História da Igreja
Capítulo 14: Fontes de luz e esperança


“Fontes de luz e esperança”, capítulo 14 de Santos: A História da Igreja de Jesus Cristo nos Últimos Dias, Volume 3, Com Coragem, Nobreza e Independência, 1893–1955, 2021

Capítulo 14: “Fontes de luz e esperança”

Capítulo 14

Fontes de luz e esperança

Idosa em frente a uma carroça puxada por cavalos e um armazém

Depois de muito tempo ao lado da cama de Joseph F. Smith, Heber J. Grant voltou para casa. Não conseguia dormir, então leu e releu o discurso mais recente do presidente Smith na conferência, chorando ao pensar no profeta, que estava morrendo. Quando menino, ele ficava emocionado sempre que Joseph F. Smith, na época um jovem apóstolo, discursava em sua ala. Mesmo tantos anos depois, a admiração com a pregação do presidente era a mesma. Heber achava que seus próprios sermões não chegavam aos pés dos dele.

Só pegou no sono pouco depois das 6 horas e 30 minutos da manhã seguinte. Ao acordar, soube que o presidente Smith falecera de pneumonia.1

A família e os amigos do profeta se reuniram no cemitério alguns dias depois. Com a gripe espanhola se espalhando por todo o estado de Utah, o conselho estadual de saúde proibira todas as reuniões públicas, de modo que os enlutados realizaram um serviço fúnebre particular ao lado do túmulo.2 Heber fez uma breve homenagem ao amigo. “Ele era o tipo de homem que eu gostaria de ser”, disse ele. “Nenhum homem que já viveu teve um testemunho mais poderoso do Deus vivo e de nosso Redentor.”3

Em 23 de novembro de 1918, um dia após o funeral, os apóstolos e o patriarca presidente designaram Heber presidente da Igreja, com Anthon Lund e Charles Penrose como conselheiros.4 Embora seus amigos expressassem confiança em sua liderança, Heber tinha dúvidas sobre sua capacidade de seguir os passos do presidente Smith. Embora tivesse servido no Quórum dos Doze Apóstolos desde os 25 anos de idade, Heber nunca servira na Primeira Presidência. O presidente Smith, por outro lado, havia servido como conselheiro por décadas antes de seu chamado como presidente da Igreja.5

A presidência de Joseph F. Smith também fora repleta de sucessos. O número de membros da Igreja quase dobrou durante sua gestão e agora se aproximava dos 500 mil. Ele dera início a uma reforma geral dos quóruns do sacerdócio, esclarecendo os deveres dos ofícios do Sacerdócio Aarônico e padronizando as reuniões e aulas para os quóruns e as organizações da Igreja.6 Também ajudou as pessoas a ter uma imagem mais positiva da Igreja, dando entrevistas à imprensa e abordando controvérsias sobre práticas e ensinamentos prévios da Igreja. E, em 1915, deu início às “noites familiares”, pedindo às famílias que reservassem uma noite por mês para orar, cantar, ensinar o evangelho e fazer brincadeiras juntos.7

Ao pensar nesse legado impressionante, Heber perdia cada vez mais o sono. Para aliviar o fardo de seu novo chamado, ele e seus conselheiros delegaram algumas das muitas responsabilidades de liderança do presidente Smith a outras pessoas. Heber servia como presidente da Junta Geral de Educação da Igreja, tal como o presidente Smith havia feito, mas chamou o apóstolo David O. McKay para ser o superintendente geral da Escola Dominical. Também nomeou o apóstolo Anthony Ivins para dirigir a Associação de Melhoramentos Mútuos dos Rapazes.8 No entanto, como tinha anos de experiência como empresário em bancos e seguros, Heber decidiu supervisionar ele mesmo as empresas administradas pela Igreja.9

Mesmo assim, continuava ansioso. Por insistência de amigos e outros líderes da Igreja, ele e sua esposa, Augusta, tiraram férias no litoral da Califórnia. Heber conseguiu dormir bem pela primeira vez desde a morte do presidente Smith. Quando ele e Augusta voltaram para Salt Lake City algumas semanas depois, ele estava descansado e pronto para retomar o trabalho.10

Durante os primeiros meses de 1919, a pandemia de gripe espanhola impediu Heber de se dirigir aos santos com a frequência que gostaria. Mais de mil membros da Igreja já tinham morrido de gripe, e Heber e seus conselheiros decidiram adiar a conferência geral para a primeira semana de junho por preocupação com a saúde pública. Também era reconfortante saber que o presidente Smith introduzira práticas inspiradas que protegeriam a saúde dos santos quando fossem reiniciar as reuniões sacramentais regulares.

