Instruções sobre o trabalho de templo e história da família para a liderança — 2020
Ministrar a todos: Todos significa todos
Kevin S. Hamilton
Diretor executivo do Departamento de História da Família
Irmãos e irmãs, o tema desta reunião é “Ministrar a todos por meio do trabalho de templo e história da família”. Neste contexto, “todos”, literalmente, significa todos os filhos de nosso Pai Celestial: membros ativos e menos ativos da Igreja, crianças, jovens, jovens adultos solteiros e até mesmo os que não são membros da Igreja. “Todos” literalmente significa “todos”.
O trabalho de templo e história da família pode nos ajudar a fazer isso. O espírito desse trabalho, ao qual algumas vezes nos referimos como o espírito de Elias, está se espalhando pela Terra com uma velocidade sem precedentes, com muitos, tanto os membros da Igreja quanto o público em geral, sentindo um desejo profundo de se conectar à sua família. Ao celebrarmos o bicentenário da Primeira Visão do profeta Joseph Smith, lembramo-nos de que isso tudo começou quando Morôni apareceu a Joseph Smith, em 1823, e lhe disse que Elias, o profeta do Velho Testamento, voltaria à Terra e plantaria no coração dos filhos as promessas feitas aos pais, e que o coração dos filhos se voltaria para seus pais.
Em 1836, no Templo de Kirtland, Elias apareceu, de fato, ao profeta Joseph Smith. Esse foi o início de uma promessa feita há muito tempo de voltar o coração dos filhos a seus pais, avós e outros antepassados. Podemos ver isso hoje em dia, em toda a Terra, em todas as origens étnicas, raças, idades e crenças. O espírito que sentimos quando o coração começa a se voltar aos antepassados é o que frequentemente chamamos de espírito de Elias.
Mas, na verdade, o presidente Russell M. Nelson nos ensinou que é o Espírito Santo prestando testemunho da natureza divina da família. Esse abrandamento de coração, esse interesse pela família, é muito previsível e digno de ser imitado. Quase sempre acontece. Quando começamos a pensar, falar ou pesquisar sobre qualquer coisa relacionada a nossos antepassados, há um espírito que se manifesta. Um espírito que testifica que somos filhos de Deus, seus herdeiros e coerdeiros com Cristo.
Nesta noite, sugerimos que sejamos capazes de explorar esse poder espiritual e usá-lo para ajudar nosso Pai Celestial em Seu trabalho de salvação e exaltação. Afinal, é Seu espírito e, da mesma forma, Seu trabalho. O presidente Nelson ensinou que a coligação de Israel é “o trabalho mais importante que está sendo realizado na Terra” e “sempre que vocês fazem alguma coisa para ajudar alguém — nos dois lados do véu — a fazer os convênios fundamentais com Deus e receber as ordenanças essenciais de batismo e do templo, vocês estão ajudando na coligação de Israel. É simples assim”.
À medida que ministrarmos a todos por meio do trabalho de templo e história da família, o Espírito Santo vai ajudá-los a voltar, a permanecer ou a entrar no caminho do convênio que leva à salvação e à exaltação. Se pudermos usar a metáfora que diz que uma maré alta levanta qualquer barco, então a maré alta de templo e história da família deveria ser capaz de fazer flutuar muitos outros barcos que constituem a frota do trabalho de salvação e exaltação: os barcos dos jovens e das crianças. Os barcos dos jovens adultos solteiros. Os barcos dos membros menos ativos. Os barcos das famílias da Igreja. Até mesmo os barcos daqueles que não são de nossa fé.
Gostaria de lhes apresentar, por meio de um vídeo muito curto, à família Ebert. Eles estão se esforçando para coligar Israel de maneiras simples, porém efetivas, utilizando o trabalho de templo e história da família.
[Video Playback]
Kristen: Meu nome é Kristen. Sou casada com Mark. Temos seis filhos.
Mark: Certo, Jason. Estamos no último filho de James Arline.
Jason: Meu nome é Jason Mod Arline
Mark: Mod.
Michael: Meu nome é Michael.
Mark: Catherina.
Michael: O que foi?
Courtney: Sou Courtney Ebert.
[Inaudível]
Courtney: Acho que ela precisa de algo.
Mark: Ela precisa de algo.
Mark: É ótimo que meus filhos tenham tomado a frente disso. Eles que estavam entusiasmados. E, quando seus filhos estão empolgados com algo, você precisa mergulhar de cabeça.
Kristen: As crianças estavam tendo tanto sucesso ao encontrar seus primos que eu também quis fazer parte dessa obra. Um dia, eu estava pensando sobre nossos filhos e o trabalho que estavam realizando e decidi ligar para a irmã Rice.
Mark: Ei, pessoal. A irmã Rice chegou.
Jason: Irmã Rice?
Michael: A irmã Rice é uma grande amiga.
Irmã Rice: Olá, querida! Olá!
Courtney: Ela é a pessoa mais gentil do mundo.
Irmã Rice: Oh, ficou batom em você, David. Que coisa. Está bem.
Michael: Convidamos a irmã Rice para fazer história da família porque sabíamos que isso poderia abençoar a vida dela.
Irmã Rice: A irmã Ebert me deu o livreto Minha Família para que encontrasse meus antepassados. Para anotar o nome deles. Fotos, histórias, tias-avós, tios-avôs e bisavós.
Courtney: Vou ajudar a irmã Rice a encontrar seus primos mostrando como colocar todos esses nomes no computador.
Irmã Rice: Então, Courtney. Esta é minha avó, minha avó paterna.
Courtney: Uh-huh.
Irmã Rice: Dona Ethel. E, porque cresci sem conhecê-los, eu sempre a chamava de dona Ethel e meu avó de senhor Tom.
Courtney: E qual foi o ano em que ela nasceu?
Irmã Rice: 1904.
Irmã Rice: E Courtney me ajudou a conectá-los à minha árvore familiar, o que me levou a muitos outros ramos. Encontrei meu trisavô e nem sabia o nome dele. Eu o encontrei.
Courtney: Está vendo a seta verde?
Irmã Rice: Sim.
Courtney: Se colocar o cursor sobre ela, vai ver a opção Solicitar ordenanças.
Irmã Rice: Está bem.
Courtney: Então, é só imprimir.
Irmã Rice: Isso é muito legal.
Kristen: Ajudando-a, senti como se estivesse fazendo história da família. Mesmo que não seja minha família, senti como se estivesse ajudando meus parentes.
Courtney: Mesmo que pense que não há mais nenhum nome, haverá sempre algo para fazer e alguém para quem realizar o trabalho.
Michael: Vamos ao templo levar os nomes e fazer as ordenanças. Vai ser muito divertido também. Fazer batismos pela família da irmã Rice foi ótimo e sentimos muito forte o Espírito. Estou tão feliz por poder fazer isso.
Irmã Rice: Encontrei o nome de meu bisavô e pude realizar o batismo por ele por meio de outra pessoa, mas de qualquer maneira foi feito. E eu não o conheci. Nem sabia seu nome. É impressionante. Estou tão feliz. Estou feliz de verdade.
