—a História da Família— Eu Vou Pesquisar
Pode ser fácil e divertido começar. Jovens de todo o mundo estão realizando o trabalho de história da família e fazendo toda a diferença.
Por onde iniciar? Talvez você ache que seus parentes já fizeram todo o trabalho possível. Ou talvez a história da família seja algo novo para você e pareça complicado demais. Quer você comece mantendo um diário pessoal, preparando nomes para o templo ou aprendendo coisas com seus parentes vivos, você pode participar da história da família de maneiras divertidas e significativas.
Manter um Diário Pessoal: Recordar Nossas Bênçãos
Não é fácil manter um diário. Costumamos dizer que já temos tarefas demais, estamos cansados demais ou que nossa vida não tem emoções suficientes para merecer ser registrada. Percebi há alguns anos que não era difícil manter um diário e que eu poderia acabar adorando fazê-lo.
Comecei escrevendo uma coisa por dia. Pouco importava se era algo longo ou entusiasmante, eu simplesmente escrevia o que me passava pela mente ou o que tinha acontecido no dia. Isso já abençoou minha vida.
Certo dia, uma pessoa de minha família estava com dificuldades e eu não sabia ao certo o que lhe dizer, mas então fui inspirado a ler uma página de meu diário para ela. Consegui compartilhar uma parte de minha vida que eu registrara num diário de capa preta e vi como isso ajudou a consolar o coração dela.
Garanto que, se você começar anotando uma coisa por dia, isso vai abençoar sua vida. Sejam elas grandes ou pequenas, o esforço de registrar as bênçãos de sua vida pode ajudá-lo a recordá-las.
Gentry W., Utah, EUA
Encontrar Alegria na História da Família: Pesquisar os Antepassados
Quando fui batizado, ouvi muitas referências à história da família, mas não sabia como proceder ou se era algo que eu podia fazer. Decidi orar a respeito e senti que devia começar a dedicar-me à história da família imediatamente. Senti que meus antepassados estavam ansiosos para que eu começasse e que me ajudariam a encontrar as informações necessárias para as ordenanças.
O primeiro passo foi participar de um curso de história da família. Pouco depois, fui chamado consultor de história da família. Fiquei nervoso por não ter muito conhecimento, mas aceitei o chamado.
Certo dia, visitei a irmã de minha avó, que tinha documentos sobre minha bisavó. Ela não queria me passar muitas informações, pois eles tinham a tradição de não falar muito sobre parentes falecidos. Ela disse que o dia seguinte era o aniversário da morte de minha bisavó e que ela ia queimar os documentos. Perguntei se poderia primeiro anotar algumas informações, e ela permitiu. Eu sabia que o Pai Celestial ia me ajudar a continuar minha pesquisa.
Ao servir no centro de história da família perto do templo, continuei a aprender mais sobre minha família. Aprendi que dois dos avós de minha bisavó eram imigrantes italianos proprietários de uma fazenda perto de São Paulo, Brasil. Minha família perdera o contato com os parentes da zona rural, mas encontrei um primo que estava escrevendo um livro sobre a genealogia de nossa família. Ele me deu o livro, que ele demorara nove anos para escrever. Ele disse não saber o que o levou a escrevê-lo, mas sentiu que poderia ajudar alguém no futuro. Sei que foi o espírito de Elias que o inspirou.
Minhas experiências me ensinaram que estamos realizando um trabalho sagrado. Nossos antepassados estão esperando nossa ajuda e estão a nosso lado para nos ajudar.
Gabriel D., Brasil
Fazer o Trabalho do Templo: Ordenanças Sagradas
Sou converso e o único membro da Igreja em minha família. Aprendi que uma das ordenanças sagradas é o batismo pelos mortos. Fui ao templo numa visita guiada e, ao ouvir as explicações sobre as ordenanças, senti uma voz mansa e delicada me instar a ir a um centro de história da família para enviar um pedido de ordenança do templo para minha mãe, que já falecera. Fiquei muito feliz quando a conta do FamilySearch confirmou depois que as ordenanças do templo tinham sido realizadas por ela. Isso fortaleceu meu testemunho, e sei que um dos motivos para estarmos aqui na Terra é ajudarmos nossos antepassados a receber o evangelho verdadeiro de Jesus Cristo.
Marvin S., Filipinas
Seguir o Profeta: Aprender com Parentes Vivos
Depois de terminar o Ensino Médio, senti-me inspirada a visitar todos os meus quatro avós. Eu tinha um pouco de tempo livre e percebi que talvez não voltasse a ter essa oportunidade, assim passei uma semana com cada casal de avós.
Passei esse tempo consultando velhas caixas, lendo cartas antigas e olhando velhas fotografias. Registrei as histórias de vida de meus avós, andei por cemitérios e visitei os locais onde meus avós e seus parentes tinham vivido e trabalhado. Foi muito divertido! Aprendi muito sobre meus antepassados, meus avós, meus pais e sobre mim mesmo. Percebi que eu não teria a vida que tinha se não fosse por meus antepassados.
Ao fim da viagem, voltei com cerca de mil nomes de antepassados e já consegui realizar as ordenanças do templo por muitos deles. A decisão de seguir os sussurros do Espírito Santo e visitar meus avós foi uma das melhores que já tomei.
Shenley P., Califórnia, EUA
Sentir-se em Casa: Levar Nomes ao Templo
Quando pedi ideias de história da família a meu pai para terminar meu Progresso Pessoal, ele explicou que achara alguns nomes de familiares havia muitos anos, mas não conseguira preparar os nomes para levar ao templo devido a suas muitas ocupações. Minha ajuda poderia permitir que aqueles familiares recebessem as bênçãos do templo.
Nos meses que se seguiram, passei as tardes e noites de domingo digitando os nomes no computador e ouvindo histórias contadas por meu pai. Até solicitamos microfichas para procurar mais informações. Às vezes, quando era difícil ler filmes antigos, eu fazia uma oração silenciosa e depois pegava papel para tentar fazer o contorno das imagens. E nomes apareciam do meio da escuridão.
Por fim, reuni vários nomes de familiares, e os jovens de nossa ala ajudaram a realizar os batismos. Em seguida, meus pais e outros membros da ala levaram os cartões com os nomes para realizar as demais ordenanças do templo.
Tive a impressão de que rápido chegou a hora de eu me preparar para ir ao templo para receber minha própria investidura. Fiquei animada e também nervosa.
Ao nos dirigirmos ao templo, meu pai explicou que achara alguns cartões com nomes de familiares que eu preparara para meu projeto de Progresso Pessoal. Alguns tinham se perdido na época, então ele trouxe os cartões para minha mãe, meu noivo e ele terminarem. Ele me disse quais eram os nomes, e lembrei-me deles da época de meu projeto.
Ao fazer convênios sagrados no templo, senti-me cercada por entes queridos em ambos os lados do véu. Senti uma paz profunda ao saber que posso estar eternamente unida à minha família.
Holly P., Idaho, EUA