Lição 42
Os Pioneiros Demonstram Sua Fé em Jesus Cristo
Propósito
Fortalecer a fé das crianças em Jesus Cristo contando sobre a fé dos pioneiros.
Preparação
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Em espírito de oração, estude os relatos históricos desta lição; Morôni 7:33; Doutrina e Convênios 8:1020:29; e a 4ª Regra de Fé. Em seguida, estude a lição e decida como pretende usar os relatos escriturísticos e históricos para ensinar as crianças. (Ver “Preparação das Aulas”, p. vi–vii, e “Como Usar os Relatos Escriturísticos e Históricos para Ensinar as Crianças”, p. vii–ix.)
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Leitura adicional: Princípios do Evangelho (31110 059), capítulo 18.
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Escolha as perguntas do debate e atividades complementares que mais envolvam e ajudem as crianças a alcançar o propósito da lição.
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Prepare-se para contar a história de um antepassado seu que tenha sido pioneiro, ou de um pioneiro moderno (alguém que foi o primeiro membro da Igreja de uma região ou de uma família.)
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Materiais Necessários:
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Um exemplar de Doutrina e Convênios para cada criança.
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Livro de Mórmon.
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Gravura 5-48, Jesus o Cristo [Pacote de Gravuras do Evangelho (34730 059) – 240]; gravura 5-49, Mary Fielding Smith e Joseph F. Smith Cruzam as Planícies [Pacote de Gravuras do Evangelho (34730 059) – 412]; a gravura 5-50, Parada para Descanso Junto ao Rio Sweetwater.
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Observação ao professor: Esta lição contém mais relatos históricos do que poderão ser usados em uma única aula. Escolha os relatos que sejam mais significativos para as crianças de sua classe.
Sugestões para o Desenvolvimento da Lição
Convide uma criança para fazer a primeira oração.
Atividade Motivadora
Realize o seguinte jogo de pioneiros com as crianças: Peça a uma criança que deixe a sala (ou feche os olhos) enquando você esconde um dedal, pedra ou outro objeto pequeno na sala. Em seguida, peça à criança que volte (ou abra os olhos) e procure o objeto. Peça às outras crianças que ajudem, dizendo “quente” quando a criança estiver se aproximando do objeto, ou “frio” quando estiver longe do objeto ou afastar-se dele.
Quando a criança encontrar o objeto, diga aos outros alunos que esta lição será a respeito da fé dos pioneiros. Escreva FÉ no quadro-negro:
• O que significa ter fé?
Diga que ter fé significa acreditar ou confiar em algo que é real e verdadeiro, apesar de não o vermos com os próprios olhos. Saliente que a criança que procurou o objeto escondido tinha fé de que o objeto estava na sala, apesar de não o estar vendo.
• Em quem devemos ter fé?
Mostre a gravura de Jesus Cristo. Ajude as crianças a recapitularem a 4ª Regra de Fé. Saliente que essa Regra de Fé menciona que fé em Jesus Cristo é o primeiro princípio do evangelho.
• Por que é importante que tenhamos fé em Jesus Cristo?
Diga que devemos acreditar que Jesus Cristo é nosso Redentor para acreditarmos que podemos nos arrepender de nossos pecados e voltar a viver com o Pai Celestial e Jesus Cristo.
Saliente que quando estamos dispostos a guardar os mandamentos, mesmo que isso nos seja difícil, demonstramos fé em Jesus Cristo. A obediência aos mandamentos também nos ajuda a aumentar nossa fé. Ajude as crianças a compreenderem que quando freqüentamos as reuniões da Igreja e tomamos decisões certas, mostramos que estamos desenvolvendo fé em Jesus Cristo.
Relatos Históricos
Ensine as crianças a respeito da fé dos pioneiros, como ilustrada pelos relatos históricos a seguir. Conte todos os relatos que puder no tempo disponível e faça as perguntas correspondentes da seção “Debate”. Ajude as crianças a perceberem como a fé em Jesus Cristo influenciou as decisões que essas pessoas tomaram em cada ocasião. Mostre as gravuras no momento oportuno.