Michael: Sabia a importância disso para a irmã Rice. Foi ótimo saber o quanto isso era importante para ela.
[Fim do vídeo]
Irmãos e irmãs, pensem um pouco sobre o que aprenderam com a família Ebert. A quem estavam ministrando? Quais eram as necessidades da irmã Rice? E como o trabalho de templo e história da família a ajudou ao longo do caminho do convênio? Notaram que eles usaram o livreto Minha Família, que não requer nenhum tipo de tecnologia? Eles usaram o FamilySearch no computador para preparar os nomes dos familiares dela para o templo.
Queridos irmãos e irmãs, gostaria de sugerir que isso é o que significa sucesso quando usamos o trabalho de templo e história da família para ajudar a reunir a Israel dispersa. Hoje, ouviremos um apóstolo e outras autoridades gerais e líderes gerais da Igreja que darão ideias específicas de como usar o trabalho de templo e história da família para ministrar a todos. Demonstraremos ideias práticas e efetivas, algumas com o uso da tecnologia, outras sem nenhuma tecnologia, que ajudarão em nossas responsabilidades de ministrar e liderar as iniciativas de ministrar a todos da ala ou do ramo.
Oramos para que saiam daqui hoje à noite com uma ou duas ideias sobre as quais possam dizer “Posso fazer isso”. Apenas uma ou duas ferramentas práticas que podem usar para ajudar a ministrar aos filhos de nosso Pai Celestial por meio do trabalho de templo e história da família. Testifico que o Espírito vem à medida que voltamos nosso coração, e o espírito de Elias, o Espírito Santo, é real e verdadeiro. Testifico que podemos, de fato, ministrar a todos por meio do trabalho de templo e história da família. Deus é nosso Pai Celestial e Jesus Cristo, nosso Salvador. Disso testifico em nome de Jesus Cristo. Amém.
O papel da história da família no trabalho de ministração
Élder Dale G. Renlund
Do Quórum dos Doze Apóstolos
Que bênção é podermos nos reunir aqui. Muito obrigado por estarem conosco. Vamos falar como os líderes podem ministrar a todos os filhos de Deus, um a um, por meio do trabalho de templo e história da família. Em nossa abordagem de ensino centralizado no lar e apoiado pela Igreja, antes de tudo, aprendemos que como líderes precisamos pessoalmente participar do trabalho de salvação e exaltação em nosso lar, com nossa família e nossos amigos.
Ao assim fazermos, desenvolvemos o conhecimento e a confiança na capacidade de descobrir, reunir e conectar os membros de nossa própria família. Desenvolvemos empatia e recebemos revelação, como a irmã Ebert, para ajudar outras pessoas e ministrar a elas. E temos a confiança e a fé para ajudá-las.
No ano passado, na reunião de instruções para a liderança de templo e história da família, sugerimos algumas maneiras de organizar o trabalho. Hoje, esclarecerei o papel do líder de templo e história da família da ala e que sua principal responsabilidade é ajudar os líderes e as presidências a ministrar às “irmãs Rice” de sua ala. Assim fazendo, ele coordena o trabalho dos consultores de templo e história da família da ala.
Apresentamos um padrão de liderança preferido de como organizar o trabalho com três padrões alternativos para alas e ramos menores. O padrão inclui a criação pelo conselho da ala de um plano de templo e história da família da ala. O plano da ala sintetiza e incorpora os planos desenvolvidos em cada organização da ala.
O plano da ala é simples e centralizado no lar. Seu foco é ministrar às necessidades individuais dos membros e das famílias, especialmente aos jovens e membros recém-batizados que estão se preparando para a primeira experiência de templo e história da família. A presidência da Sociedade de Socorro e a do quórum de élderes dirigem o trabalho em sua organização e se concentram nas necessidades de cada pessoa ao trabalharem lado a lado com a presidência das Moças, da Primária e do quórum do Sacerdócio Aarônico. Assim, as responsabilidades e oportunidades recaem sobre as presidências dos quóruns e das organizações da ala.
O líder de templo e história da ala é, principalmente, um ajudante e coordenador que serve às presidências, quando solicitado ou designado, e assim o faz coordenando as iniciativas com as presidências e envolvendo os consultores de templo e história da família da ala. Como o Salvador ensinou, o líder de templo e história da família da ala, como todos os outros líderes, é, em última análise, um servo de todos. Repito, o líder de templo e história da família da ala e os consultores ajudam e servem a presidência do quórum de élderes e das outras organizações da ala.
Deixem-me demonstrar como isso funciona; vou convidar o élder Shayne Bowen para me ajudar. Élder Bowen, por favor, sente-se aqui.
Élder Bowen: Obrigado.
Élder Renlund: E pode cruzar as pernas.
[Risos]
Élder Renlund: Sim, melhor assim. O élder Bowen representa o líder de templo e história da família da ala. E eu sabia como usar isso.
[Risos]
Élder Renlund: Uma das coisas mais previsíveis em um ser humano saudável é o reflexo da rótula. O élder Bowen não apenas é alto, moreno e bonito, mas também aparenta ser muito saudável. Você é saudável?
Élder Bowen: Sou saudável.
Élder Renlund: Muito bem. Outra coisa a respeito de um saudável consultor de templo e história da família da ala é um reflexo, o que ele diz quando se depara com uma preocupação alheia. Então, vou demonstrar isso. Vou bater abaixo de sua rótula e vamos ver essa reação tão previsível. E agora vamos apresentar uma preocupação e ver qual será seu reflexo.
Élder Bowen: Vai doer?
Élder Renlund: Não vai doer nada em mim.
[Risos]
Élder Renlund: Não se preocupe.
Élder Bowen: Certo.
Élder Renlund: Élder Bowen, estamos pensando em usar o trabalho de templo e história da família para envolver os membros menos ativos da ala.
Élder Bowen: Como posso ajudar?
[Risos]
Élder Renlund: Os dois reflexos. Isso é excelente. Vamos fazer novamente. Élder Bowen, queremos levar nossos membros recém-batizados ao templo dentro de 60 dias a partir do batismo.
Élder Bowen: Como posso ajudar?
Élder Renlund: Ah, isto é muito divertido.
[Risos]
Élder Renlund: Irmã Jones, pode vir aqui por favor?
[Risos]
Élder Renlund: Aqui está um martelete todo seu.
Irmã Jones: Obrigada.
Élder Renlund: Pode se sentar.
Irmã Jones: Certo.
Élder Renlund: Vamos imaginar que você seja, não sei, talvez a presidente da Primária da ala. Sim, pode ser. Pode começar.
Irmã Jones: Élder Bowen, estamos tentando elaborar uma ideia para uma atividade da Primária para meninos e meninas.
Élder Bowen: Como posso ajudar?
[Risos]
Élder Renlund: Muito bem.
Irmã Jones: Funcionou!