Ao longo da maior parte da história da Igreja, por exemplo, no sacramento os santos bebiam de um copo comum. No entanto, no início da década de 1910, com a mais ampla divulgação das informações sobre germes, o presidente Smith recomendara copos de sacramento individuais feitos de vidro ou metal. Heber pôde ver os benefícios para a saúde que essa inovação causou no combate a doenças infecciosas.11

Em novembro, com o mundo menos afetado pela pandemia, Heber viajou ao Havaí para dedicar o templo em Laie. Mais uma vez, era impossível não se comparar ao presidente Smith, que sabia falar o idioma daquele povo e compreendia seus costumes.12

O templo estava lotado para a dedicação. Para muitas pessoas, os eventos do dia coroaram anos de orações fervorosas e serviço fiel. Os santos que haviam se mudado para a colônia havaiana de Iosepa, Utah, a fim de ficar mais perto do Templo de Salt Lake tinham deixado o assentamento e voltado para sua terra natal para frequentar o novo templo e lá servir.

Como seus predecessores, Heber havia preparado a oração dedicatória de antemão. Ao ditá-la para sua secretária, ele sentiu a inspiração do Espírito. “Está tão acima de qualquer uma de minhas orações habituais”, comentou ele com Augusta, “que agradeço ao Senhor de todo o coração pela ajuda que me concedeu para prepará-la”.13

Na sala celestial, ele falou com gratidão sobre Joseph F. Smith, George Q. Cannon, Jonathan Napela e outros que haviam estabelecido a Igreja no Havaí. Pediu ao Senhor que abençoasse os membros da Igreja nas Ilhas do Pacífico com a capacidade de preservar sua genealogia e realizar as ordenanças de salvação por seus mortos.14

Posteriormente, Heber escreveu às filhas para contar como foi a experiência. “Senti considerável ansiedade e medo de que pudesse haver uma queda na inspiração de nossas reuniões em comparação com o que teria acontecido se o presidente Smith estivesse presente conosco”, admitiu ele. “Agora, porém, vejo que minhas preocupações eram infundadas.”15


Enquanto Heber J. Grant estava no Havaí, a secretária geral da Sociedade de Socorro, Amy Brown Lyman, voltou de uma palestra proferida em uma conferência de assistentes sociais profissionais. Nos três anos anteriores, ela havia participado de conferências semelhantes para aprender os métodos mais em voga a fim de ajudar os pobres e necessitados. Ela acreditava que novas abordagens poderiam ajudar a melhorar o trabalho de caridade realizado pela Sociedade de Socorro, que ultimamente dependia cada vez mais de organizações externas, como a Cruz Vermelha, para auxiliar os santos em dificuldades.16

Amy se interessara pelo serviço social anos antes, quando seu marido, Richard Lyman, estava estudando engenharia em Chicago. Na época, muitos cidadãos reformistas dos Estados Unidos defendiam soluções científicas para a pobreza, a imoralidade, a corrupção política e outros problemas sociais. Amy trabalhou com várias instituições de caridade enquanto estava em Chicago, o que a inspirou a promover iniciativas semelhantes em Utah.17

A junta geral da Sociedade de Socorro havia nomeado Amy para dirigir o recém-formado Departamento de Serviço Social da Igreja a fim de supervisionar a assistência aos santos necessitados, treinar membros da Sociedade de Socorro em métodos modernos de auxílio e coordenar o trabalho com outras organizações beneficentes. Essa nomeação coincidiu com o serviço de Amy no Comitê Consultivo Social da Igreja, que era composto por membros dos Doze e representantes de cada organização da Igreja, e que buscava melhorar o estado de espírito e o bem-estar temporal dos membros da Igreja.18

Depois de retornar da conferência sobre serviço social, Amy tentou pôr em prática o que havia aprendido. Mas nem todas na junta geral da Sociedade de Socorro se entusiasmaram. Como alguns assistentes sociais eram remunerados, Susa Gates acreditava que era uma forma de comercializar algo que deveria ser voluntário. Temia também que o serviço social substituísse o padrão revelado da Igreja para a caridade, no qual os bispos tinham a responsabilidade de coletar e distribuir a ajuda aos necessitados. Mas o que mais a preocupava era o fato de o serviço social parecer se concentrar no bem-estar material em detrimento do crescimento espiritual dos filhos de Deus, um dos pilares da Sociedade de Socorro.19

A junta ponderou os pontos de vista de Susa e Amy e, por fim, concordou com uma proposta conciliadora. Concluiu que organizações como a Cruz Vermelha não deveriam tomar a dianteira no cuidado dos santos necessitados, pois esse era o dever sagrado da Sociedade de Socorro. Ainda assim, foi aprovado o treinamento das Sociedades de Socorro das alas em métodos modernos de serviço social, empregando um número limitado de assistentes sociais remuneradas e analisando cada solicitação de assistência para garantir que a ajuda estivesse sendo distribuída a contento. Os bispos ainda eram os principais responsáveis por decidir para onde iriam as ofertas de jejum, mas coordenariam seus esforços com as presidentes da Sociedade de Socorro e as assistentes sociais.20

A partir de 1920, as irmãs da Sociedade de Socorro passaram a ter um curso mensal sobre serviço social. O Comitê Consultivo Social também organizou um instituto de verão de seis semanas na Universidade Brigham Young para treinar novas assistentes sociais. Quase 70 representantes de 65 Sociedades de Socorro de estaca participaram do evento. Aprenderam a avaliar as necessidades de uma pessoa ou família e determinar a melhor maneira de ajudar. Amy supervisionou as aulas do instituto sobre saúde, bem-estar familiar e assuntos correlatos. O instituto também recrutou uma autoridade em serviço social da cidade de Nova York para dar palestras.