Depois que a primeira companhia de pioneiros chegou ao vale do Lago Salgado, Brigham Young começou a fazer preparativos para ajudar o restante dos santos a realizar a jornada através das planícies. Em alguns meses, outras companhias de santos começaram a chegar. Por muitos anos (de 1847 a 1869), as companhias de santos viajaram através das planíceis até o vale do Lago Salgado em carroções e carrinhos de mão. Alguns saíram de outros países e cruzaram o oceano antes de atravessarem as planícies. Foi uma jornada difícil para todos os pioneiros. Muitas pessoas morreram pelo caminho; outras enfrentaram muitas dificuldades. Os pioneiros deixaram suas casas e viajaram para o Oeste por causa de sua fé em Jesus Cristo e na veracidade do evangelho restaurado. Essa fé ajudou-os a atravessar tempos difíceis.
Roubados os Bois de Mary Fielding Smith
Depois que Joseph Smith e seu irmão Hyrum foram mortos, a esposa de Hyrum, Mary Fielding Smith, deixou Nauvoo e viajou para Winter Quarters com os filhos e várias outras pessoas que ela e Hyrum acolheram em sua casa.
Enquanto estava em Winter Quarters, Mary e alguns de seus familiares viajaram para o Sul, até Missouri, a fim de comprar suprimentos para a viagem rumo ao Oeste. O mau tempo dificultou a viagem, e os bois tiveram dificuldade em puxar os pesados carroções cheios de carga. A viagem até Missouri durou uma semana, mas a jornada de volta a Winter Quarters levou bem mais tempo.
No caminho de volta, Mary e sua família acamparam perto do rio Missouri. Num acampamento próximo estavam alguns homens que conduziam seu rebanho para o mercado. O filho de Mary, Joseph F., e seu tio geralmente soltavam os bois à noite para pastarem e descansarem melhor, mas como estavam muito próximos de outro rebanho, deixaram os bois presos à canga. Desse modo seriam mais facilmente reconhecidos se eles se misturassem aos outros animais.
Na manhã seguinte, alguns dos bois haviam sumido. Joseph F. e seu tio passaram a manhã inteira procurando por eles, mas não conseguiram encontrálos. Quando Joseph F. voltou ao acampamento, cansado e desanimado, viu a mãe ajoelhada em oração. Ouviu-a pedir ao Senhor que os ajudasse a encontrar os bois perdidos a fim de continuarem a viagem em segurança.
Quando Mary terminou a oração, tinha um sorriso no rosto. Apesar de seu irmão dizer-lhe que provavelmente os bois não seriam encontrados, Mary disse que sairia e procuraria por algum tempo. O irmão tentou dissuadi-la, dizendo que ele e Joseph F. haviam procurado em todos os lugares e que seria inútil procurar novamente, mas ela saiu mesmo assim.
Quando Mary saiu do acampamento, um dos homens que levava seu rebanho para o mercado chamou-a e disse: “Senhora, vi seus bois indo naquela direção hoje de manhã”. Apesar de o homem estar apontando na direção oposta, Mary continuou caminhando em direção ao rio. Joseph F. observava-a e correu em sua direção quando ela o chamou. Ao aproximar-se, ele viu os bois amarrados a alguns salgueiros. Alguém os havia escondido ali, provavelmente com a intenção de roubá-los. Tendo encontrado os bois, Mary Fielding Smith e sua família puderam continuar viagem. [Ver Don Cecil Corbett, Marry Fielding Smith: Daughter of Britain, (Mary Fielding Smith: Filha da Inglaterra) pp. 209–213.]
Mary Fielding Smith Cruza as Planícies com a Família
Quando chegou o momento de Mary Fielding Smith e seu grupo partirem para o Oeste, muitos de seus animais já haviam morrido durante o rigoroso inverno. Mary preparou-se para a viagem o melhor que pôde; no entanto, teve que atrelar dois carroções um ao outro porque não tinha bois e condutores suficientes. Em vez de bois fortes para cada carroção, tinha bois bravios, vacas e animais novos para puxar seus carroções. Esses animais não haviam sido treinados para trabalhar juntos e era difícil controlá-los.