Élder Renlund: Sim. Agora, vamos convidar o élder Vincent; ele vai ter seu próprio martelete. Vamos imaginar que ele seja o primeiro conselheiro do bispado da ala. Sente-se. Vamos ver se os dois reflexos, o da rótula e o do típico consultor de história da família saudável, funcionam.
Élder Vincent: Élder Bowen, estamos tentando ajudar os mestres de nossa ala a usar a tecnologia, de maneira digna, em vez de passar tempo em videogames.
Élder Bowen: Como posso ajudar?
[Risos]
Élder Renlund: Muito bem. Está bem. Não doeu muito. Agora, irmã Aburto, aqui está seu martelete. Cuidado com a cadeira.
Irmã Aburto: Está bem.
Élder Renlund: Seja cuidadosa com o élder Bowen.
Irmã Aburto: Está bem. [Risos]
Élder Renlund: Vamos imaginar que você seja… a presidente da Sociedade de Socorro da ala.
Irmã Aburto: Está bem. Élder Bowen, como presidente da Sociedade de Socorro, estou preocupada com as mães de crianças pequenas que se sentem sobrecarregadas por causa do tempo extra que têm aos domingos.
Élder Bowen: Como posso ajudar?
Élder Renlund: Muito bem. Isso é bom. Agora, vamos trazer outras duas pessoas. Preciso de mais ajudantes. Ele ainda não está cansado. Vou pedir a Aubrey e Tucker. Por que não vêm aqui e se juntam a mim? E você pega isto. Espere um pouco. E você isto, Aubrey. Então podem se sentar agora, apresentem sua preocupação e vejam como estão os reflexos dele.
Tucker: Bem, sou assistente do quórum de sacerdotes, e os rapazes realmente precisam de uma atividade que não envolva um ancinho.
Élder Bowen: Como posso ajudar?
Élder Renlund: Foi excelente. Excelente.
Aubrey: Oi.
Élder Bowen: Oi.
Aubrey: Sou a presidente de classe de uma classe das moças e tenho uma moça que está enfrentando ansiedade e depressão.
Élder Bowen: Como posso ajudar?
Élder Renlund: Foi ótimo! Muito obrigado. Ótimo trabalho. Espere, onde está Tucker? Foi embora? Aubrey, venha aqui. Tucker, você também. Bom trabalho.
Aubrey: Obrigada.
Élder Renlund: Obrigado. Muito bom. Fique aqui. Não terminou ainda.
[Risos]
Élder Renlund: Vocês sabem que abusamos dele, então porque você não faz o seguinte. Aqui está um martelete. Por que não demonstra os dois reflexos em você mesmo?
Élder Bowen: Como posso ajudar?
[Risos]
Élder Renlund: Está vendo?
Élder Renlund: Obrigado. Irmãos e irmãs, vocês podem usar um martelete metafórico de reflexos e ir bater no líder de templo e história da família da ala com esta metáfora — uma metáfora, está bem? — enquanto falam para ele sobre seu desafio. Podem fazer isso? O que preciso que vocês digam é: “Posso fazer isso”.
Plateia: Posso fazer isso.
Élder Renlund: Está bem, foi muito bom. Mais uma vez.
Plateia: (mais alto) Posso fazer isso.
Élder Renlund: Excelente. Ele serve. Ele ajuda. Ele coordena. Ele mobiliza os recursos para que você execute a parte do plano da ala relacionada à sua organização. Ele trabalha sob sua direção. Ele pode facilitar o ministério a todos. Ao usá-lo e aos consultores de templo e história da família da ala, vocês estarão coligando Israel em ambos os lados do véu. Vocês serão abençoados. E ajudarão outros a serem abençoados eternamente. Em nome de Jesus Cristo. Amém.
Ministrar aos membros novos e inexperientes: Membros recém-conversos
Irmã Reyna I. Aburto
Da presidência geral da Sociedade de Socorro
O élder Renlund, na sessão de instruções para a liderança de 2018, ensinou sobre os membros novos e inexperientes no evangelho. Ele disse: “Aqueles que são novos e que têm pouca experiência no evangelho também incluem os jovens de 12 anos de idade e os recém-conversos. Se estiverem concentrados no trabalho de templo e história da família, mais desses membros ficarão ativos, mais serão protegidos das tempestades de ventos fortes”.
Como posso ajudar os membros novos e inexperientes a se concentrarem no trabalho de templo e história da família? Podemos ajudá-los ao usar as ferramentas que o Senhor nos concedeu para convidarmos outras pessoas a conhecerem sua história da família e depois levarem os nomes de seus antepassados ao templo.
Gostaria que conhecessem Julie e Nicholas. Julie é uma jovem de 16 anos, e Nicholas é um menino de 10 anos. Esses dois membros da Igreja vão me ajudar a aprender algo novo sobre a coligação de Israel. Julie e Nicholas, obrigada por estarem conosco. Estão prontos para me ensinar?
Julie: Sim.
Nicholas: Sim.
Irmã Aburto: Que bom.
Nicholas: Temos um vídeo curto que mostra como os novos membros são abençoados ao se concentrarem no trabalho de templo e história da família.
Julie: Irmã Aburto, à medida que assistimos a esse vídeo, gostaria que observasse duas coisas. Primeiro, exemplos de como um conselho da ala ministra aos membros recém-batizados por meio do trabalho de templo e história da família. E segundo, as bênçãos que acha que receberam por realizarem esse trabalho. Está pronta?
Irmã Aburto: Sim, e empolgada para aprender com vocês.
Julie: Ótimo.
[Video Playback]
Chris: Somos membros há cerca de três semanas e amanhã vamos ao templo pela primeira vez.
[Narrador]: Chris estava animado para entrar no FamilySearch e começar a descobrir seus antepassados.
Chris: Ao fazer isso, senti uma conexão com meus antepassados de uma maneira que não ocorreria de nenhuma outra forma.
Esposa de Chris: Na verdade, procurar os nomes e depois fazer os batismos foi uma experiência completa.
Chris: Muitos outros membros da ala irão ao templo conosco.
Esposa de Chris: E eles também estão empolgados.
Bispo Barnes: Poder testemunhar isso e ver Chris sentir o Espírito e a conexão com eles fez todos chorarem na área de batismos.
Melissa: Foi uma experiência maravilhosa assistir Chris batizar Katie pela avó dele.
Chris: Sentimo-nos mais próximos de nossos antepassados hoje do que jamais imaginávamos ser possível. Senti quase como se tivesse realizado algo que fui enviado para fazer aqui nesta vida. Foi uma linda experiência espiritual para nós. De modo geral, foi uma bênção incrível. E pensar que nossa jornada está, de fato, apenas começando, é algo muito entusiasmante para nós.
Nicholas: Irmã Aburto, qual é o exemplo da coligação de Israel que percebeu?
Irmã Aburto: Bem, vi aqueles membros novos acrescentarem nomes à sua árvore familiar no FamilySearch.
Julie: Sim. Esse foi um excelente primeiro passo para reunir a família deles. Que mais?
Irmã Aburto: Eu também os vi levar os nomes de seus antepassados ao templo.