Quando o curso terminou, em julho de 1920, as participantes receberam seis horas de crédito universitário. Para a satisfação de Amy, agora elas poderiam retornar às suas Sociedades de Socorro locais e compartilhar o que tinham aprendido, melhorando o trabalho da organização entre os santos.21


Três meses depois do instituto de verão, o presidente Grant anunciou que o apóstolo David O. McKay viajaria pela Ásia e Oceania para conhecer melhor as necessidades dos santos que lá residiam. “Ele fará um levantamento geral das missões, estudará as condições existentes, reunirá dados a respeito delas e, em suma, obterá informações gerais”, informou o presidente Grant ao Deseret News. Hugh Cannon, um presidente de estaca em Salt Lake City, serviria como companheiro de viagem do élder McKay.22

Os dois homens deixaram Salt Lake City em 4 de dezembro de 1920, e a primeira parada foi no Japão, onde residiam cerca de 130 santos. Depois percorreram a península coreana e visitaram a China, onde o élder McKay dedicou a terra para o futuro trabalho missionário. De lá, visitaram os santos do Havaí e observaram uma cerimônia de hasteamento de bandeira realizada por crianças havaianas, americanas, japonesas, chinesas e filipinas da Escola Missionária de Laie, uma das dezenas de pequenas escolas de propriedade da Igreja que o élder McKay planejara visitar durante suas viagens.23

A cerimônia inspirou o apóstolo, que tinha um interesse especial pelas escolas da Igreja.24 O presidente Grant o havia chamado recentemente para ser comissário de educação da Igreja, um cargo novo que complementava seu trabalho como presidente geral da Escola Dominical. Como comissário, o élder McKay administrava o sistema educacional da Igreja, que estava passando por muitas mudanças.

Por mais de 30 anos, a Igreja tinha operado academias administradas por estacas no México, no Canadá e nos Estados Unidos, bem como escolas administradas por missões no Pacífico. Na década anterior, porém, um grande número de jovens santos de Utah e arredores começou a frequentar escolas públicas gratuitas. Visto que essas instituições não ofereciam ensino religioso, muitas estacas estabeleceram um “seminário” perto de uma escola de Ensino Médio local para continuar a oferecer educação religiosa aos alunos santos dos últimos dias.

O sucesso do programa do seminário levou o élder McKay a começar a fechar as academias de estaca. Mesmo assim, ele ainda acreditava que a escola de Laie e outras escolas missionárias internacionais, incluindo a Academia da Estaca Juárez, no México, estavam fazendo um trabalho essencial e deveriam continuar a receber o apoio da Igreja.25

Do Havaí, eles viajaram para o Taiti e depois para a ilha do norte da Nova Zelândia, Te Ika-a-Māui. Ali chegando, pegaram um trem para a cidade de Huntly, não muito longe de um grande campo onde os santos maoris realizavam sua conferência e festival anual da Igreja. Nenhum apóstolo jamais havia visitado a Nova Zelândia antes, e os santos compareceram às centenas para ouvir o élder McKay. Duas tendas grandes e várias menores foram montadas no pasto para acomodar a todos.

Quando o élder McKay e o presidente Cannon chegaram à conferência, Sid Christy, neto de Hirini e Mere Whaanga, correu a seu encontro. Sid fora criado em Utah e só recentemente voltara para a Nova Zelândia. Ele conduziu os dois homens em direção às tendas. Enquanto fazia isso, ouviram gritos de boas-vindas “Haere Mai! Haere Mai!” por toda parte ao redor deles.26

No dia seguinte, o élder McKay falou aos santos em uma das tendas grandes. Embora muitos santos maoris falassem inglês, ele se preocupava que algumas pessoas da congregação não o entendessem e lamentou não poder falar com eles em seu próprio idioma. “Vou orar para que, enquanto falo em minha própria língua, vocês tenham o dom de interpretação e discernimento”, disse ele. “O Espírito do Senhor lhes dará testemunho das palavras que lhes transmito sob a inspiração do Senhor.”27

Ao falar sobre a unidade na Igreja, o apóstolo observou que muitos santos estavam ouvindo com atenção. Viu lágrimas nos olhos deles e soube que alguns foram inspirados a entender o significado de suas palavras. Quando ele terminou, seu intérprete, um maori chamado Stuart Meha, repassou os pontos principais do sermão para os santos que não o compreenderam.28

Alguns dias depois, o élder McKay discursou novamente na conferência. Pregou sobre trabalho vicário. Agora que um templo fora construído no Havaí, os santos da Nova Zelândia tinham melhor acesso às ordenanças do templo. Mas o Havaí ainda estava a milhares de quilômetros de distância e não poderia ser visitado sem grande sacrifício.

