção do bispo.
13. O que é “ministrar como o Salvador”?
O Salvador mostrou pelo exemplo o que significa ministrar quando Ele serviu simplesmente por amor a Seu Pai e pelas pessoas individualmente (ver João 15:9–10). Ele amou, ensinou, consolou, abençoou as pessoas a Seu redor e orou por elas, convidando-as a segui-Lo (ver Marcos 8:34). Ao ministrarem como o Salvador, os membros da Igreja vão buscar, em espírito de oração, servir como Ele serviu para “consolar os que necessitam de consolo”, “zelar sempre pela igreja, estar com os membros e fortalecê-los”, “visitar a casa de todos os membros” e ajudar cada um a se tornar um verdadeiro discípulo de Jesus Cristo (Mosias 18:9; D&C 20:51, 53; ver também João 13:35).
Ao ministrarem, os membros determinam, por meio de comunicação e inspiração, a frequência e o tipo de contato que terão com aqueles de quem cuidam. Eles se aconselham com seus líderes e prestam contas a eles ao menos uma vez por trimestre no que diz respeito a seu serviço e às necessidades e aos pontos fortes daqueles a quem são chamados para cuidar. Os líderes reportam essas entrevistas sobre a ministração a cada trimestre. Eles não reportam mais o número de visitas ou contatos feitos a indivíduos e famílias. Além disso, por meio de uma ligação do sacerdócio com cada membro, os irmãos ministradores e as irmãs ministradoras formam uma rede de comunicação que os líderes podem usar em um momento de perigo ou emergência.
14. Como são chamados aqueles que ministram?
Os portadores do sacerdócio são chamados de “irmãos ministradores”, e as irmãs da Sociedade de Socorro são chamadas de “irmãs ministradoras”. De modo geral, eles serão simplesmente chamados pelo nome: “irmão Silva” e “irmã Oliveira”. Eles não serão chamados de “ministradores”.
15. De que maneiras ministrar como o Salvador é semelhante ou diferente dos programas de mestres familiares e professoras visitantes?
Ministrar como o Salvador é semelhante ao programa de mestres familiares e ao de professoras visitantes no fato de que cada família terá irmãos do sacerdócio — irmãos ministradores — para ministrar a eles e cuidar da família ou dos membros dessa família (ver D&C 20:47, 59). Cada irmã adulta terá membros da Sociedade de Socorro — irmãs ministradoras — para ministrar a ela e cuidar dela, reforçando a ênfase na ministração que foi compartilhada pela presidência geral da Sociedade de Socorro em janeiro de 2018 (ver “Manter contato com a irmã a qualquer hora, em qualquer lugar e de todas as maneiras”, Liahona, janeiro de 2018, p. 7).
Além disso, algumas exigências do programa de mestres familiares e professoras visitantes foram ajustadas para ajudar os membros a ministrar com mais ênfase em suprir as necessidades. Os contatos não precisam mais ser visitas formais. Eles podem acontecer em casa, na igreja ou em qualquer outro lugar que seja seguro, conveniente e acessível. Conforme ensinou o élder Jeffrey R. Holland: “O que mais importa é como vocês abençoaram e cuidaram das pessoas que estão sob sua responsabilidade, que não têm praticamente nenhuma relação com um cronograma específico ou com um determinado local. O importante é que amem as pessoas e cumpram o mandamento de ‘zelar sempre pela igreja’”.3
Em resumo, ministrar como o Salvador é guiado pelo Espírito, é flexível e é personalizado de acordo com as necessidades de cada membro.
16. Como a ministração é guiada pelo Espírito?
Ao ministrarem, os membros buscam inspiração para saber como melhor ajudar os outros e suprir suas necessidades. Uma visita marcada e telefonemas a uma irmã mais velha que mora sozinha forneceriam a conexão de que ela precisa? Um convite feito a um jovem adulto menos ativo para participar de um projeto comunitário seria o contato mais útil? Acompanhar o jogo de futebol de um jovem ajudaria tanto o jovem quanto seus pais? Enviar uma escritura cheia de esperança por mensagem de texto a alguém ajudaria a aliviar seus fardos? Um bilhete, um cartão ou um e-mail mostrariam uma preocupação útil? O que o Salvador gostaria que Seus servos fizessem? Encontrar respostas inspiradas para essas perguntas e usar todos os métodos disponíveis para contatar aqueles para quem estão designados é o ponto central para a ministração inspirada. A fim de prover serviço cristão, os irmãos ministradores e as irmãs ministradoras não podem ter como base visitas rotineiras ou mensagens pré-determinadas; eles buscam inspiração e se aconselham com os membros da família para cuidar melhor daqueles aos quais estão designados — usando o tempo e os recursos que têm.
