“Lição 4: Os mandamentos”, Pregar Meu Evangelho: Guia para o Serviço Missionário, 2018, pp. 72–82
“Lição 4”, Pregar Meu Evangelho, pp. 72–82
Lição 4
Os mandamentos
Preparar-se para ensinar
Seu propósito ao ensinar os mandamentos é ajudar as pessoas a viver o evangelho por meio do exercício da fé em Jesus Cristo e do arrependimento, à medida que se preparam para o batismo e para a confirmação, e ajudá-las a permanecer fiéis depois do batismo. Ajude as pessoas a entender que perseverar até o fim inclui guardar os mandamentos de Deus. Quando obedecem aos mandamentos, as pessoas têm seu testemunho do evangelho aumentado, demostram que possuem um “coração quebrantado e um espírito contrito” e começam a se arrepender de todos os pecados (ver Morôni 6:1–4; Doutrina & Convênios 20:37).
Esta lição está organizada de modo diferente das três primeiras lições. As três primeiras explicam o alicerce doutrinário do evangelho de Jesus Cristo. Esta explica mandamentos específicos que Deus nos deu e que nos ajudam a aplicar os princípios do evangelho em nossa vida.
Existem muitas maneiras de se ensinar esta lição. A abordagem que você vai usar deve ser determinada pelas necessidades das pessoas que você ensina e pela orientação do Espírito. Decida, em espírito de oração, o que você vai ensinar e quais convites vai fazer. Seja sensível às perguntas e ao nível de entendimento das pessoas que você ensina.
Pense e ore constantemente sobre como ajudá-las a viver o evangelho. Algumas sugestões são:
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Ensinar um ou mais mandamentos como parte de outra lição. Ao fazê-lo, lembre-se do princípio ensinado em Alma 12:32: “Depois de ter-lhes revelado o plano de redenção, Deus lhes deu mandamentos” (grifo do autor). Talvez a melhor maneira de ensinar certos mandamentos, como a oração e o estudo das escrituras, seja como parte das três primeiras lições. Outros mandamentos talvez sejam melhor ensinados depois que você tiver estabelecido o alicerce doutrinário do evangelho, que se encontra nas três primeiras lições.
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Ensinar dois ou três mandamentos em uma única lição.
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Ensinar um único mandamento como lição.
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Ensinar os mandamentos no contexto do evangelho. Revisar brevemente a lição sobre o evangelho de Jesus Cristo antes de ensinar um ou mais mandamentos. Ao fazê-lo, você ajuda as pessoas a ter uma visão de como os mandamentos se encaixam no plano geral do exercício da fé e do arrependimento, em preparação para o batismo e para a confirmação. A vida delas pode ser abençoada se considerarem o evangelho de Jesus Cristo como um padrão de vida.
Pode ser que você consiga ensinar algumas pessoas em poucas visitas; outros talvez precisem de mais visitas. Você tem a flexibilidade de ensinar as lições da maneira que melhor ajude as pessoas a se prepararem plenamente para o batismo e para a confirmação. Seu propósito não é apenas apresentar todo o material; é ajudar as pessoas a achegarem-se a Cristo por meio da fé em Jesus Cristo, do arrependimento, do batismo, do recebimento do dom do Espírito Santo e da perseverança até o fim.
Raramente uma lição deve passar de 45 minutos. Talvez o tempo só permita visitas mais curtas para ensinar. Nesse caso, pode ser necessário fazer visitas curtas e frequentes, apresentando partes menores do material a ser ensinado.
Existem muitas maneiras de se ensinar esta lição. As necessidades das pessoas e a orientação do Espírito são os melhores indicadores de quais mandamentos você vai ensinar, quando vai ensinar e quanto tempo vai dedicar a cada um deles.
Aprender sobre os mandamentos e os compromissos
Ao estudar esta lição, siga o padrão a seguir:
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Estude a seção que descreve o mandamento e escreva um plano de lição simples, com três a cinco pontos principais.
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Ensine uma versão de dois a três minutos para seu companheiro. Pratique como você fará cada convite e como resolverá as dúvidas.
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Conversem sobre como fazer o acompanhamento de cada compromisso que as pessoas aceitarem cumprir.
