Ensinamentos dos Presidentes
Capítulo 17: Fortalecer e Proteger a Família


Capítulo 17

Fortalecer e Proteger a Família

“O lar pode parecer um tanto comum, às vezes, por suas tarefas rotineiras, mas seu sucesso deve ser a maior de todas as nossas conquistas.”

Da Vida de Howard W. Hunter

Howard W. Hunter cresceu em uma família amorosa e trabalhadora, na qual aprendeu com os pais que a edificação de um lar feliz sempre requer sacrifício. Pouco antes de se casar, ele fez um sacrifício que sentiu ser necessário para o bem-estar de sua futura família.

Howard nutrira um profundo amor pela música quando era jovem. Primeiro, aprendeu a tocar piano e violino e, depois, aprendeu sozinho a tocar muitos outros instrumentos. Na adolescência, tinha seu próprio grupo, o Hunter’s Croonaders, que tocava em bailes e outros eventos na região de Boise, Idaho. Quando fez 19 anos, ele e sua banda foram contratados para tocar em um cruzeiro de dois meses pela Ásia.1

No ano seguinte ao seu retorno do cruzeiro, ele se mudou para o sul da Califórnia, onde continuou tocando em vários grupos. Foi na Califórnia que ele conheceu Claire Jeffs, a quem pediu em casamento no primeiro semestre de 1931. Quatro dias antes do casamento, Howard apresentou-se com sua banda e, em seguida, guardou os instrumentos e nunca mais tocou profissionalmente. Tocar em bailes e festas “até que era empolgante”, disse ele, “e ganhei bastante dinheiro”; mas ele concluiu que parte desse estilo de vida não era compatível com o que ele sonhava para sua família. “A decisão deixou um vazio, pois era algo que eu gostava de fazer, [mas] nunca me arrependi por tê-la tomado”, declarou anos depois.2

Howard e Claire foram abençoados com três filhos: Howard William (Billy), John e Richard. Para seu pesar, Billy faleceu quando era bebê. À medida que John e Richard cresciam, os Hunter se tornaram uma família muito unida. Embora Howard tivesse a agenda lotada de compromissos com a prática do Direito e os chamados da Igreja, ele e Claire priorizavam a família. Muito antes de a Igreja instituir as noites de segunda-feira para a noite familiar, os Hunter já reservavam essa noite como um tempo para ensinar o evangelho, contar histórias, jogar com as crianças e passear juntos. Os meninos recebiam com frequência designações para ensinar nessas noites.

Howard e seus filhos desenvolveram interesses comuns, como trenzinhos de brinquedo. Os modelos que montavam eram comprados em partes separadas, e eles construíram uma estradinha de ferro cujos trilhos eram pregados em folhas de madeira compensada. Ele recorda: “Uma de nossas atividades favoritas era irmos juntos até o pátio de trilhos da estrada de ferro (…) próximo à estação de Alhambra, da Southern Pacific Railroad, para incrementar nossas alavancas de mudança dos trilhos e nossos equipamentos”.3

Por fim, a família do Presidente e da irmã Hunter cresceu até incluir 18 netos. Além das prolongadas visitas aos filhos e netos, muitas visitas que o Presidente Hunter fazia eram “um pulinho” intercalado nas viagens a serviço da Igreja que o levavam por toda a Califórnia. Por seu filho John sempre levar as crianças ao aeroporto para ver o avô, nesses rápidos encontros, elas às vezes se referiam a ele como “o vovô que mora no aeroporto”.4

pais brincam com os filhos

A família “transcende todos os demais interesses da vida”.

Ensinamentos de Howard W. Hunter

1

A família é a unidade mais importante na sociedade, na Igreja e na eternidade.

A família é a unidade mais valiosa desta vida e da eternidade e, como tal, transcende todos os outros interesses.5

A Igreja tem a responsabilidade — e a autoridade — de preservar e proteger a família como o alicerce da sociedade. O padrão para a vida familiar, instituído desde antes da fundação do mundo, estabelece que os filhos nasçam e sejam criados pelos pais, marido e mulher, casados legalmente. A paternidade e a maternidade são uma obrigação e um privilégio sagrados, e os filhos devem ser bem recebidos, como uma “herança do Senhor” (Salmos 127:3).

