História da Igreja
Himene


Himene

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Pupu Mama Ruau se apresentando

Pupu Mama Ruau se apresentando, aproximadamente 1966

Antes da chegada dos missionários europeus ao sul do Pacífico, o canto era um método poderoso para transmitir conhecimento em todas as ilhas. À medida que o cristianismo se espalhou na região, muitos hinos populares cristãos foram adaptados ao estilo polifônico tradicional. Telii, uma das primeiras a se converter em Tubuai em 1844, compartilhava o evangelho reunindo grupos ao entardecer para “cantar uma nova melodia muitas e muitas vezes até meia-noite”. Caroline Barnes Crosby, uma antiga missionária, ficou profundamente impressionada ao ouvir os membros cantarem. “Nunca tinha ouvido uma harmonia tão perfeita assim”, disse ela.

No século 20, os santos da Polinésia Francesa se empenharam em preservar o modo de cantar tradicional. Na década de 1950, os membros mais velhos ensinaram aos jovens o Himene Tarava — um estilo de coro taitiano que geralmente reconta histórias da Bíblia. Os Barcolles, um coro de jovens da Igreja, pouco tempo depois fez uma turnê pelo país apresentando o Himene Tarava em taitiano, inglês, francês e chinês. Os Barcolles geralmente ofereciam a música durante a transmissão semanal da missão pela Rádio Tahiti.

Muitos ramos organizaram coros e outros grupos musicais. A partir de 1954, a missão passou a organizar Soirées Musicales anuais, em que muitos dos grupos musicais dos ramos se apresentavam para um grande público. O Pupu Mama Ruau (coro das avós) tornou-se popular por seu canto e sua dança, apresentando-se por todo o país, inclusive para o presidente francês Charles de Gaulle em 1966.

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