Sempre Dá Tempo de Orar
A autora mora na Baviera, Alemanha.
Era muito difícil ir à escola. Será que as coisas iam melhorar um dia?
“Em oração, de manhã, eu falo ao Pai Celeste” (“Orar com Fé”, A Liahona, março de 1991, Seção Infantil, p. 5).
“Vamos, Fynn. Está na hora de ir!” chamou Johan.
O irmão de Fynn, Johan, estava esperando, impaciente, na porta de casa. Ele não queria chegar atrasado à escola.
Fynn franziu a testa. Não queria ir ao colégio. Sua família tinha acabado de mudar-se para uma nova casa. Era seu primeiro ano na escola e ele ainda não tinha feito nenhuma amizade lá. Ele sentia saudade dos velhos amigos.
“Estou com medo!” disse Fynn ao correr até a mãe. “Por que preciso ir à escola?”
A mãe de Fynn deu-lhe um abraço. “Vai dar tudo certo. Vamos fazer uma oração”, sugeriu ela. “Sempre dá tempo de orar.”
Ajoelharam-se e pediram ao Pai Celestial que ajudasse Fynn. Em seguida, Fynn e o irmão foram à escola. O dia correu um pouco melhor.
A partir daquele dia, Fynn ajoelhou-se todas as manhãs parar orar pedindo ajuda ao Pai Celestial.
Aos poucos as coisas melhoraram. Fynn fez um amigo e não sentiu mais medo. Depois de algum tempo, ele começou a gostar da escola.
Certo dia, ele e o irmão estavam a caminho da escola, e Fynn sentiu felicidade. Viu o sol brilhar. Pensou em todas as coisas divertidas que estava aprendendo. De repente, parou de andar.
“Esqueci uma coisa!” disse ele para Johan. Fynn voltou correndo para casa.
Ao vê-lo entrar em casa às pressas, a mãe ficou preocupada.
“O que foi?” perguntou ela.
“Esqueci-me de orar!” respondeu Fynn. Ajoelhou-se. Queria agradecer ao Pai Celestial por ajudá-lo.
Ao terminar de orar, deu um abraço na mãe. “Sempre dá tempo de orar!” disse ele.
Fynn sorriu. A mãe também sorriu. E ao correr para alcançar o irmão, Fynn sabia que o Pai Celestial também devia estar sorrindo.