Julie: Muito bem. Não é uma bênção maravilhosa ter tantos templos na Terra? Nicholas, o que você viu ou ouviu sobre as bênçãos de participar do trabalho do templo?
Nicholas: Vi um membro da ala ajudá-los a preparar os nomes para o templo.
Irmã Aburto: Sim, também notei isso. Acho que é uma verdadeira bênção para um membro novo ter outras pessoas ministrando-lhes nesta nova maneira de servir aos antepassados. O trabalho de templo e história da família é algo novo para eles. Então, ter a ajuda de alguém que já está familiarizado com o trabalho pode aumentar a experiência espiritual e seu poder.
Julie: Sim. Gosto do que o irmão Bush disse no começo sobre realizar algo que ele sentiu que foi enviado a fazer aqui nesta vida ao levar o nome de seus familiares ao templo.
Irmã Aburto: É maravilhoso. Há muitas bênçãos na ministração por meio do trabalho de templo e história da família. O presidente Nelson disse: “Quando nosso coração se volta para nossos antepassados, algo muda dentro de nós. Sentimos que fazemos parte de algo que é maior que nós mesmos”.
E sei que isso é verdade porque, sendo da Nicarágua, para mim, não é fácil encontrar os nomes de meus antepassados quando pesquiso. Sabe, todas as vezes que vou, provavelmente acho um ou dois nomes, e algumas vezes não acho nenhum. No entanto, o que acontece é que meu coração se volta para eles, e sinto mais amor por eles. E aumenta o amor que sinto pelo Pai Celestial e também por meu Salvador. Então, a coisa mais importante é que nosso coração está se voltando aos pais.
E, como fomos ensinados hoje, irmãs e irmãos, isso é o que significa ter sucesso na coligação de Israel. Esse é o sentimento que temos sobre a coligação. Sei que o exemplo mostrado aqui, a experiência dessa família no templo, é o que o Senhor deseja para todos nós à medida que ministramos por meio do trabalho de templo e história da família. Em nome de Jesus Cristo. Amém.
Irmã Aburto: Está bem. Julie e Nicholas, permaneçam aqui porque a irmã Jones também quer aprender com vocês, certo?
Julie e Nicholas: Está bem.
Ministrar aos membros novos e inexperientes: Crianças e jovens
Irmã Joy D. Jones
Presidente geral da Primária
Isso mesmo, irmã Aburto. Esses jovens são espertos. Tenho certeza de que aprenderei algumas maneiras empolgantes de coligar Israel hoje. Há alguns anos, nesta reunião, disse que o trabalho de história da família é um trabalho missionário. Fica muito claro que estes dois aqui, além de seus amigos, estão completamente engajados no trabalho missionário de ministrar por meio do templo e da história da família.
Julie, vamos falar sobre um passo muito importante, que é levar nomes ao templo. Gostaria de mostrar a todos nós uma maneira fácil de ter nomes prontos todas as vezes que formos ao templo?
Julie: Com certeza, irmã Jones. Fiquei sabendo na semana passada sobre um recurso muito legal do aplicativo Árvore Familiar, chamado “Ordenanças Prontas”. É muito fácil conseguir quatro nomes todas as vezes que vou ao templo para fazer batismos. Como presidente de uma classe das Moças, estou muito empolgada em compartilhar isso com minha classe para que todas possam conseguir quatro nomes também. Assim, todas nós temos um nome por quem ministrar antes mesmo de chegar ao templo. Quer que eu mostre como funciona?
Irmã Jones: Claro que sim.
Julie: Certo, ótimo. Por que vocês não pegam o telefone e me acompanham? Primeiro, é só abrir o aplicativo Árvore Familiar. E, depois, tocar em “Templo”. Então, aparecerá “Ordenanças Prontas”. É só tocar ali. Vou fazer “Batismo e confirmação”. E então vamos descobrir quem vamos ajudar a salvar.
[Risos]
Julie: Certo. Vai demorar um pouquinho para aparecer os nomes.
Irmã Jones: É porque há muitos nomes, não é?
Julie: Há muitos.
Irmã Jones: Tudo bem, o meu também.
Julie: Está bem. Bem, está carregando, mas normalmente aparece algo que diz “Encontramos pessoas”. E daí, você toca em “Continuar”, ou pode tocar em “Ver pessoa”. Você vai encontrar todos os nomes das pessoas pelas quais você pode realizar o batismo. E, depois, é só tocar em “Continuar”. E o código QR vai aparecer na tela.
Nesta tela, você tem duas opções. Pode tocar em “Salvar em fotos” para salvar no álbum de fotos de seu telefone. E então mostrá-la quando chegar no templo para que eles imprimam lá e você receba os cartões. Ou pode tocar em “Visualizar cartões” se tiver acesso a uma impressora em casa e então é só imprimir os cartões, levá-los ao templo e realizar os batismos.
Irmã Jones: Isso é maravilhoso. É fácil assim?
Julie: Sim, é muito fácil. E se não tiver nomes disponíveis para batismo e confirmação em minha árvore familiar, como acabamos de dizer, o aplicativo nos dá nomes de membros que enviaram nomes para o templo, mas eles mesmos não podem ir. Assim, posso ajudá-los também.
Irmã Jones: Isso é mesmo maravilhoso. E qualquer membro da Igreja pode usar esse aplicativo, certo?
Julie: Sim. O aplicativo pode ajudar a conseguir nomes para qualquer ordenança do templo.
Irmã Jones: Obrigada, Julie. Foi ótimo. Foi maravilhoso. Estão vendo como é fácil seguir o exemplo de nossos jovens? Está bem. Nicholas, é sua vez de me ensinar. Todos nós sabemos que a história da família é mais do que apenas levar nomes ao templo. É importante aprender as histórias de nossa família e sentir o Espírito à medida que descobrimos nossa própria história. Sei que há algo que você quer me mostrar que ajudará a todos a ter outro recurso muito interessante para ajudá-los com as histórias de sua família.
Nicholas: É mesmo. Gosto de aprender sobre nomes e lugares diferentes, além de outras coisas interessantes por meio do recurso “Minha história” do aplicativo Árvore Familiar. Então, toque em “Mais”. Depois, em “Atividades de história da família”.
Irmã Jones: Está bem.
Nicholas: Depois você desce um pouco até “Minha história”.
Irmã Jones: Consigo fazer isso.
[Risos]
Nicholas: Então, é só continuar assim.
Irmã Jones: Está bem.
Nicholas: Qual é o nome da sua mãe?
Irmã Jones: O nome dela era Eleanor Ellsworth. Quer que eu soletre para você?
Nicholas: Sim.
Irmã Jones: Tudo bem. E-L-E-A-N-O-R, e o sobrenome era E-L-L-S-W-O-R-T-H.
Nicholas: Quando ela nasceu?
Irmã Jones: Ela nasceu em 1915.
Nicholas: Uau!
[Risos]
Irmã Jones: Você não sabe nada sobre 1915, não é?
Nicholas: Não.
Irmã Jones: Nem eu.
