Evento De irmã para Irmã
Conferência de Mulheres da BYU — 2021
Sexta-feira, 30 de abril de 2021
Irmã Irene Caso: Olá, queridas irmãs! Onde quer que estejam, estamos muito felizes por todas vocês estarem aqui conosco para o nosso terceiro De irmã para irmã! E Claro, por toda a Conferência de Mulheres da BYU!
Meu nome é Irene Caso e serei a apresentadora para esta parte única da nossa conferência.
Junto comigo para esta conversa muito especial temos a irmã Sharon Eubank da presidência geral da Sociedade de Socorro, a irmã Michelle Craig da presidência geral das Moças e a irmã Susan Porter da presidência geral da Primária. Agora, como muitas de vocês já sabem após assistir à conferência geral no início deste mês, a irmã Porter foi chamada recentemente para a presidência geral da Primária e estamos muito animadas por tê-la aqui conosco hoje. E vamos conhecê-la um pouco melhor em breve!
Todas vocês estão muito belas hoje, irmãs. Irmã Eubank, adorei suas calças!
Irmã Sharon Eubank: Muito obrigada. Acho que se as missionárias podem usar calças, nós também podemos.
Irmã Caso: Você parece muito confortável.
Há muitas coisas reservadas para nós, irmãs. Não apenas temos muitas de suas perguntas importantes para explorarmos juntas, mas também vamos ouvir de especialistas em bem-estar que compartilharão o que acham sobre essas questões que afetam a todas nós. E nós vamos conversar hoje, irmãs.
Mas primeiro, antes de fazermos isso, queremos aprender um pouco mais sobre as irmãs com quem vamos conversar.
A irmã Eubank, a irmã Craig e a irmã Porter nos permitiram compartilhar um pouco da perspectiva familiar e algumas das lições de vida delas antes desta conferência. Nós nos divertimos muito. Eu gosto de chamá-lo de nosso “vídeo de visitas”!
E nossa primeira visita foi com a irmã Eubank. Ela nos contou sobre uma grande ideia que sua família teve de cultivar uma fazenda de árvores quando ela era jovem. Mas com o passar dos anos, o plano deles não deu certo e seus esforços se transformaram em algo diferente.
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Muito obrigada, irmã Eubank! Estava tão frio.
Irmã Eubank: Foi muito divertido, não foi?
Irmã Caso: Foi muito divertido. É um lugar lindo! Obrigada por compartilhar isso conosco. Agora eu sei onde fica. Sinto muito. Eu moro bem perto. E quando eu precisar de um minuto para relaxar, vou passar por lá. Era um belo local. Obrigada.
Então, agora vamos conhecer a irmã Craig e toda sua família em um jantar na sua casa.
Claro, que com a família do tamanho quem tem a da irmã Craig, não tem nada comum na hora do jantar, quando todos têm algo para compartilhar.
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Fiquei com fome, agora. Irmã Craig, obrigada por me receber. Foi ótimo. E precisamos agradecer a todos. Sua filha acabou de dar à luz. Ontem?
Irmã Michele D. Craig: Sim, nasceu ontem.
Irmã Caso: É uma menina, certo?
Irmã Craig: Sim, uma menina. Ela é perfeita. Ainda não tem nome.
Irmã Caso: Irmã Craig, eu ainda estou lembrando daqueles pãezinhos do jantar. Maravilhosos! Você poderia compartilhar a receita?
Irmã Craig: Vou ter que pedir para a minha vizinha. A receita é dela, mas minha família gosta deles.
Irmã Caso: Estavam incríveis. Muito obrigada, de novo. Agora nós pudemos conhecer você um pouco melhor.
Como muitas de vocês sabem pelo anúncio na conferência geral, a irmã Susan Porter foi chamada para a presidência geral da Primária. Ela e seu falecido esposo, Bruce Porter, são pais de quatro filhos adultos. Ela é formada em ciências, já foi professora de matemática e serviu na Igreja em muitos lugares de todo o mundo. A irmã Porter adora música e tocar piano. Tive a oportunidade de visitá-la há algumas semanas e falar sobre sua vida, a perda de seu querido marido, Bruce, e o que a traz aqui hoje.
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Obrigada, irmã Porter. Foi tão bom conhecer você e sua família virtualmente. Então, como você está? Já faz algumas semanas que você está neste chamado — você ainda está perplexa, irmã Porter?
Irmã Susan H. Porter: Sim. A irmã Wright e a irmã Johnson estão aqui. Estamos tentando aprender o mais rápido possível.
Irmã Eubank: Irene, eu vou apresentar você. Para aqueles que não sabem, Irene trabalha no Departamento de Comunicação da Igreja. Por muitos anos, você foi uma locutora da Univision?
Irmã Caso: Fui sim.
Irmã Eubank: Você é casada com Mike; vocês têm dois filhos, Diego e Lola, e você é de Madrid, Espanha.
Irmã Caso: Exato. Como se eu pudesse negar, não é?
Irmã Eubank: Tiramos o prêmio máximo quando você concordou em fazer isso conosco.
Irmã Craig: Ela é muito talentosa e simpática e tornou tudo tão fácil para nós!
Irmã Caso: Muito obrigada. Irmãs, isso foi muito divertido. Espero que as pessoas que assistem a esses vídeos possam realmente ter uma melhor ideia de cada uma de vocês, porque para mim foi um prazer conhecê-las melhor. Muito obrigada, de novo.
