Em Minoria
Na manhã de segunda-feira, fui para a escola, onde sou um dos únicos cinco membros da Igreja entre 1.200 alunos. Um grupo de meninos veio falar comigo e me convidou a tornar-me membro de seu grupo. Eu estava em minoria. Eles usavam piercing e eram mais altos e mais fortes do que a maioria dos meninos. Costumavam bater em todos os que não se uniam a eles.
Também sou maior do que a maioria dos meninos e pensei na possibilidade de fazer parte do grupo por ser muito tímido. Achei que fazer parte de um grupo compensaria a minha timidez. Perguntei a eles: “Posso pensar no assunto?” Eles responderam que sim.
Perguntei a meus pais qual era a opinião deles. Eles disseram que eu deveria orar e ler as escrituras. Antes de dormir, li as escrituras e Para o Vigor da Juventude. No folheto estava escrito: “Escolham amigos que partilhem de seus valores, de modo que vocês possam fortalecer e incentivar uns aos outros a viverem padrões elevados”. (2001, p. 12) Também orei pedindo ajuda: “Esses são os amigos certos para mim?”
Na manhã seguinte, na aula, abri meu folheto pequeno de Para o Vigor da Juventude. Li-o novamente e soube o que tinha de responder. Quando me perguntaram: “Então, você vai fazer parte de nosso grupo?” Eu disse, sem hesitar: “Não”.
Eles me perguntaram por que não, e eu disse simplesmente que não queria usar piercing nem usar minha força para machucar outras pessoas. Disse que queria ser bom com todo mundo, seguindo Jesus Cristo. Eles me olharam como se estivessem dizendo: “Você está perdendo a oportunidade de ter amigos populares”.
Hoje tenho um grupo de amigos que são muito diferentes daquela gangue. Meus amigos são bons alunos, têm uma aparência limpa e se comportam bem. Sei agora que se eu buscar a ajuda de nosso Pai Celestial, Ele me ajudará.
Paolo Martin N. Macariola é membro da Ala Tangub, Estaca Bacolod Filipinas Sul.