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Enfrentar as Dificuldades Sendo Positivos na Comunicação
Sugestões de Aplicação
Dependendo de suas próprias necessidades e de sua situação, utilize uma das seguintes sugestões, ou as duas.
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No texto da designação de leitura abaixo, o Élder Joe J. Christensen fez a seguinte observação: “Poucas pessoas melhoraram por ouvirem críticas e reclamações constantes. Se não formos cuidadosos, aquilo que pensamos ser uma crítica construtiva, na verdade torna-se algo destrutivo. Em certas ocasiões é melhor ficarmos calados”. (Ver página 69.) Durante esta semana, preste atenção ao que pensa e diz de outras pessoas. Empenhe-se em dizer somente coisas bondosas e edificantes.
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Procure as boas qualidades de seu cônjuge. Faça uma lista dessas qualidades e fale delas para ele.
Designação de Leitura
Estude o seguinte artigo. Caso seja casado, leia e discuta o artigo com o seu cônjuge.
O Casamento e o Grande Plano de Felicidade
Élder Joe J. Christensen
Dos Setenta
Barbara e eu fomos abençoados com seis filhos. Há alguns anos, quando levamos todos eles para ver os avós, meu pai disse: “Joe, acho que você e Barbara começaram algo que não vai ter fim”.
Nesta Páscoa, declaramos ao mundo todo que Jesus é o Cristo e que por meio de Seu santo sacerdócio e do poder selador, o casamento e a família não precisam ter fim—não precisam terminar jamais.
Hoje, gostaria de falar-lhes a respeito do casamento. Aqui estão oito sugestões práticas que, espero, sejam de valor para fortalecer nosso casamento, agora e no futuro.
Lembrem-se da Importância do Casamento
1. Lembrem-se da importância fundamental do casamento. Ouçam as seguintes palavras do Élder Bruce R. McConkie, com relação à importância do casamento no “grande plano de felicidade” do Pai Celestial. (Alma 42:8)
“Desde o instante em que nascemos na mortalidade até o dia em que nos casamos no templo, tudo o que há na totalidade do plano do evangelho tem a finalidade de preparar-nos e qualificar-nos para entrar na santa ordem do casamento que nos torna marido e mulher nesta vida e na próxima. (…)
Não há nada neste mundo tão importante quanto a criação e o aperfeiçoamento da unidade familiar.” (“Salvation Is a Family Affair,” Improvement Era, junho de 1970, pp. 43–44.)
Orem pelo Sucesso de Seu Casamento
2. Orem pelo sucesso de seu casamento. Há alguns anos, quando era comum as Autoridades Gerais visitarem as missões e entrevistarem todos os missionários, o Élder Spencer W. Kimball, na ocasião membro do Quórum dos Doze, estava entrevistando um élder prestes a terminar a missão.
“Élder, quando for desobrigado, o que pretende fazer?”
“Bem, pretendo voltar para a faculdade”, e então, com um sorriso, disse: “Espero me apaixonar e casar”.
O Élder Kimball deu-lhe este sábio conselho: “Bem, não ore simplesmente para se casar com a pessoa que amar. Ore para amar a pessoa com quem se casar”.
Devemos orar para nos tornarmos mais gentis, amáveis, humildes, pacientes, prontos a perdoar e, principalmente, menos egoístas.
A fim de reconhecermos os problemas ou fraquezas pessoais que nos impedem de sermos melhores companheiros no casamento, devemos orar ao Senhor e colher os benefícios desta grande promessa contida no Livro de Mórnon: “Se os homens vierem a mim, mostrar-lhes-ei sua fraqueza (…); porque caso se humilhem perante mim e tenham fé em mim, então farei com que as coisas fracas se tornem fortes para eles”. (Éter 12:27)
É por essa razão que precisamos orar. Muitos líderes da Igreja e terapeutas revelam não ter visto nenhum casamento ter sérios problemas enquanto os cônjuges ainda oravam juntos diariamente. Quando surgem os problemas e o casamento é ameaçado, a oração em conjunto pode ser o remédio mais eficaz.
Ouçam o Seu Cônjuge
3. Ouçam. Prestem atenção no que seu cônjuge diz; reservem um tempo para conversar regularmente. Conversem e avaliem seu desempenho como companheiros no casamento.