Irmãs, como dissemos antes, estamos aqui para falar sobre as coisas com que se preocupam, as coisas que lhes dizem respeito e, francamente, as coisas que as incomodam e que as mantêm acordadas à noite, quando deveriam estar descansando. Isso acontece com todas nós. Hoje abordaremos algumas das mais de 10.000 perguntas enviadas por vocês, irmãs de todo o lugar do mundo, que esta conferência da BYU vem reunindo nos últimos dois anos.
Nós vamos rir e talvez chorar. Não vejo nenhum lenço de papel, irmãs. Irmã Porter, você trouxe alguns. Talvez você possa dividir. E depois disso, vamos saber que não estamos sozinhas e que estamos aqui para ajudar e elevar umas às outras com a ajuda de Deus e de Suas bênçãos para nós, Suas filhas, em todo o mundo. Então, vamos começar!
Uma das perguntas que ouvimos com frequência é sobre revelação pessoal. E torna-se ainda mais importante nestes momentos em que muitas de nós nos sentimos sozinhas.
Uma irmã escreveu que ela estuda as escrituras, mas não ouve o Senhor falando com ela. E outra irmã ora para sentir o amor e a orientação de Deus, mas ela não consegue sentir isso.
Elas estão se perguntando: o que estou fazendo de errado? Se é que estou fazendo algo de errado.
Irmã Porter: Sabe, acho que todos nós já sentimos isso em algum momento de nossa vida, não é? Quando buscamos revelação e realmente não sentimos que a estamos recebendo. Uma coisa que me vem à mente é que, para cada uma de nós, um dos nossos desejos mais profundos é sentir e saber que Deus, nosso Pai Celestial — que nos conhece melhor do que ninguém, com nossas fraquezas e nossos pontos fortes — nos ama. Ele se preocupa conosco e está tentando nos ajudar. E isso é tão profundo! Como aquele desejo de receber revelação — adoro a frase que Enos usa, quando diz: “Minha alma estava faminta”.1 E nossas almas estão famintas — de sentir o amor de Deus, de sentir Sua direção, como essas irmãs estavam falando.
Tenho pensado, desde que o presidente Nelson — lembra quando ele foi chamado como profeta e de seu primeiro discurso? Ele mencionou que uma coisa que aprendeu foi como o Senhor está disposto a falar ao nosso coração e à nossa mente, e a nos permitir obter conhecimento. E isso me fez ponderar: “Será que o Senhor está me dando mais revelação do que estou reconhecendo?” Então, eu penso: “Por que não estou recebendo mais?” E o Senhor está me dando isso.
Então pensei em duas coisas. “Como posso sintonizar meu coração para que possa sentir e entender isso?” Uma escritura que me chamou a atenção foi em Jarom, onde ele disse que as pessoas não podiam ser ensinadas por causa da surdez de seus ouvidos; e da dureza de seu coração.2 E comecei a pensar em meus ouvidos, meus olhos e meu coração. E pensei: “Eu provavelmente poderia receber mais se realmente tentasse abrir todos os meus sentidos, todas as minhas faculdades, para receber o que o Senhor está me dando”. Certamente podemos receber revelação quando estamos orando ou estudando, mas e ao longo do dia? O Senhor pode estar falando conosco.
Tive uma experiência que me fez entender isso melhor. Aconteceu algumas semanas depois que meu marido Bruce faleceu. Eu estava orando ao Senhor: “O que eu faço agora?” Estávamos servindo em tempo integral e agora ele havia partido. Então pensei: “Bem, há muitas coisas boas nas quais eu poderia me envolver”, mas realmente queria receber a orientação do Senhor. Estava orando durante semanas e um dia saí para pegar a correspondência. Claro que a maioria é da correspondência é bobagem, então, comecei a jogar fora os catálogos, mas decidi ficar com dois. E quando entrei em casa, os fiquei folheando. E enquanto folheava, meus olhos se fixaram em uma imagem que não era maior do que 1 por 1. E quando olhei para ela, percebi que era uma pequena representação da mulher no poço, sentada aos pés do Salvador. E quando olhei para aquela foto, o Espírito me disse: “Isso é o que você deve fazer”. Eu fiquei muito grata ao Senhor por me ajudar a entender — meus olhos, meus ouvidos, minha mente — por mantê-los abertos o dia todo e talvez eu pudesse receber mais daquilo que o Senhor está tentando me dizer.
Irmã Eubank: Adorei que você tenha compartilhado isso, porque, em minha própria experiência, são pequenas coisas, como propaganda, que de alguma forma o Espírito pode usar para nos ensinar. E eu tive experiências semelhantes. Sou o tipo de pessoa que fica paralisada pelas expectativas de revelação. Se eu sei que há uma expectativa, então eu fico paralisada. E eu sempre pergunto: “Isso é uma revelação? Será que é isso? Tem certeza de que isso é uma revelação? Sou eu? Ou o Senhor?” E há três ideias que realmente me ajudaram na minha vida.
A primeira — que é muito semelhante ao que você disse — acho que está em Mateus 11. É aquela escritura em que Jesus fala sobre a natureza de Deus. E Ele diz que se você orar, se um filho pedir um peixe ao pai, ele lhe dará uma pedra? E depois Ele disse que assim é o Pai Celestial.3 Então, quando eu peço coisas, sei que Ele me ama e está disposto a me dar algo. Esse é o caráter de Deus; não é sobre mim, mas é sobre Ele saber como dar boas dádivas aos Seus filhos.
E a segunda coisa vem de algo que o élder Packer ensinou e que mudou a minha vida. Ele disse: “A luz está sempre verde, exceto quando está amarela ou vermelha”. Isso me ajuda a seguir em frente. A luz está sempre verde e se você precisar ser cauteloso ou se o Senhor precisar impedi-lo, você saberá. Você vai sentir isso. Mas não se preocupe se é algo que vem de você ou do Senhor. São todos bons instintos, apenas siga. E isso me ajudou a não ficar tão paralisada.
