Médicos SUD Concedem o Dom da Visão
Blendina Muca passou os primeiros anos da vida lutando contra um problema médico conhecido por estrabismo, ou desvio dos eixos visuais. Depois de muitos anos submetendo-se, sem sucesso, a um tratamento em sua terra natal, a Albânia, ela encontrou a ajuda de um médico norte-americano que visitou seu país durante uma excursão com fins humanitários.
“Sou estrábica desde pequena”, diz Blendina. “Meu pai mandou-me consultar um médico, e ele me deu alguns comprimidos e um par de óculos. (…) Esses óculos não corrigiram o problema — que só piorou — mas eu nunca perdi a esperança de melhorar.”
Apesar da limitação visual, a jovem albanesa conseguiu, graças a sua diligência, tornar-se costureira profissional, carreira que desempenha magnificamente.
Quando a irmã de Blendina filiou-se à Igreja, uma porta foi aberta para a jovem deficiente visual. Os missionários de serviço humanitário da Igreja, presentes no batismo da irmã, convidaram Blendina a visitar uma clínica patrocinada pela Igreja e dotada de oftalmologistas da Igreja provenientes dos Estados Unidos.
O Dr. Rick Olson, oftalmologista pediátrico da equipe da Universidade de Iowa, realizou a cirurgia, antes da qual, a jovem paciente, sua irmã e amigos uniram-se em oração com o Dr. Olson.
“O médico pediu a Deus que lhe desse mãos de ouro para corrigir meus olhos”, conta Blendina, “e Ele deu. Deus fez um milagre!”
O dom da visão — corrigir deficiências visuais, doar equipamentos e oferecer apoio administrativo — é oferecido aos países em desenvolvimento sob os auspícios dos Serviços Humanitários da Igreja.
O Dr. George Pingree, oftalmologista aposentado de Salt Lake City, coordena a iniciativa mundial relativa à visão e representa mais de 200 médicos que, voluntariamente, participam do programa.
“Mais de 40 milhões de pessoas no mundo são cegas”, explicou o Dr. Pingree, “muitos com catarata, glaucoma e outros problemas visuais que podem ser corrigidos.”
Os líderes da Igreja e os missionários dos serviços humanitários analisam necessidades específicas nos países em desenvolvimento, explicou Dean Walker, gerente das principais iniciativas dos Serviços Humanitários da Igreja.
“Recebemos os pedidos e depois estabelecemos o padrão do projeto para atender às necessidades locais”, acrescentou o irmão Walker. “Conseguimos concluir de 10 a 15 projetos ao ano — projetos que instruem aqueles que trabalham com atendimento médico, quanto a procedimentos e práticas que resultam na melhoria da visão para muitos pacientes.”
Blendina vê a vida de um modo muito diferente agora, depois da cirurgia bem-sucedida. Ela explica: “Meu desejo é freqüentar uma universidade e ajudar os necessitados — ajudar as pessoas do mesmo modo que Deus me ajudou. Milagres realmente acontecem!”