2019
Jogar para a Equipa
Outubro de 2019


As Vozes de Membros

Jogar para a Equipa

“Levei três longos dias para pensar acerca da oferta do treinador, mas no primeiro dia já sabia que tinha a resposta da minha oração — e a resposta era ‘servir ao Senhor’.”

Como um rapaz crescendo no Camarões, Vicky Levannresky Kamlemo amava jogar futebol. Ele encontrava-se frequentemente no campo e o jogo era a maior parte da sua vida — até quando estava a estudar na escola.

Ele jogou para o Galaxy Clube de Futebol aos 14 anos e aos 16 anos estava jogando ao nível profissional. Ao receber seu bacharelato, foi apresentado com a oportunidade de viajar e jogar profissionalmente na Arábia Saudita, Norte Sudão e Irão.

Mas futebol é uma profissão difícil — especialmente para rapazes que não têm meios financeiros. Jogar fora também não é fácil e as condições de vida de Vicky não eram aquelas que ele queria. Então ele decidiu voltar para casa.

Foi ai que tornou-se familiarizado com o evangelho restaurado de Jesus Cristo através da sua Tia, Hortense Dajeu, que estava visitando de Virginia (Estados Unidos) por meio do seu amigo achegado, Yannick Njampou. Mais tarde, Vicky viu o seu retorno a Camarões e o batismo na Igreja como um caminho na grande provação; e acredita que tudo isso aconteceu pela graça do Senhor.

E hoje, encontrou uma maior e mais maravilhosa paixão que o futebol, assim que serve uma missão de tempo  integral na Costa de Marfim.

“Deixei tudo para servir uma missão” — disse Élder Kamlemo. “Muitas pessoas me vêem como alguém que não sabe o que quer na sua vida desde que decidi deixar para trás a minha carreira futebolística. Mas estou orgulhoso de ter tomado essa decisão, de devotar estes próximos dois anos da minha vida servindo ao Senhor. Até o meu treinador não apreciou a minha decisão de servir uma missão, porque eles não são membros da Igreja.  Eles querem me ver a jogar para uma grande equipa e assinar um contrato profissional.

“Também recebi criticas da minha família paterna, que a primeira opuseram-se a minha decisão de missão. Mas hoje, o meu pai aceitou a minha decisão e deu-me a sua bênção — para minha grande satisfação.”

Ele continua: “Eu sei que Jesus Cristo salvou-me dando a sua vida por mim. Dar parte de minha vida para esta obra e a coisa mais importante  que posso fazer agora. Hoje a minha alegria a tanta, ser capaz de servir uma missão e não há outro trabalho que possa trazer-me alegria neste momento. 

“O Salvador instruiu seus discípulos, ‘Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça …’  Sinto que estou a servir uma missão porque o meu dever é de amar e servir o meu Salvador, porque sou um instrumento nas Suas mãos. Se Deus o escolheu para fazer a sua vontade; não busque outra coisa.

“Depois de tomar a decisão de servir uma missão de tempo integral — enquanto esperava pelo chamado da missão — recebi uma oportunidade de treinador bem conhecido que queria enviar-me o bilhete de avião e visto para que pudesse jogar no Irão. Levei três longos dias para pensar acerca da oferta do treinador, mas no primeiro dia já sabia que tinha a resposta da minha oração — e a resposta era ‘servir ao o Senhor’.

Posso verdadeiramente dizer que acredito no meu futuro e que servir uma missão irá ajudar-me a tornar o sonho verdadeiro.”