E a terceira coisa que eu gosto muito é que às vezes decidimos fazer algo e dizemos: “Não foi a decisão certa”. E tenho que voltar. Mas você pensa: “Foi uma revelação ou entendi errado?” Para mim, é como um jogo do Pac-Man. Você segue esse caminho para simplesmente pegar aquela joia e depois voltar. Acho que acabei de entregar minha idade falando sobre o Pac-Man, não é? Mas eu não quero ficar ressentida dessa jornada de ir pegar a joia e depois voltar. E não se trata de eficiência; é sobre conseguir a joia de que preciso. E essa é a única maneira consegui-la. Então, aqueles caminhos em que você se sentiu bem por não terem dado certo possuem tesouros para você. E essas três coisas me ajudaram.
Irmã Craig: Eu amo esses pensamentos. Quando vocês falam sobre sentir-se paralisada, talvez eu não seja tão diferente, ou talvez eu não esteja reconhecendo quando isso acontece. Acho que todas nós temos que trabalhar essa questão e eu estava ponderando sobre isso. Há algo sobre o que temos orado há muito, muito tempo e às vezes sentimos que não estamos recebendo uma resposta. É como: “Porque eu não estou conseguindo reconhecer? O que há de errado comigo? Estou tentando fazer tudo o que é certo”. Eu me lembro de acordar — isso foi no começo do ano passado— com uma impressão muito nítida: “Michelle, você pode confiar em Deus e em Seu tempo, porque você confia no coração Dele”. Acho que essa perspectiva é, como você disse, que temos um bom Pai que deseja o melhor para nós e só precisamos fazer o nosso melhor imperfeito. Nem sempre podemos reconhecer os sussurros quando eles vêm. Penso em 3 Néfi 9:20, que fala sobre as pessoas que “foram [batizadas] com fogo e com o Espírito Santo e não o souberam”. Portanto, nem sempre teremos essas grandes experiências espirituais. Eu tive algumas. O progresso espiritual é gradual e acontece linha sobre linha, e só precisamos fazer o nosso melhor imperfeito.
Irmã Caso: Isso é verdade. Sinto que deveria estar fazendo anotações. Vou ter que assistir a transmissão de novo. Obrigada, irmãs, por compartilharem isso. E estou feliz por termos conversado sobre revelação pessoal, porque é a base de todas as outras questões e tópicos que abordaremos hoje. Então, muito obrigada.
Bem, irmãs, vamos precisar de sua ajuda com a próxima pergunta. E é de uma área com a qual todas podemos nos identificar, que é a saúde mental — especialmente durante este período de pandemia. Algumas irmãs e alguns países estão passando por muitas provações nesse exato momento.
Uma irmã escreveu: “Como posso sentir o amor de Deus quando a ansiedade e a depressão tornam difícil para mim sentir alguma coisa?” E ela se pergunta o que pode fazer para proteger seu testemunho nesses tempos de incerteza.
Irmã Craig: Acho que essa é uma pergunta muito importante e acho que todas nós conhecemos alguém, nós mesmas ou alguém próximo que amamos, que está passando por isso. Uma coisa que aprendi é que um efeito colateral da depressão clínica é ter um sentimento de desânimo e não sentir o Espírito. Sinto que é tão importante que as pessoas percebam que, quando não sentem nada, isso não quer dizer que não são dignas. Você pode escolher lutar. Use os recursos que estão disponíveis. Se estamos doentes fisicamente, vamos ao médico. Busque ajuda e remédio, se necessário. Cuide de sua saúde física e espiritual. Acho que às vezes só precisamos manter firmes em nossa mente o que não sentimos no momento em nosso coração. Quando as pessoas dizem que não sentem o Espírito, acho que há uma escritura em Gálatas que fala que um dos frutos do Espírito é a longanimidade.4 Então, eu diria, também, não descartemos a longanimidade e as coisas que estamos aprendendo.
Irmã Eubank: Quando lemos as milhares de perguntas recebidas, havia centenas delas sobre estresse, ansiedade e saúde mental. E muitas pessoas perguntaram sobre a diferença entre culpa e vergonha, que eu acho que é algo muito importante. A culpa é apenas um sentimento que sua consciência lhe diz “Esse comportamento provavelmente não está de acordo com seus valores”. A vergonha é pensar que “Eu sou um fracasso. Há algo errado em mim. Eu sou um desastre e não posso ser consertado”. Na minha opinião pessoal, a vergonha não ajuda ninguém. Ela apenas nos enfraquece. A culpa nos ajuda a progredir. Mas algumas coisas trabalhamos para resolver outras precisamos apenas deixar de lado e entregar ao Salvador. E muitos de nós estamos trabalhando para nos livrarmos desses sentimentos de vergonha e estamos tentando seguir em frente.
Como eu queria ter uma perspectiva de um especialista sobre isso — não sou tão qualificada para responder essa questão — Irene e eu nos sentamos com uma terapeuta de saúde mental e conversamos sobre algumas dessas perguntas. A irmã Gemma Williams tem mestrado em serviço social clínico; ela trabalha na área há 14 anos e compartilhou algumas dicas muito práticas sobre como construir essa resiliência mental e emocional que são tão importantes nestes dias de estresse que estamos sentindo, com as coisas que estão acontecendo em nossa vida. Então, vamos dar uma olhada no vídeo com Gemma.