Obediência
Deus nos dá mandamentos para nosso benefício. Eles são instruções de um amoroso Pai Celestial para nos ajudar a ter uma vida feliz. Ele também nos dá o arbítrio, que é a capacidade e o privilégio de escolher entre o bem e o mal. Quando obedecemos a Deus, seguimos a influência do Espírito e escolhemos nos submeter à vontade Dele. A obediência aos mandamentos nos traz paz nesta vida e vida eterna e exaltação no mundo vindouro. A obediência mostra nosso amor por Deus. A desobediência nos traz sofrimento.
O Pai Celestial conhece nossas fraquezas e é paciente conosco. Ele nos abençoa quando confiamos em Seu Filho e nos esforçamos para obedecer a Seus mandamentos. Ele espera que obedeçamos a Ele para que possa nos abençoar.
Orar sempre
Deus nos ordena que oremos a Ele. Você pode orar a qualquer momento e em qualquer situação. O Senhor nos ensinou a nos ajoelhar e a orar pela manhã e à noite, individualmente e em família. Nosso Pai Celestial ouve e responde nossas orações. Por meio da oração diária recebemos auxílio divino e bênçãos. Devemos sempre orar com sinceridade. Também devemos orar com “real intenção”, o que significa que nos comprometemos a agir de acordo com a resposta que recebermos.
Oramos com fé a nosso Pai Celestial em nome de Jesus Cristo (ver Moisés 5:8). Por Ele ser nosso Pai e nós sermos Seus filhos, Ele responderá nossas orações. Começamos a oração nos dirigindo a nosso Pai Celestial. Terminamos nossa oração dizendo: “Em nome de Jesus Cristo. Amém”.
Na oração, falamos franca e sinceramente com nosso amoroso Pai Celestial. Expressamos gratidão por nossas bênçãos. Podemos falar do amor que sentimos por Ele. Também pedimos ajuda, proteção e orientação, de acordo com nossas necessidades.
Ao orarmos com fé, com sinceridade e com real intenção, veremos a influência de Deus em nossa vida. Ele nos guiará em nossa vida diária e nos ajudará a tomar boas decisões. Ele nos abençoará com um sentimento de consolo e de paz. Ele nos avisará do perigo e nos fortalecerá para que resistamos à tentação. Ele perdoará nossos pecados. Vamos nos sentir mais próximos Dele. Precisamos aprender a reconhecer Sua influência em nossa vida. Precisamos aprender a ouvir a voz mansa e delicada do Espírito.
Podemos reconhecer quando o Espírito Santo está nos ensinando a verdade. Nossa mente se enche de pensamentos inspiradores e elevados. Seremos iluminados, ou seja, receberemos mais conhecimento. Teremos sentimentos de paz, amor e alegria no coração. Desejaremos fazer o bem e ajudar as outras pessoas. Esses sentimentos são difíceis de serem descritos, mas podemos reconhecê-los quando os sentimos.
Estudar as escrituras
As escrituras são registros dos acordos de Deus com Seus filhos, conforme escritos por profetas, sob a orientação do Espírito Santo. Mostramos nossa fé ao estudarmos a palavra revelada de Deus, crermos nela e a obedecermos. Examinamos diligentemente as escrituras para compreender a verdade. Banqueteamo-nos nelas porque elas abrem a porta da revelação e nos mostram o que precisamos fazer e em quem nos tornar. Examinamos as escrituras para aprender sobre Jesus Cristo e Seu evangelho. A fé em Jesus Cristo é um dom de Deus que vem por meio do estudo e de se viver Sua palavra e Seu evangelho. As escrituras aprovadas pela Igreja, geralmente chamadas de obras-padrão, são a Bíblia Sagrada, o Livro de Mórmon, Doutrina e Convênios e a Pérola de Grande Valor. Devemos estudar esses livros sagrados diariamente, em especial o Livro de Mórmon. O Livro de Mórmon testifica de Jesus Cristo e da veracidade de Sua doutrina.
