A última palavra
Eu tivera uma visão
Extraído de Joseph Smith—História 1:13–17, 25.
Na primavera de 1820, Joseph Smith, aos 14 anos, perguntou-se a qual igreja deveria se filiar. Ele buscou respostas nas escrituras. Em Tiago 1:5, leu que, se tivermos falta de sabedoria, podemos perguntar a Deus.
Finalmente cheguei à conclusão de que teria de permanecer em trevas e confusão, ou fazer como Tiago aconselha, isto é, pedir a Deus. (…)
Assim, seguindo minha determinação (…), retirei-me para um bosque a fim de fazer a tentativa. Foi na manhã de um belo e claro dia, no início da primavera de 1820. (…)
Depois de me haver retirado para o lugar que previamente escolhera, tendo olhado ao redor e encontrando-me só, ajoelhei-me e comecei a oferecer a Deus os desejos de meu coração. Apenas iniciara, imediatamente se apoderou de mim uma força que me dominou por completo; (…) uma densa escuridão formou-se ao meu redor e pareceu-me, por um momento, que eu estava condenado a uma destruição súbita.
Mas usando todas as forças para clamar a Deus que me livrasse do poder desse inimigo que me subjugara, no momento exato em que estava prestes a sucumbir ao desespero e abandonar-me à destruição (…), vi um pilar de luz acima de minha cabeça, mais brilhante que o sol, que descia gradualmente sobre mim.
(…) Quando a luz pousou sobre mim, vi dois Personagens cujo esplendor e glória desafiam qualquer descrição, pairando no ar, acima de mim. Um deles falou-me, chamando-me pelo nome, e disse, apontando para o outro: Este é Meu Filho Amado. Ouve-O! (…)
Tinha realmente visto uma luz e, no meio dessa luz, dois Personagens; e eles realmente falaram comigo; e embora eu fosse odiado e perseguido por dizer que tivera uma visão, isso era verdade; (…) eu tivera uma visão; eu sabia-o e sabia que Deus o sabia e não podia negá-la.