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Irmã Caso: Foi tão bom ouvir de alguém com experiência falar sobre algumas das coisas que precisamos fazer.
Irmã Eubank: E recursos muito práticos.
Irmã Caso: Então, irmãs, ao continuamos no assunto da saúde mental, sabemos que quando estamos lidando com esses sentimentos de fracasso — ou de não ser o suficiente — nos sentimos culpadas. Você estava falando sobre isso, irmã Eubank. Mas a verdade é que, no final do dia, a ansiedade e a saúde mental podem impactar a todas nós. E é importante saber que a saúde mental não reflete a sua espiritualidade.
Vou falar isso mais uma vez. A saúde mental não reflete a sua espiritualidade.
Por causa dessa realidade, também é importante lembrar que não há problema em ter esses sentimentos. E quando isso acontece, precisamos estar prontos para reconhecer o que realmente nos traz alegria. E isso nos leva à próxima pergunta, irmãs. Irmã Porter, eu adoraria saber: o que você faz para cultivar a alegria em sua vida, especialmente quando está triste? O que lhe traz alegria?
Irmã Porter: Sabe, é algo interessante: no ano passado — não sei como foi para vocês, mas a alegria não entrou simplesmente em minha vida. E muitos de nós tivemos que mudar de: “Eu consigo fazer isso por 14 dias” para: “eu consigo fazer isso por 2 meses”. Por isso, adorei sua pergunta: “Como podemos cultivar a alegria?” Porque ela não aparece de repente. Estive pensando sobre “Como posso sair da situação em que estou apenas aguentando firme para a situação de realmente sentir alegria?” Pensei nisso de duas maneiras. Uma delas é “Como posso receber mais alegria?” E a outra é “Como posso compartilhar mais alegria?” Ou criá-la. Eu acho que é criar. Então, como posso receber e criar alegria? Nosso mais profundo sentimento de alegria é um dom espiritual e vem daquele versículo em Gálatas que a irmã Craig estava mencionando. Tantas dádivas!
Eu penso nisso como uma espécie de paz. Alegria e paz para mim andam praticamente juntas. Se eu posso sentir paz em meu coração que o que estou fazendo está alinhado com meu verdadeiro eu espiritual, isso nos dá uma sensação de paz interior e alegria — Quaisquer esforços que fizermos para receber o Espírito, para nos alinharmos com nosso Pai Celestial. As escrituras falam muito sobre a plenitude da alegria e isso pode nos sobrecarregar, porque não acho que possamos sentir isso neste mundo. Mas o presidente Nelson disse algo realmente proveitoso nesta conferência. Ele falou sobre como este é um evangelho de alegria porque é um evangelho de progresso.5 E sempre que estamos nos arrependendo, mudando, crescendo, podemos experimentar essa alegria. É assim que podemos receber mais alegria — nos voltando para Deus e abrindo nossos corações para Ele, como falamos antes.
O segundo é como criar alegria. Para isso, tenho um auxílio visual. É só um cartão 3 por 5, então não fiquem animadas. Eu não fiz uma manta. Esta é minha ideia de um auxílio visual. É um cartão 3 por 5 com quatro palavras escritas com canetinha. E é isso que me lembra todos os dias de criar alegria em minha vida: nutrir, conectar, mover-se e renovar.
Irmã Craig: Você pode dizer isso mais uma vez?
Irmã Porter: Claro. Isso significa que tenho que me lembrar deles. Nutrir, conectar, mover-se e renovar.
Irmã Eubank: Segure o cartão para que elas possam vê-lo novamente.
Irmã Porter: Escrito com canetinha rosa. Essas palavras me ajudam a criar alegria de maneira equilibrada. Eu coloco nutrir em primeiro lugar porque nós, como mulheres, temos a tendência de não nutrir a nós mesmas. E como isso é importante! O Salvador fazia isso ao sair para orar. Se quisermos criar alegria, nós precisamos primeiro nos nutrir e fazer coisas para cultivar nossa alma e nosso coração, seja o que for. E depois conectar. Sabem, com amigos, dar risadas? Sei que tivemos alguns momentos divertidos que amamos. Mover-se alegremente. Minhas filhas são boas nisso. Estamos apenas conversando em casa; elas colocam uma música para tocar e de repente temos um baile de cinco minutos, que é muito mais divertido do que “Nossa, eu tenho que fazer meus 30 minutos de exercícios”. Certo? Portanto, mova-se de maneira alegre. E o último é renovar, o que me faz lembrar do discurso do presidente Uchtdorf anos atrás sobre criar coisas.6 Você se lembra disso? Se pudermos criar algo, isso nos trará alegria. Isso vai nos renovar. É como criar ordem a partir do caos, ou se alguma de vocês tem talento artístico — que não é o meu caso — ou qualquer coisa que possamos criar. Isso me ajudou a pensar sobre receber alegria e, em seguida, criá-la.
Irmã Caso: Adorei. Vamos todas criar nosso próprio cartão. Irmã Eubank, irmã Craig, eu adoraria saber: O que traz alegria para vocês?
Irmã Eubank: Bem, enquanto estava ouvindo a Susan Porter, lembrei que estávamos conversando por telefone. Isso foi no início da pandemia. Eu dei uma de sabichona e disse: “Eu não tenho vida. Preciso procurar fazer algo novo”. Alguns dias depois, minha campainha tocou e lá estava ela com uma caixa de cereais e o jogo de tabuleiro chamado “Jogo da Vida”. E ela disse: “Eu vim para lhe devolver sua vida”. Foi tão divertido e eu precisava daquilo. E essa conexão com uma amiga naquele momento realmente me ajudou. Então, pensei: “O que posso fazer pelas pessoas que estão se sentindo assim também?”