Santificar o Dia do Senhor
Santificar o Dia do Senhor é um mandamento. “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar” (Êxodo 20:8). Nosso comportamento no Dia do Senhor é uma manifestação de nosso compromisso de honrar e adorar a Deus. Ao santificarmos o Dia do Senhor, mostramos a Deus nossa disposição de cumprir nossos convênios. No Dia do Senhor vamos à igreja para adorá-Lo. Lá, os membros da Igreja tomam o sacramento para se lembrarem de Jesus Cristo e de Sua Expiação. Participar do sacramento nos permite renovar nossos convênios e mostrar que estamos dispostos a nos arrepender de nossos pecados e erros.
No Dia do Senhor descansamos de nossos labores. Ao assistirmos às reuniões da Igreja e ao adorarmos juntos, fortalecemos uns aos outros. Sentimo-nos renovados pelo convívio com amigos e familiares. Nossa fé é fortalecida ao estudarmos as escrituras e ao aprendermos mais a respeito do evangelho restaurado.
Quando uma comunidade ou nação se torna negligente em relação a suas atividades do Dia do Senhor, sua vida religiosa decai e todos os aspectos da vida são afetados de modo negativo. As bênçãos associadas à santificação do Dia do Senhor são retiradas. Não devemos fazer compras no Dia do Senhor nem participar de atividades esportivas ou comerciais que façam o Dia do Senhor parecer um dia igual aos outros.
Em vez disso, devemos guardar esse dia santificado ficando longe das atividades do mundo, adotando um espírito de adoração, gratidão e serviço, e realizando atividades com a família e com os amigos que sejam adequadas ao Dia do Senhor. À medida que os membros da Igreja se esforçarem para tornar suas atividades no Dia do Senhor compatíveis com a intenção e o Espírito do Senhor, eles terão uma vida repleta de paz e alegria. Quando santificamos o Dia do Senhor, ele se torna deleitoso (ver Isaías 58:13–14), um momento de alento espiritual (ver Êxodo 31:17), e um sinal de nosso amor e devoção ao Pai Celestial e a Jesus Cristo, nosso Salvador e Redentor.
Batismo e confirmação
Mostramos nossa disposição de seguir o caminho de Deus por meio do batismo e da confirmação. Quando somos batizados e confirmados, fazemos um convênio com Deus de que tomaremos sobre nós o nome de Jesus Cristo, que sempre nos lembraremos Dele e que guardaremos Seus mandamentos. Também prometemos ser testemunhas de Deus em todos os momentos e ajudar os necessitados (ver Mosias 18:8–9). Em troca disso, Deus nos promete a companhia constante do Espírito Santo, a remissão de nossos pecados e que nasceremos de novo.
Seguir o profeta
A verdade é o conhecimento das coisas como elas realmente são, como foram e como serão. Ela não muda com as condições ou com o tempo. A verdade é a mesma em todas as eras e culturas. Deus é a fonte de toda verdade. Podemos ter fé em Deus porque sabemos que Ele vai nos ensinar apenas a verdade. Deus quer que todos os Seus filhos conheçam a verdade. Portanto, Ele revela as verdades necessárias para a salvação por meio de profetas e apóstolos. Ele revela a verdade pessoalmente a nós por meio das escrituras e da revelação pessoal.
O profeta é chamado e escolhido por Deus e é um homem justo que tem muita fé. O Senhor revela a verdade a ele por meio do Espírito Santo. Ele ordena que Seu profeta ensine a verdade ao povo. Aqueles que acreditam nas palavras de Deus, reveladas por meio de Seu profeta, são abençoados.
A Igreja de Cristo é edificada sobre o alicerce de apóstolos e profetas, que dirigem a Igreja por revelação. O Senhor chamou Joseph Smith como o primeiro profeta e cabeça desta última dispensação. Os sucessores dele, que lideram A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias hoje, também são profetas e apóstolos. O presidente atual da Igreja é um profeta vivo. Temos que ter fé nos profetas escolhidos por Deus, adquirir uma convicção de seu chamado divino e seguir seus ensinamentos.
Temos oportunidades frequentes de apoiar publicamente os líderes da Igreja. Apoiar significa oferecer nossa ajuda por meio de pensamentos, palavras e ações. Devemos nos preparar para que, quando os profetas e apóstolos falarem, o Espírito Santo possa confirmar as verdades que eles ensinarem, e possamos então tomar a decisão de seguir o conselho que eles nos derem.