O capitão da companhia disse a Mary que seria estupidez tentar ir para o Oeste, pois ela não estava preparada. Disse que ela nunca chegaria ao vale do Lago Salgado e seria um peso para o restante da companhia. Disse-lhe que voltasse para Winter Quarters e esperasse para viajar para o vale do Lago Salgado quando tivesse mais ajuda. Mary calmamente disse ao capitão que não precisaria de sua ajuda. Além disso, afirmou, entraria no vale antes dele!
Os amigos forneceram-lhe mais bois, o que foi uma grande bênção para Mary e a família, e, ao viajarem pelas planícies, os bois não treinados aprenderam a trabalhar juntos. Todos os filhos ajudaram na jornada. Martha, a caçula, juntava lenha e arbustos para o fogo e ajudava a tocar os bois soltos (aqueles que não estavam puxando os carroções.) Joseph F., que tinha nove anos, conduzia uma parelha de bois, assim como seu irmão mais velho, John. Jerusha e Sarah ajudavam nas tarefas diárias e cuidavam dos bois soltos. Todas as crianças andaram descalças a maior parte do caminho.
Certo dia, quando a companhia cruzava o estado de Wyoming, um dos bois de Mary caiu de repente, como se tivesse sido envenenado. Parecia que o boi iria morrer, e Mary não tinha um boi de reserva para substituí-lo. Quando o boi começou a apresentar rigidez, o capitão da companhia exclamou: “Ele está morto, não adianta cuidarmos dele, temos que arranjar um meio de levar a viúva [Mary] conosco. Eu disse que ela seria um peso para a companhia”.
Mary não disse nada, mas apanhou uma garrafa de óleo consagrado no carroção e pediu a seu irmão, Joseph Fielding, e a outro homem que dessem uma bênção ao boi. “Foi um momento solene ali a céu aberto. Fez-se silêncio no local. Os homens tiraram o chapéu. Todos abaixaram a cabeça, enquanto Joseph Fielding (…) colocou as mãos sobre a cabeça do boi [moribundo] e orou por ele. O grande animal permaneceu deitado bem quieto. Seus olhos estavam vidrados. Um momento após a bênção, ele se mexeu e começou a levantar-se. Começou a erguer as ancas, suas pernas dianteiras firmaram-se. Ficou de pé e, sem ser mandado, começou a andar, como se nada tivesse acontecido.” Logo, outro animal ficou doente e também recebeu uma bênção, ficando curado.
Um dia antes de a companhia entrar no vale do Lago Salgado, vários bois de Mary haviam sumido de novo. Ela ajoelhou-se em oração, implorando a ajuda do Pai Celestial para encontrá-los. Tinha certeza de que o Pai Celestial a ajudaria.
O capitão e o restante da companhia partiu na frente, enquanto Mary e sua família ainda procuravam os bois. De repente, uma nuvem de tempestade surgiu no céu, houve trovões e relâmpagos, e começou a chover. Todos tiveram que esperar a chuva passar. John, de dezesseis anos, conseguiu encontrar os animais perdidos durante a tempestade e atrelou–os, deixando-os prontos para partirem antes do fim da tempestade. A família de Mary partiu enquanto os outros ainda estavam reunindo suas parelhas. Entraram no vale horas antes do capitão e do restante da companhia. (Ver Corbett, pp. 223–249.)
Margaret McNeil Ajuda Sua Família a Cruzar as Planícies
Margaret McNeil e sua família filiaram-se à Igreja na Escócia. Imigraram para Utah quando Margaret estava com dez anos. Margaret andou todo o caminho através das planícies, muitas vezes carregando o irmão, James, de quatro anos, nas costas. A mãe de Margaret ficou doente na viagem, por isso Margaret precisou ajudá-la em tudo que podia.
