Vozes da Igreja

Minha angústia se transformou em gratidão

Bobby Marion, Pensilvânia, EUA

Em desespero e profunda angústia, clamei ao Senhor. Em Sua misericórdia, Ele respondeu.

Fotografia: cortesia do autor

Em setembro de 2021, nosso filho caçula, Joey, faleceu depois de viver por apenas dois meses. Apesar das orações, jejum, bênçãos do sacerdócio e enormes esforços de alguns dos melhores médicos do mundo, o corpo do pequeno Joey não permitiu que ele vivesse.

Durante os últimos momentos da vida de Joey, minha esposa e eu o seguramos. Quando o vi dar o último suspiro, tudo se despedaçou dentro de mim. Em desespero e profunda angústia, clamei ao Senhor. Em Sua misericórdia, Ele respondeu.

Imediatamente, minha angústia foi substituída por um sentimento intenso de gratidão, que é difícil para mim descrever com palavras. Senti-me inundado de gratidão pelo Senhor ter me dado uma esposa maravilhosa, quatro belos filhos e convênios que os unem a mim para sempre. Senti-me como Alma, o filho, quando sentiu uma alegria tão intensa quanto a dor que havia sentido anteriormente (ver Alma 36:20).

Ao me sentir grato ao Senhor, recebi uma profunda impressão espiritual. A angústia que senti pela morte de meu filho me ajudou a entender a angústia que o Pai Celestial deve ter sentido quando Seu Filho morreu por mim e pelo restante dos filhos de Deus há 2 mil anos. Sei que verei meu filho novamente, porque Jesus Cristo morreu por nós.

Entendi um pouco melhor o sacrifício que o Pai Celestial e Seu Filho fizeram. Mais uma vez, me senti grato pelo profundo amor de Deus.

Ao longo do tempo que se passou desde a morte do nosso filho, muitas vezes refleti sobre o que senti naquele dia. A angústia, a gratidão e as poderosas impressões espirituais me mudaram para sempre. Posso realmente testificar que as provações da vida nos dão experiência e serão para nosso bem (ver Doutrina e Convênios 122:7) se permitirmos que o Senhor Se envolva em nossa vida e se nos apegarmos a nossa fé no Salvador e em Sua Expiação.