O irmão Brent Barlow fez a seguinte pergunta a um grupo de portadores do sacerdócio: “Quantos aqui gostariam de receber revelação?” Todas as mãos se ergueram. Ele recomendou que todos fossem para casa e perguntassem à esposa como poderiam ser melhores maridos. E disse: “Segui meu próprio conselho e tive uma conversa bastante instrutiva com [minha esposa] Susan durante mais de uma hora naquela tarde!” (“To Build a Better Marriage”, Ensign, setembro de 1992, p. 14.) Uma conversa desse tipo pode ser uma revelação para qualquer um de nós.
Alguém já ouviu a esposa dizer algo parecido com o que ouvi outro dia? “Joe, está me ouvindo?” Ela não foi a única a fazer essa pergunta. Algum tempo atrás, eu estava tirando uma soneca e nossa netinha, Allison, aproximou-se, levantou uma de minhas pálpebras e perguntou: “Vovô, você está aí?” Sempre deve haver “alguém aí” para responder ao nosso companheiro.
Evitem Ser Demasiadamente Implicantes
4. Evitem ser “demasiadamente implicantes”. Não critiquem os erros um do outro. Reconheçam que nenhum de nós é perfeito. Todos temos que percorrer um longo caminho até nos tornarmos mais semelhantes a Cristo, do modo que nossos líderes têm-nos exortado a ser.
Ao “sermos demasiadamente implicantes” (como disse o Presidente Kimball) podemos acabar com qualquer casamento. (“Marriage and Divorce”, 1976 Speeches of the Year, 1977, p. 148.) De modo geral, todos conhecemos muito bem as nossas fraquezas e não precisamos ser lembrados delas com freqüência. Poucas pessoas melhoraram por ouvirem críticas e reclamações constantes. Se não formos cuidadosos, aquilo que pensamos ser uma crítica construtiva, na verdade torna-se algo destrutivo.
Em certas ocasiões é melhor ficarmos calados. A irmã Lola Walters, quando recém-casada, leu em uma revista que, para fortalecer o casamento, marido e mulher deveriam regularmente expor com franqueza as coisas que os aborreciam no comportamento do cônjuge. Ela escreveu:
“Devíamos dizer cinco coisas que nos aborreciam e eu comecei. (…) Disse a meu marido que não gostava da maneira como ele comia pomelo [grapefruit ou toranja]. Ele o descascava e comia como se fosse uma laranja! Eu não conhecia ninguém que comesse pomelo daquela maneira. Como uma mulher passaria toda a vida, e até mesmo a eternidade, vendo o marido comer pomelo como se fosse laranja? (…)
Após terminar [meus cinco itens], chegou a vez de ele dizer o que não gostava em mim (…) [Ele] disse: ‘Bom, para falar a verdade, não consigo pensar em nada que não goste em você, querida’.
Engoli em seco.
Virei-me rapidamente, porque não queria que visse as lágrimas que me enchiam os olhos e escorriam-me pelo rosto.”
A irmã Walters finalizou dizendo: “Sempre que ouço falar em incompatibilidade no casamento, fico imaginando se não estão sofrendo daquilo que agora chamo de síndrome do pomelo”. (“The Grapefruit Syndrome”, Ensign, abril de 1993, p. 13.)
Sim, em certas ocasiões é melhor ficarmos calados.
Mantenham Acesa a Chama do Namoro
5. Mantenham acesa a chama do namoro. Reservem tempo para estarem juntos—só os dois. Por mais importante que seja estar com os filhos, em família, vocês precisam passar um tempo juntos, a sós, todas as semanas, regularmente. Ao incluírem esse dia no seu calendário, seus filhos saberão que vocês consideram o seu casamento tão importante que sentem a necessidade de cultivá-lo. Para isso é necessário tomar uma decisão, planejar e reservar tempo.
Não é preciso fazer algo dispendioso. O mais importante será o tempo que passarem juntos.
Certa vez, quando meu sogro estava saindo de casa depois do almoço para voltar a trabalhar no campo, minha sogra disse: “Albert, volte já aqui e diga que me ama”. Ele sorriu e disse brincando: “Elsie, quando nos casamos eu disse que amava você e, caso isso mude, não deixarei de informá-la”. Nunca é demais dizermos “eu te amo”. Façam-no diariamente.