[Risos]
Nicholas: E em que país ela nasceu?
Irmã Jones: Nos Estados Unidos. Isso é tão divertido. Você vai me ensinar algo sobre minha mãe?
Nicholas: Aí mostra a quantidade e a popularidade do nome Eleanor.
Irmã Jones: Ah, está bem.
Nicholas: Está carregando. E diz: “Não foi possível encontrar ninguém com este nome”.
[Risos]
Irmã Jones: Interessante.
Nicholas: Talvez, eu tenha digitado o nome dela errado.
Irmã Jones: Ah, talvez seja por isso. Vamos tentar mais uma vez. Provavelmente, digitei errado. Agora sim. Vamos tentar mais uma vez. Agora sim.
Nicholas: Então, clicamos em “Minha herança”, e agora está funcionando. Mostra que 12.775 pessoas na Califórnia têm o nome Eleanor.
Irmã Jones: Ah, são muitas. Procure Ellsworth. Você acha que há essa quantidade de Ellsworth?
Nicholas: Provavelmente não. Então — [Risos] — novamente, a Califórnia tem 3.981 resultados para seu sobrenome.
Irmã Jones: Oh. É uma grande diferença.
Nicholas: Sim, uma diferença muito grande.
Irmã Jones: Fascinante. Há algo mais que eu poderia aprender sobre a história de minha mãe?
Nicholas: Ah, sim. Se descermos um pouco, vamos para o preço do bilhete de cinema.
Irmã Jones: Ah, está bem. Vamos ver quanto custavam os bilhetes de cinema em 1915.
Nicholas: Quando ela nasceu custavam oito centavos.
Irmã Jones: O quê?
Nicholas: Vamos voltar àquele tempo.
Irmã Jones: Sério?
Nicholas: Quando ela estava com 8 anos, custavam 13 centavos.
Irmã Jones: Oh.
Nicholas: E quando fez 16 anos, custavam 20 centavos.
Irmã Jones: Inflação. Vinte centavos.
[Risos]
Irmã Jones: Uau.
Nicholas: Existe alguma história que sua mãe contava quando você era criança?
Irmã Jones: Na verdade, sabe de uma coisa? Enquanto você falava, fiquei pensando em minha mãe porque ela sempre tinha uma história engraçada que contava para a família. Quando estava no Ensino Médio, no último ano, ela ganhou algum dinheiro e assim pôde comprar tecidos. Teve que aprender a costurar. E fazer suas próprias roupas. E era uma costureira muito boa.
Então, fez um vestido novo e iria usá-lo para ir a um baile. Um rapaz iria com ela. Ele a havia convidado para ir ao baile. Ela estava tão empolgada. E eles foram ao baile. Quando chegaram lá, encontraram outro casal. O outro casal foi dançar, e ela e o rapaz que foi com ela dançaram também.
Mas depois o outro jovem veio e pediu ao rapaz que estava com minha mãe se poderia dançar com ela. Ele respondeu que sim. Então eles dançaram uma música. E depois dançaram outra música. E depois dançaram outra música. Eles acabaram dançando juntos a noite toda.
Julie: Uau.
Irmã Jones: Sabe o que mais? Esse jovem que ficou dançando com minha mãe foi até o jovem que trouxe minha mãe para o baile e disse: “Está tudo bem se eu levar Eleanor para casa?” [Risos] E ele disse: “A propósito, você poderia levar para casa a moça que eu trouxe?”
[Risos]
Julie: Que ótimo.
Irmã Jones: Sabe quem é aquele jovem?
Julie: Seu pai.
Irmã Jones: Sim! [Risos] Meu pai. Foi meu pai.
Julie: Que ótimo.
Irmã Jones: Foi onde tudo começou. Ela disse que tudo começou naquele baile, no Ensino Médio, e eles ficaram juntos para sempre.
Julie: Uau.
Irmã Jones: Não é uma história interessante?
Julie: Uma loucura.
Nicholas: Sim.
Irmã Jones: Então, onde devo ir se quiser procurar algumas histórias sobre minha família.
Nicholas: Teria que voltar. E colocar o nome dos avós. Colocar o nome deles primeiro, depois o sobrenome e, finalmente, o ano e o país em que nasceram.
Irmã Jones: Da mesma forma que você fez para encontrar minha mãe.
Nicholas: É mesmo.
Irmã Jones: É tão fácil, e é uma ideia excelente. Foi muito divertido. Muito obrigada, porque você nos mostrou uma maneira muito simples de olhar para o passado, aprender mais sobre a família e guardar histórias que vão durar por gerações. Isso é o que todos nós desejamos. Até mesmo falar sobre nossa história da família e aprender com os parentes vivos é uma maneira maravilhosa de ministrar por meio do trabalho de templo e história da família.
As iniciativas de templo e história da família podem ser pura diversão, e estes dois acabaram de demonstrar isso, não foi? Como fomos ensinados hoje à noite, isso é o que significa ter sucesso na coligação de Israel. Esse é o sentimento que temos sobre a coligação. É fácil se conectar com as gerações da família por meio de coisas pequenas e simples como essas atividades.
À medida que os membros novos e inexperientes aumentam suas experiências de se conectar e servir gerações no templo, seu alicerce em Cristo se torna mais sólido. Os dados são irrefutáveis. Irmãs, irmãos, à medida que os jovens ministram aos outros por meio do trabalho de templo e história da família, cresce o número de rapazes sendo ordenados élderes e servindo missão e o número de moças que permanecem no caminho do convênio e recebem as bênçãos do templo em sua vida. E os novos membros, que se envolvem na ministração por meio do trabalho de templo e história da família, permanecem no caminho do convênio, em números ainda maiores.
Todos os que ministram por meio do trabalho de templo e história da família recebem mais poder a fim de realizar o trabalho citado por Paulo: “Para, na dispensação da plenitude dos tempos, [tornarmos] a congregar em Cristo todas as coisas tanto as que estão nos céus como as que estão na terra”. Presto testemunho disso em nome de Jesus Cristo. Amém.
Ministrar a todos: Conversas espontâneas e naturais
Élder Brent H. Nielson
Do Departamento Missionário
Muito obrigado, Julie e Nicholas; e obrigado irmã Aburto e irmã Jones. Provavelmente estão pensando o que alguém do Departamento Missionário faz aqui numa reunião de templo e história da família. A resposta é simples: Tudo isto é um único trabalho. Estamos todos envolvidos no mesmo trabalho de coligar Israel em ambos os lados do véu.
No trabalho missionário, aprendemos algumas coisas interessantes. Aprendemos que os convites para outras pessoas devem ser espontâneos e naturais; devem ser genuínos e precisam ser autênticos. Quando são espontâneos e naturais, quando são genuínos e autênticos, as pessoas ficam mais interessadas em conhecer o que temos para compartilhar com elas.
O presidente Nelson explicou que as pessoas têm um desejo inato de saber mais sobre seus antepassados. Isso é uma oportunidade natural para nossos missionários. À medida que os missionários aprendem a amar as pessoas a quem ensinam, naturalmente vão fazer perguntas sobre a família delas. Seus pais estão vivos? E seus avós? Estão vivos? Você conhece seus quatro avós?