A sociedade, preocupada, começa a ver que a desintegração da família traz ao mundo as calamidades preditas pelos profetas. Os conselhos e as deliberações mundiais somente terão sucesso quando encararem a família como o Senhor revelou que ela deveria ser: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam” (Salmos 127:1).6

Ao buscarmos o bem-estar individual e familiar, é importante nos lembrarmos de que a unidade básica da Igreja é a família. Ao trazermos o foco para a família, contudo, devemos nos lembrar de que, no mundo em que vivemos, as famílias não se restringem ao grupamento tradicional formado por pai, mãe e filhos. As famílias na Igreja, hoje em dia, também consistem de [marido e mulher] sem filhos, pais [pai ou mãe] que criam os filhos sozinhos e pessoas solteiras que moram sozinhas. (…) Cada uma dessas famílias precisa receber a atenção cuidadosa do sacerdócio. Com frequência, os que podem precisar de maior atenção são as famílias com estrutura não convencional. Cada lar necessita de mestres familiares cuidadosos e comprometidos. Nenhum deve ser negligenciado.7

grande grupamento familiar

O Presidente Hunter com os filhos, netos e respectivas famílias, em 2 de outubro de 1994, um dia depois de ser apoiado Presidente da Igreja

2

Os pais são parceiros iguais na liderança do lar e estão sob a estrita obrigação de proteger e amar os filhos.

A responsabilidade da paternidade é de grande importância. Os resultados de nossos esforços terão consequências eternas para nós e para os filhos e as filhas que criamos. Todo aquele que se torna pai ou mãe tem a estrita obrigação de proteger, amar e ajudar os filhos a retornarem ao Pai Celestial. Todos os pais devem entender que o Senhor não considerará inocentes aqueles que negligenciarem essas responsabilidades.8

Pais e mães têm uma enorme responsabilidade quanto aos filhos sob seus cuidados. (…) No livro de Provérbios, encontramos a seguinte admoestação aos pais:

“Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele” (Provérbios 22:6).

O treinamento mais eficaz a ser ministrado a uma criança é o que vem do exemplo dos pais. Os pais precisam dar o exemplo que desejam que os jovens sigam. Uma grande força se forma no lar onde se ensinam princípios de retidão, onde há amor e respeito de um pelo outro, onde a oração influencia a vida familiar e onde existe respeito pelas coisas pertinentes a Deus.9

A liderança familiar eficaz (…) requer o nosso tempo não somente em termos de quantidade, mas também de qualidade. O ensino e a direção da família não deve ficar a cargo somente (…) da sociedade, da escola ou da Igreja.10

O portador do sacerdócio respeita a família como Deus ordenou. Sua responsabilidade mais sagrada e mais importante é liderar sua família. (…)

O portador do sacerdócio lidera o envolvimento da família na Igreja para que aprendam o evangelho e estejam sob a proteção dos convênios e das ordenanças. Para que possam desfrutar as bênçãos do Senhor, é preciso que ponham sua própria casa em ordem. Ao lado de sua esposa, determinem a atmosfera espiritual do lar. Sua primeira obrigação é fazer com que a própria vida espiritual esteja em ordem por meio do estudo regular das escrituras e das orações diárias. Protejam e honrem o sacerdócio e os convênios do templo e incentivem sua família a fazer o mesmo.11

O portador do sacerdócio tem reverência pela maternidade. As mães têm o sagrado privilégio de “gerar as almas dos homens; pois nisso se perpetua a obra [do] Pai, para que ele seja glorificado” (D&C 132:63).

(…) Os portadores do sacerdócio não podem cumprir seu destino nem cumprir os propósitos de Deus sem o respectivo cônjuge. As mães realizam um trabalho que eles não podem fazer. Por causa desse dom da vida, os portadores do sacerdócio devem ter um amor irrestrito pela mãe de seus filhos.

