Vinde ao Profeta Escutar
Convênios
Devemos sempre honrar e manter sagrados os convênios de salvação que fazemos com o Senhor. Se assim o fizermos, Ele prometeu: “Receberás revelação sobre revelação, conhecimento sobre conhecimento, para que conheças os mistérios e as coisas pacíficas — aquilo que traz alegria, que traz vida eterna”. (D&C 42:61)
Muitos convênios [precisam ser feitos e mantidos para se ter] felicidade nesta vida e na vindoura. Dentre os mais importantes estão os convênios do matrimônio feitos entre marido e mulher. São desses convênios que fluem as maiores alegrias desta vida.
O convênio do batismo, com a respectiva ordenança de confirmação, abre as portas da vida eterna.
Os convênios do templo são a base para o recebimento das maiores bênçãos que o Senhor reservou para nós.
Temos o grande privilégio de partilhar do sacramento, a Ceia do Senhor. A renovação de nossos convênios batismais ao tomarmos o sacramento é algo que nos protege contra todo tipo de mal. Quando partilhamos dignamente do pão e da água, em lembrança do sacrifício do Salvador, testemunhamos a Deus, o Pai, que estamos desejosos de tomar sobre nós o nome de Seu Filho e sempre lembrar Dele e guardar os mandamentos que Ele nos deu. Se fizermos essas coisas sempre teremos o Seu Espírito conosco. (Ver D&C 20:77, 79.) Se partilharmos regulamente do sacramento e formos fiéis a esses convênios, a lei estará em nosso interior e escrita em nosso coração. Permitam-me ilustrar esse princípio usando uma história tirada do Church News:
“Um grupo de professores [estava] fazendo um curso de verão a respeito da vida do Salvador, com enfoque particular nas parábolas.
Quando chegou o momento do exame final, (…) os alunos chegaram à classe e encontraram um bilhete dizendo que o exame seria realizado em outro edifício que ficava do outro lado do campus. Além disso o bilhete dizia que o exame teria que ser terminado dentro de um período de duas horas, contadas a partir de quase aquele instante.
Os alunos atravessaram o campus correndo. No caminho, passaram por uma menina chorando ao lado de sua bicicleta nova que estava com o pneu furado. Um senhor idoso caminhava com dificuldade em direção à biblioteca, com uma bengala em uma das mãos e uma pilha de livros na outra, da qual caíam alguns pelo caminho. Em um banco próximo ao prédio do grêmio estudantil, estava um homem mal vestido e barbado [visivelmente passando por dificuldades].
Ao entrarem correndo na sala de aula, os alunos encontraram o professor que anunciou que todos haviam sido reprovados no exame final.
O único teste verdadeiro que poderia provar que haviam compreendido a vida e os ensinamentos do Salvador, disse o professor, era a maneira como tratavam as pessoas necessitadas.
As semanas que passaram estudando com um professor muito capaz, haviam-lhes ensinado muito a respeito do que Cristo tinha dito e feito.” Aprenderam a letra mas não o espírito da mensagem. Sua negligência para com a menininha e para com os dois homens mostrou que a profunda mensagem do curso não havia entrado em seu coração.
Precisamos, de vez em quando, analisar nossa própria alma e descobrir quem realmente somos. Por mais que o desejemos, não há como disfarçar nosso verdadeiro caráter. Ele brilha dentro de nós de modo muito transparente. A tentativa de enganar os outros somente consegue enganar a nós mesmos. Freqüentemente somos como o rei da fábula que pensou estar finamente vestido, quando na verdade estava sem roupas.
A [conduta] cristã flui [da mais profunda fonte] do coração e alma humanos. Ela é guiada pelo Santo Espírito do Senhor, que é prometido nas ordenanças do evangelho. Nossa maior esperança deve ser desfrutar a santidade [ser santificado] resultante dessa orientação divina; nosso maior temor deve ser o de [perder] essas bênçãos.
Extraído de um discurso da conferência geral de abril de 1998.