As conversas acontecem facilmente quando as pessoas que estão com os missionários são incentivadas a falar sobre as pessoas a quem amam. Então, você e eu podemos começar a fazer perguntas que levam a uma conversa sobre a família, como “Fale sobre sua família. A qual de seus avós você se sente mais ligado? De onde são seus antepassados? Que histórias você sabe a respeito deles?”
Se apropriado, fale de experiências de descoberta familiar, muitas das quais podem ser encontradas nos aplicativos Árvore Familiar e Recordações. Por exemplo, encontrar uma pessoa no aplicativo Árvore Familiar. Compartilhar e preservar fotos e histórias no aplicativo Recordações. A seção “Minha história”, no aplicativo Árvore Familiar, também está disponível, bem como o livreto Minha Família, que pode ser compartilhado. Abrir uma caixa cheia de fotos e partilhar recordações juntos.
Deixe-me lhes apresentar Sara Hammond e Kayla Jackson, que demonstrarão como seria compartilhar isso com os amigos.
Sara: Então Kayla, você sabe muito sobre sua família e de onde eles são?
Kayla: Bem, minha mãe sempre dizia que temos alguns antepassados britânicos e irlandeses. E, no lado de meu pai, sei que nossos antepassados eram escravos, então deve haver alguma descendência africana aí. Fora isso, não acho que sei muita coisa sobre a história de minha família.
Sara: Olhe, tenho um aplicativo que posso lhe mostrar se estiver interessada.
Kayla: Sim.
Sara: Chama-se Árvore Familiar. E nele tenho feito minha árvore familiar.
Kayla: Uau.
Sara: Sim.
Kayla: Esta aqui é você?
Sara: Sim, sou eu aqui no meio.
Kayla: E estes são seus pais?
Sara: Sim.
Kayla: E seus avós? Olha só todas essas fotos. Isso é muito legal.
Sara: Totalmente.
Kayla: Você fez tudo isso sozinha?
Sara: Recebi muita ajuda de alguns membros da família, mas muito desse trabalho eu mesma fiz.
Kayla: Bom, muito bom. Posso criar uma conta como essa?
Sara: Ah, claro. É totalmente grátis.
Kayla: Que bom.
Sara: A melhor maneira de começar é ver se talvez um de seus parentes já está aqui.
Kayla: Ah.
Sara: Vamos ver. Você tem algum parente sobre quem sempre quis saber um pouco mais?
Kayla: Sempre quis saber mais sobre meu avô. O pai de meu pai. Ele faleceu quando eu tinha 9 ou 10 anos, então não cheguei a conhecê-lo muito bem. Mas me lembro de que ele sempre me dava presentes de Natal muito bons todos os anos. É, isso era importante.
Sara: Só coisas importantes.
[Risos]
Kayla: Mas, por outro lado, não sei quase nada sobre ele.
Sara: Certo. Sabe o nome dele?
Kayla: Sim. É Alvin Bernard Jackson.
Sara: Alvin Bernard Jackson.
Kayla: Sim. Você sabe o nome do meio dele. Isso é ótimo!
Sara: É um nome de família. Ele é Alvin pai.
Kayla: Meu pai é Alvin filho, e o meu irmãozinho é Alvin III.
Sara: É mesmo? Ah, esse é um legado muito legal.
Kayla: Sim, também acho.
Sara: Você tem alguma lembrança do seu avô, de quando era muito pequena?
Kayla: Íamos visitá-lo todo Natal; íamos para a casa de minha avó primeiro.
Sara: Sim.
Kayla: Meus avós já não eram mais casados naquela época. Então íamos visitá-lo e, sim, era ótimo. No entanto, uma coisa que eu estava falando — ah, olhe.
Sara: Ah, agora vai. Ótimo. Então, parece que você é uma entre um milhão de Jacksons.
Kayla: Legal. Adorei!
Sara: Parece que a maioria deles se encontra nos Estados Unidos e na Inglaterra.
Kayla: E alguns no Canadá.
Sara: Só uns poucos no Canadá. Ótimo. Então, tem o pai. Você acha que pode ser ele?
Kayla: Acho que é ele.
Sara: Certo. Vamos verificar.
Kayla: Uau. E há também uma foto.
Sara: Há sim.
Kayla: Olhe isso.
Sara: Já tinha visto essa foto antes?
Kayla: Sabe, já faz muito tempo desde que vi essa foto, mas é ele, sim. Em uniforme militar. Sabe, é tão engraçado. Há apenas alguns dias, eu estava conversando com minha avó e falamos sobre ele e seu serviço militar. Ela me contou que, quando ele voltou para casa, depois do serviço militar, ela achava que ele tinha passado por algum tipo de transtorno de estresse pós-traumático, que, aliado às dificuldades da infância, levou-o ao alcoolismo.
Sara: Oh.
Kayla: Meu pai já havia falado sobre isso, mas foi a primeira vez que ela mencionou e conversou a respeito comigo. Conhecer esse outro lado do meu avô, sei lá. Você acha que, ao fazer sua história da família, você teve que reconciliar algumas coisas difíceis que surgiram em sua família?
Sara: Completamente. Meus pais são divorciados. Portanto, há mágoas e dificuldades de relacionamento. Mas descobri que, à medida que fiz minha própria história da família e conheci as histórias da linhagem de cada um, seus pontos fortes e fracos e algumas de suas circunstâncias pessoais, comecei a ter mais compaixão por eles e também a perdoar mais. Isso tem sido um bálsamo de cura.
Kayla: Gosto disso. Acho que a conversa que tive com minha avó foi uma experiência de cura.
Sara: Totalmente.
Kayla: O que mais esse aplicativo tem? O que mais ele pode dizer sobre meu avô?
Sara: Totalmente. Como podemos ver, parece que os pais dele estão aqui.
Kayla: Legal.
Sara: Podemos ver também — ah, temos a data de nascimento e onde ele nasceu. Em Washington, D.C.
Kayla: É, isso é muito legal. Sara, como você se envolveu com isso? Sempre pensei que a história da família fosse para idosos.
Sara: Ah, sim — [Risos] —, eu pensava o mesmo. Para mim, a história da família sempre foi muito importante. Acredito que nossos relacionamentos familiares são tão fortes que podem durar além desta vida. E isso faz com que eu queira conhecer cada vez mais meus antepassados.
Kayla: Gosto disso.
Sara: Sim. Olhe, se quiser, parece que já temos um ponto de partida muito bom em sua árvore familiar. Podemos nos encontrar algum dia e ver se podemos descobrir mais sobre isso.
Kayla: Eu adoraria.
Sara: Certo. Vamos lá.
Élder Nielson: Kayla, dá para acreditar em quantas experiências de descoberta você teve?
Kayla: Pois é, foi excelente.
Élder Nielson: Você descobriu quantos Jacksons existem.
Kayla: Sim, sou uma em um milhão.