“Não tenho dúvidas em meu coração de que vocês terão um templo”, afirmou. Ele queria que os santos se preparassem para aquele dia. “Vocês devem estar prontos para isso.”29


No início de 1921, John Widtsoe, de 49 anos, estava chegando ao fim de seu quinto ano como reitor da Universidade de Utah. Depois de ser expulso da Faculdade Agrícola de Utah em 1905 e de lecionar brevemente na Universidade Brigham Young, voltou para a Faculdade Agrícola como seu novo reitor. Em seguida, foi nomeado reitor da Universidade de Utah em 1916 e, assim, ele e Leah se mudaram com os três filhos para Salt Lake City.

Quando chegaram à cidade, a mãe de John, Anna, sua tia Petroline e seu irmão, Osborne, moravam perto uns dos outros. Osborne, que era casado e tinha dois filhos, era o chefe do departamento de inglês da universidade.30

Mas a convivência foi breve. Anna adoeceu no primeiro semestre de 1919. Quando sua saúde piorou no meio do ano, chamou John e Osborne para junto dela. “O evangelho restaurado foi a grande alegria de minha vida”, disse ela aos filhos. “Por favor, prestem esse meu testemunho a todos os que quiserem ouvir.”

Ela morreu algumas semanas depois, com a irmã, os filhos e os netos ao seu lado. Heber J. Grant, que servira como presidente da Missão Europeia durante a missão de Anna na Noruega, discursou no funeral. Enquanto John pensava na vida de sua mãe, sentiu o coração se encher de gratidão por ela.

“Ela fazia sacrifícios indescritíveis em favor dos seus e daqueles que precisassem de ajuda”, registrou ele em seu diário. “Sua devoção à causa da verdade era quase sublime.”31

Apenas oito meses depois, Osborne sofreu uma repentina hemorragia cerebral. Faleceu no dia seguinte. “Meu único irmão morreu”, lamentou John. “Sinto-me muito sozinho.”32

Em 17 de março de 1921, um ano após o funeral de Osborne, John soube que o apóstolo Richard Lyman havia tentado falar com ele a manhã toda. John imediatamente ligou para ele. “Venha ao meu escritório sem demora”, disse Richard com urgência.33

John foi imediatamente e se encontrou com Richard no novo prédio administrativo da Igreja.34 Eles então atravessaram a rua até o Templo de Salt Lake, onde a Primeira Presidência e o Quórum dos Doze Apóstolos estavam em uma reunião. John se sentou com eles, sem saber por que estava ali. Como membro da junta geral da AMMR, não era raro se reunir com membros dos mais altos conselhos da Igreja. Mas aquela era a reunião regular de quinta-feira da Primeira Presidência e dos Doze, e ele geralmente não era convidado.

O presidente Grant, que dirigia a reunião, discutiu alguns assuntos da Igreja. Em seguida, voltou-se para John e o chamou para preencher a vaga nos Doze deixada pela morte recente de Anthon Lund. “Está disposto a aceitar o chamado?”, perguntou o presidente Grant.

Foi como se o tempo repentinamente parasse para John. Um turbilhão de pensamentos sobre o futuro lhe passou pela mente. Se aceitasse o chamado, sabia que sua vida seria do Senhor. Sua carreira acadêmica cairia no esquecimento apesar dos anos que ele havia dedicado a ela. E as limitações pessoais dele? Seria mesmo digno do chamado?

Mesmo assim, ele sabia que o evangelho tinha prioridade em sua vida. Sem mais hesitações, respondeu: “Sim”.35

O presidente Grant o ordenou imediatamente, prometendo-lhe mais força e poder em Deus. Abençoou John para ouvir os conselhos de sua mãe e sempre ser humilde e capaz de discernir entre a sabedoria do mundo e as verdades do evangelho. E falou sobre o trabalho que John faria como apóstolo. “Quando você viajar para diversas estacas ou nações do mundo”, prometeu o profeta, “contará com o amor e a confiança dos santos dos últimos dias e o respeito de pessoas de outras religiões que cruzarem seu caminho”.36

John saiu do templo pronto para iniciar uma nova fase de sua vida. Não seria fácil. Ele e Leah ainda tinham dívidas, seus filhos mais velhos estavam prontos para servir missão e ele trocaria seu salário universitário pelo modesto auxílio financeiro que as autoridades gerais recebiam por seu serviço de tempo integral. Mas ele estava determinado a dar tudo o que tinha ao Senhor.37

Leah também estava disposta. “Minha vida será bem diferente, eu sei, e eu poderia, se me permitisse, temer as muitas separações necessárias”, disse ela ao presidente Grant pouco tempo depois, “mas saúdo com alegria a oportunidade de trabalhar não apenas para meu povo como fiz no passado, mas ainda mais diretamente com eles”.