17. Qual é a flexibilidade de ministrar como o Salvador?
Os irmãos ministradores e as irmãs ministradoras podem fazer o que funcionar melhor. As pessoas de quem eles vão cuidar talvez não tenham uma necessidade igual de atenção. Ao atuarem com o bispado e o conselho da ala, a presidência do quórum de élderes e a presidência da Sociedade de Socorro comunicam as prioridades aos irmãos ministradores e às irmãs ministradoras para que eles tenham uma ideia de quem talvez precise mais deles. A prioridade mais alta costuma ser dada a membros novos, a membros menos ativos que sejam receptivos e a outras pessoas, como pais ou mães solteiros que criam os filhos sozinhos e viúvas e viúvos. Os líderes podem designar um líder da ORM para uma família em que um rapaz ou uma moça esteja passando por desafios e imediatamente designam irmãos ministradores e irmãs ministradoras para os novos conversos. Eles podem designar quaisquer membros do quórum de élderes — sumos sacerdotes ou élderes — para essa ministração.
Onde for apropriado, um casal de homem e mulher casados pode ser designado para uma família ou uma pessoa. Além disso, as lauréis e as meninas-moças podem fazer contribuições significativas ao servirem como companheiras de irmãs da Sociedade de Socorro, assim como os sacerdotes e mestres ao servirem como companheiros dos portadores do Sacerdócio de Melquisedeque (ver pergunta 22 a seguir).
18. Como ministrar como o Salvador será personalizado de acordo com as necessidades de cada membro?
Os irmãos ministradores e as irmãs ministradoras procuram fazer o que vai suprir melhor as necessidades do membro. Toda forma de comunicação está disponível para atender aos sussurros do Espírito e suprir as necessidades daqueles a quem servem. Para suprir tais necessidades, começa-se com uma consideração em espírito de oração e com uma conversa em busca de informações com as famílias e os indivíduos aos quais estão designados. Nessa conversa e nos contatos subsequentes, eles ouvem aqueles a quem ministram a fim de compreender qual é a melhor maneira de servir, a frequência e o tipo de contato que eles desejam e a necessidade e o conteúdo das mensagens que vão compartilhar. Aqueles que ministram se certificam de que toda a comunicação feita com qualquer membro da família seja apropriada.
Os irmãos ministradores e as irmãs ministradoras procuram ajudar as pessoas e famílias a se prepararem para sua próxima ordenança, guardarem os convênios que fizeram e se tornarem autossuficientes. Essa ajuda pode incluir mensagens espirituais preparadas sob medida para uma pessoa ou família embora ministrar como o Salvador não seja especificamente uma atribuição de compartilhamento de mensagens. A Liahona não mais trará mensagens específicas para serem usadas nos contatos de ministração.
19. Como os líderes do Sacerdócio de Melquisedeque e da Sociedade de Socorro unificam seu trabalho?
Um dos desenvolvimentos naturais e intencionais da força ampliada dos quóruns do sacerdócio reestruturados e a resultante unidade com a Sociedade de Socorro é uma habilidade maior de ministrar ao próximo. Ministrar como o Salvador se torna um esforço coordenado para cumprir o dever do sacerdócio de “visitar a casa de todos os membros” e “zelar sempre pela igreja, estar com os membros e fortalecê-los” e o propósito da Sociedade de Socorro de “aumentar sua fé e retidão pessoal, fortalecer a família e o lar, e auxiliar os necessitados” (D&C 20:47, 53; Manual 2, seção 9.1.1).
