Símbolos no Novo Testamento

Extraído de um discurso de Russell M. Nelson, “Nesta terra santa”, A Liahona, fevereiro de 1991, p. 10.

Além dos ensinamentos, podemos encontrar significado nos objetos, na cultura, na história e nos lugares do Novo Testamento.

Água: “O rio Jordão foi o lugar escolhido por Jesus para ser batizado por João para ‘cumprir toda a justiça’ (Mateus 3:15). Não é interessante notar que essa ordenança sagrada foi realizada exatamente no local mais baixo da Terra onde é possível encontrar água doce? Poderia ter havido melhor escolha do que essa para simbolizar o quanto Ele teve de Se humilhar para depois Se reerguer?”

Montanhas: “É difícil escalar montanhas. Naquela época, como hoje em dia, o Senhor mandou Seus discípulos subirem montanhas para enfatizar o poder do esforço e da obediência. Ele exigirá o mesmo de nós figurativamente e, quem sabe, literalmente também”.

Oliveiras: “Jesus chegou ao pé do Monte das Oliveiras para ali realizar a primeira parte da Expiação. Ele o fez no Jardim do Getsêmani. A palavra Getsêmani provém de dois radicais hebraicos: gath, que significa ‘prensa’, e shemen, que significa ‘óleo’, especialmente o azeite de oliva.

Ali as azeitonas eram prensadas por grandes e pesadas rodas de pedra para extrair o óleo precioso delas. Do mesmo modo, o Cristo no Jardim do Getsêmani foi literalmente prensado sob o peso dos pecados do mundo. Ele suou grandes gotas de sangue — o ‘óleo’ de Sua vida —, que verteu por todos os poros (ver Lucas 22:44; D&C 19:18)”.

Caveira: “A Crucificação ocorreu em um monte chamado Gólgota (em hebraico) ou Calvário (em latim), que significa ‘a caveira’. A caveira simbolizava a morte. Num local como esse, o sacrifício expiatório foi concluído. Na cruz, o Salvador do mundo sobrepujou a morte do modo mais significativo possível, e evidenciou-se a realidade do poder do Senhor sobre a morte”.