Margaret preparava o desjejum e o jantar para a família todos os dias, além de cuidar da vaca da família. A vaca tinha que ser bem alimentada para fornecer leite suficiente para toda a família. Todas as manhãs, Margaret levava a vaca para a frente da companhia e deixava-a pastando até que todos carroções passassem. Então Margaret e a vaca tinham que correr para alcançar os outros. Quando chegavam a um rio, Margaret agarrava o rabo da vaca e cruzavam o rio a nado.
A família McNeil ficou sem comida no meio da jornada, por isso tiveram que depender do leite e de frutinhas silvestres. Quando finalmente chegaram a Utah, ficaram muito gratos ao Pai Celestial por tê-los ajudado a chegar em segurança. [Ver Margaret McNeil Ballard, “I Walked Every Step of the Way”, (Andei o Caminho Todo) pp. 10–11; ver também Susan Arrington Madsen, I Walked to Zion, (Caminhei para Sião) pp. 125–126.]
Jedediah M. Grant É Consolado
Jedediah M. Grant era membro do Primeiro Conselho dos Setenta e capitão de uma das companhias de pioneiros. Também era pai de Heber J. Grant, que se tornou o sétimo Presidente da igreja. Enquanto a família Grant cruzava as planícies, a esposa de Jedediah e sua filhinha contraíram cólera, uma doença que acometeu muitas pessoas no caminho do vale do Lago Salgado. Quando estava à beira da morte, a esposa de Jedediah pediu que ela e seu bebê fossem enterradas no vale do Lago Salgado. No entanto, o bebê morreu primeiro e teve que ser enterrado em uma cova rasa no Estado de Wyoming. A esposa de Jedediah morreu próximo ao fim da jornada e foi enterrada no vale do Lago Salgado. Mais tarde, voltando ao estado de Wyoming, Jedediah visitou a sepultura do bebê e descobriu que ela havia sido aberta pelos lobos.
Deve ter sido difícil para o irmão Grant perder a esposa e a filha, mas ele continuou a seguir os líderes da Igreja. Vários anos mais tarde, teve uma visão do mundo espiritual. Viu sua esposa com sua filhinha nos braços. Ela mostrou a criança ao irmão Grant e disse: “Aqui está nossa pequena Margaret”. O irmão Grant viu que apesar de sua filha ter morrido nas planícies e sua sepultura ter sido profanada por lobos, ela estava salva no mundo espiritual com sua mãe. [Ver Church History in the Fulness of Times, (História da Igreja na Plenitude dos Tempos) p. 337–338.]
Lydia Knight Ajuda Outros a Cruzarem as Planícies
Depois do martírio de Joseph e Hyrum Smith, a família de Newel e Lydia Knight partiram para o Oeste com o restante dos santos. Uma noite de inverno, porém, Newel adoeceu gravemente e morreu. Lydia ficou sozinha com sete filhos e outro por nascer. Não tinha ninguém que a protegesse ou ajudasse. Mudou-se para Winter Quarters, onde foi aconselhada pelo Presidente Brigham Young a não partir para a difícil jornada rumo ao vale do Lago Salgado com um bebê tão novo. Ele pediu-lhe, porém, que emprestasse seus bois e carroções para ajudar outras pessoas a fazerem a viagem. Sem hesitar, Lydia entregou-os. Dois anos mais tarde, Lydia conseguiu reunir mais equipamentos e fazer a viagem para o vale do Lago Salgado com seus filhos. [Ver Susa Young Gates, Lydia Knight’s History, (A História de Lydia Knight) pp. 64–76, 84–89.]
Louisa Wells Conduz uma Parelha de Bois Através das Planícies
Quando a jovem de vinte e dois anos, Louisa Wells, cruzou as planícies com sua família, recebeu o encargo de conduzir a parelha de bois de seu pai, além de cuidar do irmão e da irmã menores.
Depois de carregar seus pertences no carroção, Louisa partiu corajosamente. Tinha um grande chapéu de sol na cabeça e uma sombrinha na mão. Na outra mão, levava um chicote para ajudar a controlar os animais. Tudo correu bem por algum tempo, considerando-se que Louisa nunca havia conduzido uma parelha de bois na vida; contudo, logo começou a chover. Em pouco tempo, sua sombrinha e seu chapéu ficaram encharcados, de nada servindo. Antes do cair da noite, ela estava enlameada e completamente ensopada.