Trabalhando juntos e sob a orientação do bispo, a presidência do quórum de élderes e a presidência da Sociedade de Socorro têm oportunidades de ser inspiradas, organizadas e coordenadas ao buscarem proteger cada indivíduo e família e cuidar deles. Essa coordenação inclui trabalharem juntos das seguintes maneiras:
-
A presidência do quórum de élderes recomenda designações de ministração para as pessoas e famílias da ala. A presidência da Sociedade de Socorro recomenda designações de ministração para as irmãs da Sociedade de Socorro. Onde houver necessidades especiais, a presidência do quórum de élderes e a presidência da Sociedade de Socorro podem debater designações específicas antes de as concluírem.
-
A presidência do quórum de élderes e a presidência da sociedade de Socorro informam ao bispo suas recomendações de designação para que ele as aprove.
-
Conforme a necessidade, os irmãos ministradores e as irmãs ministradoras podem conversar sobre circunstâncias especiais das pessoas e, quando necessário, contatar seus líderes do quórum ou da Sociedade de Socorro para obter ajuda e recursos adicionais.
-
A presidência do quórum de élderes e a presidência da Sociedade de Socorro se reúnem a cada trimestre para tratar das necessidades das pessoas e famílias das quais ficaram cientes durante as entrevistas sobre a ministração.
-
Após essa reunião, a presidência do quórum de élderes e a presidência da Sociedade de Socorro se reúnem trimestralmente com o bispo para tratar das necessidades das pessoas e famílias.
-
Conforme necessário, os líderes do quórum de élderes e da Sociedade de Socorro conversam com o conselho da ala no que diz respeito aos pontos positivos e às necessidades identificadas durante as entrevistas sobre a ministração e criam um plano para servir e abençoar os membros da ala.
Para simplificar a coordenação, as alas se concentram nas reuniões do conselho da ala e não têm mais reuniões do comitê executivo do sacerdócio. Os itens de agenda que antes eram tratados nas reuniões do comitê executivo do sacerdócio são tratados, conforme necessário, em reuniões do bispado expandidas, no conselho da ala ou em reuniões trimestrais entre o bispo, o presidente do quórum de élderes e a presidente da Sociedade de Socorro.
20. Como os membros recebem sua designação para ministrar?
Os líderes se reúnem com os irmãos ministradores e as irmãs ministradoras — de preferência com as duplas — para lhes passar suas designações e aconselhá-los no que diz respeito aos pontos fortes, às necessidades e aos desafios daqueles a quem vão ministrar. Essa conversa pode acontecer durante uma entrevista sobre a ministração (ver pergunta 24 a seguir) ou sempre que for necessária.
21. Qual é a função das visitas em casa?
Devido aos números, às distâncias, à segurança e a outras considerações, uma visita mensal a cada casa pode não ser possível ou prática; no entanto, as visitas são importantes quando são possíveis de ser realizadas. Para servirem como o Salvador, os irmãos ministradores e as irmãs ministradoras devem considerar cada possibilidade para cuidar daqueles a quem foram designados e contatá-los.
22. Ministrar como o Salvador sempre inclui uma mensagem?
Não. Quando os irmãos ministradores e as irmãs ministradoras conhecerem aqueles a quem estão designados, eles saberão quais são suas necessidades, e o Espírito Santo poderá inspirá-los a ensinar um princípio do evangelho. Um dos pais também pode solicitar um assunto em particular para sua família. Porém, a melhor “mensagem” é o cuidado e a compaixão.
23. Como os irmãos ministradores e as irmãs ministradoras relatam seus esforços?
Os líderes não mais coletam relatórios de famílias ou indivíduos que foram visitados durante determinado mês. Em vez disso, os irmãos ministradores e as irmãs ministradoras têm a oportunidade de se aconselhar com os líderes do quórum de élderes e da Sociedade de Socorro a respeito das circunstâncias daqueles a quem servem e a respeito de seus esforços de ministração. Esse aconselhamento ocorre ao menos uma vez por trimestre nas entrevistas sobre a ministração e em qualquer outra ocasião em que for necessário.
