Vá à Igreja!
Dwight LeRoy Dennis, Utah, EUA
No meu penúltimo ano do Ensino Médio, conheci uma menina SUD na aula de artes. Ela exerceu grande influência em minha vida, e fui batizado na Igreja.
Depois que terminei o Ensino Médio, meu pai e minha mãe decidiram mudar-se da Califórnia para Idaho, EUA. Acoplamos nosso trailer a nosso caminhão e rumamos para o norte. Tínhamos acabado de passar por Lovelock, Nevada, quando comecei a dirigir rápido ao descer um morro abaixo. Como não havia barras estabilizadoras para manter o trailer no lugar, ele começou a ziguezaguear. Pisei fundo no freio, e o trailer virou. Fomos parar numa vala, com o caminhão capotado de um lado e o trailer, de outro.
Felizmente ninguém se feriu. Mas o trailer ficou totalmente destruído por dentro e por fora. O engate do trailer ficou retorcido como rabo de porco, todos os vidros se quebraram, e nossos pertences se espalharam por todo lado.
Os policiais rodoviários chegaram e chamaram o guincho. Meu pai e minha mãe não sabiam o que fazer. O pouco dinheiro que tinham foi para a empresa do guincho. Naquele momento, senti a forte impressão de que deveria ir à Igreja no dia seguinte, domingo. Meu pai, que não era membro da Igreja, achou que eu enlouquecera. Tínhamos que reunir nossos pertences e consertar o trailer. E como meu pai tinha deficiências e a saúde ruim, eu era a principal ajuda. Mas continuei sentindo-me impelido a ir à Igreja. Pedi a minha mãe que intercedesse por mim junto a meu pai. Ela o fez, e ele consentiu, para minha surpresa.
Na manhã de domingo achei a capela mais próxima e sentei-me na última fileira, bem no início da reunião sacramental. Orei para que o Espírito acompanhasse minha família naquele momento difícil.
Ao fim da reunião, uma ou duas pessoas vieram se apresentar e, em poucas palavras, expliquei o que acontecera. Depois voltei para onde estávamos acampados e passei o restante do dia ajudando na limpeza e arrumação.
Segunda-feira de manhã, tínhamos recomeçado a labuta quando de repente vários membros da ala que eu visitara começaram a chegar e a oferecer ajuda. O dono de uma pequena vidraçaria da cidade propôs-se a substituir todos os vidros do trailer gratuitamente, e um soldador ofereceu-se para arrumar o engate sem cobrar nada.
Meu pai não falou muito, mas é claro que ficou impressionado. Minha mãe chorou de gratidão, e eu e minha irmã ficamos muito agradecidos pelo auxílio. No fim do dia, estávamos prontos para seguir viagem para Idaho.
Com essa experiência, aprendi que os sussurros do Espírito são reais. Também sei que nossas orações muitas vezes são respondidas por meio de outras pessoas e que a confiança no Senhor traz-nos paz e alegria ao coração.