“Eu sei…”
Um livro que já conhecia
No verão de 1980, numa altura em que me sentia martirizado com a ideia da inexistência de algo depois do fim, no turbilhão das dúvidas existenciais próprias da juventude, eis que dois missionários batem à porta, numa tarde quente do mês de agosto.
Como o meu pai não estava em casa, pediram para voltar mais tarde e, ao regressarem, é o meu pai que lhes abre a porta. Pedem para entrar, entram e falam com os meus pais durante cerca de meia hora. Movido pela curiosidade, sou impelido a dirigirme à sala de estar, sentome e, atentamente, oiço as palavras dos missionários. Após alguns minutos começam a falar e a mostrar o Livro de Mórmon e são surpreendidos quando digo: “… já temos esse livro em casa”.
Num ápice virome e retiro da estante o exemplar do Livro de Mórmon que tinha sido oferecido ao meu pai, alguns anos antes.
Desde esse dia até ao meu batismo passou pouco mais de um mês…
Guardo o exemplar com grande estima e considero que fui convertido por um grande missionário, direi mesmo o maior que temos ao nosso dispor, precisamente o Livro de Mórmon.