Digam Prontamente: “Desculpe-me”
6. Digam prontamente: “Desculpe-me”. Por mais difícil que seja formular as palavras, sejam rápidos em dizer “por favor, desculpe-me”, ainda que não tenham toda a culpa. Aqueles que estão dispostos a admitir prontamente os próprios erros e as ofensas conseguem desenvolver o verdadeiro amor.
Quando surgirem diferenças, é importante sermos capazes de conversar a respeito delas e resolvê-las. Há momentos, porém, em que é melhor esperar um pouco. É importante morder a língua, contar até dez ou, se preciso, até cem; e, ocasionalmente, se deixarmos o assunto para o dia seguinte, pela manhã, depois de descansar, encararemos o problema com mais tranqüilidade, mais calma e com maior probabilidade de chegarmos a uma solução.
Às vezes, ouvimos alguém dizer: “Estamos casados há cinqüenta anos e nunca tivemos uma divergência de opinião”. Se isso for verdade então um dos cônjuges é totalmente dominado pelo outro ou, como disse alguém, “desconhece a verdade”. Qualquer casal inteligente tem divergências. O desafio é termos certeza de que sabemos resolvê-las. Isso faz parte do processo de melhoria de um bom casamento.
Viver de Acordo com Suas Posses
7. Aprendam a viver de acordo com suas posses. Alguns dos maiores problemas do casamento ocorrem na área financeira. “A American Bar Association” [Ordem dos Advogados dos EUA] (…) revelou que 89 por cento de todos os divórcios são decorrentes de discórdias e acusações relacionadas a dinheiro”. (Marvin J. Ashton, “Guia de Finanças da Família”, A Liahona, Abril 2000, pp. 42–47.) Adiem ou abram mão de algumas aquisições a fim de não saírem do orçamento. Paguem o dízimo em primeiro lugar e evitem as dívidas dentro do possível. Lembrem-se de que gastar cinqüenta dólares por mês a menos do que ganham é igual à felicidade, e gastar cinqüenta dólares a mais é igual à miséria. Talvez tenha chegado a hora de pegar a tesoura, os cartões de crédito e realizar aquilo que o Élder Holland chamou de “cirurgia plástica”. (“Things We Have Learned—Together”, Ensign, junho de 1986, p. 30.)
Dividir as Responsabilidades do Lar e da Família
8. Sejam verdadeiros companheiros nas responsabilidades do lar e da família. Não sejam como o marido que fica sentado esperando ser servido, achando que sua obrigação é prover o sustento da família enquanto a esposa é a única responsável pela casa e pelos filhos. Cuidar do lar e da família é responsabilidade de mais de uma pessoa.
Lembrem-se de que estão juntos nessa parceria. Barbara e eu descobrimos que conseguimos arrumar a cama todas as manhãs em menos de um minuto, e ela fica arrumada o dia todo. Ela diz que me deixa ajudá-la para que eu me sinta bem comigo mesmo durante todo o dia, e acho que pode ser que isso tenha um fundo de verdade.
Reservem tempo para estudar as escrituras juntos e sigam este sábio conselho do Presidente Kimball: “Quando o marido e a mulher costumam ir sempre ao templo juntos, oram de joelhos juntos em casa com a família, vão para as reuniões da Igreja de mãos dadas, vivem em total castidade (mental e física) (…) e trabalham juntos em prol da edificação do reino de Deus, a felicidade alcança o ponto culminante”. (Marriage and Divorce, 1976, p. 24.)
Em resumo:
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Lembrem-se da importância fundamental do casamento.
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Orem pelo sucesso do seu casamento.
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Ouçam.
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Evitem ser “demasiadamente implicantes”.
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Mantenham acesa a chama do namoro.
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Digam prontamente: “Desculpe-me”.
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Aprendam a viver de acordo com suas posses.
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Sejam verdadeiros companheiros nas responsabilidades do lar e da família.
Testifico-lhes que Jesus é o Cristo. O sepulcro estava vazio naquele terceiro dia e “assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo”. (I Coríntios 15:22) Deste modo, com gratidão pelo poder selador existente no evangelho restaurado de Jesus Cristo, dizemos confiantemente as palavras do poema: “Eu te amarei ainda mais depois da morte”. (Elizabeth Barrett Browning, Sonnets from the Portuguese, nº 43, verso 14.)
Adaptado de um discurso do Élder Christensen proferido na conferência geral da Igreja realizada em abril de 1995. (Ver A Liahona, julho de 1995, pp. 68–70.)