[Irmãos], honrem o papel único e divinamente designado de sua mulher como mãe em Israel e sua capacidade especial de gerar e criar filhos. Recebemos o mandamento divino de nos multiplicarmos e enchermos a Terra e de criarmos filhos e netos em luz e verdade (ver Moisés 2:28; D&C 93:40). Vocês, como companheiros amorosos, devem também cuidar dos filhos. Ajudem sua esposa a administrar e conservar o lar. Ajudem a ensinar, a treinar e a disciplinar seus filhos.

Demonstrem regularmente a seus filhos e a sua mulher o quanto a honram e a respeitam. Na verdade, uma das coisas mais importantes que um pai pode fazer por seus filhos é amar a mãe deles.12

O homem que possui o sacerdócio aceita a esposa como parceira na liderança do lar e da família, com pleno conhecimento e plena participação em todas as decisões domésticas. Deve haver necessariamente na Igreja e no lar um oficial presidente (ver D&C 107:21). Por designação divina, a responsabilidade de presidir a casa repousa sobre o portador do sacerdócio (ver Moisés 4:22). O Senhor pretendia que a esposa fosse uma coadjutora do homem (o prefixo co indica companhia, fazer em conjunto), isto é, uma companheira capaz e necessária em completa parceria. Presidir em retidão requer uma divisão de responsabilidades entre marido e mulher; juntos, agem com conhecimento e participação em todos os assuntos familiares. O homem que age independentemente, sem considerar os sentimentos e conselhos da esposa no governo da família, está exercendo injusto domínio.13

Nós os incentivamos, irmãos, a lembrar-se de que o sacerdócio é uma autoridade que só pode ser exercida com retidão. Ganhem o respeito e a confiança de seus filhos, tendo um relacionamento amoroso com eles. O pai que é justo dedica tempo aos filhos e está presente em suas atividades e responsabilidades sociais, educacionais e espirituais. Ternas expressões de amor e afeição aos filhos são dever tanto do pai quanto da mãe. Digam a eles que os amam.14

3

É preciso haver amor, oração e ensino do evangelho em nosso lar.

É preciso simplesmente haver amor, integridade e princípios vigorosos em nosso lar. Precisamos de um compromisso inabalável com o casamento, os filhos e a moralidade. Precisamos ter sucesso onde ele for mais importante para a próxima geração.

Certamente, será mais forte e belo o lar em que as pessoas são sensíveis aos sentimentos alheios, procurando servir-se mutuamente, esforçando-se para viver em casa os princípios que demonstram em um ambiente mais público. Precisamos esforçar-nos mais para viver o evangelho no círculo familiar. Nosso lar merece nosso compromisso mais fiel. A criança tem o direito de sentir-se segura no lar, de que aquele é um lugar de proteção contra os perigos e males do mundo lá fora. A união e a integridade da família são necessárias para atender a essa necessidade. A criança precisa de pais felizes em seu relacionamento conjugal, que trabalhem juntos alegremente, buscando a vida familiar ideal, que amem os filhos com amor sincero e abnegado e que se comprometam com o sucesso da família.15

Quando a noite familiar foi instituída como programa oficial da Igreja, a Primeira Presidência disse: “Se os santos seguirem esse conselho [realizar as noites familiares], prometemos que disso resultarão grandes bênçãos. O amor no lar e a obediência aos pais aumentarão. A fé se desenvolverá no coração da juventude de Israel, e eles terão poder para combater as influências malignas e as tentações que os cercam”. Reafirmamos as bênçãos prometidas para os que realizarem fielmente as noites familiares.

A noite da segunda-feira deve ser reservada para a noite familiar. Os líderes locais devem cuidar para que os edifícios e as propriedades da Igreja sejam fechados, que nenhuma atividade de ala ou estaca seja programada para a noite da segunda-feira e que outras interrupções sejam evitadas na noite da reunião familiar.

