Inferno
Tradução do vocábulo hebraico Seol e da palavra grega Hades.
As revelações modernas consideram o inferno pelo menos em dois sentidos. Primeiro, é a morada temporária, no mundo espiritual, dos espíritos daqueles que foram desobedientes na mortalidade. Nesse sentido, o inferno terá fim. Ali os espíritos aprenderão o evangelho e em alguma época após o arrependimento ressuscitarão para o grau de glória que merecerem. Os que não se arrependerem, mas não forem filhos de Perdição, permanecerão no inferno durante todo o milênio. Após esses mil anos de tormento serão ressuscitados para a glória telestial (D&C 76:81–86; 88:100–101).
Segundo, é a morada permanente dos que não forem redimidos pela Expiação de Jesus Cristo. Nesse sentido, o inferno é permanente. Será assim para os que irão “permanecer imundos ainda” (D&C 88:35, 102). Esse é o lugar onde habitarão eternamente Satanás, os seus anjos e os filhos de Perdição, ou seja, os que negaram o Filho depois de o Pai O haver revelado (D&C 76:43–46).
As escrituras às vezes se referem ao inferno como trevas exteriores.