Voltar para a Igreja sendo recebida de braços abertos

Rachelle Wilson

Parei de ir à igreja, mas nunca perdi a fé naquilo em que acreditava. Quando voltei, minha ala me recebeu de braços abertos.

Com os dedos gordurosos de um suculento frango e batatas fritas salgadas, acompanhados de um gole de milkshake gelado durante o que deveria ser uma aula de matemática, fui apresentada, por uma amiga íntima, a uma nova religião da qual nunca tinha ouvido falar: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Nem percebi que estava sendo divinamente guiada, encontrando pessoas e tendo experiências que o Pai Celestial tinha planejado sob medida para mim.

Por ter sido criada na religião católica, desenvolvi muito cedo a crença em Deus. Mas, quando entrei para a faculdade, lembro-me claramente de pensar que desejava conhecer mais. Queria um relacionamento ainda mais próximo com Deus. Esse pensamento e a receptividade ao Senhor permitiu que minha amiga me falasse sobre o evangelho e me convidasse para ir à igreja.

Quando fui à igreja pela primeira vez, estava um pouco tímida, mas me senti muito bem-vinda porque todos foram muito gentis, acolhedores e sinceros. Embora não conhecesse essas pessoas, fui tratada como família. Comecei a participar regularmente e depois de uma longa pesquisa e uma bênção do sacerdócio transformadora, filiei-me à Igreja. No entanto, depois de ficar firme e envolvida nas atividades da Igreja por cinco meses, minha fé foi colocada à prova. Precisei retornar para casa.

De volta à minha cidade natal, frequentei minha nova ala e até recebi chamados. Tentei permanecer ativa, mas tudo na vida parecia conspirar contra mim, e o resultado foi a diminuição de minha frequência à igreja.

Continuei minha vida com muitos altos e baixos, mas nunca perdi a fé naquilo em que acreditava. Sabia que a Igreja possuía a plenitude do evangelho de Jesus Cristo e tudo de que eu precisava na vida.

Algumas vezes, frequentei alas diferentes durante os anos em que estive menos ativa e vi a diferença entre ser acolhida e passar despercebida. Felizmente, os missionários preencheram essa lacuna e supriram minhas necessidades até que finalmente voltei para a igreja. Minha ala de origem realmente me acolheu. Senti como se fizesse parte assim que entrei pela porta. Devido a esses membros receptivos, continuei a frequentar a ala e a desfrutar de todas as bênçãos do evangelho.

Acredito que devemos frequentar a igreja por nós mesmos e não pelas pessoas. No entanto, é infinitamente melhor quando somos carinhosamente acolhidos. Felizmente, existem coisas que podemos fazer para que nós mesmos e as outras pessoas nos sintamos mais acolhidos.

Como você pode ajudar a si mesmo a se sentir acolhido:

Participar do instituto, dos projetos de serviço e das atividades da Igreja. Embora seja assustador no início, principalmente se não conhecer ninguém, expor-se vai criar oportunidades para conhecer novas pessoas e fazer amizades duradouras.
Cercar-se de pessoas com as mesmas crenças e os mesmos valores. Isso é importante principalmente quando você é membro converso ou está retornando à Igreja. Ao se cercar de pessoas que pensam da mesma forma, você não apenas não será tentado a rebaixar seus padrões, mas também poderá aprender muito com elas e obter um grande apoio.
Frequentar o templo. Esforçar-se para frequentar o templo significa que você está fazendo escolhas que se alinham com a vontade do Senhor. Você descobrirá que se fortaleceu em obediência.
Lembrar-se de quem e por quê. Para quem você está fazendo isso? Na direção de quem é importante olhar e por que você está aqui? Isso pode ajudá-lo a colocar em perspectiva o que é benéfico para o seu progresso.

Como você pode ajudar outras pessoas a se sentirem acolhidas:

Demonstrar amor. Ser um amigo verdadeiro. Estamos todos em jornadas diferentes. Conhecer outras pessoas o ajudará a encontrar a melhor maneira de apoiá-las. Convidá-las para as atividades, mantê-las informadas e apresentá-las a novas pessoas na igreja vai ajudá-las a fazer contato e novos amigos.
Ouvir os sussurros do Espírito e confiar no tempo do Senhor. Acredito fervorosamente que o Pai Celestial nos guia e coloca as pessoas em nosso caminho intencionalmente. Fazer o seu melhor todos os dias o abençoará e permitirá que abençoe outras pessoas.

O Pai Celestial realmente nos conhece e nos ama individualmente. Espero que você consiga sentir Seu amor, mas também consiga ver a si mesmo — e a outras pessoas — como Ele o vê. Desejo que compartilhe o amor que Ele tem por você com outras pessoas, principalmente com os visitantes, com os recém-conversos e com aqueles que estão retornando à igreja. Sei que sou muito grata a cada pessoa que me estendeu a mão e agora busco oportunidades de fazer o mesmo.