“Não há arrependimento em meu coração”, acrescentou ela, “por qualquer mudança nas finanças, na interação com as pessoas ou nos deveres diários que venham a recair sobre mim como esposa de um homem que foi chamado para esse grandioso serviço”.38


Susa Gates ficou extasiada quando soube do chamado de seu genro para o Quórum dos Doze Apóstolos. Seus temores iniciais de que John colocaria sua carreira acima de sua família e da Igreja já tinham desaparecido havia muito tempo, substituídos por um amor profundo e duradouro por ele e a devoção que ele demonstrava a Leah, aos filhos e ao evangelho restaurado.

Ela escreveu uma longa carta para John, deixando vários conselhos e expressando suas esperanças naquele novo ministério. Ainda estava preocupada com as mudanças que aconteciam na Sociedade de Socorro e em outras organizações da Igreja. “O mundo está em uma condição de fome espiritual hoje”, disse ela a John. Ela acreditava que cada vez mais pessoas na Igreja estavam vendo a salvação como uma questão de desenvolvimento intelectual e ético, em vez de progresso espiritual.

Exortou o genro a despertar homens e mulheres espiritualmente adormecidos, que já tinham a “semente da vida eterna” plantada neles. “Cabe a você cultivá-la, já que é um exímio agrônomo”, escreveu ela. “Afinal, existe em cada uma dessas almas um pequeno e profundo poço de verdade e amor de Deus que só precisa se livrar dos males da inatividade mental para poder jorrar como fontes de luz e esperança.”39

O chamado de John veio em um momento em que Susa sentia que sua própria influência na Igreja estava diminuindo, sobretudo devido aos novos contornos que Amy Lyman e outras pessoas estavam conferindo à Sociedade de Socorro. Na esperança de dar novo fôlego à organização, algumas irmãs da junta da Sociedade de Socorro até mesmo imploraram em segredo a Heber J. Grant que desobrigasse Emmeline Wells como presidente geral da organização.

Agora com 93 anos de idade, Emmeline era a única autoridade da Igreja ainda viva que conhecera o profeta Joseph Smith. Como estava frágil fisicamente e com problemas de saúde, muitas vezes ficava acamada e cabia a Clarissa Williams, sua primeira conselheira, tratar dos assuntos da Sociedade de Socorro nas reuniões da junta.

Os conselheiros de Heber e o Quórum dos Doze Apóstolos também acreditavam que a Sociedade de Socorro precisava de uma nova liderança. Mesmo assim, Heber relutava em desobrigar Emmeline e pediu paciência. Todas as presidentes gerais da Sociedade de Socorro desde Eliza R. Snow serviram até a morte. E ele amava e admirava Emmeline. Quando sua mãe era presidente da Sociedade de Socorro da Ala XIII de Salt Lake City — cargo que ocupou por 30 anos —, Emmeline havia sido sua secretária. A esposa de Heber, Emily, que falecera mais de uma década antes, era membro da família Wells, e Heber tinha uma ligação muito forte com eles. Como ele poderia pensar em desobrigar Emmeline?40

Depois de se aconselharem mais com as irmãs da junta geral, no entanto, a Primeira Presidência e os Doze decidiram que era do interesse da Sociedade de Socorro desobrigá-la. Heber fez pessoalmente a desobrigação de Emmeline na casa dela. Apesar de ter recebido a notícia com calma, ficou profundamente magoada.41 No dia seguinte, na conferência da Sociedade de Socorro da primavera de 1921, Clarissa Williams foi apoiada como a nova presidente geral da Sociedade de Socorro. A maioria das irmãs da junta geral também foi desobrigada e outras foram chamadas em seu lugar.42

Susa foi uma das mulheres que permaneceram na junta geral após a reorganização. Ela acreditava que o presidente Grant estava certo em desobrigar Emmeline, mas estava preocupada com o que viria a seguir. Em 14 de abril de 1921, na primeira reunião da nova junta, Clarissa anunciou várias mudanças na organização. A mais significativa foi a nomeação de Amy Lyman como diretora administrativa das atividades da Sociedade de Socorro, encarregando-a de todas as atividades dos departamentos, incluindo a publicação Relief Society Magazine. Susa manteve seu lugar como editora do periódico, mas sob a direção de Clarissa, e o cargo se tornou uma nomeação anual. O futuro de Susa na revista não estava mais garantido.

Preocupada com as mudanças, Susa se perguntava se elas teriam algo a ver com suas divergências com Amy em relação aos serviços sociais.43

Seis dias depois, Susa visitou Emmeline, que agora quase não saía mais da cama e chorava bastante devido à desobrigação. Suas filhas Annie e Belle permaneciam ao seu lado constantemente, tentando consolá-la. Susa fez o possível para alegrar a velha amiga. “Tia Em”, disse ela, “todos amam a senhora”.

“Espero que sim”, respondeu Emmeline. “Se não amarem, não posso fazer nada.”44

Ela morreu pacificamente em 25 de abril, e Susa escreveu um tributo brilhante na revista Improvement Era. Elogiou os muitos anos de Emmeline como poetisa, editora do Woman’s Exponent e defensora ferrenha do sufrágio feminino, que recentemente se tornara lei na constituição dos Estados Unidos. Mas Susa reservou seus maiores elogios para o trabalho de Emmeline no armazenamento de grãos, uma designação que Emmeline recebera inicialmente de Brigham Young em 1876. Os grãos da Sociedade de Socorro, observou Susa, ajudaram pessoas que sofriam em todo o mundo.

