2019
Crescimento da Igreja em Angola Atinge um Marco Importante
Abril de 2019


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Crescimento da Igreja em Angola Atinge um Marco Importante

Dia 2 de dezembro de 2018, foi uma data marco importante para os membros da Igreja em Angola, em que a Estaca Luanda Angola foi organizada — a primeira naquele país. O Élder Joni L. Koch, Setenta Autoridade Geral e Segundo Conselheiro na Presidência da Área África Sudeste, presidiu a inédita Conferência de Estaca — e juntamente com o Élder Artur J. Miranda, Setenta da Área — conduziram o processo de organização da nova estaca e da sua Presidência.

O Presidente Isidro Luís Narciso Baptista foi chamado como Presidente da Estaca, tendo o Presidente Sebastião Dombaxe Quiame como Primeiro Conselheiro e o Presidente Amândio de Alméida Feijó como Segundo Conselheiro. Todos esses três irmãos serviram em várias capacidades de liderança da Igreja nos anos antecedentes a criação da nova estaca.

A história da Igreja em Angola tem sido uma história de luta, optimismo e tremendas bênçãos.

Em 1992 — na época em que a Igreja tornou-se oficialmente reconhecida pelo governo angolano — o país ainda estava sendo dilacerado pela guerra civil. Muitos angolanos fugiam para países europeus para escapar da tragédia. Alguns deles conheceram e juntaram-se à Igreja. Com o passar do tempo, agitações foram sentidas pelos membros deslocados e planos foram feitos para voltar à sua terra natal em Angola.

Em 1996, o primeiro ramo da Igreja foi organizado em Luanda, com 86 pessoas presentes na conferência — 25 das quais eram membros da Igreja. Muitos dos primeiros membros e líderes eram aqueles convertidos e treinados em unidades europeias enquanto estavam no exílio. Um exemplo é do irmão Vuamina Tshaka Mbenza, que foi batizado e recebeu o Sacerdócio de Melquisedeque na França. Ele foi chamado como o primeiro presidente do ramo de Luanda.

Infelizmente, novos surtos de guerra civil impediram o contacto entre a Presidência da Área — que operavam a partir dos Escritórios da Área, que na época encontravam-se em Londres — e os membros da Igreja em Angola por quase dois anos. E por vários anos depois, houve comunicação esporádica com os Santos em Angola.

Em 2005, a Missão Moçambique Maputo foi organizada e incluía os países de língua portuguesa, Moçambique e Angola. Três anos mais tarde, os primeiros jovens missionários, Élder Bell, Tarwater, Muocha e Estevão foram designados de Moçambique para servir em Angola. Esses missionários notaram a força dos membros e líderes da Igreja. Os primeiros investigadores dos missionários eram quase todos referências de membros.

Em 2008, o ramo Cassequel foi criado pela divisão do ramo de Luanda, e Emílio Joaquim Albuquerque Barroso foi chamado como Presidente do ramo. No ano seguinte, o Ramo Cassequel começou a realizar as reuniões dominicais numa nova capela alugada, em Luanda.

Um ano mais tarde, Artur J. Miranda foi chamado como conselheiro na Presidência da Missão Moçambique Maputo para servir exclusivamente em Angola, onde ele se mudou com a sua família vindo de Portugal. (Hoje, o Élder Artur J. Miranda serve como Setenta de Área e auxiliou o Élder Joni L. Koch na condução do processo de organização da Estaca Luanda Angola).

Em 20 de outubro de 2010, às 18h30, conforme reportado no Church News, um pequeno grupo de líderes e membros da Igreja reuniu-se por debaixo de um grande baobá de várias centenas de anos de existência, em uma colina tranquila com vista para o oeste do Oceano Atlântico, com a capital de Luanda ao norte, onde o Élder D. Todd Christofferson do Quórum dos Doze, formalmente dedicou Angola à pregação do Evangelho de Jesus Cristo.

Enquanto oferecia a oração dedicatória em Português, o Élder Christofferson trouxe à lembrança os dois séculos e meio de tráfico de escravos e a guerra civil de 25 anos que havia terminado há apenas uma década atrás. Ele orou para que o sofrimento e os conflitos do passado tivessem um fim e que o jugo da pobreza e da ignorância fossem removidos. Recordando a longa tradição de liberdade religiosa de Angola, o Élder Christofferson orou para que a liberdade religiosa perdurasse e se tornasse um alicerce para a força e estabilidade futura, enquanto o evangelho fosse pregado sem impedimento e que o reino de Deus fosse abençoar indivíduos, famílias e todo o país. Ele ainda invocou uma bênção sobre os líderes do governo, que eles procurariam servir o povo e ele orou também para que pessoas capazes e de integridade fossem atraídas para o serviço público.

Seis meses mais tarde, foi organizado o Distrito de Luanda Angola, com Artur J. Miranda como Presidente do Distrito, Isidro Luís Narciso Baptista como Primeiro Conselheiro e Kussy Suku Machado Setas como Segundo Conselheiro. (Hoje, o irmão Baptista serve como Presidente da Estaca na recém-formada Estaca Luanda Angola).

Em julho de 2013, a Missão Angola Luanda foi organizada, com Danny L. Merrill como o primeiro Presidente da Missão, e separado da Missão Moçambique Maputo. Naquela época, a missão incluía o distrito de Luanda com cinco ramos — mais três ramos adicionais da missão.

Na Conferência Geral da Igreja em abril de 2017, o Élder Artur J. Miranda foi apoiado como o primeiro Setenta de Área, de Angola.

A Igreja continua a crescer e florescer em Angola e a organização da Estaca Luanda Angola é um testemunho da coragem dos membros da Igreja, líderes e missionários que compartilharam — e continuam a compartilhar — o evangelho restaurado de Jesus Cristo com tantos angolanos. Conforme profetizado por Daniel — e registado no Velho Testamento, Daniel capítulo 2, versículo 44 — “Mas nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e esse reino não será deixado a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo estará estabelecido para sempre.” O reino de Deus certamente permanecerá “para sempre” no belo país — e nos corações das pessoas lindas — de Angola.