O Sacerdócio Deve Ser Usado Dignamente

O Pai Celestial confere parte de Seu poder e Sua autoridade aos homens e rapazes dignos da Igreja. Essa autoridade delegada chama-se sacerdócio. Aqueles que possuem o sacerdócio estão autorizados a agir em nome do Senhor para liderar Sua Igreja, ensinar o evangelho, abençoar os doentes e realizar as ordenanças sagradas necessárias para a salvação.

O sacerdócio deve ser usado dignamente porque, como o Senhor revelou a Joseph Smith, “os direitos do sacerdócio são inseparavelmente ligados com os poderes do céu e (…) os poderes do céu não podem ser controlados nem exercidos a não ser de acordo com os princípios da retidão” (D&C 121:36). Assim, há diferença entre a autoridade e o poder do sacerdócio. “A autoridade do sacerdócio, que é a autorização para agir em nome de Deus, (…) é concedida pela imposição de mãos. O poder do sacerdócio somente advém quando aqueles que o exercem são dignos e agem de acordo com a vontade de Deus”.¹

Como o sacerdócio é o poder de Deus, é Ele que define os padrões de dignidade para seu uso e revela esses padrões a Seus profetas e apóstolos. Os portadores do sacerdócio tornam-se dignos arrependendo-se de seus pecados e vivendo em harmonia com o evangelho e os mandamentos de Jesus Cristo. A companhia do Espírito Santo na vida deles pode ajudá-los a estar cientes de sua dignidade.

Os portadores do sacerdócio ganham poder no sacerdócio por meio da fé e obediência:

Tratem sua esposa, seus filhos e os outros com gentileza.
Tomem o sacramento dignamente.
Frequentem o templo.
Sirvam fielmente em seu chamado.
Exerçam o sacerdócio quando forem chamados.

Proteger o Sacerdócio e Viver de Modo a Ser Digno Dele

“Nossa conduta em público deve ser irrepreensível. E nossa conduta em particular ainda mais importante. Deve ir além dos padrões mínimos estabelecidos pelo Senhor. Não podemos deleitar-nos no pecado, muito menos tentar encobri-los. Não podemos satisfazer nosso orgulho. Não podemos participar da vaidade da ambição injusta. Não podemos exercer controle, domínio ou coação sobre nossa esposa ou filhos ou sobre quaisquer outras pessoas com qualquer grau de iniquidade.

Se fizermos qualquer dessas coisas, os poderes do céu se afastarão. O Espírito do Senhor Se ressentirá. A própria virtude do sacerdócio se anulará. Sua autoridade se perderá. (…)

(…) [O sacerdócio] serve como guia para dirigir nossa vida. Em sua plenitude, essa autoridade vai além do véu da morte e chega às eternidades que estão por vir.

Não há nada que se compare ao sacerdócio em todo o mundo. Protejam-no, valorizem-no, amem-no e vivam de modo a serem dignos dele.”

Presidente Gordon B. Hinckley (1910–2008), “Dignidade Pessoal para Exercer o Sacerdócio”, A Liahona, julho de 2002, p. 58.