A ênfase principal da noite familiar deve ser a de que a família se reúna para estudar o evangelho. Lembramos a todos que o Senhor admoestou os pais a ensinarem aos filhos o evangelho, a oração e a obediência ao Dia do Senhor. As escrituras são o recurso mais importante para o ensino do evangelho.16

Orem em família tanto à noite como pela manhã. Grandes bênçãos serão derramadas na vida dos filhos que ouvem os pais rogando ao Senhor por seu bem-estar. Certamente, os filhos que recebem a influência de pais tão justos estarão mais bem protegidos contra as investidas do adversário.17

Para que pais e filhos possam se entender melhor, foi adotado um plano pela Igreja conhecido como “Conselho Familiar”. Esse conselho é convocado e conduzido pelos pais e dele participam todos os membros da família. Ele fortalece os laços familiares, reafirma nos filhos o sentimento de “fazer parte da família” e os convence de que os pais estão interessados na resolução de seus problemas. Essa reunião da família ensina respeito mútuo entre todos, elimina o egoísmo e enfatiza a Regra de Ouro (ver Mateus 7:12) no lar e a importância de viver uma vida pura. Também se ensina a adoração em família e a oração, além de lições sobre bondade e honestidade. O problema da família geralmente confronta um dos membros em um âmbito tão íntimo que suas reais dimensões e significância podem não ser facilmente mensuradas; mas, quando as famílias são fortes e unidas no empenho de servir a Deus e cumprir Seus mandamentos, muitos dos problemas atuais desaparecem.18

[Irmãos], encarem com seriedade a responsabilidade de ensinar o evangelho a sua família por meio da noite familiar, da oração familiar, de devocionais, do estudo assíduo das escrituras e de outras oportunidades de ensino. Deem especial ênfase à preparação para o serviço missionário e o casamento no templo. Como patriarcas do lar, exerçam seu sacerdócio, realizando as devidas ordenanças para sua família e ministrando bênçãos a sua esposa e seus filhos. Depois de sua própria salvação, não há nada tão importante para vocês, irmãos, quanto a salvação de sua esposa e de seus filhos.19

casal passeia com o filho adolescente

“Devemos orar sempre e (…) demonstrar aos filhos nosso amor e cuidado.”

4

O bom pai é aquele que ama seu filho, sacrifica-se por ele, cuida dele, ensina-o e supre suas necessidades.

As autoridades gerais têm o privilégio de conhecer e conviver com membros da Igreja em toda parte que sempre viveram corretamente e criaram a família sob a influência do evangelho. Esses membros têm usufruído as grandiosas bênçãos e a consolação que advêm quando, como pais, avós e bisavós, revivem um longo e bem-sucedido esforço paternal. Isso, sem dúvida, é uma coisa que todos almejamos.

Há, porém, muitos na Igreja e no mundo que se consideram culpados e indignos porque alguns de seus filhos se desviaram do rebanho. (…)

Sabemos que os pais conscienciosos procuram fazer o melhor que podem, mas, mesmo assim, quase todos cometem erros. Ninguém se aventura a ser pai sem logo descobrir que haverá muitos erros pelo caminho. Nosso Pai Celestial sabe, sem dúvida, que, ao confiar Seus filhos espirituais aos cuidados de pais jovens e inexperientes, haverá enganos e erros de julgamento. (…)

Cada um de nós é único. Cada criança é única. Assim como cada um de nós inicia o curso da vida em um ponto diferente e possui diferentes forças, fraquezas e talentos, toda criança é dotada de suas próprias características individuais. Não devemos supor que o Senhor julgará o êxito de cada um pela mesma medida de outro. Como pais, frequentemente presumimos que, se nosso filho não se sobressai em tudo, nós falhamos. Mas é preciso ter cautela ao julgar. (…)

O bom pai é aquele que ama seu filho, sacrifica-se por ele, cuida dele, ensina-o e supre suas necessidades. Se, apesar disso, o filho ainda desobedecer, causar problemas ou for mundano, é bem possível que, apesar dos pesares, o pai possa ser considerado um sucesso. Talvez existam filhos que desafiariam qualquer tipo de pais, independentemente das circunstâncias. Do mesmo modo, talvez haja outros que seriam uma bênção, uma alegria para praticamente qualquer pai ou mãe.