Élder Nielson: Uma em um milhão. [Risos] Você descobriu onde os Jackson vivem.
Kayla: Sim.
Élder Nielson: E não foi incrível você encontrar uma foto de seu avô?
Kayla: Adorei essa parte.
Élder Nielson: Foi no aplicativo do FamilySearch? Não é incrível?
Kayla: Muito legal mesmo.
Élder Nielson: E poder compartilhar as experiências que teve.
Kayla: Sim.
Élder Nielson: É incrível.
Kayla: Com certeza.
Élder Nielson: Sara, durante essa experiência, haveria uma maneira de você compartilhar um gráfico familiar, uma recordação, fotos, com ela?
Sara: Sim, com certeza! Kayla e eu somos grandes amigas. Eu poderia começar com algumas de minhas histórias ou fotos favoritas de minha árvore familiar. E como sei que ela tem um bom relacionamento com a avó, eu poderia perguntar sobre algumas histórias das quais ela se lembra com a avó ou algumas fotos favoritas que ela tem com seus irmãos, ou algo assim.
Élder Nielson: Maravilhoso. Irmãos e irmãs, o que aprendemos hoje é que isso é natural e espontâneo. É genuíno e é sincero. Todo mundo tem família e pode encontrá-la à medida que os ajudarmos com o FamilySearch. Nossa esperança é que, ao ensinar as pessoas em alas e ramos, todos vocês participem da coligação de Israel em ambos os lados do véu. Junto-me a essas queridas irmãs para prestar testemunho de que esta é a obra de Deus e que todos nós podemos realizá-la de maneira maravilhosa ao convidarmos as pessoas. Compartilho isso com vocês em nome de Jesus Cristo. Amém.
Ministrar a todos: Tornar-se um no trabalho de salvação
Élder David A. Bednar
Do Quórum dos Doze Apóstolos
Élder Bednar: Bem, vocês rapazes e moças tiveram uma experiência notável hoje. Tenho duas perguntas simples: O que vocês aprenderam durante sua preparação para esta noite? E agora, ao participar desta reunião, o que aprenderam? O que farão com aquilo que aprenderam?
Julie: Aprendi que a história da família é muito importante e que é bom saber de onde vim, saber minha origem e as culturas diferentes que me formaram e conhecer antepassados, dos quais nada sabia. Acho que isso é ótimo. Acho que, quando chegar em casa, vou fazer a mesma coisa e vou tentar aprender mais sobre minha família. Porque não sei muito sobre eles.
Élder Bednar: Muito obrigado. E os outros, o que aprenderam? O que vão fazer?
Aubrey: Uma coisa que aprendi foi que, por meio da história da família, podemos vir a Cristo e podemos nos aproximar mais, como grupo, e nos aproximar mais do Salvador. Então, depois do que vimos, quero usar o FamilySearch com mais frequência e envolver meus amigos.
Élder Bednar: Muito bom. Sim.
Anna: Também achei muito legal que podemos salvar as pessoas ao podermos batizá-las e ajudá-las a receber o Espírito Santo e ajudá-las com essas coisas.
Élder Bednar: Muito bom. Então, o que você vai fazer?
Anna: Vou fazer exatamente isto: encontrá-los e depois vou fazer o batismo deles, por eles.
Élder Bednar: Muito bom. Sim, bom.
Sara: Uma coisa que realmente chamou minha atenção foi o poder de fazer o trabalho de história da família, especialmente com nossos amigos menos ativos, com os amigos de outras religiões e com os novos conversos. Entrei para a Igreja quando tinha 19 anos e tinha amigos excelentes que me ajudaram a ser batizada no sábado, a ser confirmada no domingo e já estar no templo na terça-feira.
Acredito que me fortaleceu muito poder ir ao templo. Embora não pudesse me sentir próxima de minha família aqui na Terra, fisicamente no templo, senti que meu relacionamento com meus antepassados falecidos melhorou.
Élder Bednar: Muito bem, obrigado.
Kayla: Adorei o exemplo da família Ebert com a irmã Rice. Eles começaram a fazer a história da família deles e gostaram tanto que desejaram compartilhar isso com outro membro da ala. Senti de verdade, em minha vida, que havia tentado por tanto tempo fazer a história da família, mas encontrava barreiras e obstáculos.
Até que uma amiga realmente me ajudou a encontrar meus antepassados, e encontrei mais de 200 de meus antepassados, o que me fortaleceu muito. Acho que nesse processo você se converte e começa a ter experiências ao encontrar sua própria família e é natural ter o desejo de compartilhar isso com outras pessoas.
Élder Bednar: Não quero lhe constranger, mas você foi tocada pelo Espírito agora mesmo, enquanto descrevia o que aconteceu quando se envolveu nesse trabalho.
Kayla: Só penso que é algo que me fortalece saber de onde vim. Adoro esta frase de Maya Angelou: “Sou apenas uma. Com a força de 10 mil”. Senti, de verdade, como se tivesse que encontrar alguns de meus antepassados. Meu pai era membro converso à Igreja. Minha mãe vem de uma família tradicional da Igreja, com raízes nos pioneiros. Então nossa árvore familiar estava basicamente cheia desse lado da família.
Na dele, não havia ninguém. E quando comecei a encontrá-los e levar os nomes ao templo para fazer as ordenanças e compartilhar esses nomes com minha família, senti que, embora seja apenas eu no templo, há outras pessoas do outro lado ao meu redor. Elas são minha família. Elas estão torcendo por mim, por meu sucesso aqui na Terra.
Élder Bednar: Temos experiências semelhantes, porque minha mãe veio de antepassados santos dos últimos dias até a linhagem mais distante que podemos encontrar, e meu pai era católico. Então você e eu temos algo parecido na árvore familiar. Então, rapaz. Sua vez.
Tucker: O que me tocou hoje à noite foi o quanto sou grato pela oportunidade de fazer o trabalho do Senhor no outro lado do véu, poder realizar as ordenanças de outras pessoas que não tiveram essa oportunidade. Essas pessoas são filhas de Deus, e Ele as ama. E somos o meio pelo qual elas podem voltar a Ele. Acho que esta é uma oportunidade muito especial que temos.
Élder Bednar: Agora, você disse que foi especialmente tocado hoje à noite.
Tucker: Sim. Eu não levava isso muito a sério, e é tão fácil. É algo em que, com certeza, tenho que melhorar.
Élder Bednar: Então, sua preparação para esta noite e o que aconteceu aqui o ajudaram a ter uma experiência mais rica e mais profunda com o Espírito Santo e especificamente com o espírito de Elias.
Tucker: Com toda certeza.
Élder Bednar: Fantástico. Irmãos e irmãs, se dependesse de mim, jamais em uma reunião da Igreja alguém como o élder Nielson sentiria a necessidade de dizer “Vocês provavelmente estão se perguntando por que alguém do Departamento Missionário está aqui”.
