Você já sentiu como se a vida o atingisse com uma coisa atrás da outra?
É assim que Néfi deve ter se sentido durante um período crítico na jornada de sua família pelo deserto.
Cada um de nós tem nossa própria jornada difícil no “deserto”. Algumas jornadas são tão difíceis que podem até parecer insuportáveis às vezes.
Contendas e confusão em todos os lugares.
Os culpados consideram a verdade dura.
Enfermidade. Tristeza.
Angústia da mente, do corpo e do espírito.
Entes queridos que faleceram no meio da jornada.
Sentir-se perdido e esquecido.
Aflição, fome, sede e cansaço.
Expectativas impossíveis de alcançar. (Espera aí, como assim? Quer que eu construa um navio?)
Essas são as emoções reais que Néfi documentou. Então, não é nenhum mistério o fato de ele recorrer às palavras do Senhor dadas a Isaías no meio dessa jornada:
“Contudo eu não me esquecerei de ti… Eis que te tenho gravada nas palmas de minhas mãos” (1 Néfi 21:15–16).
Em meio a essas terríveis provações, Néfi relata que, durante os momentos mais difíceis, muitas vezes há uma “liahona” que cai à nossa porta para nos guiar pelo deserto, pelos oceanos e pelas tempestades da vida.
Néfi reformula sua dor, suas dificuldades e sua experiência:
“Grandes foram as bênçãos do Senhor sobre nós” (1 Néfi 17:2).
“Ele [nos] alimenta e [nos] fortalece e [nos] dá meios” (1 Néfi 17:3).
Deus nos ensinará mais durante nossos dias mais difíceis no “deserto”. É quando achamos que Ele está mais longe de nós é que Ele está mais próximo.
O que você aprendeu nos momentos mais difíceis da vida?
— Greg
Amigo da presidência geral dos Rapazes