As pessoas que ouvirem e seguirem o conselho dos profetas e apóstolos vivos não se perderão. Os ensinamentos dos profetas vivos são uma âncora de verdade eterna em um mundo de valores que estão sempre mudando, ajudando-nos a evitar o sofrimento e a tristeza. A confusão e as angústias do mundo não nos sobrecarregarão, e poderemos ter a certeza de que nossa vida está em harmonia com a vontade de Deus.
Guardar os Dez Mandamentos
O Pai Celestial nos dá mandamentos para que saibamos o que fazer e o que evitar para receber as bênçãos que Ele deseja nos conceder (tais como alegria, paz de consciência, felicidade eterna). Deus revelou a Moisés os Dez Mandamentos para guiar Seu povo:
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“Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20:3). Outros “deuses” podem incluir coisas que possuímos, poder ou fama.
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“Não farás para ti imagem de escultura” (Êxodo 20:4).
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“Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão” (Êxodo 20:7).
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“Lembra-te do dia do sábado, para o santificar” (Êxodo 20:8).
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“Honra teu pai e tua mãe” (Êxodo 20:12).
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“Não matarás” (Êxodo 20:13).
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“Não adulterarás” (Êxodo 20:14).
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“Não furtarás” (Êxodo 20:15).
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“Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” (Êxodo 20:16).
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“Não cobiçarás” (Êxodo 20:17).
Os Dez Mandamentos ainda são válidos hoje. Eles nos ensinam a adorar a Deus e a reverenciá-Lo. Também nos ensinam como devemos tratar uns aos outros.
Viver a lei da castidade
Deus Se deleita na castidade. Castidade significa que o marido só terá relações sexuais com sua esposa, e vice-versa. Significa também a abstinência de relações sexuais antes do casamento, e a completa fidelidade e lealdade ao cônjuge depois do matrimônio. Aqueles que vivem a lei da castidade desfrutam a força que vem do autocontrole. Desfrutam confiança no relacionamento familiar. Podem sentir mais plenamente a influência do Espírito Santo em sua vida. Aqueles que quebram essa lei estão sujeitos a um eterno sentimento de vergonha e culpa, que será um peso em sua vida.
A castidade exige fidelidade de pensamentos e ações. Precisamos manter nossos pensamentos puros e ser recatados em nosso modo de vestir, de falar e de agir. Precisamos nos manter longe de toda forma de pornografia. Devemos considerar sagrados o nosso corpo e o poder de procriação que nos foi dado por Deus. As relações sexuais são um poder dado por Deus para a procriação e para o fortalecimento dos laços matrimoniais do casal.
As pessoas que têm atração por pessoas do mesmo sexo devem também guardar a lei da castidade e cumprir os convênios feitos com Deus. Sentir atração por pessoas do mesmo sexo ou se identificar como gay, lésbica ou bissexual não é um pecado e não impede uma pessoa de participar da Igreja, de ter chamados nem de frequentar o templo.
Os candidatos ao batismo devem viver a lei da castidade, que proíbe toda relação sexual fora do casamento legal entre um homem e uma mulher. Eles não podem participar de abortos ou de relações homossexuais. Por Deus amar todos os Seus filhos e ajudá-los com amor, por intermédio de Jesus Cristo (ver Romanos 5:8), as pessoas que cometeram pecados sexuais podem se arrepender, ser perdoadas e ter uma vida feliz (ver 2 Néfi 5:27).
Obedecer à Palavra de Sabedoria
O Senhor revelou ao profeta Joseph Smith uma lei de saúde chamada Palavra de Sabedoria. Essa lei ensina quais alimentos e substâncias devemos e não devemos usar para manter a saúde de nosso corpo e nos manter livres de influências malignas. O Senhor promete bênçãos de saúde, força, proteção contra o mal e maior capacidade de receber verdades espirituais.
Lembre-se de que nosso corpo é sagrado. Devemos tratá-lo com respeito e reverência. A Palavra de Sabedoria ensina que devemos ingerir alimentos saudáveis. Ensina muito especificamente que não devemos ingerir substâncias prejudiciais, inclusive bebidas alcoólicas, fumo, chá (Camellia sinensis) e café. Também não podemos ingerir qualquer tipo de droga prejudicial. Para serem batizadas e confirmadas, as pessoas que você está ensinando precisam abandonar o uso dessas substâncias. As pessoas que obedecem à Palavra de Sabedoria aceitam e compreendem verdades espirituais mais facilmente.