Apesar desse início desencorajador, Louisa prosseguiu diligentemente. Quando a companhia chegou ao rio Sweetwater, a melhor parelha de Louisa morreu por beber água contaminada, forçando-a a substituir os bois por duas vacas. As vacas não estavam acostumadas a puxar carroções, por isso Louisa teve que puxá-las e guiá-las por todo o restante da jornada. Uma mulher do grupo ficou doente, e Louisa foi designada para ajudá-la. Por três semanas, andou ao lado do carroção dela durante o dia e cuidou da mulher durante a noite. Felizmente, Louisa permaneceu saudável e pôde conduzir sua parelha e seu carroção para o vale, com o restante da companhia.
Depois de gastar três pares de sapato na jornada, Louisa costurou vários pedaços de pano em volta dos pés para protegê-los, mas os panos gastavamse em poucas horas. Muitas vezes os ferimentos nos pés de Louisa deixavam rastros de sangue pela trilha. [Ver Edward W. Tullidge, The Women of Mormondom, (As Mulheres do Reino Mórmon) pp. 336–337.]
Jane Algood Recebe Incentivo
Jane Allgood, de quinze anos, e seus pais saíram da Inglaterra, em 1864, e, chegando, cruzaram as planícies até o vale do Lago Salgado. Jane contou mais tarde a suas netas o quanto a viagem fora cansativa. Os jovens da companhia tinham que andar o dia inteiro. Seu único alimento era farinha, feijão e pêssegos secos. Certo dia, Jane e sua amiga Emma ficaram tão cansadas de andar, que se sentaram para descansar. Observaram os carroções seguirem sem elas, mas tinham os pés tão doloridos que nem se importaram de serem deixadas para trás. Achavam que não conseguiriam dar nem mais um passo. Jane disse: “Enquanto estávamos ali sentadas, muito cansadas, um jovem aproximou-se de nós a cavalo. Não vimos de onde ele veio nem para onde foi depois de conversar conosco. Ele, porém, falou conosco de modo muito gentil e incentivou-nos a prosseguir. Prometeu que se tentássemos, conseguiríamos nosso intento e nada de mal nos aconteceria”. Jane disse que estava tão cansada naquele momento que “não nos importávamos se iríamos morrer ou viver”, mas o homem foi muito gentil e incentivou-nos a prosseguir. As duas meninas começaram a sentir-se melhor e mais fortes, então ergueram-se e prosseguiram. Já havia escurecido quando alcançaram o comboio de carroções. [Ver Julie A. Dockstader, “Children Entered Valley with ‘Hearts All Aglow’”, (“As Crianças Entraram no Vale com o Coração Cheio de Entusiasmo) pp. 8–9.]
Pioneiros Modernos Edificam a Igreja
Lembre às crianças que um pioneiro é alguém que prepara o caminho para os que virão depois dele. Diga que muitos membros da Igreja são pioneiros modernos. Conte às crianças uma história de sua família ou da história de um pioneiro que foi o primeiro de sua família ou de sua região a filiar-se à Igreja. Saliente a necessidade que os membros novos têm de demonstrar fé em Jesus Cristo ao filiarem-se à Igreja.
Debate
Estude as perguntas e passagens das escrituras a seguir quando preparar a aula. Use as perguntas que, na sua opinião, ajudarão as crianças a compreenderem melhor as escrituras e aplicarem seus princípios na própria vida. A leitura das passagens com as crianças, na sala de aula, irá ajudá-las a ganhar maior entendimento das escrituras.
• Como a fé que Mary Fielding Smith tinha em Jesus Cristo ajudou-a a encontrar seus bois perdidos? Diga que o Pai Celestial e Jesus Cristo conhecem todas as coisas, e podemos receber orientação Deles se orarmos com fé. (Ver D&C 8:10.) Saliente que Mary orou pedindo ajuda e depois ela e a família fizeram sua parte para encontrarem os bois.
