Encontrar Meu Caminho de Volta à Igreja
O autor mora na Califórnia, EUA.
Tentei encontrar respostas fora do evangelho, mas só achei um grande vazio.
Fui criado na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, mas na faculdade decidi que não precisava mais da Igreja. Comecei uma busca superficial e egoísta pela “verdade” em outros lugares. Sem encontrar respostas que me trouxessem paz ou alegria, caí em profundas trevas espirituais. Senti que nunca mais seria feliz novamente.
No entanto, ainda conseguia perceber que tinha sido mais feliz quando era ativo na Igreja. Comecei a frequentar a Igreja mecanicamente na esperança de me libertar em parte da escuridão que dominava minha vida. Mas meus esforços mornos não surtiram muito efeito. Voltei a atenção para os estudos, esperançoso de que isso fosse aliviar o vazio que eu sentia. Ajudou temporariamente, mas sem trazer respostais reais.
Depois de muitos tropeços e de perceber que não estava indo a lugar nenhum, decidi trancar a faculdade para viajar. Eu tinha um pouco de dinheiro guardado, mas não o suficiente para muito tempo. Antes de partir, decidi exercer fé real e pagar o dízimo das minhas modestas economias. Não foi fácil. Eu ia estar longe de casa e, em breve, sem dinheiro. Ainda assim, eu esperava que houvesse um Deus e sabia que precisaria de Sua ajuda.
Fiz o cheque no valor do dízimo, enviei-o a meu bispo, pus o Livro de Mórmon na mala e pus o pé na estrada. Quase imediatamente senti o calor do Espírito. Fiquei espantado ao sentir minhas dúvidas e tristezas serem substituídas pela compreensão e pelo otimismo. De Idaho até Washington, D.C., os membros da Igreja me estenderam a mão e, mais importante, me ajudaram a desenvolver fé e a nutrir desejos justos. Eu parecia estar em casa em toda parte.
Após pouco tempo, eu soube que minhas viagens não iriam durar muito mais — não por falta de dinheiro, mas porque uma viagem muito melhor me aguardava. Ao voltar para casa, conversei com o bispo e o presidente de estaca. Com a ajuda deles, em pouco tempo fui servir ao Senhor como missionário.
Agora, a cada vez que pago o dízimo ou me reúno com líderes da Igreja, lembro-me do “início” da minha verdadeira conversão. De lá para cá, passei por altos e baixos, mas sempre me esforço para permanecer espiritualmente forte. Serei sempre grato ao Pai Celestial por aceitar minha modesta oferta de fé e estender-me Seu braço amoroso.