Irmã Caso: Isto é tão bom!
Irmã Craig: Adoro isso! E eu amo essas quatro palavras. Uma palavra que me veio à mente foi carboidratos.
Irmã Eubank: Você vai escrever isso em um cartão?
Irmã Porter: Vou acrescentar isso.
Irmã Craig: Às vezes isso me deixa muito feliz, especialmente carboidratos refinados.
Irmã Caso: Eles trazem alegria para minha vida também.
Irmã Craig: Mas eu amo os sentimentos que você expressou e acho que às vezes para mim é apenas estar com as pessoas que amo e que me fazem querer fazer e ser melhor. E apenas relaxar. Às vezes é sair sozinha, estar ao ar livre, tentando se reconectar. Eu estava no estacionamento do templo algumas semanas atrás, apenas sentindo a necessidade de estar lá e de me conectar. Por isso acho que é importante. Uma coisa que percebi que adoro é que o presidente Nelson fala sobre alegria em quase todos os discursos — ele usa muito essa palavra. Ele nos ensinou que podemos encontrar alegria independentemente de nossas circunstâncias. Mas tem que ser intencional. Ela não vai chegar e bater na nossa porta, como você disse.
Irmã Eubank: Exceto no meu caso.
Irmã Craig: É verdade. Alegria personificada.
Irmã Caso: Muito obrigada, irmãs. Vamos responder à nossa próxima pergunta e é um problema real que acontece com muitas mulheres.
A pergunta desta irmã é sobre expectativas não realizadas. Neste caso, ela vem de uma família ampla muito unida, mas não tem filhos ou sua própria família. E quando uma nova sobrinha ou sobrinho nasce na família (para um irmão ou irmã), ela fica feliz, mas sente um vazio em seu coração, não importa as outras coisas boas que realize na vida ou na Igreja. Então ela se pergunta: como ela pode se sentir realizada quando não é capaz de fazer a única coisa a qual sente que nasceu para fazer?
Irmã Eubank: Posso falar sobre isso?
Irmã Caso: Por favor.
Irmã Eubank: Esse sentimento de que ela está relatando é uma reação física muito vívida a um desejo que está tão profundo em nosso coração. Vou compartilhar uma experiência pessoal. Não sei quantos anos atrás — 10, 12 ou 15 anos atrás. Era domingo do Dia das Mães, eu estava indo para o meu carro e quando fechei a porta de casa, todas as árvores de bordo em volta da casa começaram a deixar cair aquelas sementes que rodopiam como uma hélice de helicóptero. E elas caíram e ficaram espalhadas por todo o asfalto da entrada da garagem. Enquanto eu caminhava para o carro, pensei: “Elas são exatamente como você. Você é a mãe que está jogando suas sementes pela estrada”. Posso ter ficado um pouco emotiva. Mas esse sentimento físico de que essa é a experiência que você queria ter em sua vida.
Falamos sobre não ser capaz de fazer o que nasceu para fazer. Há um verdadeiro sofrimento nisso. Mas eu descobri que todo mundo nasceu para fazer três coisas. E podemos fazê-las em ordens diferentes, mas por fim faremos todas elas. E cumpriremos a medida de nossa criação. A primeira é escolher a Deus. Amo a Deus e amo meu próximo. Tenho total controle e vou escolher fazer isso. A segunda coisa é conhecer Jesus Cristo. Vou me arrepender, guardar Seus mandamentos e isso vai criar oportunidades para as coisas que desejo. E a terceira é ter relacionamentos familiares em ambos os lados do véu.
Agora, em que ordem isso acontece — para mim, será uma ordem diferente do que talvez eu esperasse. Mas se estivermos fazendo qualquer uma dessas coisas, estaremos cumprindo o que nascemos para fazer. E se esta irmã estivesse aqui, era isso que eu iria dizer. Foi isso que aprendi. Esperar no Senhor é uma posição sagrada. Ouvimos o élder Gong falar sobre isso na conferência e dizer apenas que é uma “posição santa”.7 Não é algo que deva ser tratado com piedade e talvez você não tenha os filhos que deseja. Talvez você não esteja na situação em que deseja ou sua saúde poderia ser diferente. Você não tem o que deseja agora, mas esperar no Senhor é uma posição santa e as melhores almas da Terra também estão na mesma situação que você. Então, não tenha medo de servir na Primária, mesmo que não tenha os filhos que deseja. Estas são aquelas joias que você pode obter indo por aquele caminho e que você as usará mais tarde (ver Salmos 27:14). Esse é meu testemunho.
Irmã Craig: Isso é tão lindo! E sabe de uma coisa? Nós amamos muito você.
Irmã Eubank: Obrigada.
Irmã Craig: Você abençoou muitas pessoas. Ouvi o discurso do élder Holland na semana passada e algo que ele disse foi muito profundo para mim. Ele disse, refletindo sobre sua vida, que seu maior crescimento veio de decepções e expectativas não realizadas. Acho que quando pudermos ter essa perspectiva e olhar para trás, descobriremos que, se sintonizarmos nosso coração com o Senhor, como você mencionou, esses podem ser períodos de grande crescimento.
Irmã Caso: Muito obrigada, irmã Eubank. E obrigada, irmã Craig. Obrigado por compartilharem algo tão pessoal. Eu sei que isso vai tocar o coração de muitas irmãs em todo o mundo. Amamos vocês. Amo vocês. Amo vocês. Vamos continuar. Onde estão os lenços? Eu sabia que iríamos precisar deles.