“A característica mais marcante da vida da senhora Wells era sua inquebrantável força de vontade”, escreveu ela. “Suas ambições eram altas, seus propósitos, elevados; mas o que permeava tudo era a fidelidade a seu testemunho, que a preservou e fez dela uma luz para o mundo.”45

  1. Heber J. Grant para “A família do presidente Joseph F. Smith”, 20 de novembro de 1918, Joseph F. and Alice K. Smith Family Correspondence, Biblioteca de História da Igreja; Frank W. Otterstrom, “Tributes of Honor”, Deseret Evening News, 30 de novembro de 1918, seção 4, p. vii; Heber J. Grant, Remarks at YMMIA Board Meeting, 29 de janeiro de 1919, Caderno de cartas impressas, vol. 54, pp. 585–587, Heber J. Grant Collection, Biblioteca de História da Igreja; Atestado de óbito de Joseph Fielding Smith, 19 de novembro de 1918, Utah Department of Health, Office of Vital Records e Statistics, Utah State Archives e Records Service, Salt Lake City; ver também Heber J. Grant, Remarks, 29 de janeiro de 1919, Caderno de cartas impressas, vol. 54, p. 586; Heber J. Grant para Homer Durham e Eudora Widtsoe Durham, 30 de dezembro de 1941, Caderno de cartas impressas, vol. 80, p. 706; Heber J. Grant para Reed Smoot, 28 de agosto de 1918, Heber J. Grant Collection, Biblioteca de História da Igreja; e Heber J. Grant, em One Hundredth Annual Conference, p. 22.

  2. Lund, Diário, 19–22 de novembro de 1918; “Prest. Joseph F. Smith Followed to Grave by Magnificent Cortege”, Deseret Evening News, 22 de novembro de 1918, seção 2, p. [1]; “State Board of Health Issues Drastic Order”, Salt Lake Telegram, 9 de outubro de 1918, p. 1.

  3. “Prest. Joseph F. Smith Followed to Grave by Magnificent Cortege”, Deseret Evening News, 22 de novembro de 1918, seção 2, p. [1]; Frank W. Otterstrom, “Tributes of Honor”, Deseret Evening News, 30 de novembro de 1918, seção 4, p. vii; “Thousands Pay Last Honor to Church Leader”, Salt Lake Herald, 23 de novembro de 1918, p. 3.

  4. Lund, Diário, 23 de novembro de 1918; Talmage, Diário, 23 de novembro de 1918. Tópico: Heber J. Grant.

  5. Heber M. Wells para Heber J. Grant, 27 de novembro de 1918; John A. Widtsoe para Heber J. Grant, 23 de novembro de 1918; Heber J. Grant para Charles A. Callis, 14 de janeiro de 1919, Caderno de cartas impressas, vol. 54, p. 84; Heber J. Grant para Isaac A. Russell, 12 de janeiro de 1922, Caderno de cartas impressas, vol. 58, p. 806; Heber J. Grant para Edward H. Felt, 4 de março de 1919, Caderno de cartas impressas, vol. 54, p. 245; Heber J. Grant para Samuel Woolley, 24 de abril de 1919, Caderno de cartas impressas, vol. 54, p. 726, Heber J. Grant Collection, Biblioteca de História da Igreja.

  6. Tópico: Ajustes na organização do sacerdócio.

  7. Deseret News 1989–1990 Church Almanac, p. 204; Alexander, Mormonism in Transition, pp. 114–119; Lund, “Joseph F. Smith and the Origins of the Church Historic Sites Program”, pp. 342–358; First Presidency, To the Presidents of Stakes, Bishops and Parents in Zion. Tópico: Reunião familiar.

  8. Heber J. Grant para George Romney, 24 de novembro de 1918; Heber J. Grant para James Lawry, 21 de junho de 1919, Heber J. Grant Collection, Biblioteca de História da Igreja; “Many Offices Were Held by Joseph Smith”, Salt Lake Herald, 20 de novembro de 1918, p. 6; Junta Educacional da Igreja, Atas, 27 de novembro de 1918; Lund, Diário, 27 de novembro de 1918. Tópico: David O. McKay.

  9. “Grant Is Bank President”, Salt Lake Tribune, 6 de dezembro de 1918, p. 16; “New Head of the Utah-Idaho Sugar”, Ogden (UT) Standard, 12 de dezembro de 1918, 4; Zion’s Cooperative Mercantile Institution, Atas, 19 de dezembro de 1918, pp. 236–237. Tópico: Finanças da Igreja.