Minha preocupação, hoje, é que existem pais que se julgam com excessivo rigor, permitindo que tais sentimentos destruam sua vida quando, na verdade, fizeram o melhor que podiam e assim devem continuar fazendo com toda fé.20

O pai ou a mãe [cujo filho se desviou do caminho] nunca está sozinho. Nossos primeiros pais sentiram a dor e o sofrimento de ver alguns de seus filhos rejeitarem os ensinamentos de vida eterna (ver Moisés 5:27). Séculos mais tarde, Jacó conheceu o ciúme e os sentimentos hostis de seus filhos mais velhos por seu amado José (ver Gênesis 37:1–8). O grande Profeta Alma, cujo filho também se chamava Alma, orou muito ao Senhor a respeito da rebeldia de seu filho e, sem dúvida, ficou muito preocupado com a discórdia e iniquidade que seu filho estava provocando entre os membros da Igreja (ver Mosias 27:14). Nosso Pai Celestial também perdeu muitos de seus filhos espirituais para o mundo; ele compreende o que vocês sentem no coração. (…)

Não percam as esperanças quanto ao rapaz ou à moça que se desviou. Muitos que pareciam completamente perdidos voltaram. Devemos orar sempre e (…) demonstrar aos filhos nosso amor e cuidado. (…)

Devemos saber que nosso Pai Celestial reconhece nosso amor e sacrifício, nossa preocupação e nosso cuidado ainda que não tenhamos êxito. Muitas vezes, os pais ficam angustiados. Mesmo assim, devem entender que, depois de lhe haverem ensinado os princípios corretos, a responsabilidade final cabe ao filho.

Seja qual for a tristeza, a preocupação, a dor e a angústia, procurem transformá-la em algo proveitoso — talvez ajudando outros a evitarem os mesmos problemas ou, quem sabe, desenvolvendo melhor empatia pelos que enfrentam uma luta semelhante. Por certo, adquirimos uma visão mais profunda do amor de nosso Pai Celestial quando, por meio da oração, descobrimos que Ele nos compreende e quer que tenhamos esperança no futuro. (…)

Jamais devemos deixar que Satanás nos iluda, fazendo-nos pensar que tudo está perdido. Devemos ter orgulho das coisas boas e corretas que fizemos; rejeitar e abandonar aquilo que é errado em nossa vida; devemos dirigir-nos ao Senhor para obter perdão, força e consolo; depois, podemos seguir adiante.21

5

Nosso lar deve ser um lugar sagrado, onde os princípios do evangelho sejam vividos e onde o Espírito do Senhor possa habitar.

Esperamos que vocês não se deixem dominar pelo desânimo nas tentativas que fizerem para criar sua família em retidão. Lembrem-se do que o Senhor diz: “Mas os meus discípulos permanecerão em lugares santos e não serão movidos” (D&C 45:32).

Embora haja quem interprete esse lugar como o templo, o que está corretíssimo, ele também representa o lar em que vivemos. Se vocês se empenharem diligentemente para liderar sua família em retidão, incentivando a oração familiar e participando dela, do estudo das escrituras em família diariamente, da noite familiar, amando-se e apoiando-se uns aos outros para viverem os ensinamentos do evangelho, receberão as bênçãos prometidas do Senhor, criando uma posteridade justa.

Neste mundo cada vez mais iníquo, é essencial que cada um de nós “permaneça em lugares santos” e se comprometa a ser firme e fiel aos ensinamentos do evangelho de Jesus Cristo.22

Para ter uma família feliz, os pais devem amar e respeitar um ao outro. O portador do sacerdócio deve ter por sua esposa a mais alta consideração perante os filhos, e a esposa deve amar e apoiar o marido. Por outro lado, os filhos deverão amar os pais e também uns aos outros. Nosso lar deve ser um lugar sagrado, onde os princípios do evangelho sejam vividos e onde o Espírito do Senhor possa habitar. Ser um pai ou uma mãe de sucesso é muito mais importante do que galgar a liderança ou um alto cargo nos negócios, no governo ou nos assuntos mundanos. O lar pode parecer um tanto comum, às vezes, por suas tarefas rotineiras, mas seu sucesso deve ser a maior de todas as nossas conquistas.23

Sugestões para Estudo e Ensino

Perguntas

  • Ao ler novamente os ensinamentos do Presidente Hunter contidos na seção 1, reflita sobre a importância da família. Qual é a responsabilidade da Igreja pela família? Como podemos proteger e fortalecer nossa família?

