Como Servir em Chamados do Sacerdócio
Extraído de um discurso da conferência geral de abril de 1987.
Já refletiram sobre o valor de uma alma humana? Já se questionaram sobre o potencial que há dentro de cada um de nós?
Certa vez, estive em uma conferência de estaca na qual meu ex-presidente de estaca Paul C. Child abriu Doutrina e Convênios 18 e começou a ler: “Lembrai-vos de que o valor das almas é grande à vista de Deus” (versículo 10).
Em seguida, o Presidente Child perguntou: “Qual é o valor de uma alma humana?” Não quis chamar um bispo, presidente de estaca ou sumo conselheiro para responder. Em vez disso, escolheu o presidente de um quórum de élderes.
Pego desprevenido, o homem permaneceu em silêncio durante o que pareceu uma eternidade e, em seguida, declarou: “O valor de uma alma humana é sua capacidade de tornar-se semelhante a Deus”.
Todos os presentes ponderaram aquela resposta. O Presidente Child prosseguiu com sua mensagem, mas continuei a refletir sobre aquela resposta inspirada.
É uma tarefa monumental encontrar, ensinar e influenciar as preciosas almas para quem nosso Pai preparou Sua mensagem. O sucesso raramente é simples. Geralmente é precedido por lágrimas, provações, confiança e testemunho.
O servos de Deus se sentem confortados na promessa do Mestre: “Eis que eu estou convosco todos os dias” (Mateus 28:20). Essa promessa magnífica dá alento a vocês, irmãos do Sacerdócio Aarônico, que são chamados para cargos de liderança nos quóruns de diáconos, mestres e sacerdotes. Ela os encoraja em seus preparativos para servir no campo missionário. Consola-os nos momentos de desânimo, que todos têm.
“Portanto não vos canseis de fazer o bem, porque estais lançando o alicerce de uma grande obra. E de pequenas coisas provém aquilo que é grande.
Eis que o Senhor requer o coração e uma mente solícita” (D&C 64:33–34). Uma fé inabalável, uma confiança constante e um desejo ardente sempre caracterizaram aqueles que servem ao Senhor de todo o coração.
Se algum irmão que me ouve se sente despreparado ou mesmo incapaz de atender a um chamado para servir, para sacrificar-se, para abençoar a vida dos outros, lembre-se desta verdade: “A quem Deus chama, Deus qualifica”.