24. O que é uma entrevista sobre a ministração?
A entrevista sobre a ministração é realizada (1) para se aconselhar sobre os pontos fortes, as necessidades e os desafios das famílias e dos indivíduos a quem foram designados; (2) para se determinar em quais necessidades o quórum, a Sociedade de Socorro ou o conselho da ala vão dar assistência e (3) para ouvir os líderes e ser incentivados nos esforços de ministração.
Ao menos uma vez por trimestre, os irmãos ministradores e as irmãs ministradoras se reúnem com um líder do quórum de élderes ou da Sociedade de Socorro em uma entrevista sobre a ministração, de preferência pessoalmente e junto de seu companheiro. Marido e mulher que ministram juntos podem se reunir com o líder do quórum de élderes ou a líder da Sociedade de Socorro, ou com ambos. Nos intervalos entre as entrevistas, os irmãos ministradores e as irmãs ministradoras comunicam outras informações conforme a necessidade — pessoalmente ou por meio de telefonemas, mensagens de texto, e-mails ou outra forma. Eles compartilham informações confidenciais apenas com o presidente do quórum de élderes ou a presidente da Sociedade de Socorro — ou diretamente com o bispo.
25. Como os líderes mantêm um registro das entrevistas sobre a ministração?
A presidência do quórum de élderes e a presidência da Sociedade de Socorro mantêm um registro das entrevistas que têm com os irmãos ministradores e as irmãs ministradoras. Os líderes indicam o mês em que as entrevistas foram realizadas e quem participa delas. Eles relatam que uma dupla foi entrevistada se pelo menos um dos membros da dupla for entrevistado naquele trimestre.
Até 1º de agosto de 2018, uma atualização do aplicativo Ferramentas SUD e dos Recursos para líderes e secretários, que se encontra no site LDS.org, estará disponível para esse tipo de relatório. Mudanças no relatório trimestral também estarão disponíveis em meados de 2018. Mais detalhes para os líderes e secretários serão providenciados em um comunicado enviado pela sede da Igreja.
26. Qual é o papel dos ministradores coordenadores e supervisores?
Os chamados de ministradores coordenadores e supervisores foram descontinuados. Os que foram chamados para esses cargos devem ser desobrigados.
27. Quem realiza as entrevistas sobre a ministração?
Os membros das presidências do quórum de élderes e da Sociedade de Socorro realizam as entrevistas sobre a ministração. Mesmo em uma ala grande, os líderes sentirão que as entrevistas são viáveis quando algumas forem realizadas semanalmente pelos membros da presidência. As entrevistas sobre a ministração não precisam ser longas para serem eficazes.
28. Em que momento os líderes devem fazer as entrevistas sobre a ministração durante o trimestre?
As entrevistas sobre a ministração podem e devem ser realizadas ao longo de cada trimestre — e não devem se restringir à última semana ou ao último mês do trimestre. Quando os líderes realizarem as entrevistas regularmente, perceberão que conseguem cumprir os propósitos espirituais e temporais do programa Ministrar como o Salvador.
Inclusão dos jovens no trabalho de ministrar
29. Como podemos incluir os jovens nas designações de ministrar como o Salvador?
Os líderes podem decidir designar as lauréis e as meninas-moças como companheiras de irmãs da Sociedade de Socorro, assim como agora os sacerdotes e os mestres são designados como companheiros dos portadores do Sacerdócio de Melquisedeque. Os jovens compartilham seus dons singulares e crescem espiritualmente ao servirem ao lado de adultos no trabalho de salvação e se aconselharam sobre esse serviço nas entrevistas sobre a ministração. Além disso, envolver os jovens nas designações de ministração aumenta o alcance do trabalho de cuidar dos outros ao aumentar o número de membros que participam. Essa participação pode também simplificar e fortalecer esses esforços nas famílias quando mães e filhas, assim como pais e filhos, servem juntos.
30. Um rapaz ou uma moça devem ter irmãos ministradores ou irmãs ministradoras designados a eles?
Não. Os rapazes e as moças são ministrados por aqueles que ministram à sua família e também recebem o cuidado de seus líderes do Sacerdócio Aarônico e das Moças.