  • Reflita a respeito do que o Presidente Hunter ensinou sobre os pais serem parceiros na liderança do lar (ver seção 2). De que maneira esses ensinamentos ajudam tanto os pais como as mães? Como os pais podem ser unos na criação dos filhos? Reflita sobre como você poderia melhorar o “clima espiritual” do seu lar.

  • Na seção 3, o Presidente Hunter dá-nos um conselho para termos uma família forte. De que maneira podemos aumentar a “unidade e a integridade familiar”? Como a noite familiar já abençoou a sua família? Como o estudo das escrituras em família e a oração familiar já abençoaram a sua família?

  • De que maneira os ensinamentos do Presidente Hunter na seção 4 poderiam ajudar os pais de um filho que se desviou do caminho? De que maneira os pais que já passaram pela experiência da dor e do pesar podem tornar isso algo útil ou benéfico? O que os pais, avós, líderes dos jovens e outros podem fazer para ajudar os filhos que se desviam do caminho?

  • Depois de ler a seção 5, reflita sobre os ensinamentos do Presidente Hunter a respeito de tornar nosso lar um “lugar santo”. Quais são alguns dos desafios que enfrentamos para fazer isso? Como podemos nos empenhar para tornar nosso lar um lugar santo?

Escrituras Relacionadas

Êxodo 20:12; Deuteronômio 6:4–7; Salmos 127:3–5; Efésios 6:1–4; Enos 1:1–3; Mosias 4:14–15; Alma 56:45–48; 3 Néfi 18:21; D&C 68:25–28; 93:40; 121:41–46

Auxílio Didático

Peça aos alunos que formem pares e planejem como poderão ensinar uma das seções do capítulo durante uma noite familiar. Como eles podem tornar os ensinamentos relevantes para as crianças e os jovens? Convide alguns pares de alunos a compartilhar seus planos com a classe.

Notas

  1. Ver Eleanor Knowles, Howard W. Hunter, 1994, pp. 46–48.

  2. Knowles, Howard W. Hunter, p. 81.

  3. Knowles, Howard W. Hunter, p. 109.

  4. Knowles, Howard W. Hunter, p. 252; ver também p. 251.

  5. “Sede Pais e Maridos Justos”, A Liahona, janeiro de 1995, p. 53.

  6. “Grandíssimas e Preciosas Promessas”, A Liahona, janeiro de 1995, p. 8.

  7. The Teachings of Howard W. Hunter, comp. Clyde J. Williams, 1997, p. 144.

  8. “A Preocupação dos Pais com os Filhos”, A Liahona, janeiro de 1984, p. 105.

  9. Conference Report, abril de 1960, p. 125.

  10. “Sede Pais e Maridos Justos”, p. 53.

  11. “Sede Pais e Maridos Justos”, p. 53.

  12. “Sede Pais e Maridos Justos”, p. 53.

  13. “Sede Pais e Maridos Justos”, p. 53.

  14. “Sede Pais e Maridos Justos”, p. 53.

  15. “Testemunhas de Deus”, A Liahona, maio de 1990, p. 66.

  16. Carta da Primeira Presidência, 30 de agosto de 1994 (Howard W. Hunter, Gordon B. Hinckley e Thomas S. Monson).

  17. Mike Cannon, “‘Be More Fully Converted,’ Prophet Says” [”Sede Convertidos Mais Plenamente”, Diz o Profeta], Church News, 24 de setembro de 1994, p. 4; ver também The Teachings of Howard W. Hunter, p. 37.

  18. Conference Report, abril de 1960, pp. 125–126.

  19. “Sede Pais e Maridos Justos”, p. 53.

  20. “A Preocupação dos Pais com os Filhos”, p. 105.

  21. “A Preocupação dos Pais com os Filhos”, p. 105.

  22. The Teachings of Howard W. Hunter, p. 155.

  23. The Teachings of Howard W. Hunter, p. 156.