• Como a fé que Mary Fielding Smith tinha no poder do sacerdócio foi uma bênção para ela e sua família? Lembre às crianças que o sacerdócio é o poder e a autoridade de agir em nome de Deus. Quando exercemos fé no poder do sacerdócio, demonstramos fé em Jesus Cristo.
• Como acham que uma menina de dez anos encontrou forças para fazer o que Margaret McNeil fez? (Morôni 7:33) O que teria sido difícil para vocês, se estivessem na situação dela?
• Como a fé que Jedediah M. Grant possuía foi recompensada? Como a obediência ao profeta e a outros líderes da Igreja demonstra nossa fé em Jesus Cristo?
• Por que deve ter sido difícil para Lydia Knight entregar seus bois e carroções? Como isso mostrou a fé que Lydia possuía?
• Por que acham que Louisa Wells continuou sua jornada, mesmo quando se tornou difícil? Conte uma experiência pessoal em que você teve que enfrentar problemas e desconfortos por causa do evangelho.
• Como o Pai Celestial ajudou Jane Allgood e sua amiga Emma a encontrar a força que precisavam para continuar sua jornada? Por que é importante que não desistamos, quando nos sentirmos cansados ou desanimados? Como nossa fé em Jesus Cristo pode ajudar-nos nessas ocasiões? (Ver atividade complementar 3.)
• Por que cada um desses pioneiros fez os sacrifícios que dele foram requeridos para cruzar as planícies? (As respostas podem incluir: para estar com outros membros da Igreja, para fugir da perseguição e para obedecer aos líderes da Igreja.) Diga que nos primeiros dias da Igreja, os membros espalhados pelo mundo tinham pouco ou nenhum meio de comunicação com os líderes da Igreja ou com outros membros. Foram para o vale do Lago Salgado a fim de viverem perto de outros membros e aprenderem com os líderes. Hoje, os meios de comunicação melhoraram e, apesar de haver poucos membros da Igreja em muitas regiões do mundo, somos incentivados a permanecer em nossos próprios países para ajudar a edificar a Igreja no lugar em que moramos.
• Como cada um desses pioneiros fortaleceu sua fé em Jesus Cristo e no evangelho restaurado? O que devemos fazer para fortalecer nossa fé? (Ver atividade complementar 4.)
• O que teria sido difícil para vocês se tivessem sido pioneiros? Como acham que teriam lidado com essas situações? Que dificuldades já tiveram na vida que os pioneiros não tinham? Como a fé em Jesus Cristo os ajuda a lidar com essas situações? (Ver atividade complementar 3.)
• Que dificuldades estariam dispostos a enfrentar a fim de viverem perto de outros membros da Igreja e adorarem ao Pai Celestial e a Jesus Cristo? Quando poderia ser preciso que enfrentassem dificuldades por causa do evangelho? (As respostas podem incluir: durante o serviço missionário ou o sacrifício feito para ajudar alguém a servir uma missão, ou quando houver poucos membros da Igreja em sua escola ou comunidade.) Como a fé em Jesus Cristo pode ajudá-los nessas circunstâncias? (Morôni 7:33)
• Quando foi que tiveram que escolher o certo, mesmo que isso tenha sido difícil de fazer? Por que escolheram fazer o que é certo? Diga que quando decidimos obedecer aos mandamentos, estamos demonstrando nossa fé em Jesus Cristo. Diga que ter fé em Jesus Cristo significa que devemos confiar Nele e obedecer a tudo que nos ordenar.
• Que diferença nossa fé em Jesus Cristo pode fazer em nossa vida diária?
• Como nossa fé em Jesus Cristo nos ajuda quando estamos tristes ou temos problemas? (Ver atividade complementar 3.)
Atividades Complementares
Você pode usar uma ou mais das atividades abaixo, em qualquer momento da aula, ou como recapitulação, resumo ou desafio.