Seu presidente de missão responderá perguntas sobre outras substâncias específicas de sua cultura que estejam incluídas na Palavra de Sabedoria.
Viver a lei do dízimo
Uma das grandes bênçãos de sermos membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é o privilégio de contribuir para o crescimento do reino de Deus por meio do pagamento do dízimo. O dízimo é uma lei antiga e divina. Por exemplo, o profeta Abraão, do Velho Testamento, pagou dízimo de tudo que possuía (ver Alma 13:15).
O Senhor prometeu às pessoas que pagam o dízimo que Ele vai “abrir as janelas do céu, e (…) derramar (…) uma bênção tal, até que não haja mais lugar para a [recolher]” (Malaquias 3:10). Essas bênçãos podem ser materiais ou espirituais, mas serão recebidas por aqueles que obedecerem à essa lei divina.
Dízimo significa um décimo, e o Senhor ordenou que déssemos um décimo de nossa renda, para que sejamos abençoados. A lei do dízimo nos dá a oportunidade de ajudar a edificar o Seu reino. Nosso dízimo é sagrado para o Senhor, e nós O honramos pagando o dízimo. Deus promete abençoar abundantemente aqueles que pagam um dízimo honesto. Aqueles que não pagam o dízimo estão roubando a Deus (ver Malaquias 3:8). Eles guardam para si algo que pertence a Ele por direito. Devemos buscar primeiro o reino de Deus, e o dízimo é uma maneira importante pela qual podemos fazer isso. O pagamento do dízimo é uma manifestação de nossa fé. É um sinal externo de nossa crença em Deus e em Sua obra.
Os fundos do dízimo são usados para financiar as atividades constantes da Igreja, como a construção e a manutenção de templos e capelas, a pregação do evangelho em todo o mundo, a realização do trabalho de templo e história da família, e muitas outras atividades no mundo inteiro. O dízimo não é usado para pagar os líderes locais da Igreja, que servem voluntariamente, sem receber qualquer tipo de pagamento.
Os líderes locais da Igreja enviam o dízimo que recebem a cada semana diretamente para a sede da Igreja. Um conselho composto pela Primeira Presidência, pelo Quórum dos Doze e pelo Bispado Presidente determina maneiras específicas de usar o sagrado dinheiro do dízimo.
Observar a lei do jejum
Grandes bênçãos estão ao alcance daqueles que obedecem ao mandamento dado por Deus de jejuar. Jejuar significa ficar sem comer nem beber nada por um tempo determinado. Geralmente, o primeiro domingo de cada mês é designado como um dia especial para que jejuemos por duas refeições seguidas, oremos e prestemos nosso testemunho. O jejum e a oração andam sempre juntos. Quando jejuamos e oramos com fé, ficamos mais receptivos para receber respostas a nossas orações e bênçãos do Senhor. Ele promete que nos guiará continuamente. Devemos orar e jejuar com um propósito específico. O jejum é pessoal e espiritual, e não devemos chamar atenção para o fato de que estamos jejuando.
A religião pura inclui cuidar dos pobres. Devemos ajudá-los para que suas necessidades físicas e espirituais sejam atendidas. Quando jejuamos, doamos o dinheiro para a Igreja a fim de cuidar dos pobres e necessitados. Chamamos isso de oferta de jejum. Ofertamos no mínimo o valor que economizamos jejuando durante duas refeições. Contudo, não precisamos limitar nossa contribuição ao valor de duas refeições. Somos incentivados a ser generosos na medida de nossas possibilidades. Quando cuidamos dos pobres, estamos cumprindo nossos convênios batismais e conservando a remissão de nossos pecados.
Obedecer à lei e honrá-la
Os santos dos últimos dias do mundo inteiro acreditam em obedecer às leis do país em que vivem. Os membros da Igreja são aconselhados a ser bons cidadãos, a participar do governo civil e do processo político, e a prestar serviço comunitário. No entanto, eles fazem isso como bons cidadãos, e não como representantes da Igreja.