Ela ainda é nossa
Meu marido e eu íamos ser selados, mas aquela ordenança sagrada era muito maior do que nós dois.
Após sete anos de espera e ansiedade pela chegada de filhos, meu marido e eu finalmente fomos abençoados com uma filha. Alicie era a luz da nossa vida, mas viveu apenas cinco meses antes de morrer de pneumonia.
Foi o pior momento de minha vida. Todos os dias, eu chegava do trabalho, sentava e chorava. Meus sogros muitas vezes ficavam comigo para me apoiar. Eu orava continuamente para ter outro filho, mas sem resultado. Sentia-me perdidamente triste.
Meus sogros começaram a incentivar a mim e ao meu marido a viajarmos até o Templo de Suva Fiji para sermos selados. Nunca havíamos ido ao templo, mas concordamos que seria a melhor maneira de encontrarmos esperança e cura.
Nada poderia ter me preparado para o que senti naquele dia! Eu sabia que meu marido e eu seríamos selados para a eternidade. Esse conhecimento me encheu de gratidão e amor. Porém, eu não havia compreendido que aquela ordenança sagrada era muito maior que nós dois.
No templo, soube que Alicie poderia ser selada a nós. Chorei de alegria ao tomar conhecimento dessa doutrina sagrada. Nossa filha ainda seria nossa para toda a eternidade! Testifico que Deus pôs a nosso dispor em Sua santa casa tudo aquilo de que precisamos para encontrar a felicidade.
Nos anos seguintes, meu marido e eu fomos abençoados com um filho, e depois adotamos mais três. Apesar disso, nunca nos esquecemos de Alicie. Devido às ordenanças do templo, nossa filha faz parte de nossa família para sempre.
Quando conheço alguém que perdeu um filho, sinto empatia por sua dor. Porém, também sei que essa dor não é o fim. Ao perder Alicie, assim como ao passar por outras provações, aprendi que Deus está atento a mim. Quando fico desanimada ou quero me queixar das circunstâncias, sei que Deus está sempre presente.
Sei que verei Alicie novamente, e essa verdade traz uma alegria profunda e contínua a mim e a meu marido.