31. Os rapazes e as moças podem ser designados para ministrar com companheiros adultos?
Sim. As diretrizes do documento recente: “Prevenir e responder aos maus-tratos” permitem que um jovem seja designado como companheiro de um adulto em uma dupla ministradora. “Ministrar como o Salvador” não é considerado uma “atividade” ou “aula”, de acordo com essas diretrizes.
Os líderes devem usar o discernimento inspirado ao designar jovens como companheiros ministradores. Os companheiros adultos devem evitar situações que possam ser mal compreendidas. Eles devem tomar cuidado com situações individuais isoladas, para que os jovens tenham uma experiência segura e gratificante com o Ministrar como o Salvador. Além disso, deve-se ter sabedoria para não designar os jovens a famílias com situações delicadas.
32. Todas as meninas-moças e as lauréis devem ter designações para ministrar?
As meninas-moças e as lauréis podem ser convidadas a ministrar. Os pais e os líderes aconselham-se com cada moça e, quando as circunstâncias permitirem e ela está disposta a servir, ela pode receber uma designação para ministrar. As moças servem como companheiras das irmãs da Sociedade de Socorro.
33. Quem comunica aos jovens as designações para ministrar?
Com a aprovação do bispo, um membro da presidência da Sociedade de Socorro faz a designação às meninas-moças e às lauréis para ministrar. E, com a aprovação do bispo, um membro da presidência do quórum de élderes faz as designações desse trabalho para os mestres e para os sacerdotes.
Quóruns e Sociedade de Socorro
34. O foco sobre o quórum de élderes e a Sociedade de Socorro fortalece o papel do bispo e do conselho da ala?
Sim. O bispo é o sumo sacerdote presidente e ele “orienta e aconselha os outros líderes da ala” (Manual 1, 2.1.1). Ele examina e aprova as designações de ministrar. Sob a direção do bispo, o conselho de ala continua em seu papel essencial de “ajudar as pessoas a fortalecer o testemunho, receber as ordenanças de salvação, guardar os convênios e se tornar seguidoras consagradas de Jesus Cristo” (Manual 2, 4.4). O quórum de élderes e a Sociedade de Socorro fortalecidos — representados por seus presidentes, que são membros do conselho da ala — aumentarão a eficácia do conselho.
35. As presidências do quórum de élderes devem conversar ou entrevistar os membros do quórum uma vez por ano (ver Manual 2, 7.3.2) — além das entrevistas trimestrais de ministração?
Sim. Como parte de suas responsabilidades em geral, as presidências de quórum de élderes devem entrevistar os membros do quórum em relação a todos os deveres do sacerdócio — inclusive o bem-estar do portador do sacerdócio, da esposa e da família — ao menos uma vez por ano. Essas entrevistas podem ser realizadas durante o ano. Essa entrevista não deve ser unificada com a entrevista sobre a ministração, quando um companheiro estiver presente.
36. Quem pode ajudar as presidências do quórum de élderes e da Sociedade de Socorro a realizar o trabalho de salvação?
As presidências do quórum de élderes e da Sociedade de Socorro podem organizar os membros para ajudar a realizar o trabalho, conforme necessário. Por exemplo, eles podem chamar membros para liderar e ajudar com o trabalho de serviço, de templo e história da família, de compartilhar o evangelho e de bem-estar.
37. Uma ala pode ter mais de um quórum de élderes ou Sociedade de Socorro?
Sim. No espírito de Doutrina e Convênios 107:89, quando uma ala tiver um número excepcionalmente grande de portadores ativos do Sacerdócio de Melquisedeque, os líderes podem organizar mais de um quórum de élderes. Quando esse for o caso, cada quórum deve ter um equilíbrio razoável em termos de idade, experiência, força e ofícios do sacerdócio. Princípios semelhantes se aplicam à Sociedade de Socorro.
38. Os presidentes do quórum de élderes e da Sociedade de Socorro podem chamar conselheiros adicionais para ajudar no trabalho de ministrar como o Salvador?
Não. O presidente tem dois conselheiros. Se os líderes sentirem necessidade de ajuda adicional, eles podem se aconselhar com o bispo sobre o chamado de um ou mais secretários para a ministração. Esses secretários para a ministração podem ser designados, por exemplo, para agendar entrevistas sobre a ministração e preparar um relatório trimestral de entrevistas.