[Risos]
Isso é a evidência de algo que sem dúvida nenhuma tem que acabar. Por favor, ouçam as declarações do profeta Joseph Smith. A primeira é de 6 de abril de 1837. “Depois de tudo o que foi dito, o maior e mais importante dever é pregar o evangelho”. Quase precisamente sete anos depois, em 7 de abril de 1844, o profeta Joseph Smith disse: “A maior responsabilidade do mundo que Deus colocou sobre nós é a de buscar nossos mortos. O apóstolo disse que eles sem nós não podem ser aperfeiçoados; porque é necessário que o poder selador esteja em nossas mãos para selar nossos filhos e nossos mortos para a dispensação da plenitude dos tempos. Uma dispensação para cumprir as promessas feitas por Jesus Cristo antes da fundação do mundo para a salvação do homem”.
Agora, alguém pode perguntar: Joseph não se lembrava do que disse, há sete anos, em 1837? A coisa mais importante é pregar o evangelho. Não, a coisa mais importante é buscar nossos mortos. É a mesma coisa. É o mesmo trabalho. Todas essas coisas são uma só em Cristo.
Irmãos e irmãs, gostaria de resumir algo rapidamente. E isso vem do Conselho Executivo do Sacerdócio e da Família, do Conselho Executivo Missionário e do Conselho de Templo e História da Família. Se levarem em consideração os ajustes que foram feitos, vocês têm a responsabilidade operacional e executiva do trabalho de salvação, sob a direção do bispo, sendo realizado no quórum de élderes e na Sociedade de Socorro. Não apenas a presidência — no quórum de élderes e na Sociedade de Socorro.
Agora, por favor, ouçam. Se prestarem atenção nos ajustes recentes nas classes das Moças e nos quóruns do Sacerdócio Aarônico, eles têm exatamente a mesma responsabilidade, tudo sob a direção do bispo. A Sociedade de Socorro, o quórum de élderes, as presidências das classes das Moças, as presidências dos quóruns do Sacerdócio Aarônico e das classes.
E eles não estão planejando atividades nos quóruns do Sacerdócio Aarônico e nas classes das Moças para ocupar o tempo, marcar atividades como realizadas porque devemos fazer isso toda semana ou porque queremos entreter as pessoas. Você se concentra no trabalho de salvação, aprendendo e vivendo o evangelho, compartilhando o evangelho, unindo famílias e ajudando os pobres e necessitados. Ponto final, ponto de exclamação, fim da frase — é isso. É bem simples.
Tudo isso nos prepara para ouvir o que vou dizer agora. Conseguem ver? Conseguem? Podemos começar a ver o que acontece quando o quórum de élderes, a Sociedade de Socorro, os quóruns do Sacerdócio Aarônico e as classes das Moças todos se tornarem um raio laser, com um único foco no trabalho de salvação? Os milagres que ocorrerão e o avanço deste trabalho na Terra serão astronômicos.
Tenho uma advertência: Não subestimem a capacidade destes rapazes e destas moças. Eles não devem apenas se sentar e escutar os adultos dizerem o quanto isso é ótimo. Não precisam de adultos dizendo: “Quando ficarem um pouco mais velhos, terão sua oportunidade”. Eles precisam estar zelosamente ocupados neste trabalho agora. E vão ajudar a identificar as coisas que devem ser feitas, a maneira de realizar este trabalho que o levará majestosamente por toda a Terra. Não subestimem o que os quóruns do Sacerdócio Aarônico e as classes das Moças podem realizar.
Élder Stevenson, alguma ideia que gostaria de acrescentar? E então prestarei meu testemunho.
Élder Stevenson: Obrigado, élder Bednar. Foi muito edificante, não foi? Enquanto estava sentado, refletindo sobre a experiência que tivemos nesta última hora, pensei: imagine se eu tivesse que levantar e descrever que tenho uma maneira de vacinar nosso corpo contra vírus ou doenças, que pudesse compartilhar com vocês esta noite. Isso seria bom para todos nós.
Sabemos que vivemos em tempos perigosos. Sabemos que haverá calamidades que virão sobre os habitantes da Terra, as quais chegarão até nós de maneiras espirituais. As coisas que aprendemos hoje são as coisas que podem nos vacinar espiritualmente mesmo sendo muito jovens. E, rapidamente, fiz uma lista do que aprendi hoje à noite.
O que pode vacinar você? Sua classe. Seu quórum. Seu líder de templo e história da família da ala, que dirá: “Como posso ajudar?” O livreto Minha Família. O aplicativo Árvore Familiar. O templo. As ordenanças e a coligação de Israel em ambos os lados do véu. Penso que fomos ensinados como podemos ser vacinados espiritualmente. Presto meu testemunho de um Pai Celestial amoroso, que está feliz por ver as coisas que estamos descobrindo. Presto esse testemunho em nome de Jesus Cristo. Amém.
Élder Bednar: Amém. Quero expressar gratidão por todas as pessoas, homens e mulheres de fé no Departamento de Templos e no Departamento de História da Família, pelo trabalho incrível e magnífico que realizam. As palavras não podem descrever o quanto os amo e sou grato por tudo que fazem. O propósito é que esta mensagem se propague pela Terra e chegue a todas as pessoas. Mas, quero enfatizar, em particular, os rapazes e as moças. Convido os líderes do Sacerdócio Aarônico e das Moças, os jovens líderes, a ficarem de pé. Isso é para alguns de vocês também.
Um pouco antes, alguém disse, irmão Bednar, você irá ao púlpito para concluir a sessão ou ficará com os jovens? E eu disse: prefiro ficar com os jovens.
[Risos]
Em nome da Primeira Presidência e do Quórum dos Doze, digo a vocês jovens, confiamos em vocês. Vocês são o batalhão do Senhor. Os ajustes que têm sido feitos agora organizam o trabalho de salvação para que seja focado e simples. Sabemos, somos testemunhas e testificamos que vocês contribuirão para o acontecimento de coisas grandiosas neste trabalho em toda a Terra.
Sabemos que vocês surpreenderão os adultos. Esperamos que busquem inspiração e revelação. E, ao fazerem isso em sua juventude, num mundo que cresce em iniquidade e cada vez mais caótico, prometemos que vocês serão guardados. Vocês serão guiados. Vocês serão protegidos.
O que aprenderem sobre como receber revelação sobre outras pessoas vai abençoar vocês de maneira magnífica. Presto meu testemunho, e incluo meus dois irmãos, o élder Stevenson e o élder Renlund. Serei a voz, mas a mensagem é dos três. Nós em conjunto declaramos nosso testemunho da realidade do Deus vivo, o Pai Eterno, e de Seu Filho, Jesus Cristo. Eles vivem. Eles são reais. Eles os conhecem pelo nome.
Nosso amado Pai Celestial ouvirá e responderá suas orações. O Salvador Jesus Cristo nos mostrou o caminho e nos conduz. Por favor, sigam-No. Acheguem-se a Ele e sigam-No. Amamos vocês. Reafirmo nossa confiança em vocês. Estamos ansiosos para ver os milagres que vocês ajudarão a realizar. No sagrado nome do Senhor Jesus Cristo. Amém.