Isso tem tudo a ver com a nossa próxima pergunta. Esta irmã se pergunta por que ela muitas vezes se sente culpada por trabalhar “quando eu não preciso. Meu marido cuida bem de nossa família de seis pessoas, mas sinto-me realizada depois de um longo dia de trabalho. O Pai Celestial deixou claro, por meio de revelação pessoal, que Ele está de acordo, então por que me sinto tão culpada?”
E deixe-me dizer a vocês, irmãs, essa pergunta me atingiu em cheio. Deixe-me compartilhar um pouco sobre minha experiência. Sempre trabalhei, tinha uma carreira jornalística como você mencionou. E se vocês conhecem um pouco sobre jornalismo, sabem que isso demanda e consome muito tempo. Então, quando comecei a ter filhos, tive que tomar uma decisão. O que vamos fazer agora? Quem cuida do bebê? Meu marido e eu, e o Senhor sentimos que não havia problema em eu voltar a trabalhar e meu marido ficar em casa com meu bebê. Meu marido, o Senhor e eu estávamos de acordo. Sentimos, por meio de revelação pessoal, que estava tudo bem.
Mas, o sentimento de culpa de mãe… E ficava pensando: “Será que vai ficar tudo bem? Meu filho Diego vai ficar bem?” Mas outras pessoas — muito bem-intencionadas, acredito — amigos e irmãs da ala que vinham e plantavam aquela semente dizendo: “Mas, Irene, você tem certeza de que está tudo bem? O Diego, você sabe, por causa da figura da mãe (…)” e então, eu pensava: “Diego vai ficar confuso. Diego não vai ser uma pessoa normal”. E estou feliz em relatar que ele está bem. Ele é maravilhoso. Ele é um menino muito inteligente e muito bonito. Mas, sim, isso acontece. Isso realmente acontece. Então, irmã Porter, o que você me diria? Por que nos sentimos culpadas quando sabemos por revelação pessoal que nossa escolha foi a correta?
Irmã Porter: Obrigada por compartilhar isso. Tenho refletido sobre o discurso do élder Bednar na Conferência Geral de abril, quando ele falou sobre princípios. Ele usou a citação de Joseph Smith com a qual estamos tão familiarizados: “Ensino-lhes princípios corretos e eles governam-se a si mesmos”. E eu estava pensando sobre isso neste contexto. Nas escrituras, por exemplo, em Doutrina e Convênios 93:40, o Senhor nos instrui a “[criar nossos] filhos em luz e verdade”. Então esse é o princípio. E então como nos governamos de acordo com esse princípio? Você acabou de compartilhar um belo exemplo disso. Nós pegamos o princípio perfeito e então nos aproximamos do Senhor humildemente em oração, prontos para aceitar Sua orientação em nossa vida. E então podemos seguir em frente com um sentimento de paz.
Há seis anos, nesta Conferência de Mulheres da BYU, o élder Ballard — agora presidente Ballard — fez um discurso e falou exatamente sobre isso. E eu anotei suas palavras com exatidão. Ele estava falando, teoricamente, sobre duas mulheres. Uma teve a inspiração, por exemplo, de estudar medicina e a outra, de se casar jovem e ter filhos. Em seguida, ele fez a seguinte pergunta: “É possível que duas mulheres igualmente fiéis recebam respostas tão diferentes para as mesmas perguntas básicas?” E então ele disse: “Com certeza! O que é certo para uma mulher pode não ser certo para outra”.8 Por isso, é muito importante não julgarmos.
Irmã Craig: Gostei muito disso — que não há uma única maneira de ser uma mulher do convênio de Deus. Acho que você mencionou isso em sua entrevista com Gemma, de que precisamos aliviar umas às outras. Precisamos dar alívio umas às outras e a nós mesmas e presumir que todas estamos fazendo o melhor que podemos. Porque nós estamos tentando. Estamos realmente tentando. Muito mesmo. Só precisamos ser benevolentes.
Irmã Porter: Bem, adorei o que a presidência geral da Sociedade de Socorro falou ontem — aquela seção sobre pertencimento, que se aplica a todas nós e as nossas diferenças, e que podem ser enriquecedoras. E escrevi dois pensamentos que me impressionaram: um da irmã Eubank, um da irmã Bingham e outro da irmã Aburto. Um era que devemos criar um lugar seguro. Por exemplo, se nós formos à Igreja ou à Sociedade de Socorro, sabemos que nós não vamos ser julgadas ou criticadas, mas que seremos envolvidas com amor. O outro é que nós devemos ser uma luz e não um juiz. Essas são as duas coisas que ouvi da Sociedade de Socorro ontem.
Outra coisa, eu notei duas escrituras com as quais estamos muito familiarizadas que falam sobre quais são as nossas responsabilidades referentes aos convênios quando nos filiamos à Igreja e nos tornamos parte deste corpo. Em Mosias 18 e em Doutrina e Convênios 42, as palavras foram fortalecer, consolar, erguer, chorar com alguém, carregar fardos. Todas essas palavras são sobre edificar; nunca julgar.
Irmã Eubank: Amo essas palavras.
Irmã Caso: Isso é verdade. Nunca julgar. Não importa a situação. Em minha opinião, no cenário do qual estamos falando, mas em qualquer outra situação também. Nós somos irmãs. Muito obrigada. Isso ajudou muito. Eu deveria ter falado com você quando estava tomando essa decisão. Irmã Porter, onde você estava?
Vamos abordar uma pergunta de uma outra irmã. Ela se pergunta: “Como posso fortalecer meu relacionamento com meus filhos adultos que não são mais ativos na Igreja? Como posso manter esses laços familiares fortes com eles?”