  10. Frank W. Otterstrom, “Tributes of Honor”, Deseret Evening News, 30 de novembro de 1918, seção 4, p. vii; Charles W. Penrose para Heber J. Grant, 5 de dezembro de 1918; Heber J. Grant para Joshua F. Grant, 14 de dezembro de 1918; Heber J. Grant para Junius F. Wells, 12 de dezembro de 1918; Heber J. Grant para S. A. Whitney, 24 de dezembro de 1918, Heber J. Grant Collection, Biblioteca de História da Igreja.

  11. “Spring Session of Conference Is Called Off”, Salt Lake Herald, 21 de março de 1919, p. [16]; “Conference Is to Be Held in Salt Lake”, Ogden (UT) Standard, 19 de abril de 1919, p. 2; Heber J. Grant para Augusta Winters Grant, 20 de março de 1919, Heber J. Grant Collection, Biblioteca de História da Igreja; “Spirit of the Lord Attends Elders of Church”, Deseret Evening News, 15 de março de 1919, seção 4, p. vii; Heber J. Grant, em Eighty-Ninth Annual Conference, p. 74; Bray, “The Lord’s Supper during the Progressive Era”, pp. 88–104. Tópico: Reuniões sacramentais.

  12. Heber J. Grant para “Minhas queridas e amadas filhas”, 1º de dezembro de 1919, Caderno de cartas impressas, vol. 55, p. 259, Heber J. Grant Collection, Biblioteca de História da Igreja. Tópico: Pandemia de gripe de 1918.

  13. Christensen, Stories of the Temple in La‘ie, p. 33; Heber J. Grant para “Minhas queridas e amadas filhas”, 1º de dezembro de 1919, Caderno de cartas impressas, vol. 55, p. 259; Heber J. Grant para Augusta Winters Grant, 29 de novembro de 1919, Heber J. Grant Collection, Biblioteca de História da Igreja; Santos, vol. 1, capítulo 21; vol. 2, capítulo 44; Britsch, Moramona, pp. 241–244.

  14. Heber J. Grant, “The Dedicatory Prayer in the Hawaii Temple”, Improvement Era, fevereiro de 1920, vol. 23, pp. 281–288; Christensen, Stories of the Temple in La‘ie, pp. 35–38.

  15. Heber J. Grant para “Minhas queridas e amadas filhas”, 1º de dezembro de 1919, Caderno de cartas impressas, vol. 55, p. 259, Heber J. Grant Collection, Biblioteca de História da Igreja.   Tópicos: Havaí; Dedicações e orações dedicatórias de templos.

  16. Junta Geral da Sociedade de Socorro, Atas, 20 de novembro de 1919, p. 292; Lyman, “Social Service Work in the Relief Society”, pp. 3–8; Hall, Faded Legacy, pp. 79–82; McDannell, Sister Saints, pp. 46–47. Tópico: Amy Brown Lyman.

  17. McGerr, Fierce Discontent, pp. xiii–xvi, 79–80, 256–259; Flanagan, America Reformed, pp. 283–286; Lyman, In Retrospect, p. 30; Hall, Faded Legacy, pp. 48–50.

  18. Lyman, “Social Service Work in the Relief Society”, pp. 1–2, 6; Alexander, “Latter-day Saint Social Advisory Committee”, pp. 19–39. Tópicos: Sociedade de Socorro; Programas de bem-estar.

  19. Junta Geral da Sociedade de Socorro, Atas, 23 de outubro de 1919, pp. 267–271; Susa Young Gates, “Address to the Relief Society Board”, pp. 3–7, Relief Society Files, Susa Young Gates Papers, Biblioteca de História da Igreja; Derr, Cannon e Beecher, Women of Covenant, p. 222.

  20. Cannon e Derr, “Resolving Differences/Achieving Unity”, pp. 130–131; Derr, Cannon e Beecher, Women of Covenant, pp. 241–242. Tópicos: Jejum; Bispo.

  21. Lyman, “Social Service Work in the Relief Society”, pp. 8–11; Amy Brown Lyman, “Class in Charities and Relief Work”, Relief Society Magazine, agosto de 1920, vol. 7, pp. 437–440; Amy Brown Lyman, “In Retrospect”, Relief Society Magazine, julho de 1942, vol. 29, p. 464; Derr, “History of Social Services”, pp. 30–31; ver também, por exemplo, “Guide Lessons”, Relief Society Magazine, janeiro de 1920, vol. 7, pp. 59–62; fevereiro de 1920, vol. 7, pp. 118–124.

  22. “Two Church Workers Will Tour Missions of Pacific Islands”, Deseret News, 15 de outubro de 1920, p. 5; Hugh J. Cannon, Diário, 4 de dezembro de 1920. Tópico: David O. McKay.

  23. Hugh J. Cannon, Diário, 4 de dezembro de 1920–7 de fevereiro de 1921; McKay, Diário, 9 de janeiro de 1921 e 7 de fevereiro de 1921; Neilson, To the Peripheries of Mormondom, pp. xix–xxxii; Neilson e Teuscher, Pacific Apostle, pp. xxvi–xxx, xl, 78; Britsch, From the East, pp. 60–61; Plewe, Mapping Mormonism, p. 141.

