Uma bênção para seu país
Quando Loftur Jónsson voltou à Islândia com seu companheiro Magnús Bjarnasson para reabrir o trabalho missionário lá, Einar Eiriksson, um ourives que morava nas Ilhas Westman, convidou-os até sua casa para provar que os ensinamentos deles eram falsos. Einar escreveu mais tarde: “Não consegui, mas, para minha surpresa, eles me provaram que eu não tinha uma religião verdadeira”. Depois de se reunir com os missionários por quase um ano, ele foi batizado em 1874. No dia em que foi confirmado, Einar foi ordenado élder e se tornou o presidente do ramo das Ilhas Westman, com oito membros.
Loftur e Magnús deixaram a Islândia no mês seguinte. Einar observou que o ramo “ficou enfraquecido, pois não tínhamos nenhuma das obras da Igreja, exceto a Bíblia. No entanto, (…) os santos eram unidos, o poder de Deus se manifestava pelas curas e tivemos sonhos e visões para fortalecer nossa fé”.
As contribuições de Einar à Igreja nas Ilhas Westman tiveram grande influência. Ele serviu não apenas como presidente de ramo por seis anos, mas também como missionário de distrito, finalmente batizando 16 pessoas embora o ministro luterano local “tentasse de tudo para impedir que as pessoas fossem à nossa Igreja”. Quando o ministro insistiu que a lei exigia que ele batizasse o bebê de Einar e duas outras crianças que eram filhos de membros da Igreja, Einar se opôs por seis horas antes que o padre vencesse. Pouco tempo depois, Einar requereu com sucesso ao governo o direito de não luteranos recusarem o batismo de bebês e criarem os filhos em sua própria religião.
Apesar de ter emigrado em 1880, Einar retornou cinco anos depois como missionário. Em 14 meses, ele batizou e confirmou 25 pessoas e ajudou 57 pessoas a imigrarem para Utah. Aos 65 anos, ele serviu novamente como missionário na Islândia, mas foi desobrigado mais cedo quando a missão foi fechada em 1914 devido ao início da Primeira Guerra Mundial.