Irmã Craig: Essa é uma pergunta muito boa. É muito complicado. Eu amo o coração dessa irmã, que está querendo manter esses relacionamentos. Essa é a coisa mais importante. Os relacionamentos são eternos. Tive uma conversa maravilhosa com a irmã Wendy Ulrich sobre isso. Wendy é uma mulher sábia. Ela é a melhor das melhores. Ela tem PhD em psicologia, é autora e ex-presidente da Associação de Conselheiros e Psicólogos Santos dos Últimos Dias. Wendy também serve como membro do conselho geral da Sociedade de Socorro. Ela é o pacote completo. Vamos assistir a nossa entrevista.
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Irmã Caso: Muito obrigada.
Irmã Craig: Ela não é ótima?
Irmã Caso: Ela é maravilhosa. Foi tão revigorante ver como ela colocou de uma maneira tão simples algo tão complicado, como falamos. Muito obrigado por isso e, claro, obrigada, irmã Ulrich, por nos ajudar e nos fornecer essa orientação hoje.
Certo, irmãs, não posso acreditar, mas nosso tempo está acabando. Não gosto desse relógio que tenho aqui que diz “Vamos rápido”. Mas acho que temos tempo para mais uma pergunta. Prontas? Vamos lá. Esta pergunta fala — ela é perfeita para vocês, irmãs — fala diretamente com a liderança de mulheres na Igreja. Essa irmã quer saber como nós mulheres, podemos permitir que nossas vozes sejam ouvidas na Igreja e se pergunta: Como você vê as mulheres servindo mais em posições de liderança e como vocês mesmas compartilham suas perspectivas nos muitos conselhos dois quais participam?
Irmã Eubank: Eu adoro a ideia de que a Restauração continua acontecendo, nós ouvimos muito isso nos discursos do presidente Nelson que a Restauração ainda está acontecendo. E sei que isso é verdade. Parte disso é a capacidade das mulheres de participarem de conselhos e vimos isso em nosso chamado. Faço parte do comitê de correlação, você está no comitê de comunicações, você está no comitê de escrituras. As presidentes fazem parte da Junta Educacional e dos missionários, de templo e história da família. E essa inclusão das irmãs criou um novo ritmo nesses conselhos. É muito interessante.
Se você estiver presente em um desses conselhos, os homens têm um estilo de comunicação muito diferente. Eles conversam, interrompem uns aos outros, e eu (levantando a mão) digo: “Eu gostaria de fazer um comentário”. Eu não quero interromper ninguém; não quero ser rude. Mas entendendo esse ritmo e — o élder Christofferson, que está no mesmo comitê que eu, me entende. Ele olha e levanta as sobrancelhas para mim e diz: “Irmã Eubank, fale.” Mas também fiquei mais assertiva com eles, o que tem sido ótimo. E acho que isso é algo que acontece nos conselhos de estaca e nos conselhos de ala. Vocês têm que se acostumar uns com os outros e, se precisar de uma ajudinha da pessoa que está presidindo o comitê, tudo bem também.
Mas também adorei a inclusão dessas novas irmãs que foram chamadas para ajudar os presidentes de área. Elas vão treinar as líderes da estaca, mas também estão trazendo uma perspectiva para o conselho de área, onde nem sempre havia antes. Então, isso aconteceu há um mês. Há novas formas para expressar a voz das mulheres, as perspectivas femininas que ajudam a instruir a Igreja e a revelação que elas trazem e que enriquecem as experiências. Essa é uma bela parte da Restauração.
Irmã Porter: É verdade. A irmã Johnson, a irmã Wright e eu, somos como as crianças novas do bairro e passamos algumas semanas incríveis sendo convidadas como ouvintes, para participar de cada um dos comitês da Igreja. E não só isso, mas receber instrução de cada um dos departamentos da Igreja. Então, estamos obtendo essa visão geral, que tem sido muito útil para nosso serviço na Primária.
A outra coisa que estou notando — e as irmãs que servem nos conselhos da ala e da estaca vão se identificar — assim que fomos chamadas, o élder Cook enfatizou para nós três que quando nós fazemos parte desses comitês ou qualquer que seja nossa designação, temos duas funções. Uma, é claro, pensar como isso afeta as crianças? De que maneira nós, como Igreja, podemos avançar para abençoar nossas crianças? Esse é nosso chamado. A segunda é o que a irmã Eubank mencionou, como irmãs e mulheres. Fomos chamadas para expressar nossa opinião sobre qualquer tipo de questão, quer afete ou não mulheres, crianças ou qualquer pessoa. Isso também vale para nossas irmãs nos conselhos da ala e da estaca. Quando vocês estiverem lá, irmãs e isso coloca um pouco mais de responsabilidade sobre nós — vão preparadas, saibam a agenda com antecedência, orem e analisem, e compartilhem a inspiração que recebem, seja qual for o debate.
Irmã Craig: Irmã Eubank, você mencionou o novo chamado, nos últimos dois meses, de consultoras organizacional de área, irmãs de todo o mundo que foram chamadas pelas presidências de área. Tivemos a oportunidade de nos reunir com muitas dessas irmãs há cerca de um mês. Eu não sei se há uma foto.
Irmã Caso: Aqui estão elas.
Irmã Craig: Aqui foi a nossa reunião pelo Zoom com algumas de nós. De qualquer forma, essa não é a foto que eu tinha em mente
Irmã Porter: Tem mais atrás de você, irmã Craig.
