Élder D. Todd Christofferson
Do Quórum dos Doze Apóstolos
[Sempre se pode aprender algo com os outros]”, diz o Élder David Todd Christofferson, recém-chamado e apoiado membro do Quórum dos Doze Apóstolos. “Nunca conheci ninguém — nem na Igreja nem fora dela — de quem eu não pudesse aprender algo para me tornar melhor.”
Aprender o melhor que os outros têm a oferecer, a começar por seus pais, é algo que o Élder Christofferson tem feito a vida inteira.
Filho de Paul Vickery Christofferson e Jeanne Swenson Christofferson, nasceu em 24 de janeiro de 1945. O Élder Christofferson foi criado em Pleasant Grove e Lindon, Utah, EUA. Ele descreve que sua infância junto aos quatro irmãos mais jovens foi “idílica” e “integral”.
“Tínhamos um lar seguro e feliz“, lembra-se ele. “Papai e mamãe eram exemplos de como viver de acordo com os padrões do evangelho.”
No início da escola secundária, o Élder Christofferson mudou-se com a família para Somerset, Nova Jérsey, EUA, Onde conheceu novos lugares e pessoas e teve novas oportunidades.
“Desfrutei de amizades e relacionamentos com pessoas de todos os cantos e de todos os tipos de crença“, diz ele. “Essa interação foi muito positiva.”
Depois da escola secundária, o Élder Christofferson estudou na Universidade Brigham Young por um ano antes de servir em uma missão de tempo integral na Argentina. Lá, segundo ele, aprendeu com “dois excepcionais presidentes de missão”. Os primeiros meses foram com o Presidente Ronald V. Stone e depois com o Presidente Richard G. Scott (que é agora seu companheiro no Quórum dos Doze Apóstolos) durante o restante da missão.
Sobre o Élder Scott, comenta o Élder Christofferson: “Aprendemos a ser exigentes com nós mesmos, como ele era consigo. Ele sempre estava direcionado para oportunidades mais elevadas de crescer, de fazer mais, de realizar mais. Por essa razão, nós mesmos começamos a ganhar uma visão mais elevada de nós mesmos, da obra e do que poderíamos realizar”.
Ao voltar da Argentina, o Élder Christofferson estudou inglês na BYU e participou das organizações estudantis e das atividades esportivas internas. Foi lá também que conheceu Katherine (Kathy) Thelma Jacob, com quem se casou no final do terceiro ano, em maio de 1968, no Templo de Salt Lake. O casal tem cinco filhos e oito netos.
O Élder Christofferson recebeu o grau de bacharel na BYU em 1969 e depois estudou Direito na Universidade Duke. Ao formar-se, em 1972, foi contratado como assistente jurídico do Juiz John J. Sirica e trabalhou com ele no caso Watergate.
“Foi uma experiência muito estimulante, especialmente por ser o primeiro emprego depois de formado”, diz o Élder Christofferson. “Pude ver o que havia de melhor e de pior na profissão de advogado, mas a experiência me mostrou o que o bom trabalho nessa área pode realizar. Isso me deu confiança e aspiração de crescer.”
O Élder Christofferson trabalhou primeiro em um escritório de advocacia e depois como conselheiro legal de bancos e outras empresas, principalmente no Leste dos Estados Unidos. O que ele mais aprecia dessa experiência, diz o Élder Christofferson “foi o relacionamento com boas pessoas de todas as classes sociais e de todas as religiões. Descobri que muitas pessoas desejam realmente ajudar o próximo e dedicam-se a fazer isso”.
Em 1993, o Élder Christofferson foi chamado para servir como membro do Primeiro Quórum dos Setenta, período que ele descreve como “muito instrutivo”. Suas designações o levaram por algum tempo à Área América do Norte Sudoeste e à Área México Sul.
O Élder Christofferson lembra-se com carinho das entrevistas que fez durante a reorganização de uma estaca no México: “Um dos homens que entrevistamos era muito simples e de baixa estatura. Foi uma boa entrevista e eu lhe dei um abrazo [abraço]. Depois da entrevista, esse homem disse ao presidente da estaca: ‘La autoridad me abraz’ [‘A autoridade me abraçou’]. E repetiu a frase várias vezes. Isso me ensinou a apreciar as pequenas coisas que fazemos. Aprendi também que sempre podemos fazer algo que ajude os outros a se sentirem valorizados como filho ou filha de Deus.
Podemos realmente aprender algo de bom com cada contato e com cada pessoa”, acrescenta. “Espero que estejamos fazendo o mesmo pelos outros.“
Em 1998, o Élder Christofferson foi chamado para a Presidência dos Setenta, posição em que serviu até ser chamado para o Quórum dos Doze Apóstolos. Ele disse que quando recebeu o atual chamado, feito pelo Presidente Thomas S. Monson, a princípio julgou-o “impossível”.
“A responsabilidade parece assoberbante, quando penso nela. Porém, tenho tido bons instrutores e tenho trabalhado no Quórum dos Setenta e com membros do Quórum dos Doze Apóstolos nos últimos 15 anos. Tenho ainda a certeza adicional de que o Senhor sempre me susteve. Em toda crise, toda transição, em qualquer necessidade que eu tenha tido, Ele sempre está acessível por meio da oração. Tenho confiado Nele e nunca me desapontei. Sem dúvida Suas promessas são válidas. Sei que Ele me dará a ajuda que eu necessitar também neste chamado.”