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O Caminho para a Segurança

Presidente Henry B. Eyring

Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência

Extraído de “A Segurança Advinda de um Conselho”, A Liahona, julho de 1997, p. 26.

Uma das maneiras de sabermos que uma advertência vem do Senhor é verificar que a lei das testemunhas, testemunhas autorizadas, foi evocada.

O Salvador demonstra ter o eterno desejo de proteger-nos. Ele mostra-nos o caminho sempre da mesma forma embora use diferentes meios para alcançar todos os que estão dispostos a aceitar Seu convite. Esses meios sempre incluem enviar a mensagem pela boca de Seus profetas, desde que o povo esteja digno de ter os profetas de Deus em seu meio. Esses servos autorizados têm o compromisso de alertar o povo, mostrando-lhes o caminho a seguir.

No segundo semestre de 1838, quando ocorreram muitas contendas no norte do Missouri, o Profeta Joseph Smith chamou todos os santos dos últimos dias para que se reunissem em Far West, pois lá estariam protegidos. Muitos deles viviam isolados em fazendas ou em comunidades dispersas. O Profeta deu esse conselho especificamente a Jacob Haun, fundador de uma pequena comunidade chamada “Haun’s Mill” (Moinho de Haun). Um relato daquela época diz o seguinte: “O irmão Joseph mandara um comunicado por meio de Haun, dono do moinho, instruindo os irmãos que lá viviam a saírem daquele lugar e irem para Far West, mas o senhor Haun não transmitiu a mensagem” (Philo Dibble, em “Early Scenes in Church History”, em Four Faith Promoting Classics, 1968, p. 90). Mais tarde, o Profeta Joseph registrou em sua biografia: “Até hoje, Deus concedeu-me sabedoria para salvar as pessoas que aceitaram meus conselhos. Nenhum dos que acataram meus conselhos foi morto” (History of the Church, vol. 5, p. 137). O Profeta, então, registrou a triste verdade de que vidas inocentes poderiam ter sido salvas em Haun’s Mill se tivessem recebido e seguido seu conselho.

Em nossa própria época, temos recebido conselhos sobre onde encontrar proteção contra o pecado e a tristeza. Uma das principais maneiras de reconhecer esses conselhos é que eles se repetem. Por exemplo, em mais de uma conferência geral, vocês já ouviram nosso profeta dizer que citaria um profeta anterior e que seria, portanto, a segunda testemunha e talvez a terceira. (…) O Apóstolo Paulo escreveu: “Por boca de duas ou três testemunhas será confirmada toda a palavra” (II Coríntios 13:1). Uma das maneiras de sabermos que uma advertência vem do Senhor é verificar que a lei das testemunhas, testemunhas autorizadas, foi evocada. Quando as palavras dos profetas parecerem repetitivas, devemos ficar atentos e com o coração repleto de gratidão por vivermos em uma época tão abençoada. (…)

Nosso Pai Celestial nos ama. Ele enviou Seu Filho Unigênito para ser nosso Salvador. Sabia que enfrentaríamos sérios perigos na mortalidade, principalmente por causa das tentações de um inimigo terrível. Esse é um dos motivos pelos quais o Salvador concedeu aos homens as chaves do sacerdócio de modo que aqueles que tiverem ouvidos para ouvir e fé para obedecer sejam conduzidos a lugares seguros.