Irmã Craig: Ah, sim. Gostaria que todas vocês pudessem ter sentido o Espírito nessa chamada de vídeo enquanto essas irmãs se apresentavam de todas as partes do mundo. Olá da Argentina. Olá do Reino Unido. Olá de Gana. Foi incrível, acho que ninguém conseguiu ficar sem se emocionar. Senti que estávamos à beira de algo notável. Essas mulheres consagradas estão fazendo a diferença. Foi maravilhoso. Eu gostaria muito que todas as irmãs de todos os lugares pudessem sentir esse Espírito e o espírito de nosso profeta e de nossa liderança sênior, que ama, respeita, valoriza e quer a contribuição das nossas irmãs.
Irmã Caso: Isso é realmente importante! Devido ao meu trabalho, eu já vi vocês participando desses conselhos e representando as mulheres. E por tudo isso, muito obrigada. A voz das mulheres é necessária e ela é desejada na Igreja. Nós sabemos disso.
Queremos lembrá-las de que suas perguntas e a natureza deste debate continuarão on-line em uma série especial chamada De Irmã para irmã: Perguntas e &respostas. Você pode encontrar na Revista Semanal para Jovens Adultos no aplicativo da Biblioteca do Evangelho ao fazer o login no site ChurchofJesusChrist.org.
Mais uma vez, muito obrigada, irmã Porter, irmã Eubank, irmã Craig, por compartilharem seus pensamentos e abrirem seu coração nesses assuntos tão importantes. Sou realmente grata.
E antes de nos despedirmos, gostaríamos de ouvir suas últimas impressões, pensamentos, depois desta hora maravilhosa que passamos juntas. E porque você é a mais nova, irmã Porter, vamos começar com você.
Irmã Porter: Que bênção tem sido para mim ponderar em espírito de oração as perguntas de seu coração e sentir esta irmandade que existe entre nós. Quando as perguntas — independentemente de quem as fez, apesar das experiências serem diferentes, me senti conectada com vocês, seu coração e desejos. Que bênção tem sido nos aconselhar juntas com a irmã Eubank, a irmã Craig e com Irene sobre as dúvidas de nosso coração.
A mensagem, o pensamento, que gostaria de deixar com vocês é meu testemunho profundo e permanente de que Deus, nosso Pai Celestial, e Seu Filho Jesus Cristo amam cada uma de vocês. Eles estão cientes de sua situação. Eles estão cientes das perguntas do seu coração. Eles estão cientes de suas alegrias, pesares, dores e Eles querem trabalhar e caminhar junto com vocês. E é por meio do Espírito Santo o terceiro membro da Trindade, que podemos receber paz e alegria. Se houver algum momento em nossa vida que não estamos sentindo isso, podemos continuar a seguir em frente com confiança, sabendo que somos amadas, valorizadas e importantes.
Deixo com vocês meu testemunho desse evangelho restaurado. É uma Restauração que está em progresso e é uma alegria fazer parte dela. Sou grata pelo presidente Nelson e sou testemunha de que ele é o profeta de Deus na Terra hoje. E deixo essas coisas humildemente, em nome de Jesus Cristo. Amém.
Irmã Eubank: Acho que eu gostaria de deixá-las com este pensamento: Eu testifico de que nós vivemos como reis. Em qualquer outra dispensação, em qualquer outra época, os tesouros que temos em nossas mãos estariam disponíveis apenas para reis e imperadores e ainda assim seriam subestimados. Hoje temos escrituras que nos dão conselhos e exemplos de pessoas de viveram milênios atrás em nossas mãos e que podemos ler em nosso próprio idioma.
Temos um profeta. Nós temos 15 profetas, videntes e reveladores que olham para o futuro e podem nos ensinar o que fazer antes da Segunda Vinda do Salvador. Temos mandamentos que, para mim, são a maneira como o Pai Celestial nos coloca para dormir. Há um cobertor quente e envolvente ao nosso redor e, quando caímos da cama, temos Jesus Cristo, que nos ajudará a nos arrepender e a nos colocar de volta na cama. Mas o Espírito Santo que sentimos ao nos prepararmos para este evento e depois aqui juntas, me ajuda a responder às minhas perguntas.
Eu incentivo a cada uma de vocês a se sentarem com suas amigas e pedirem pela ajuda do Espírito Santo. E espero que vocês possam multiplicar o que sentiram aqui hoje. Sei que o Pai Celestial as conhece as ama e pode responder às suas perguntas melhor do que nós. Digo isso em nome de Jesus Cristo. Amém.
Irmã Craig: Antes de prestar meu testemunho, gostaria apenas de agradecer a essas irmãs maravilhosas pela oportunidade que tivemos de aprender, de crescer juntas e de buscar revelação pessoal. Para as irmãs que enviaram perguntas de todo o mundo, nós as amamos. Amamos vocês. Esse sentimento que tenho é que precisamos umas das outras. Irmãs, precisamos tanto umas das outras! E precisamos de Jesus Cristo. Ele é a resposta para todas as nossas perguntas e preocupações. Podemos consultar as escrituras, nos ajoelhar, nos achegar ao Pai Celestial e vamos encontrar as respostas e a orientação que precisamos. Presto testemunho de que existe um Pai Celestial, que somos filhas amadas de pais celestiais, como diz o tema das Moças. Sei que Jesus Cristo vive, que Ele viveu uma vida perfeita e que Ele está em cada detalhe. E eu digo essas coisas em nome de Jesus Cristo. Amém.
Irmã Caso: Muito obrigada, irmãs. Que o Senhor as abençoe e obrigada por fazerem parte deste evento De irmã para irmã! Até a próxima!