Aprender com as crianças
Se tivermos um coração que quer aprender e o desejo de seguir o exemplo das crianças, os divinos atributos delas podem ser a chave para destravar o nosso próprio crescimento espiritual. — Jean A. Stevens
“Há vários anos, eu lia o jornal quando um de meus netos foi sentar-se a meu lado. Enquanto eu lia, fiquei feliz em ouvir sua doce voz tagarelando ao fundo. Imaginem minha surpresa quando, de repente, ele se interpôs entre o jornal e eu. Segurou meu rosto com as mãos, encostou o nariz no meu e perguntou: ‘Vovô! Você está aí?’ Mãe, pai, vocês estão aí? Vovô, vovó, vocês estão aí? Estar aí significa compreender o coração de nossos jovens e conectar-nos com eles.” — Robert D. Hales
“No outono passado, vi o exemplo de um menino de dez anos, na Armênia. Enquanto esperávamos o início da reunião sacramental, ele viu a senhora mais velha da ala chegar. Foi o primeiro que rapidamente colocou-se ao lado dela e ofereceu-lhe o braço para ajudá-la a caminhar. Acompanhou-a até o primeiro banco da capela, onde ela poderia ouvir melhor. Será que, com esse pequeno ato de bondade, poderíamos aprender que, no reino do Senhor, os grandes são aqueles que procuram oportunidades de servir ao próximo?” — Jean A. Stevens
“Quando nossos filhos eram pequenos, mudamo-nos para uma pequena casa com um belo quintal. Nos meses que se seguiram, planejei meu jardim, preparei o solo e plantei mais de 200 bulbos. Em meados da primavera, meus canteiros estavam repletos de esplêndidas tulipas. Adorava meu jardim e com frequência me sentava nos degraus da entrada simplesmente para olhar para as flores.
Numa tarde, nossa filha de quatro anos, Emily, convidou uma amiga para brincar em casa. Pouco antes de a mãe de sua amiga vir buscá-la, as meninas entraram pela porta da cozinha, trazendo nos braços um monte de tulipas. ‘Veja o que trouxemos para você’, disseram alegremente. Tinham apanhado quase todas as flores.
As tulipas só florescem uma vez por ano. Fiquei desolada — todo aquele trabalho, toda aquela espera. Enchemos meus vasos de flores e enviamos o restante para a casa da amiga da Emily. Mais tarde, quando reclamei com minha mãe sobre o desastre, ela disse: ‘Ora, é uma boa coisa que você está criando filhos, e não flores’.
Dei-me conta de que precisava mudar de perspectiva. Vi meu jardim arruinado, mas as duas meninas de quatro anos viram um gesto de amor.” — Paula Schulte
Deixai os pequeninos, e não os impeçais de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus.
Mateus 19:14