A Experiência Missionária Que Quase Deixei de Ter
A autora mora em Sergipe, Brasil.
Eu queria compartilhar o evangelho, mas qual de meus amigos se interessaria?
Como meta do Progresso Pessoal, comecei a orar para ter uma experiência missionária. Tentei imaginar qual de meus amigos estaria mais disposto a filiar-se à Igreja.
Os meses se passaram, e achei que não teria a experiência que buscava — até que conheci Brenda. Era seu primeiro ano em nossa escola.
À medida que o ano foi passando, tornamo-nos boas colegas de turma, mas não me ocorreu convidá-la para a igreja até que uma de nossas amigas convidou Brenda para ir à igreja dela. Pensei: “Não acredito! Eu devia ter pensado nisso”.
Na semana seguinte, Brenda disse que havia gostado de ir à igreja de nossa amiga e queria ir novamente. Pensei: “Perdi”. Não que fosse uma competição, mas eu queria levar o evangelho para os filhos do Pai Celestial.
Naquela época, nossa capela estava sendo reformada, e a dedicação estava programada para dali a alguns meses. O bispo entregou convites para uma visitação pública e para a dedicação. Convidei todos os meus amigos que moravam perto da capela. A única que aceitou foi Brenda. Fiquei muito entusiasmada.
Poucos dias antes da visitação pública, Brenda disse que talvez não pudesse ir porque a mãe não permitiria. Fiquei decepcionada, mas compreendi e disse que haveria outras oportunidades para ela conhecer a Igreja.
Na visitação pública, porém, fiquei surpresa de ver Brenda ali. Ela tinha conversado com a mãe, que acabou permitindo que ela fosse. Apresentei-a aos missionários. Fomos a cada sala da capela e ouvimos uma breve descrição de cada organização da Igreja. Por fim, fomos ao salão cultural e pegamos folhetos sobre a Restauração, a história da família, o casamento eterno e outros tópicos do evangelho. Brenda disse: “Eu acredito nisso!”
No domingo, ela foi à igreja. Na segunda-feira, participou de um projeto de serviço Mãos Que Ajudam da Igreja.
A semente que havia sido plantada no coração de Brenda crescia a cada dia que se passava. Ela começou a mudar seus hábitos para cumprir os mandamentos e logo foi batizada.
Agora, alguns anos depois, ela ainda me diz o quanto ficou feliz por ter encontrado o evangelho verdadeiro e quão grata se sente por eu tê-la ajudado a encontrá-lo.
Muitas vezes é difícil falar com as pessoas sobre o evangelho, mas, se orarmos, estudarmos as escrituras, ouvirmos o Espírito Santo e estivermos dispostos a falar com alguém, o Senhor vai nos ajudar.