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Escreva no quadro-negro ou em tiras separadas de papel a palavra Fé e as referências das escrituras a seguir. Peça que uma criança por vez (ou uma dupla, caso a classe seja muito grande) que procure uma das escrituras e a leia para a classe. Troque idéias com o grupo sobre o que cada escritura nos ensina a respeito da fé e escreva no quadro-negro (ou mostre uma tira de papel escrita), junto à respectiva referência, uma explicação do que aquela escritura ensina sobre a fé.
Fé é acreditar no que é verdadeiro, mesmo que não o possamos ver.
A fé em Jesus Cristo pode ajudar-nos a resistir às tentações.
Se tivermos fé em Jesus Cristo, receberemos o poder de fazer tudo o que Ele nos pedir.
Devemos ter fé em Jesus Cristo para recebermos um testemunho.
Devemos ter fé em Jesus Cristo para conseguirmos perseverar até o fim e alcançarmos a vida eterna.
Quando oramos, devemos ter fé que o Pai Celestial ouvirá nossas orações e responderá a elas.
A fé em Jesus Cristo é o primeiro princípio do evangelho.
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Faça para cada criança uma cópia do questionário que se encontra no fim da lição. Peça às crianças que desenhem uma linha ligando cada problema da primeira coluna à solução adequada na segunda coluna. (Respostas: 1-b; 2- g; 3-a; 4-e; 5-d; 6-c; 7-f.) Se não for possível fazer uma cópia para cada criança, escreva as frases em tiras de papel separadas e deixe que as crianças trabalhem em conjunto para combiná-las. Troque idéias com as crianças sobre por que a fé em Jesus Cristo pode ajudar nessas situações.
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Troque idéias com as crianças sobre como a fé em Jesus Cristo pode ajudarnos a lidar com situações como doenças, morte de um ente querido, mudança para uma nova ala ou nova escola, a sensação de ser posto de lado ou o desânimo com relação a um problema. Lembre às crianças que a fé inclui fazer tudo o que pudermos por nós mesmos, como orar, jejuar, estudar as escrituras para procurar respostas e obedecer aos mandamentos; pedir a ajuda do Senhor e aceitar a vontade do Senhor em cada situação.
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Mostre às crianças uma pequena planta ou uma semente que esteja brotando. Diga que a fé pode ser comparada a uma semente, porque também começa pequena e cresce à medida que é cuidada e nutrida.
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De que precisam as plantas para crescerem e ficarem fortes?
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O que “nutre” nossa fé e a mantém forte? (A obediência aos mandamentos.)
Ajude as crianças a pensarem em mandamentos específicos, tais como orar e freqüentar às reuniões da Igreja, que podem ajudá-las a fortalecer sua fé em Jesus Cristo.
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Faça com que as crianças representem uma ou mais das histórias da lição, usando fantasias e acessórios simples.
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Ajude as crianças a recapitularem ou decorarem a 4ª Regra de Fé. Converse sobre a importância da fé em Jesus Cristo.
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Cante ou leia a letra de “Crianças Pioneiras” (Músicas para Crianças, p. 137.) Chame atenção para o fato de que os pioneiros podiam cantar e ser felizes na difícil jornada, por causa de sua fé o Salvador. Sabiam que seriam abençoados, nesta vida ou na próxima, por seguirem ao Salvador e os líderes da Igreja.
Conclusão
Testemunho
Preste testemunho da importância da fé em Jesus Cristo. Pode contar sobre uma ocasião em que foi abençoado por ter fé no Salvador e obedecer a Seus mandamentos. Incentive as crianças a fortalecerem sua fé pela obediência aos mandamentos e pelo estudo do evangelho.
Sugestão para Designação de Leitura
Sugira às crianças que estudem Doutrina e Convênios 8:10 e 20:29 em casa, para recapitularem a lição.
Sugestão para Atividade com a Família
Incentive as crianças a conversarem com a família a respeito de uma parte específica da lição, como, por exemplo, uma história, pergunta ou atividade, ou lerem com a família a “Sugestão para Designação de Leitura”.
Convide uma criança para fazer a última oração.