  24. McKay, Diário, 7 de fevereiro de 1921, em Neilson e Teuscher, Pacific Apostle, pp. 77–80.

  25. Junta Educacional da Igreja, Atas, 24 de fevereiro de 1920; 3 de março de 1920; 18 de março de 1926; By Study and Also by Faith, pp. 33, 36–38, 597–599; Taylor, “Report of Sermons of Elder David O. McKay”, p. 12; Hatch, Colonia Juarez, pp. 229–238. Tópicos: Academias da Igreja; Seminários e Institutos.

  26. McKay, Diário, 21–22 de abril de 1921, em Neilson e Teuscher, Pacific Apostle, pp. 103–111, 113, 118; Newton, Tiki and Temple, p. 162; David O. McKay, “Hui Tau”, Improvement Era, julho de 1921, vol. 24, pp. 769–777.

  27. Newton, Tiki and Temple, p. 164; McKay, Diário, 23 de abril de 1921, em Neilson e Teuscher, Pacific Apostle, p. 123.

  28. McKay, Diário, 23 de abril de 1921, em Neilson e Teuscher, Pacific Apostle, p. 123; Taylor, “Report of Sermons of Elder David O. McKay”, pp. 1–3; Young, Entrevista histórica oral, pp. 9–10; Cowan, “An Apostle in Oceania”, pp. 193–195. Tópico: Dom de línguas.

  29. Taylor, “Report of Sermons of Elder David O. McKay”, p. 12. Tópico: Nova Zelândia.

  30. Widtsoe, In the Gospel Net, p. 127; Widtsoe, In a Sunlit Land, pp. 85–87, 97–98, 124–127, 156.

  31. Widtsoe, In the Gospel Net, pp. 127–130; Widtsoe, Diário, 28 de maio de 1919; 12 de junho–11 de julho de 1919.

  32. Widtsoe, Diário, 13–17 de março de 1920.

  33. Widtsoe, In a Sunlit Land, p. 156.  

  34. Tópico: Sede da Igreja.

  35. John A. Widtsoe para James E. Addicott, 3 de outubro de 1921, John A. Widtsoe Papers, Biblioteca de História da Igreja; Widtsoe, In a Sunlit Land, pp. 156–157.  

  36. Widtsoe, In a Sunlit Land, pp. 156–157; Grant, Diário, 17 de março de 1921.

  37. Widtsoe, In a Sunlit Land, pp. 157, 161–162; Joseph F. Smith, em Seventy-Seventh Annual Conference, pp. 7–8. Tópico: Finanças da Igreja.

  38. Leah D. Widtsoe para Heber J. Grant, 30 de junho de 1921, Coleção Heber J. Grant, Biblioteca de História da Igreja. Tópicos: John e Leah Widtsoe; Quórum dos Doze.

  39. Grant, Diário, 17 de março de 1921; Susa Young Gates para John A. Widtsoe, 31 de março de 1921, Susa Young Gates Papers, Biblioteca de História da Igreja.

  40. Heber J. Grant para Isaac Russell, 17 de fevereiro de 1922, Isaac Russell Papers, Special Collections, Biblioteca Green, Universidade Stanford, Stanford, CA; Heber J. Grant para Annie Wells Cannon, 25 de abril de 1921; Heber J. Grant para Frances Grant, 18 de maio de 1921, Heber J. Grant Collection, Biblioteca de História da Igreja; Susa Young Gates para Elizabeth Claridge McCune, 10 de fevereiro de 1921; 6 de maio de 1921, Relief Society, Susa Young Gates Files, Biblioteca de História da Igreja; Madsen, Emmeline B. Wells, pp. 480–481, 484–486, 488–490.

  41. Heber J. Grant para Isaac Russell, 17 de fevereiro de 1922, Isaac Russell Papers, Special Collections, Biblioteca Cecil H. Green, Universidade Stanford, Stanford, CA; Annie Wells Cannon, Diário, 2 de abril de 1921; Madsen, Emmeline B. Wells, pp. 490–491.

  42. Junta Geral da Sociedade de Socorro, Atas, 2 de abril de 1921, pp. 42–43; “Is Chosen by Head Church Official”, Salt Lake Telegram, 2 de abril de 1921, p. 2. Tópico: Sociedade de Socorro.

  43. Junta Geral da Sociedade de Socorro, Atas, 14 de abril de 1921, p. 51; Susa Young Gates para Elizabeth Claridge McCune, 20 de abril de 1921; 6 de maio de 1921, Relief Society, Susa Young Gates Files, Biblioteca de História da Igreja; Susa Young Gates, Diário, 1921–1922, anotação sem data após 3 de fevereiro de 1932. Tópico: Amy Brown Lyman.

  44. Annie Wells Cannon, Diário, 2–20 de abril de 1921.

  45. Annie Wells Cannon, Diário, 24–25 de abril de 1921; Susa Young Gates, “President Emmeline B. Wells”, Improvement Era, junho de 1921, vol. 24, pp. 718–721. Tópico: Emmeline B. Wells.